terça-feira, 21 de julho de 2009

A PETROBRAS ESTÁ ENVOLVIDA EM MILHARES DE CRIMES

Por Reinaldo Azevedo
ALÔ, MENSAGEIRO DA VERDADE! HÁ UM CANIL ONDE DEVERIA HAVER UMA EMPRESA

Especializada em rodeios, marionetes, espetáculos de dança e atividades de sonorização, a Sibemol Promoções e Eventos recebeu da Petrobras, de novembro do ano passado a fevereiro deste ano, R$ 120 mil para realizar o projeto Quilombos Cariocas. No endereço declarado à Receita, no entanto, funciona um canil com 60 cachorros.
A empresa tem como sócio Raphael de Almeida Brandão, também proprietário da R.A. Brandão e da Guanumbi Promoções e Eventos - ambas inexistentes nos endereços declarados à Receit a e que receberam R$ 8,2 milhões da Petrobras em 2008, segundo a revista “Veja”.
Raphael é sócio minoritário da Sibemol, que divide com o irmão, Luiz Felipe de Almeida Brandão. Na Guanumbi, Rafael é sócio da mãe, Telma de Almeida Brandão. Assim como a R.A. Brandão e a Guanumbi, a Sibemol tem endereço declarado em Jacarepaguá. Na casa, numa ladeira de um bairro de classe média baixa, funciona há pelo menos dois anos um canil, que abriga ainda 200 gatos, segundo o cuidador dos animais, que não quis se identificar.
Ele cuida dos bichos, sem explorar comercialmente o negócio, e nada recebe dos donos do terreno. Segundo os vizinhos, a casa pertence a uma “senhora chamada Telma”. O GLOBO tentou nesta segunda, sem sucesso, contato com Raphael e Telma Brandão.

Comento
Na verdade esse Raphael é um baita "laranja petralha".
A “produtora privada legalmente estabelecida” de que fala MV Bill, o Mensageiro das favelas, até agora não conseguiu nem comprovar seu endereço — nenhuma das três empresas de Raphael fica no endereço informado à Receita Federal, o que está comprovado, indícios de crimes entre a Petrobras e essas empresas de fachadas da facção criminosa dos bandidos petralhas.

Amigos como vocês vêem, não há limites para a imaginação dessa facção exacerbadamente criminosa que hoje está no poder da República cometendo tantas bandidagens e maracutaias.

No Globo de ontem, ficamos sabendo de outras habilidades de Raphael. Ah, sim: as empresas também têm um probleminha de endereço e não ficam onde declaram estar. Isso é coisa bem própria dessa facção.
Além de ter recebido R$ 3,7 milhões da Petrobras em 49 contratos no ano passado, a Guanumbi Promoções e Eventos também foi beneficiada com R$ 395,4 mil por realizar serviços em ações federais que vão da delimitação de áreas marinhas à gestão do Programa Nacional de Atividades Nucleares, passando por regulação de planos de saúde. É o que mostra a reportagem de Alessandra Duarte publicada na edição desta segunda-feira no GLOBO. O valor é a soma dos gastos diretos da Presidência da República e de oito ministérios com a empresa, entre 2004 e 2009, segundo levantamento feito pelo GLOBO no Portal da Transparência do governo federal.

No cadastro da Receita Federal, a Guanumbi tem sede no mesmo local que a R. A. Brandão Produções Artísticas, que no mesmo período recebeu R$ 48 mil de dois ministérios, e que teria recebido R$ 4,5 milhões da Petrobras em 2008: um endereço na Estrada do Guanumbi, em Jacarepaguá, Zona Oeste do Rio. É uma casa de classe média alta, onde um morador disse que não conhece a R. A. ou Raphael de Almeida Brandão (que seria dono da R. A.), e que a Guanumbi teria se mudado de lá em 2004.

Registrada na Receita como empresa de produção teatral, a Guanumbi tem um leque diversificado. Em 2006, quando recebeu R$ 71.877,24, foram R$ 7.292 na ação “Disseminação de informações estatísticas e geocientíficas” da Fundação IBGE; R$ 7,9 mil na “Delimitação das áreas marinhas ecologicamente sensíveis”, do Comando da Marinha; e R$ 29 mil no “Funcionamento de cursos de graduação” da UFRJ. Em 2007, quando ela ganhou R$ 83.887, foram R$ 1,5 mil das Indústrias Nucleares do Brasil, e R$ 15.963 da Agência Nacional de Saúde Suplementar.
Nos últimos seis anos, a agência recebeu R$ 151,4 milhões, segundo o Contas Abertas. O valor se refere a campanhas publicitárias, de utilidade pública e pagamento de serviços prestados pela agência ao governo. Os valores pagos à agência foram caindo de 2004 para cá, quando era responsável por 52% das campanhas federais de utilidade pública. Em 2008, essa proporção caíra para 5%. Neste ano, os pagamentos cresceram e chegam a 29% dos gastos com utilidade pública.

