domingo, 2 de dezembro de 2012

Caolho com Luneta





Por Arlindo Montenegro

... Quem tem um olho é caolho e pode com uma luneta perscrutar o horizonte antevendo as tempestades. Uma sombra à distância revela o quase secreto e ignorado manual do Instituto Tavistock, vademecum da elite internacionalista que controla a economia e ensaia o controle total das mentes. Abaixo estão uns pedacinhos da doutrina dos “iluminados”, em tradução livre.

“Cada classe garante seu nível de ganhos e controla a classe imediatamente abaixo, preservando assim a estrutura de classes. Um dos melhores exemplos é encontrado no sistema de castas na India, onde se exerce um rígido controle, assegurando que a mobilidade que pode ameaçar a estabilidade da elite no topo, está acuada.

“A soberania da elite é ameaçada quando as classes baixas, através da educação torna-se informada e aspira ao poder e das posses da classe superior e tentam elevar-se através dos conhecimentos de economia (energia). Isto representa um real perigo para o poder da elite. A ascenção das classes inferiores deve ser postergada pelo maior tempo possível, proporcionando o domínio da economia (energia) e o trabalho consentido vindo de uma fonte econômica inferior.

“Para os orfanados da instituição familiar é necessário providenciar uma forma de segurança, que pode ser a remoção, casas de proteção e abrigos que proverão o meio ambiente para sólidas e variadas atividades no processo de denvolvimento e crescimento. Desta maneira a sobrevivência estará protegida contra atividades ofensivas. Isto se aplica igualmente para a elite e para as classes inferiores, com diferença na maneira como cada classe aborda a solução do problema.”

As considerações que a “bíblia” da elite internacional relaciona sobre a política, são reveladoras do caráter dos nossos políticos e esclarecem porque tantas reuniões de “cúpulas internacionais” e tratados em aberto durante tanto tempo, jamais são concluídos e porque o protecionismo de Estado para as atividades da economia produtiva continua sendo marca registrada exclusiva dos países ricos e proibitiva para os demais, com sanções diversas.

“Nossos cientistas sociais defendem, persuasivamente, que a razão dos indivíduos para criar uma estrutura política é o desejo inconsciente de perpetuar as relações infantis de parentesco. Simplificando, o anseio requerido pelo subconsciente é de um ídolo terrestre que elimine os riscos da vida, ponha comida na mesa e o carregue nas costas confortavelmente quando as coisas não andarem bem. A demanda por um solucionador-eliminador de riscos e problemas é insaciável e deu origem ao ídolo terrestre: o político.

“A insaciável demanda publica por ‘proteção’ é satisfeita por promessas políticas. Mas os políticos atuais cumprem pouco ou nada de suas promessas. Os humanos sempre desejam controlar ou submeter os outros que perturbam a existência diária. Entretanto são incapazes de enfrentar esta batalha reivindicatória com temas religiosos e morais. Assim eles a delegam para os “homens bem sucedidos” que coletivamente denominamos políticos.

“Os serviços de políticos são utilizados por uma série de razões que essencialmente estão listados, por ordem:

1) Obter segurança por muito tempo, sem conseguir fazer isto.

2) Promover ações desnecessárias sem ouvir a opinião pública.

3) Evitar a responsabilidade por suas intenções.

4) Obter benefícios dos fatos sem a necessária disciplina do saber.

“Pode-se compreender uma nação dividindo-a em duas sub categorias: a sub nação política e a sub nação submissa. Os políticos sustentam trabalhos quase militares, entre os quais o mais baixo é a força policial e em seguida os procuradores (advogados). O nível presidencial passa pelos banqueiros internacionais.

“As sub-nações submetidas financiam a máquina política por consentimento, isto é, através de impostos. As sub-nações estão amarradas aos restos das políticas sub-nacionais, seu pasto tardio, que cresce mais forte com o passar dos dias, suficiente para devorar o povo, seu criador.”

