segunda-feira, 19 de março de 2012

PT afirma que pagou o empréstimo fraudulento e não contabilizado do Mensalão.

Por Cardoso Lira
 
"De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver creser as injustiças; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir da própria honra, a ter vergonha de ser honesto" (Rui Barbosa)
 
É pra isso que servirá a EMENDA 29 e a volta da CPMF?
 
Em uma reportagem especial feita por Eduardo Faustini e André Luiz Azevedo, o Fantástico mostrou como funciona um esquema criminoso para fraudar licitações de saúde pública, feito entre empresas fornecedoras e funcionários públicos corruptos, normalmente indicados pala própria facção do PT.
 
Veja a íntegra da reportagem no G1
 
 Com o conhecimento do diretor e do vice-diretor do hospital pediátrico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o repórter Eduardo Faustini fingiu ser o novo gestor de compras da instituição. Todos os outros funcionários acreditavam que ele era mesmo o responsável pelo setor de compras, onde pôde acompanhar livremente todas as negociações e contratações de serviços. Duas das empresas apresentadas na reportagem não se manifestaram. Outra afirmou que afastou o diretor, que é investigado e que negou ao Fantástico conhecimento das fraudes. Eles não sabiam que estavam sendo filmados. “Todo comprador de hospital, a princípio, é visto como desonesto. Acaba que essa associação do fornecedor desonesto com o comprador desonesto acaba lesando os cofres públicos. E a gente quer mostrar que isso não é assim, em alguns hospitais não é assim que funciona”, disse Edmilson Migowski, diretor do hospital. As negociações foram todas filmadas de três ângulos diferentes e levadas até o último momento antes da liberação do pagamento. Nenhum negócio foi concretizado, nenhum centavo do dinheiro do contribuinte foi gasto. O delegado Victor Poubel, titular da delegacia de repressão a crimes financeiros da Polícia Federal do Rio de Janeiro, informou que vai abrir um inquérito para investigar a denúncia do Fantástico. Segundo ele, todas as pessoas que aparecem na reportagem serão intimadas a prestar depoimento e todos os contratos serão investigados. A fraude A lei brasileira prevê que toda empresa que vá fazer um serviço para um hospital público dispute uma licitação, com outras que oferecem o mesmo serviço. É uma maneira de tentar garantir que o dinheiro público não vai ser desperdiçado.
 
 Insubordinação não é característica dos militares, muito pelo contrário. Mas a partir do momento em que se evidência o desrespeito, o revanchismo público, o mal caratismo com as Forças Armadas, com os militares e a humilhação parece visivelmente estúpida e proposital, o que poderia ser uma inaceitável insubordinação se torna uma elogiável reação em defesa de sua dignidade e do patriotismo dos militares, homens de bem deste país. Ou seria o país dos petralhas?
 
No Estadão
 
Às vésperas do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), o Partido dos Trabalhadores inseriu no processo uma declaração de que quitou uma milionária dívida que tinha contraído no Banco Rural, uma das instituições financeiras envolvidas no escândalo de compra de apoio político de parlamentares no governo Lula. No dia 2 de março, a defesa de José Genoino, um dos réus da ação e ex-presidente do PT, comunicou ao ministro Joaquim Barbosa, relator do mensalão, que o partido pagou integralmente um empréstimo que havia tomado no Rural. O ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, cuja defesa também subscreve o documento, sempre sustentou que os empréstimos tiveram origem lícita e serviram para pagar dívidas do partido e de aliados da campanha de 2002. Em suas alegações finais no processo do mensalão, Genoino disse ter assinado os contratos das transações tidas como fraudulentas por 'obrigação estatutária'. Era uma forma, complementou, de o PT atenuar as dificuldades financeiras por que diziam passar os diretórios regionais do partido após aquela eleição. Ao atestar a quitação do débito, Genoino e Delúbio, em conjunto com os ex-dirigentes do Rural, reforçam a estratégia jurídica de que os recursos foram tomados dentro das normas de fiscalização do Banco Central. Se essa tese for aceita, todos vão se livrar das acusações feitas pelo ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza de formação de quadrilha, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta.
 
 Postado pelo Lobo do Mar

2 comentários:

Cardoso Lira disse...

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nestas premissas nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história". (Cardoso Lira)

Cardoso Lira disse...

Gosto muito de ler a “Arte da Guerra” e vejam o que Sun Tzu fala sobre a honra militar:


“AQUELE QUE PREZA MAIS A HONRA DO QUE A VIDA PERDE SUA PRÓPRIA VIDA”