MAIS BANDIDAGENS
Empresa de Sarney move processo contra o próprio senador. Mas não é o que parece… Só o interesse público perderia
Por Alan Gripp, Hudson Corrêa e Fernanda Odilla, na Folha:

Numa situação inusitada, e considerada irregular pela Justiça do Distrito Federal, uma empresa da qual é sócio o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), move ação por usucapião contra ele próprio.
O processo tem como objetivo legalizar terras para abrigar um condomínio de luxo nos arredores de Brasília. A propriedade é parte do sítio São José do Pericumã, que serviu de cenário para importantes decisões no período em que Sarney era presidente da República.
Sarney comprou a fazenda nos anos 80 e a vendeu, em 2002, para a Divitex Pericumã Empreendimentos Imobiliários, empresa na qual o senador passou a ter 10% das ações.
Como não tinha o registro de toda a área ocupada por ele, de 146 hectares (ou 146 campos de futebol) e sem a documentação o condomínio não poderá sair do papel, a Divitex recorreu ao instrumento do usucapião, com consentimento de Sarney.
A Justiça deve extinguir o processo. “O usucapião pressupõe a inexistência de relação jurídica de direito material entre o usucapiente (Divitex) e o usucapido (Sarney)”, disse a juíza substituta Fabriziane Stellet, ao recusar o pedido e pedir explicações.
Falando em tese, o juiz titular do caso, Carlos Eduardo Batista dos Santos, disse que, “se houve contrato de compra e venda, jamais se pode pedir usucapião da área”.
No processo, a Divitex não informa ter adquirido as terras de Sarney nem o valor da compra. O lucro obtido com a venda do Pericumã foi a justificativa dada por Sarney para a existência de R$ 2,2 milhões em uma conta bancária dele no Banco Santos -sacados na véspera de a instituição quebrar, em 2004.
Sabe-se agora que Sarney não se desfez completamente das terras. Os seus 10% foram declarados em 2006 à Justiça Eleitoral pelo valor de R$ 300 mil. Hoje, estão avaliados em cerca de R$ 600 mil.
É muita delinqüencia política nos três poderes da nossa frágil República.

COMENTO
Amigos, as bandidagens, parecem não ter fim no país dos Petralhas, há cada dia surge inúmeras novas maracutaias e a grande maioria delas não darão em nada.

Enquanto isso, nossas definhadas Forças Armadas, estão sendo iludidas com a promessa da compra de novos equipamentos como: Jatos de caça modernos, (RAFALE), tudo isso, é só para iludir os bestas, pois não será comprado nada nesse nocivo, bandido e corrupto governo dos petralha.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Quem tem padrinho não morre pagão: Investigada no processo do mensalão, agência de Duda recebeu R$ 16 milhões da Saúde

No Globo:
O Ministério da Saúde pagou, só este ano, R$ 16,1 milhões à agência de publicidade Duda Mendonça, segundo levantamento feito pelo site Contas Abertas. Envolvida no escândalo do mensalão, a agência é acusada pelo Ministério Público Federal no Distrito Federal de ter recebido indevidamente R$ 757,8 mil do governo federal a título de honorários pela contratação de serviços de outras empresas que não estavam previstos no contrato inicial. Duda foi o responsável pela campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Planalto em 2002. Sua agência serve ao governo desde 2003.

A agência foi contratada pelo Ministério da Saúde em abril de 2005, por licitação, mas o contrato foi prorrogado até abril de 2009. Segundo o Contas Abertas, do total pago este ano, R$ 12 milhões se referem a dívidas de anos anteriores e R$ 4 milhões a campanhas deste ano. A agência deve receber mais R$ 1,3 milhão referente a campanhas de 2008. Neste ano, a agência fez campanhas da Saúde sobre hepatite, hanseníase e tuberculose.

Nos últimos seis anos, a agência recebeu R$ 151,4 milhões, segundo o Contas Abertas. O valor se refere a campanhas publicitárias, de utilidade pública e pagamento de serviços prestados pela agência ao governo. Os valores pagos à agência foram caindo de 2004 para cá, quando era responsável por 52% das campanhas federais de utilidade pública. Em 2008, essa proporção caíra para 5%. Neste ano, os pagamentos cresceram e chegam a 29% dos gastos com utilidade pública.

Apesar de ações na Justiça contra a agência e seus sócios(Duda Mendonça e Zilmar Fernandes da Silveira), a empresa pode participar de licitações, desde que comprove estar regularmente constituída, ter capacidade técnica e financeira para assumir o serviço e estar em dia com suas obrigações ficais. Para garantir o ressarcimento em caso de condenação, o MP pediu a indisponibilidade dos bens da agência e de seus sócios. A empresa alega que a ação se baseia em decisão do Tribunal de Contas da União, que poderá ser modificada