sábado, 12 de setembro de 2009

EXÉRCITO ESPERA POR PACOTE DE R$ 20 BILHÕES

Por Tânia Monteiro, no Estadão:

Depois de a Marinha receber a (promessa) de novos submarinos e a Aeronáutica, de caças supersônicos, o Exército entrou na fila do reaparelhamento com um plano de gastos de R$ 20 bilhões em dez anos. A Força, segundo militares, enfrenta problemas de falta de munição e até diminuiu o expediente como forma de economizar recursos.

O pacote de reaparelhamento, que prevê gastos de pelo menos R$ 2 bilhões por ano, será encomendado a empresas brasileiras. Mas, para vingar, o plano não poderá ser atingido pela tesoura do Ministério do Planejamento, responsável pelo contingenciamento do Orçamento da União.

A modernização do Exército passa pela troca dos 150 mil fuzis FAL, que estão com mais de 40 anos de uso, uma nova família de 400 blindados, modernização e repotencialização dos cerca de 1.500 carros de combate, compra de radares de baixo e de longo alcance, construção de 28 novos pelotões de fronteira, dentro do projeto Amazônia Protegida, e aquisição do sistema integrado de vigilância e monitoramento de fronteiras. Este último está incluído no acordo militar com a França e custará cerca de US$ 2,7 bilhões.

A situação orçamentária do Exército é considerada “grave” pelos militares. Do orçamento aprovado para este ano de R$ 2,4 bilhões, R$ 580 milhões estão contingenciados, trazendo complicações para as operações rotineiras.

COMENTO
Caros amigos, já venho denunciando há muitos anos o definhamento, desmantelamento e sucateamento das Forças Armadas.
Essa propaganda eleitoreira exacerbada de compra de material bélico da França, certamente tem segundas intenções, podem ter certeza, pois o futuro vai mostrar isso de forma bem clara, o resto é propaganda e corrupção dos Petralhas, essa máquina de maldades e bandidagens eleitoreiras e "molusquiana". Certo meus caros amigos e leitores?


Ministro francês chama avião brasileiro de ”carrinho de mão”
Por Andrei Netto, no Estadão:

Os aviões KC-390, projeto de aeronave de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, nada mais do que um “carrinho de mão voador”. A expressão foi usada pelo ministro Hervé Morin para minimizar a importância da compra de 10 a 15 aviões, anunciada na segunda-feira, em Brasília.

Pelo negócio, que faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil, os franceses devem pagar entre ? 500 milhões e ? 750 milhões.

A crítica indireta foi feita por Morin em entrevista à RTL, uma emissora de rádio de Paris. Confrontado com questionamentos sobre a pertinência de adquirir os cargueiros brasileiros, em um momento no qual o consórcio francês, alemão, britânico e espanhol EADS enfrenta sucessivos atrasos e até risco de cancelamento do projeto de avião de transporte Airbus A400M, Morin se saiu com um jargão militar francês, reduzindo a importância da compra. “Nós precisamos do que chamamos um carrinho de mão voador”, afirmou, definindo o KC-390 como “um avião de transporte militar capaz de transportar muito longe”, mas “que não tem o nível de equipamentos do A400M”.

O ministro da Defesa francês definiu o projeto do A400M, apresentado em agosto de 2008 em Sevilha, como “um programa de altíssimo nível”. Para ele, o KC-390 é “um avião em torno de ? 50 milhões, ? 60 milhões, enquanto o A400M chega a ? 100 milhões”. Morin entende que os dois aviões não competem entre si. Essa opinião é contestada por analistas militares, críticos da adoção de várias aeronaves de mesmas características, o que eleva os custos de manutenção da esquadrilha.

COMENTO
Parece que o presidente francês, quer imitar o molusco, ou seja, quer inserir no seu governo "requintes de corrupção e bandidagem molusquiana", acho que não vai dar certo, uma vez que o povo francês é muito mais esclarecido do que os brasileiros, vamos ver no que vai dar isso.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Stalinácio minimiza poder dos brigadeiros da FAB e adverte que só ele mesmo decide sobre compra dos caças
Por Jorge Serrão

O chefão-em-comando Stalinácio obrou no quepe do Alto Comando da Aeronáutica. Lula deixou claro ontem que só a ele mesmo caberá a decisão “política e estratégica” de definir o vendedor dos 36 caças para a Força Aérea Brasileira. O presidente voltou a insistir que a vantagem, no atual estágio, é dos franceses – para bronca dos concorrentes norte-americanos e suecos. Lula ainda teatralizou que nenhuma decisão foi tomada ainda no bilionário negócio – que renderá milionárias comissões de venda.

Discursando em Ipojuca, Pernambuco, Lula praticamente aniquilou com o trabalho da comissão da FAB que analisa qual caça é mais interessante ao Brasil, sob os pontos de vista operacional e econômico principalmente em relação à transferência de tecnologia. Lula deixou claro: “A FAB tem o conhecimento tecnológico para fazer a avaliação. A decisão é política e estratégica, e essa é do Presidente da República, e de mais ninguém”. Implicitamente, só faltou o francófilo Lula declamar, como se fora Luís XIV, o famoso Rei Sol: "L'État c'est moi".

Lula justificou sua postura em favor dos caças Rafale, fabricados pela Dassault, citando o famoso marido do avião Carla Bruni: “O Sarkosy foi o único presidente que disse textualmente para mim que quer não só transferir tecnologia, mas fazer o avião aqui, e que o Brasil tem disponibilidade de vender o que for produzido para a América Latina. Esta é a única coisa concreta que existe. Agora, que, quiser ofertar mais, que oferte”.

Lula demonstrou evidente irritação com o assunto e abusou da grosseria e da ironia: “Estamos na fase dos palpites. Quem quiser dar palpites que dê, mas vai ter um dia que a criança vai ter que nascer”. No melhor estilo Stalinácio, reafirmou seu poder: “Temos muito tempo para decidir, porque não tenho obrigação de decidir amanhã, depois de amanhã, no ano que vem. Eu decido quando quiser”.

Conclusão: O Luís 14 deve estar morrendo de inveja do Luiz 13 do Foro de São Paulo.

Leia o artigo de Arlindo Montenegro: A ficção e a fantasia substituem a realidade

Quem caça quer casa

Os lobistas da Dassault teriam o dever moral de dar de presente para o nosso chefão-em-comando, no mínimo, um palacete nos arredores de Paris, em reconhecimento ao belíssimo trabalho de relações públicas por ele desempenhado.

As manifestações de Lula em favor dos caças franceses valem mais que míseros milhões de dólares ou euros que serão pagos, legalmente, em comissões pela venda dos aviões ou pelas facilidades de se instalar uma fábrica para eles no Brasil.

Aos brigadeiros da FAB só resta esperar pela decisão final do majestoso Lula. E PT saudações...

COMENTO
Esse Molusco arrogante e estúpido, se considera acima de tudo e de todos, acha que estar acima do bem e do mal. Toda essa arrogância exacerbada é por culpa das autoridades brasileiras que estão se omitindo, mesmo depois de tantos descalabros, desmandos, bandidagens eleitoreiras e corrupções.