sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O CRIME CONTINUADO DA FACÇÃO CRIMINOSA DO PT




















Leiam editorial do Estadão:

Foi preciso uma decisão judicial, tomada na terça-feira, para que o vice-presidente do PSDB, pudesse exercer o direito elementar de acesso ao inquérito instaurado na Corregedoria-Geral da Receita para apurar a devassa nas suas declarações de renda - cópias das quais foram parar em mãos de pessoas corruptas ligadas à campanha da candidata petista Dilma Rousseff. E só assim o País ficou sabendo, já tardiamente, que o sigilo fiscal de outros contribuintes também foi quebrado na mesma ocasião.

Em 16 minutos, na hora do almoço do dia 8 de outubro de 2009, na delegacia do Fisco em Mauá, na Grande São Paulo, foram abertas e impressas várias declarações.

Os sistemas de controle da Receita identificaram como pertencendo à analista fiscal Antonia Aparecida Neves Silva a senha utilizada para a invasão no computador da servidora Adeilda Ferreira dos Santos. Antonia, contra quem foi aberto processo administrativo, admitiu ter passado a senha a Adeilda e a outra colega, Ana Maria Caroto Cano. Todas negam envolvimento no caso. O processo depende de uma perícia que não tem data para terminar. É incerto igualmente se aparecerão os nomes dos autores e mandantes do crime. Se aparecerem, não será antes da eleição.

O que parece fora de dúvida é que a devassa foi ordenada de dentro do apparat petista para a formação de um dossiê a ser eventualmente usado contra o outro candidato, conforme revelado pela Folha de S.Paulo, que teve acesso ao material. Na campanha de 2006, quando ele concorria ao governo paulista, o coordenador da campanha do então candidato ao Senado pelo PT, Aloizio Mercadante, envolveu-se com a malograda tentativa de um grupo de companheiros de comprar uma papelada para atacar o tucano. Eles foram presos em flagrante com uma bolada de dinheiro. O presidente Lula limitou-se a chamá-los de aloprados.

Não se sabe se desta vez também há dinheiro envolvido na sujeira afinal desmascarada. Ainda que haja, deve ter prevalecido na montagem da operação o mais autêntico espírito partidário do vale-tudo para tomar e permanecer no poder, como, por palavras e atos, o próprio Lula ensina sem cessar à companheirada. Esse espírito está na origem do mensalão, do escândalo dos aloprados e das demais baixarias que vieram à tona nestes 8 anos. Do PT se pode dizer, parafraseando uma citação clássica, que nada esqueceu e nada deixou de aprender em matéria de vilania política.

Aprendeu, sobretudo, que os fins não apenas justificam os meios, mas dependem de meios eficazes para ser alcançados. O principal deles é o controle - no sentido mais raso do termo - da máquina pública. Dos muitos objetivos a que serve o aparelhamento do Estado, um dos mais importantes é criar um disseminado e leal “exército secreto”, como já se escreveu nesta página, pronto para fazer os trabalhos sujos que dele se demandem. A ordem tanto pode partir dos mais altos escalões do governo ou da facção criminosa como resultar da iniciativa de indivíduos e grupos que conhecem as regras do jogo na casa e sabem a quem recorrer numa ou em outra circunstância.

No caso da violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas a outra legenda, é até possível que Dilma só viesse a saber dela quando já estava em curso ou depois de escancarada. O que teria sido possível graças a inconfidências de membros da campanha em conflito com o setor de onde parece ter partido a decisão de arrombar o cofre de informações da Receita. Mas, na ordem das coisas que contam, o essencial, o assustador, é que se constituiu no governo uma rede de agentes que a qualquer momento pode funcionar como uma mega organização criminosa.

COMENTO

Tenho dito aqui exaustivamente, que os petistas trazem em si o DNA do crime organizado, da bandidagem e da corrupção; este legado é por conta das guerrilhas,
e das organizações criminosas: VAR PALMARES, VAR PARAÍSO, MR-8 e outras mais.

Na verdade essa estrutura, bandida, corrupta e nociva, que se nutre do próprio Estado em que se encastelou, só deverá se fortalecer com a provável vitória suja da candidata guerrilheira e presidencial do PT, cujo o caráter emula como o do próprio Molusco apedeuta. Não podemos esquecer que: Molusco e FHC, são os dois maiores caudilhos do planeta terra, na atualidade. Os fatos são claros, só não ver quem não quer, certo?

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Governos submissos, Nação conivente

"... Se não te apercebes para integrar a Amazônia na tua civilização, ela, mais cedo ou mais tarde, se distanciará, naturalmente, como se desprega um mundo de uma nebulosa - pela expansão centrífuga de seu próprio movimento" - Euclides da Cunha.

Por Luiz Eduardo Rocha Paiva

Um princípio fundamental à boa condução do Estado é a coerência entre políticas, estratégias e ações efetivamente adotadas, mas não é assim no Brasil. Ao mesmo tempo em que anunciam a Amazônia como prioridade nacional e bravateiam "a Amazônia é nossa", os governos tomam decisões que comprometem a soberania e a integridade territorial na região, submetendo-se a pressões externas.

Isso ficou claro quando o príncipe Charles, filho do presidente de honra da WWF, envolveu-se pessoalmente na questão da Terra indígena Raposa Serra do Sol, realizando reuniões na Europa e visitas ao Brasil antes das sessões decisórias do STF sobre a demarcação da área, chegando a ser recebido pelo presidente da República na véspera da última sessão do Tribunal.

O resultado dessa pressão explícita demonstra a submissão da liderança nacional, iniciada na demarcação da TI Ianomâmi imposta pelos EUA e aliados em 1991. O interesse inglês em Roraima vem da Questão do Pirara (1835-1904) e ressurge como ameaça.

A perda do Acre pela Bolívia em 1903 é um alerta ao Brasil, pois as semelhanças entre o evento passado e o presente amazônico são evidentes, particularmente no tocante às TI. A Bolívia no Acre, por dificuldade, e o Brasil na Amazônia, por omissão, exemplificam vazios de poder pela fraca presença do Estado e de população nacional em regiões ricas e cobiçadas.

O Acre, vazio de bolivianos, era povoado por seringalistas e seringueiros brasileiros, respectivamente líderes e liderados, sem nenhuma ligação afetiva com a Bolívia. No Brasil, ONGs internacionais lideram os indígenas e procuram conscientizá-los de serem povos e nações não brasileiras, com o apoio da comunidade mundial. Assim, no século XIX uma crescente população brasileira estava segregada na Bolívia e hoje o mesmo acontece com a crescente população indígena do Brasil, nas TIs, sob lideranças sem nenhum compromisso com os países hospedeiros e sim com atores externos.

Ao delegar autoridade e responsabilidades nas TIs a ONGs ligadas a atores alienígenas, nossos governos autolimitam sua soberania como fez a Bolívia ao arrendar o Acre ao Bolivian Syndicate, binacional anglo-americana com amplos poderes e autonomia para administrá-lo. Décadas de erros estratégicos enfraqueceram a soberania boliviana no Acre, direito não consumado, pois aqueles brasileiros se revoltaram e separaram-no da Bolívia, que o vendeu ao Brasil.

Não é que a história se repita, mas situações semelhantes em momentos distintos costumam ter desfechos parecidos, para o bem ou para o mal, se as decisões adotadas forem similares. Um cenário de perda, semelhante à sofrida pela Bolívia, existe na calha norte do rio Amazonas, na faixa de fronteira, com destaque para Roraima.