terça-feira, 12 de junho de 2012

Militares das Forças Armadas pedem aumento de salários

Por Júnia Gama, no Globo:

Mais uma vez, um evento das Forças Armadas com a presença da presidente Dilma Rousseff transformou-se em palco de cobranças por melhores condições de trabalho. Nesta segunda-feira, na comemoração do 147º aniversário da Batalha Naval do Riachuelo, em que autoridades e membros das Forças Armadas foram condecorados, a Marinha reafirmou seus pleitos de melhoria nos salários e reequipamento das tropas.
Em discurso, o comandante da Marinha, almirante Julio Soares de Moura Neto, cobrou a concretização das promessas do governo. “Cabe-me destacar a preocupação permanente com o preparo profissional, o bem- estar social e a valorização das carreiras dos homens e mulheres que integram a instituição”,  disse o almirante em seu discurso, “em sintonia com o crescimento da nação, hoje uma das maiores economias do mundo, e de acordo com as orientações emanadas da Estratégia Nacional de Defesa, permanecemos empenhados em poder contar com uma força à altura da nossa relevância no cenário internacional.”
Dilma não discursou. Em mensagem lida por um locutor, destacou a necessidade de ampliação da “capacidade dissuasória” do país, e falou novamente em compromisso com o reaparelhamento das Forças Armadas, mas passou longe da questão salarial: ” Sabemos que nosso papel na preservação da paz depende da capacidade dissuasória do Brasil (…) Diante dessa realidade, os esforços de reaparelhamento da Marinha são uma exigência estratégica”.
As negociações para reajuste salarial da caserna estão sendo conduzidas pelos ministérios do Planejamento e da Defesa, mas ainda estão em estudo técnico.

Postado pelo Lobo do Mar

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

PT e a sua propensão natural à corrupção, a bandidagem e ao crime.
A liderança do PT utilizou a gráfica da Câmara dos Deputados para a impressão de material partidário apesar de um ato normativo da Casa sobre o tema proibir expressamente seu uso para este fim. A permissão para burlar o ato foi concedida pelo presidente da Casa, o petista Marco Maia (RS), e suspensa após o Estado questionar a medida. Agora, a Câmara vai tentar aprovar um novo ato para legalizar a confecção de material de interesse dos partidos políticos pela gráfica.

O ato número 65 de 1997 disciplina como os parlamentares podem utilizar a gráfica. No parágrafo único do artigo 4.º a proibição é expressa: "É vedada a utilização da cota de impressão gráfica de que trata esse ato para a publicação de material de interesse de partidos políticos". Mesmo assim, o PT imprimiu durante duas semanas, de 15 a 25 de maio, seu informativo de liderança. Para isso, contou com uma autorização especial de Maia, segundo a assessoria da Casa. A justificativa para o uso da gráfica é uma suposta economia de recursos porque algumas lideranças utilizam impressoras dos gabinetes, também pagas pela Casa, para divulgar boletins. Não foi informado, porém, de quanto seria essa economia.

A autorização concedida ao PT permitia a impressão de até 2 mil exemplares por semana com até oito páginas. No dia 28 de maio, após o Estado fazer o primeiro questionamento, a medida foi suspensa. O PDT também obteve autorização semelhante, no dia 14 de maio, mas não chegou a imprimir nenhum boletim. A assessoria da Câmara afirma que a decisão de permitir a impressão de material partidário não contraria o ato da Mesa. Apesar disso, a Casa diz estar em estudo um novo ato justamente para regularizar a impressão de material das lideranças.( Do Estadão)