domingo, 31 de março de 2013

Comissão da Verdade envereda para a criminalização de inocentes, aparelhada por ONG ambientalista financiada com dinheiro americano.


Por Cardoso Lira


O trecho abaixo é estarrecedor, parte de uma entrevista de Maria Rita Kehl, psicanalista que faz parte da Comissão da Verdade, publicada hoje em O Globo. Ela afirma que, a respeito de índios, não está ouvindo a FUNAI ou qualquer outro órgão que atue com os índios. Está ouvindo o ISA, Instituto Sócio Ambiental, ONG financiada por dinheiro "gringo" para pesquisar riquezas da Amazônia, por detrás de seu interesse por índios.
O Globo: Houve índios torturados?
Maria Rita Kehl: Teve pouca tortura com índio, pelo que eu saiba até hoje. Há fotos horríveis de índio pendurado em pau de arara, de uma índia cortada ao meio. Mas são poucos casos.Estou começando a olhar a parte indígena agora, em colaboração com o Instituto Sócio Ambiental, que está há quarenta anos pesquisando indígena, então seria antecipar algo que ainda não sabemos. A violação contra os indígenas foi o modo como a terra deles foi ocupada. À força, às vezes à bala, queimando tudo. Expulsando e aí, sim, torturando os casos de resistência. Tem dois tipos de violação. O primeiro é a disputa por terra, o fazendeiro vai, expulsa à bala. E o outro, importantíssimo, principalmente a partir dos anos 70, foram as políticas de ocupação da Amazônia pelos governos Médici e Geisel, o “integrar para não entregar”. Foi aí que se entregou para grandes empresas e fazendeiros, para fazer hidrelétricas, estradas. Os índios foram tratados não como brasileiros que tinham que ser eventualmente remanejados, mas como lixo na beira do caminho: tira eles dali.
É bom que a Frente Parlamentar da Agropecuária e que o próprio Governo fiquem atentos para onde está indo a Comissão da Verdade. Sem ter o que provar contra os militares, pode estar abrindo caminho para criminalizar os "ruralistas" e ser um elemento decisivo para impedir as construção de grandes obras na Amazônia. Dilma queria chocar o país com o relatório? O tiro vai sair pela culatra.
Comentário: Marina Silva é a maior adversária da agropecuária brasileira. Foi desmascarada durante o debate do Código Florestal, pois encontrou, finalmente, oposição estruturada contra as suas teses sonháticas. É bom o PSDB olhar o mapa vermelho e azul do país, o mapa dos votos, para ver em que regiões o azul preponderou. Em vez de defender as ongs internacionais e a sua representante, o tucanato deveria estar preocupado com o avanço da Dilma sobre os seus principais redutos eleitorais, localizados nas ilhas de excelência rurais deste país. Marina Silva, na hora H, não dará um voto ao PSDB. Vai para a neutralidade e não duvidem que pregue voto branco ou nulo. Já a sua simples presença ao lados dos tucanos, representa a perda de votos que, estes sim, podem ser cruciais para o segundo turno. Entre o risco Marina Silva e o risco Dilma Rousseff, 99% do Campo votará na petista. E que os tucanos não se queixem de pragmatismo, quando estão usando de gentileza demais da conta com a maior inimiga da produção agropecuária. Ser gentil com Marina Silva, não atacando desde já o seu fanatismo, representa a perda de muitos votos no Brasil Rural, que não serão compensados por votos urbanos dos adoradores da "santa". O PSDB não está precisando tomar um banho de povo, apenas. Está precisando tomar um banho de roça. Abaixo, coluna de Dora Kramer, intitulada "Gentil patrocínio", publicada hoje no Estadão.




Líder do PSC pergunta: “O PT, que indicou dois condenados para a CCJ, pode criticar a indicação de Feliciano?” Boa pergunta!

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:

Após mais um dia de tumulto na Comissão de Direitos Humanos, o líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), reafirmou nesta quarta-feira na tribuna da Casa que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) será mantido no comando do colegiado. Moura, que até agora havia evitado o confronto com os críticos do colega de bancada, aproveitou para atacar diretamente o PT.
“A posição do PSC é em caráter irrevogável. O Marco Feliciano vai cumprir o seu mandato”, disse o líder, que ironizou a postura dos petistas: “Será que julgar a indicação do PSC do deputado pastor Marco Feliciano é correto para um partido como o PT, que indicou dois mensaleiros condenados pela mais alta corte do país para a Comissão de Constituição de Justiça?”. Ele fazia menção a José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP).
Com o apoio incondicional do PSC, a situação não deve mudar. Feliciano não cogita renunciar ao posto e os partidos contrários à permanência do deputado à frente da comissão não têm alternativa regimental para destitui-lo.
Postado pelo Lobo do Mar

Um comentário:

Cardoso Lira disse...



Na VEJA.com.
A presidente Dilma Rousseff falou à imprensa nesta quarta-feira durante a 5ª cúpula dos Brics, na África do Sul e afirmou que não tomará quaisquer medidas de combate à inflação que possam desacelerar o crescimento da economia brasileira. Segundo ela, essa é uma questão “datada”. “Esse receituário que quer matar o doente, em vez de curar a doença, é complicado. Vou acabar com o crescimento no país? Isso está datado. Isso eu acho que é uma política superada”, afirmou a presidente após encontro de chefes de estado dos países dos Brics, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Sobre o crescimento da economia, Dilma afirmou que o ano de 2013 será “um pouco mais promissor do que 2012″.

Como de praxe, Dilma aproveitou para criticar os analistas que pensam de maneira diferente da dela: “São sempre as mesmas vozes, você não ouviu isso do governo (que seria preciso reduzir o crescimento para combater a inflação). Não achamos que há essa relação”. Ainda sobre o aumento de preços, afirmou: “Isso não significa que o governo não esteja atento. Não só estamos atentos como acompanhamos diuturnamente a questão da inflação. Não achamos que a inflação esteja fora de controle. Pelo contrário, ela está controlada. O que há são alterações e flutuações conjunturais. Mas nós estaremos sempre atentos”.

Crescimento
A presidente também afirmou que a economia brasileira vem se recuperando das desacelerações de 2011 e 2012. E creditou o cenário à “vontade política” do governo. Ela salientou que a recuperação do crescimento econômico brasileiro não foi espontânea, mas fruto de iniciativas federais, como estímulos financeiros, tributários e monetários.

Dilma também ressaltou a contribuição da queda do desemprego para o fortalecimento do mercado interno e enfatizou a importância de investimento em infraestrutura. Segundo ela, as oportunidades de investimentos devem ser ampliadas e, se há escassez de financiamentos, “vamos criar financiamentos de longo prazo”.

FMI
A presidente também repetiu sua defesa por reformas nos organismos internacionais para refletir a maior representatividade econômica atual dos países emergentes. Brasil e China há muito afirmam que o sistema atual de votação do Fundo Monetário Internacional (FMI) concede injustamente benefícios à Europa e aos Estados Unidos, que dominam o Fundo desde sua fundação na década de 1940. Um acordo fechado em 2010 para implementar mudanças, inclusive elevando a China ao posto de terceiro país-membro com mais poder de voto na instituição financeira, deveria ter sido aprovada por todos os países-membros do FMI em outubro do ano passado, mas ainda não passou pelo Congresso dos EUA. “Seguimos unidos na defesa de reformas das estruturas de governança global. É necessário urgentemente atualizar e torná-las mais legítimas e representativas do mundo de hoje”, afirmou.