quinta-feira, 16 de julho de 2009

UM GRANDE PIZZAIOLO E UM BANDIDO ESPERTALHÃO!

Reinaldo Azevedo

Nos jornais de quarta-feira, vimos Schopenhauer Lula da Silva abraçado ao senador Fernando Collor (PTB-AL) num palanque em Alagoas. No discurso, ele atacou as relações de compadrio entre os políticos, censurou antecessores (para ele, na verdade, só existe um: FHC) e exaltou as virtudes de Collor e, claro, de Renan Calheiros (PMDB-AL), que nem estava presente, mas mereceu mesmo assim os mimos. Quem, em companhia tão ilustre e com aliados desse talante, ataca a “política do compadrio” está destinado a fazer história. Se Lula não existisse, já escrevi aqui, não deveria ser inventado. Se este senhor disputasse um campeonato do rebaixamento institucional do Brasil, bateria sempre o próprio recorde. Ontem, ele estabeleceu uma nova marca: atacou a CPI da Petrobras, dizendo ser coisa de “quem quer fazer Carnaval”, chamou os senadores de “espertos” — e, no contexto, queria dizer claramente “espertalhões” — e coroou a cadeia de grosserias acusando-os a todos de “bons pizzaiolos”.

O lead da reportagem da Folha, nesta quinta, traz, parece-me, um erro. Está lá: “Ao chamar os senadores da oposição de ‘bons pizzaiolos’…” Vi a entrevista na TV e a seqüência de perguntas e respostas. Errado! Schopenhauer Lula da Silva referia-se a TODOS OS SENADORES. No contexto, aliás, a pecha cabe mais aos da situação, aos seus aliados, do que aos adversários. Uma repórter perguntou-lhe se a CPI terminaria “em pizza temperada com pré-sal”. E ele respondeu: “Todos eles [os senadores] são bons pizzaiolos”.

Sendo assim, quem é o chefão da pizzaria? Ora, é aquele que escolheu o senador João Pedro (PT-AM) — já falo sobre ele — para presidir a comissão e Romero Jucá (PMDB-RR) para a relatoria. E, todos sabem, Lula comandou esse processo pessoalmente. O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), ainda soltou uma nota classificando a frase de “infeliz”. A líder do governo, Ideli Salvatti (PT-SC), nos brindou com o silêncio daqueles seus “esses” e “erres” muito peculiares. Mas João Pedro, o presidente da CPI, preferiu a galhofa: “Eu nem sei fazer pizza…” Demonstra, assim, que, do ponto de vista de Lula, é o pizzaiolo certo no lugar certo. João Pedro está naquela categoria de homens que nunca ficam corados.

Schopenhauer ontem estava impossível. Deve ter sido um daqueles dias em que exagera na água. Irritado com a CPI, observou que a Petrobras “é uma das maiores empresas do país”, o que, então, nos faz supor que empresas, a partir de determinado patamar de faturamento, tornam-se imunes a investigações.

Desrespeito antigo
Não é de hoje que Lula despreza o Congresso. Quem não se lembra de sua frase sobre os 300 picaretas? Como ele cooptou, de fato, uma esmagadora maioria no Parlamento, deve dizer para si mesmo: “Eu estava certo! Tanto é assim, que os picaretas, agora, estão todos comigo”. Lula elegeu-se deputado uma única vez e teve um desempenho abaixo do medíocre. Não dava a menor pelota para a atividade. Estava acostumado ao cesarismo sindical. Voltou a ficar à vontade num cargo público na Presidência da República, quando pode, de novo, brincar de César.

Leiam esta fala: “O Senado só tem gente experiente. Você acha que tem algum bobo no Senado? O bobo é quem não foi eleito. Os espertos estão todos eleitos. Eu aprendi com o Ulysses Guimarães: uma vez falei pra ele que tinha muita gente que não sabe de nada. E ele me disse: ‘Os que não sabem de nada são suplentes. Ninguém é eleito à toa’” Pois é… Se merece a designação de “esperto” — neste viés obviamente negativo — quem se elege senador, o que se pode dizer de quem se elege presidente? Ignorância, sabemos, não é óbice. A “esperteza” compensa.