Agora é fácil entender a história e a economia, o capitalismo e o comunismo manipulado, as distorções sobre a democracia representativa, o desprezo às Constituições, o exercício das Leis intrepretadas, as creches, o abandono da saúde e da educação... E todas as dificuldades criadas. É possível entender porque as mídias e a propaganda que veiculam é tão agressiva.

É possível entender como a Nova Ordem Mundial manipula o sexo, as drogas, o trabalho e a energia (economia) do planeta para manter uma elite minoritária no poder. Salve-se quem puder!

Ref.: John Coleman, “Diplomacy by Deception” - An Account of The Treasonous Conduct by the Governements of Britain and the United States.
 
Postado pelo Lobo do Mar

2 comentários:

Cardoso Lira disse...

Até quando meu bom Deus iremos suportar mais um caso de bandidagem dentro do Governo...até quando. Essa Rosemary do PT é mais uma figura dentre outras dezenas de milhares, que ainda estão escondidas no meio de tanta corrupção instalada. O que doi e muito é ver que nada irá acontecer com essa amante abafada que se considera inteligente, que aos longo desses 10 anos pintou, bordou e desenhou um quadro corrupto protegido pelas artimanhas do quadrilheiro chefe - Sr. LULA, que por sinal já falou que não conhece nem nunca viu essa tal de Rose. Nunca esse personagem sabe de nada e não ver nada - é um santo. É triste esse quadro para quem realmente é trabalhador no Brasil. O interessante é que já foi providenciado todo um aparato por parte do PT para blindar e proteger essa deliquente de qualquer investigação política.

Cardoso Lira disse...


Ao indicar Fux para o STF, a quadrilha contava com um voto certo. Agora começa a fritar o ministro.
O ministro Luiz Fux, 59, diz que desde 1983, quando, aprovado em concurso, foi juiz de Niterói (RJ), passou a sonhar com o dia em que se sentaria em uma das onze cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF). Quase trinta anos depois, em 2010, ele saía em campanha pelo Brasil para convencer o então presidente Lula a indicá-lo à corte.

Fux era ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), o penúltimo degrau na carreira da magistratura. "Estava nessa luta" para o STF desde 2004 -sempre que surgia uma vaga, ele se colocava. E acabava preterido. "Bati na trave três vezes", diz.
Naquele último ano de governo Lula, era tudo ou nada. Fux "grudou" em Delfim Netto. Pediu carta de apoio a João Pedro Stedile, do MST. Contou com a ajuda de Antônio Palocci. Pediu uma força ao governador do Rio, Sergio Cabral. Buscou empresários. E se reuniu com José Dirceu, o mais célebre réu do mensalão. "Eu fui a várias pessoas de SP, à Fiesp. Numa dessas idas, alguém me levou ao Zé Dirceu porque ele era influente no governo Lula." O ministro diz não se lembrar quem era o "alguém" que o apresentou ao petista.

Fux diz que, na época, não achou incompatível levar currículo ao réu de processo que ele poderia no futuro julgar. Apesar da superexposição de Dirceu na mídia, afirma que nem se lembrou de sua condição de "mensaleiro". "Eu confesso a você que naquele momento eu não me lembrei", diz o magistrado. "Porque a pessoa, até ser julgada, ela é inocente." Conversaram uma só vez, e por 15 minutos, segundo Fux.

Conversaram mais de uma vez, segundo Dirceu. A equipe do petista, em resposta a questionamento da Folha, afirmou por e-mail: "A assessoria de José Dirceu confirma que o ex-ministro participou de encontros com Luiz Fux, sempre a pedido do então ministro do STJ". Foram reuniões discretas e reservadas.
Para Dirceu, também era a hora do tudo ou nada. Ele aguardava o julgamento do mensalão. O ministro a ser indicado para o STF, nos estertores do governo Lula, poderia ser o voto chave da tão sonhada absolvição. A escolha era crucial. Fux diz que, no encontro com Dirceu, nada disso foi tratado. Ele fez o seguinte relato à Folha:

Luiz Fux -Eu levei o meu currículo e pedi que ele [Dirceu] levasse ao Lula. Só isso.