terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sociedade civil se mobiliza e promove atos contra o mensalão



No Estdão Online:


Grupos de ativistas que acompanham o julgamento do mensalão começaram a se mobilizar e já planejam atos para discutir o processo e pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF), responsável pelo caso. O Movimento 31 de Julho organiza na quinta-feira, 9, um encontro com outras organizações sociais do Distrito Federal, Rio de Janeiro, de São Paulo e de Santa Catarina para avaliar o andamento do julgamento, que teve início na última quinta-feira, 2. O evento ocorre em Brasília, na sede do IFC.
Em São Paulo, os movimentos Nas Ruas e Revoltados Online promoveu nesta terça-feira, 7, uma vigília “pedido celeridade” ao STF. Os grupos acenderão mais de 500 velas no Museu de Arte de São Paulo (MASP) a partir das 18h30.

Comento
Todo país, do Oiapoque ao chui, precisa se mobilizar contra esta sofisticada e danosa quadrilha do mensalão do PT e também precisamos fazer uma mobilização geral, contra esta organização criminosa que hoje se encontra no poder da República, se locupletando do erário público sem nenhum controle.



O Julgamento do Mensalão, o devaneio de uma quimera

 
Por Valmir Fonseca

Tem gente que acredita que no final o bem vence o mal. Pobres mortais que vivem em outra dimensão e teimam em acreditar na justiça.

Parece que aqueles inocentes aportaram no Brasil vindos de distantes galáxias e como alienígenas nestas plagas, apoiados em velhas crenças, em ultrapassados valores e carcomidas virtudes, juram que os quarenta, trinta e oito, trinta e seis réus serão devidamente castigados.

Ingenuamente, não fazem um retrospecto dos acontecimentos, e não avaliam as consequências para as altas e virulentas autoridades que poderiam ser atingidas.

Se considerados culpados os mensaleiros, o ex - presidente mentiu? Quem terá coragem de anunciar tal disparate?

Quem poderá provar que o Dirceu, o Genuíno, ícones do lulo – petismo, produtos acabados de guerrilheiros e terroristas, e outros fora - de - série estavam atolados até à pleura no infausto enrosco?

Temos imbatíveis indícios de que, como a CPMI do Cachoeira assistiremos a um interminável blá – blá - blá, de palavrórios longos e sem nexo, sem qualquer conteúdo que mereça uma mínima consideração.

Você já analisou a composição dos Ministros do STF? Fez? Concluiu o que?

Você acredita na imparcialidade? Baseado em quê? Na extradição do Batistti? Na inexplicável decisão sobre a Raposa Serra do Sol?

Você assistiu horrorizado ao debate entre dois Ministros daquele vetusto tribunal no primeiro dia do Julgamento?

Se você acredita em Papai Noel, perca o seu tempo assistindo e ouvindo uma inútil lenga - lenga, onde o óbvio será trucidado pela falta de provas, pois os arrolados negarão sempre e afirmarão que foram vitimas de torpes inimigos, quando sabemos que a atual situação não tem a menor oposição.

A impetuosa acusação do Roberto Jefferson cairá no vazio, será trucidada, desacreditada, e o acusador será devidamente desmoralizado por falsas alegações, por inveja, e por falta do que fazer.

Quem desejará nos dias atuais atrair a ira da cúpula do PT? A ojeriza do ex – presidente (o maior brasileiro de todos os tempos?)? Pois a vingança será maligna, o revanchismo contra os militares que o diga.

Ninguém de sã consciência pretende dentro de alguns anos sentar perante uma Comissão da Verdade, institucionalizada para vasculhar o julgamento, caso por artes do capeta, os réus venham a ser condenados.

Quem viver verá.

E não confundam realismo com pessimismo, este um achismo, aquele um incontestável raciocínio.

Valmir Fonseca Azevedo Pereira, Presidente do Ternuma, é General de Divisão na reserva.
Postado pelo Lobo do Mar.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

De onde veio o dinheiro, mensaleiros?

A defesa da quadrilha do Mensalão chefiada pelo José Dirceu tenta escapar das acusações dizendo que não sabia ou que não era dinheiro público. Que no final das contas, era apenas caixa dois. Poderiam completar a defesa dizendo de onde veio o dinheiro envolvido. Não podem dizer. O dinheiro é público. O dinheiro é meu, é seu, é do país. Ou roubado direto dos cofres públicos ou de empresas que roubaram dos cofres públicos não pagando impostos. É hora de dar um basta no cinismo desta gentalha, desta canalha. Repito: é roubo de dinheiro público, certamente direto, mas também indireto. Força, STF. Que saiam algemados para o bem do país e para que haja jurisprudência para que o Brasil possa ter um futuro melhor e mais decente.