COMENTO
"Meus nobres amigos, não dar para entender o motivo de tanta bandidagem, uma vez que Collor rodou no passado por muito menos do que isso. Apenas 0,1% das bandidagens que essa facção criminosa dos petralhas, faz hoje no poder, foi suficiente para derrubar Collor de Melo.

O corrupto apedeuta da Silva está tão confiante na popularidade comprada, que não está ligando prá nada e nem para ninguém.
Espero que um dia as FFAA venham acordar e coloque esse molusco corrupto e trapalhão no seu devido lugar atrás das grades junto com Sarney, Daniel Dantas e resto dessa facção criminosa que hoje está no poder da República".

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

ONGs da família Sarney recebem, desde 2003, R$ 3 milhões de patrocínio de empresas estatais federais
Por Jorge Serrão

Enquanto faltam recursos para as Forças Armadas – na maioria dos quartéis o Exército dá meio expediente por não ter comida para a tropa -, nunca falta dinheiro público para a família do primeiro presidente (por acidente) da Velha Nova República pós-64. O Globo de hoje denuncia que duas instituições da família Sarney obtiveram, desde 2003, pelo menos R$ 3 milhões de patrocínio de empresas estatais federais. Por alegar que desconhece os atos de suas fundações, Sarney terá de articular muito para não ser punido no Conselho de Ética do Senado.

A ONG Amigos do Bom Menino das Mercês é a que mais recebe recursos públicos. A maior realização da entidade é uma festa junina, para a qual contribuíram CEF, BB e Ministério do Turismo. Presidida, “com honra”, por José Sarney, a importantíssima ONG abocanhou R$ 660 mil da Eletrobrás, R$ 1,070 milhão da Caixa Econômica Federal (CEF), R$ 520 mil do Banco do Brasil, R$ 180 mil dos Correios e R$ 150 mil do Ministério do Turismo. Os patrocinadores argumentam que têm interesse em divulgar suas marcas nos eventos.

O Instituto Mirante, criado em julho de 2004 e que tem como sede o endereço onde funciona o jornal da família, em São Luís, ganhou, R$ 400 mil só do sistema Eletrobrás, controlado politicamente pelo presidente do Senado, José Sarney. A “estatal” deu ao Mirante R$ 150 mil para que promovesse o Projeto Camões - Núcleo de Produção de Vídeo. O signatário do contrato foi Fernando Sarney, filho do senador, que deve ser indiciado por desvio. A Eletrobrás também contribuiu com R$ 100 mil para o Baile do Fofão, outros R$ 100 mil para o Brilha São João 2006 e R$ 50 mil, em 2004, para o projeto Um Olhar sobre os Mirantes. O instituto é presidido por Teresa Murad, mulher de Fernando Sarney, e se dedica a "projetos culturais".

A família Sarney tem outra ONG poderosa, desde o ano 2000. O Instituto Geia é controlado por Jorge Murad, marido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney. Entre os membros do conselho fiscal do Geia está Severino Francisco Cabral - que ficou conhecido em 2002, com o escândalo da empresa Lunus, de Roseana e Murad, na qual a Polícia Federal apreendeu R$ 1,34 milhão em dinheiro vivo. Severino era sócio da Lunus.

O Geia foi autorizado em 2003 a captar R$ 300 mil, com base na Lei Rouanet, para edição de um livro de fotografias sobre a diversidade cultural do Maranhão. Captou R$ 150 mil. Em 2005, obteve autorização para mais R$ 662 mil, para documentar a "diversidade ambiental, econômica e cultural associada aos rios Itapacuru, Mearim, Zutiua, Munim e Preguiça". Este ano, o instituto pediu R$ 87 mil no Banco do Nordeste para um festival de poesia, em agosto. O pedido foi pré-aprovado, mas o valor não está definido.

COMENTO
Meus nobres amigos, tenho dito exaustivamente e continuarei dizendo que estamos diante da maior facção criminosa do mundo (OS PETRALHAS).

Todos os dias, colocamos inúmeras denuncias de bandidagens e corrupções dessa facção que hoje está no poder da República. E não acontece absolutamente nada. "Tudo como Dante, no quartel de Abrante", isso é lastimável, ver todos os poderes da República mergulhado em tanta lama.
Principalmente o "executivo molusquiano", que tem 99%, das bandidagens e das barbárie de corrupção dos MEGAS BANDIDOS E MONSTROS PETRALHAS.