domingo, 3 de fevereiro de 2013

A outra tragédia: Renan






Por Humberto de Luna Freire Filho

Poucos dias se passaram de um grande tragédia humana e  acabamos de assistir a uma outra.

Essa é política, moral, ética e social, promovida por um bando de homens e mulheres homiziados em um prédio público na ilha da fantasia e que no Brasil, eufemisticamente, chamam de Senado Federal.

Lá, 56 "nobres" de moral duvidosa acabam de eleger para seu presidente um desqualificado que 72 horas antes de ser eleito presidente da Casa, foi denunciado pelo Ministério Público por peculato, uso de documento falso e falsidade ideológica.

Esse antro de corrupção oficial, balcão de negócios sujos, valhacouto de bandidos, consome R$ 3 bilhões de reais por ano, dinheiro de quem trabalha, subtraídos da Educação e da Saúde e usados para enriquecer chefes de quadrilhas e desmoralizar o país.
Comento
No país dos petralhas, a moral, a ética,  a honra, decência  e muitas outra coisas parece que são retirado dos homens públicos.
Anarquia, a corrupção e a roubalheira, vai continuar do mesmo jeito, no país dos petralhas, e tudo vai continuar como dante no quartel de Abrante.

Mensaleiro elogia Renan para atacar Gurgel.


O deputado João Paulo Cunha (PT-SP), condenado no processo do mensalão, defendeu Renan Calheiros (PMDB-AL), recém-eleito presidente do Senado e acusado pela Procuradoria-Geral da República de três crimes.
Em discurso ontem, durante encontro da corrente majoritária do PT em Carapicuíba (Grande SP), João Paulo lançou dúvidas sobre o procurador-geral, Roberto Gurgel, que, às vésperas da eleição no Senado, denunciou Renan sob a acusação de peculato (desvio de dinheiro público), falsidade ideológica e uso de documento falso. "Você não acha que chega a ser ridículo o procurador-geral ficar com uma denúncia contra o Renan Calheiros mais de dois anos na gaveta e, na semana da eleição, retira e fala: 'Tá denunciado'?"
A denúncia se deve ao caso que derrubou Renan da presidência do Senado em 2007, após suspeitas de que um lobista de empreiteira pagava suas despesas. Anteontem, ele foi eleito com apoio do PT e de parte da oposição."O Renan é um quadro político que já há muitos anos tem demonstrado sua capacidade. O PT fez certo em apoiá-lo", disse João Paulo à Folha após seu discurso. "Ele tem agora a oportunidade de demonstrar as condições para fazer um grande governo."
No palco, João Paulo também criticou Gurgel por ter demorado "quatro anos" para mandar investigar o ex-senador Demóstenes Torres (ex-DEM-GO), cassado em 2012 por ligações com o empresário Carlinhos Cachoeira."Será que esse procurador não tem um olhar seletivo? Algumas coisas ele faz andar e outras faz parar?", disse. Ele acusou o Ministério Público de "fazer um bem bolado" com a imprensa para "tentar organizar a oposição".
O tom é semelhante ao do ex-ministro José Dirceu, outro condenado no mensalão, para quem Renan foi vítima de "falso moralismo".Procurada, a assessoria de Gurgel informou que ele já negou relação entre a denúncia e a eleição do Senado e que a demora ocorreu devido ao tamanho do inquérito.(Folha de São Paulo)

Postado pelo Lobo do Mar

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