segunda-feira, 12 de abril de 2010

DEPOIS DA “DILMA DOS SINDICATOS”, VEM A “DILMA DOS MERCADOS”



Meus prezados amigos e leitores. a Folha publica hoje o que parece ser uma entrevista da pré-candidata e primeira guerrilheira da República, à Presidência, Dilma Rousseff. O texto se desenvolve em blocos, por temas, com algumas aspas da ex-ministra, o que, com generosidade dos entrevistadores, pode ser bom ao entrevistado: dá para arrumar o que ela diz, transformando-o em algo coerente — se isso se mostra necessário, claro e com Dilma, freqüentemente é necessário. Ela é um verdadeiro “Breviário do Anacoluto Sintético” e doutorada em guerrilha, assaltos, sequestros e assassinatos, principalmente nas décadas de 60 e 70, quando ela barbarizou a República, visto que queria implantar o comunismo no Brasil a qualquer custo.

Há as palavras e há as coisas. Sempre que alguém usa “maluco” como o segundo termo de uma comparação, não estamos diante de uma “alfinetada”, mas de uma “canelada”. De todo modo, se os entrevistadores da Folha dizem que os “tucanos defendem uma queda brusca na taxa de juros”, deveriam dar nome aos bois, dizer quem são esses tucanos e de quanto seria essa “queda brusca”. Ou só estarão fazendo por Dilma o que ela própria não teve ou coragem ou disposição de fazer, não é mesmo?

Bem, não custa lembrar que foi Dilma quem tentou derrubar o então ex-ministro da Fazenda, Antonio Palocci, aquele petista responsável pela quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo. Isso foi noticiado pela própria Folha. E quem deu apoio a Palocci no Senado foram os outros bandidos tucanos. Parece-me incorreto — e, na verdade, um tanto irresponsável — que se transmita como informação referencial que os “tucanos são favoráveis a uma queda brusca na taxa de juros”. Em quais circunstâncias? Mesmo com inflação em alta? São favoráveis à queda brusca agora?

ILEGAL E IMORAL!!!

Meus nobres amigos, setores importantes da imprensa estão um tanto anestesiados. Quanto mais os petistas, essa super facção criminosa que se encontra no poder, desrespeitam as leis e falo especialmente sobre o abominável apedeuta e amaldiçoado Molusco da Silva, menos o jornalismo vai se interessando, como se a reiteração do ato já devesse ser encarada como uma rotina — o que, de fato, é — aceitável, da qual já não devêssemos mais fazer conta. Leis podem até valer para os outros, mas não para “O Cara” e, agora, sua abominável “criatura eleitoral”. Assim, os descalabros vão se sucedendo, e os silêncios vão crescendo com eles. Parece haver certo conformismo macabro a soprar nos ouvidos: “Ah, Molusco é assim mesmo, a gente sabe!”.
Ora, quais leis é lícito desrespeitar? O que acham dessa pergunta? Absurda, eu sei! Mas é forçoso que a façamos quando temos um presidente que vem se mostrando um contumaz desrespeitador da ordem legal, especialmente a eleitoral. O apdeuta parece convencido que nada vai detê-lo, nada vai icomoda-lo, ou seja, ele acha que está tudo dominado pela sua falça popularidade, Lembrando que Hitler tinha quase 90% dessa "popularidade apedeuta".

E no meio deste banditismo institucionalizado, e dessa corrupção edêmica, dos Palhaços do Planalto, estão nossas Forças Armadas, totalmente sucateadas, militares flagelados por dois dos maiores caudilhos e bandidos da história da humanidade, FHC e Molusco.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

“Pedido de vista” no STF tem tudo para adiar julgamento final sobre a revisão da Lei de Anistia marcado para quarta

Meus amigos,na próxima quarta-feira, o plenário do Supremo Tribunal Federal começa a decidir se é constitucional ou não, perante a Carta de 1988, Lei de Anistia (6.683, de 28 de agosto de 1979). Os 11 ministros do STF julgarão uma “arguição de descumprimento de preceito fundamental” proposta pela Ordem dos Advogados do Brasil. A OAB prega a revisão da Lei de Anistia para permitir a punição de agentes policiais ou militares que sejam acusados de cometer crimes comuns de seqüestro, tortura, homicídio, abuso de autoridade, lesões corporais, desaparecimento forçado, estupro e atentado violento ao pudor, entre os anos de 1964 e 1985.

Tudo indica que o STF não decidirá nada agora. A tendência é que algum dos ministros peça vistas do processo. A protelação teria dois objetivos. Primeiro, empurrar a votação do caso para depois do período eleitoral. Afinal, a candidata governista é uma das defensoras da revisão da Lei de Anistia e a polêmica pode fazer mal à sua complicada campanha. Segundo, o assunto “revogação ou flexibilização da anistia” é um dos temas mais explosivos e inaceitáveis para os militares. A Procuradoria Geral da República e Advocacia Geral da União também são contra a flexibilização na interpretação sobre a anistia proposta pela OAB e pelos revanchistas no governo $talinácio, sob o comando de Paulo Vanucchi, ministro dos Direitos dos Manos.

No rotineiro jantar, semana passada, no fechado “clube” dos atuais e ex-ministros do STF, o problema entrou no cardápio. A posição das Legiões contra mexer na Anistia foi repetida pelo ministro da Defesa. Nelson Jobim, ministro aposentado e ex-presidente do STF, também é contra a intenção da OAB. O problema é que o relator do polêmico caso no STF é ministro Eros Grau, que seria uma parte emocionalmente interessada no julgamento, por eventuais motivações revanchistas. Eros é único dos 11 membros do STF que alega ter sofrido tortura durante o regime militar. A biografia dele indica que foi preso e torturado nas dependências do DOI-Codi, em São Paulo, por advogar em defesa de opositores do regime.

O Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, prega que a Lei de Anistia foi resultado de um longo debate nacional, com a participação de diversos setores da sociedade civil, inclusive da OAB, com o objetivo de viabilizar a transição do regime militar. Em 2008, o então advogado Geral da União e agora ministro do STF, José Dias Toffoli, escreveu um parecer argumentando que a Lei de Anistia perdoou todos os delitos com motivação política, praticados por militares ou por oponentes da ditadura. Por isso, na visão da AGU, não haveria controvérsia jurídica ou judicial sobre a interpretação da norma.