terça-feira, 16 de abril de 2013

Brasileiros que usam serviços de cambista de Cristina Kirchner temem ser denunciados por lavagem de Euros


Por Cardoso Lira


'OS POLÍTICOS E AS FRALDAS  DEVEM SER MUDADOS FREQUENTEMENTE PELA MESMA RAZÃO' (Eça de Queiroz)


"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder 
da República. Nesta premissa, nenhum bandido ou político farsante escapará da 
vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)



Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)




Por Jorge Serrão – 

O efeito Orloff de uma denúncia bem fundamentada de lavagem de euros, envolvendo um empreiteiro ligado à Presidente da Argentina, tem tudo para respingar entre a cúpula política no Brasil. Os corruptos tupiniquins contam com assessoria de um cambista argentino – agora alvo de investigações em seu país – para lavar a grana dos “mensalões” via mercado paralelo de câmbio. Se o hermano abrir a boca, a casa pode cair para muito ladrão brasileiro.

O sofisticado esquema de lavagem descoberto na Argentina é idêntico ao operado no Brasil. Em viagens a paraísos fiscais para buscar encomendas em offshores, jatinhos bancados por grandes empreiteiras ou mega empresas de exportação, realizam o transporte de euros, dólares, ouro, diamantes (e por que não drogas ou armas?). O esquema também envolve autoridades diplomáticas. A grana vai normalmente parar em bancos de Paris ou em paraísos fiscais.

Altos funcionários de embaixadas conseguem que as bagagens que carregam produto da corrupção sejam classificadas como “malas diplomáticas” – isentas de fiscalização alfandegária. Muitos destes diplomatas faturam altas comissões neste esquema de lavagem transnacional de dinheiro que pode ser facilmente descoberto se houver interesse verdadeiro de investigação. O crime compensa porque nada é apurado seriamente.

O transporte é bem simples, já que tudo é feito em pequenos volumes. Uma maleta com U$ 1 milhão de dólares pesa pouco mais de 10 kg e 600 gramas. Já uma mala com 1 milhão de Euros (moeda da moda entre os corruptos brasileiros) tem peso bem menor: 10 Kg e 100 gramas. Se as autoridades tiverem interesse real em apanhar quem faz tais operações ilegais, basta monitorar os voos e ou um eventual transporte terrestre para dois lugares onde cambistas brasileiros conseguem grandes quantidades de Euro: o Uruguai e o Panamá.

Outra missão para as inteligências da Polícia Federal e da Receita Federal é monitorar prefeitos de grandes cidades do Brasil. As comissões pagas por desvio de dinheiro, principalmente em obras ou compras públicas, acontecem no paralelo, em Euros. Muitos aproveitam a baixa no mercado imobiliário em Portugal para comprar imóveis por lá, obtendo, rapidamente, uma dupla cidadania, para permitir que depositem o dinheiro em bancos lusitanos – onde a grana da corrupção acaba lavada.

Corruptos menos sofisticados cometem a bobagem de guardar os Euros em cofres pessoais, em suas empresas ou nas próprias residências. Ninguém deve se surpreender se, de repente, ocorrerem assaltos violentos contra moradias de políticos ladrões. O azar deles é que não vai adiantar nada chamar a Polícia para investigar e desvendar o crime que só ajuda a alimentar a maquina do Governo do Crime Organizado.

Bandidos políticos mais bocós investem o dinheiro em imóveis, em nome próprio ou de familiares usados como “laranjas”. O idiota que age assim se expõe a uma evolução fora do comum de seu patrimônio – o que pode chamar a atenção do fisco. Outros mais imbecis ainda investem a grana da corrupção comprando artigos de luxo – como joias, carros, motos, barcos e até aviões – o que também desperta facilmente a atenção da Receita Federal.

É desta forma corrupta que funciona o sistema Capimunista no Brasil – cada vez mais enriquecendo aqueles que usam e abusam do poder do Estado para fazer negócios escusos, desperdiçando o dinheiro público que deveria ser investido em projetos de infraestrutura, logística, transportes, educação, saúde e ciência & tecnologia. No final das contas, o Governo do Crime Organizado patrocina a miséria e o subdesenvolvimento do nosso País – artificialmente mantido na miséria pelos esquemas globalitários.

Postado pelo Lobo do Mar

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