sábado, 13 de outubro de 2012

Da Boa Vida para a História da Carochinha


Por Cardoso Lira



Mensalão do PT foi herdado do PSDB mineiro na campanha para à reeleição do então governador Eduardo Azeredo PSDB, onde começou todas as bandidagens e os crimes de corrupção no país dos petralhas.

A organização abominável conhecida como PT, através de Marcos Valério e do núcleo nocivo desta organizaçao e desta quadrilha de bandidos,  malfeitores psicopatas, larápios e super  ladrões.
Criou uma complexa organização criminosa, que atuava a partir de um divisão muito aprofundada de tarefas, disposta de estruturas herméticas e hirrarquizadas constituída de maneira metódica e duradora, com o objetivo claro de obter ganhos os mais elevados possíveis, através da prática de ilícito e do exercício da influência na política e economia locais.

O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS” (Martin Luther King).

"O aviltamento do Marxismo pelos oportunistas corruptos, que estão no poder, nestas premissas, nenhum farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história".(Cardoso Lira).

"A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)

‎"Nobreza de quem concede, lealdade, glória, honra e continência a quem merece receber". (Cardoso Lira)


Por Maria Lucia Victor Barbosa

Na sua Carta Testamento Getúlio Vargas escreveu: “Saio da vida para entrar na história”. Lula jamais cometeria o suicídio ainda que imerso no mar de lama em que se afoga seu partido. A frase mais adequada a seu pronunciamento seria: “Saio da boa vida para entrar na história da carochinha”.

Lula da Silva é claro continua na boa vida no sentido de gozar dos benefícios da “zelite”, mas não é a mesma coisa de quando era presidente da República. E como não governou, mas deixou a vida levá-lo entre viagens espetaculares, palanques constantes, recepções a atletas, reuniões festivas, homenagens infindas, sendo que nos primeiros anos de mandato tinha uma espécie de primeiro-ministro atualmente condenado pelo STF como chefe da quadrilha do mensalão, José Dirceu, a existência presidencial era um não acabar de maravilhas. Tretas, mutretas, trapaças ficavam a cargo do homem forte do governo que, como o próprio afirmou nada fazia sem que o chefe Lula soubesse e consentisse.

Que boa vida! Lula pairava acima da lei. Podia falar o que quisesse porque mesmo os maiores despautérios eram saudados com palmas, risos, gritos de júbilo. Dessa boa vida Lula saiu em que pese desejar ardentemente a ela voltar. Ele sabe que ter ou não ter poder eis a questão.

Entrar para a história da carochinha merece uma explicação. No passado histórias da carochinha eram narradas para crianças que acreditavam piamente nos contos, lembrando que carocha quer dizer peta, mentira. Ora, Lula é um exímio contador de lorotas, um ególatra que se gaba constantemente de feitos que não fez. Lula é uma propaganda enganosa bem sucedida digna de entrar eternamente para a história da carochinha apesar de que sua peta mais hilária, a que reza que o mensalão nunca existiu, foi agora desmentida pelo Supremo Tribunal Federal.

No julgamento considerado o mais importante de nossa história, além da condenação de várias figuras que atuaram como linhas auxiliares nos crimes de corrupção do governo Lula este amarga as que complicaram a vida de José Dirceu, carinhosamente apelidado de “capitão do time”; de Delúbio Soares, ex-tesoureiro do PT; de José Genoino, ex-presidente do PT. São figuras exponenciais do partido marcado pelo maior crime de corrupção governamental já havido no país, a monumental compra de votos de parlamentares cujo objetivo era a manutenção do PT no poder. Algo, portanto, maculado com requintes de golpismo tão próprio da mente stalinista que articulou a sórdida trama.

Desagradavelmente surpreso Lula e os companheiros assistem ministros do Supremo Tribunal Federal julgando de acordo com a lei e melhor, com a isonomia que significa que a lei é igual para todos. Destaque para o relator do processo, ministro Joaquim Barbosa, que nunca foi um boa vida nem precisou de cotas para chegar aonde chegou por mérito. Ao horror das hostes petistas se opõe o encantamento cívico de grande parte da nação que não acreditava mais na condenação de poderosos. Afirma assim sua independência o Poder Judiciário prestando um relevante serviço à democracia.

Diante da vexaminosa desventura a reação do ex-presidente não poderia ser pior. Ele taxa o julgamento de hipocrisia, o que se configura uma afronta monumental, um desrespeito profundo, um desacato de enormes proporções ao STF. Delúbio, o “homem bomba” que se imola pela causa continua calado. Genoino diz ter a “consciência dos inocentes”, a mesma que devia ter Jacques o estripador. No repetido diapasão petista ataca a imprensa, os reacionários, os moralistas, o STF e sonha em vão com o “favorecimento da população” aos crimes por ele e pelos companheiros cometidos. José Dirceu, depois da conversa fiada e requentada da luta de classes, de direita versus esquerda, algo tão antigo quanto sua fuga para Cuba prefere voltar à obsessão do fortalecimento do poder petista e apela para a necessidade da vitória em São Paulo, além de frisar a urgência da consecução do antigo projeto de amordaçamento da mídia e do controle do Judiciário. Não há dúvida de que ele aprendeu muito com seu ídolo Fidel Castro.

Certamente o PT enlameado não acabou. Lula, ainda desfruta de popularidade e conta com os que pensam que histórias da carochinha são reais. E tem mais. Neste segundo turno os institutos de pesquisa, que erraram de cabo a rabo, já começaram a desenvolver seus enredos favorecendo a quem interessa. Partidos são meros clubes de interesse facilmente cooptáveis. No PSDB, muitos erros estratégicos colaboram para o êxito do lulismo.

Entretanto, vai ficando cada vez mais evidente que “capitão do time” tinha um “general” que até hoje se diz um pobre operário. O dia em que houver no Brasil uma oposição para valer isto ficará provado e o STF fará justiça. Somente desse modo acontecerá para as futuras gerações o resgate moral dessa fase da política delinquente.

Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga. www.maluvibar.blogspot.com.br - mlucia@sercomtel.com.br – twitter: @maluvi 
Postado pelo Lobo do Mar

Um comentário:

Cardoso Lira disse...



Guerrilheira Dilma queria manter um corrupto, condenado pelo STF por desvio de dinheiro público, no seu governo.
A presidente Dilma Rousseff relutou em aceitar a demissão de José Genoino, condenado no julgamento do mensalão, segundo o Palácio do Planalto. Ex-presidente do PT, Genoino ocupava cargo de assessoria no Ministério da Defesa. Na terça, foi condenado por corrupção ativa pelo Supremo Tribunal Federal e pediu exoneração. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência, Dilma havia decidido, ao ser informada do pedido, que "o governo não demitiria o assessor, pois não havia, àquela altura, nenhuma razão para fazê-lo". Ela teria comentado que "lamentava o fato de uma pessoa da estatura de Genoino estar naquela situação". Segundo a versão do Planalto, a presidente teria aceitado o pedido na quarta, após insistência de Genoino. A demissão do petista foi publicada no "Diário Oficial" de quinta. (Folha de São Paulo)