terça-feira, 11 de março de 2014

A desfarçatez do Sugismundo

Por Luiz Sérgio Silveira Costa


Os políticos brasileiros têm uma característica nefasta: a desfaçatez, ou atrevimento, causados pelo absoluto desprezo que têm com a inteligência, a sabedoria e a memória alheias, especialmente depois de eleitos. Não é preciso nem se referir ao almanaque de descaradas frases de Lula, bastando citar uma, a campeã do desfile, do chefe do mensalão - não mais quadrilheiro, agora coautor de crime, por causa de certos e piedosos ministros do STF: “O PT não rouba e nem deixa roubar”!

Recentemente, ocorreu uma, do notório governador do DF, que, pego em visita a Dirceu na prisão, disse que "aproveitou" uma inauguração em local próximo para, em seguida, fazer uma "inspeção" na Papuda”.... A última é do prefeito carioca, que joga resto de comida para o alto, na rua; após acordo com os lixeiros, fanfarronou: “Eu me sinto agora como um capitão que retoma o controle da nau”!!! Como, alcaide? Ofereceu 9% de aumento, teve que se render a um reajuste de 37%, e acha que é o bambambã???

Não que os lixeiros não merecessem esse copioso reajuste, especialmente quando o STF permite salários ilegítimos acima do teto, e ainda mais para uma classe que o povo carioca respeita, pelo seu duro, digno e competente trabalho, mas a nau passou às mãos dos amotinados, por causa do insensato e gabarola comandante.

Que não nos esqueçamos disso, nas próximas eleições: não votemos em quem não nos respeita!!

E que, além de tudo, é Sugismundo!!!


Luiz Sérgio Silveira Costa é Almirante, reformado.

Por cardoso lira

Dilma Vanda, joga tudo para rachar a facção criminosa  do PMDB, o maior partido de aluguel do planeta. Os bandidos se vendem por troca de cargos!!!!

Senadores do PMDB Valdir Raupp, Renan Calheiros, Vital do Rêgo, Romero Jucá, Eduardo Braga e Eunício Oliveira Foto: Givaldo Barbosa / O Globo
— A reunião ontem no Planalto foi horrível, mas ninguém pode falar nada! Dilma deu ordem expressa para ninguém falar. A ordem é fazer o racha: para o PMDB do Senado tudo, e para o PMDB da Câmara nada — disse um interlocutor palaciano.

A citação acima, da matéria de O Globo demonstra a estratégia imbecilóide de Dilma e do PT, apostando tudo no fisiologismo crônico dos caciques peemedebistas (na foto, saindo de reunião, Valdir Raupp, Renan Calheiros, Vital,do Rego, Eunício de Oliveira e Romero Jucá) que se afastam cada vez mais da base do partido. Ontem Dilma garantiu apoio a candidatos do PMDB em seis estados: Alagoas, do presidente do Senado, Renan Calheiros; Maranhão, de José Sarney; Roraima, do presidente do partido, senador Valdir Raupp; Paraíba, do senador Vital do Rêgo, pivô da crise por não aceitar o ministério do Turismo para não trair seus colegas da Câmara; e, por fim,Tocantins e Goiás, ambos estados dominados pelo PSDB. Estes estados representam muito para os caciques do PMDB mas, em termos de votos para presidente, apenas 11,5% do eleitorado, pouco mais de 16 milhões de votos num total de 140 milhões.Dilma está apostando tudo no racha entre Câmara e Senado, entre a casa legisladora e a casa revisora. É uma aposta no escuro. 
Em duas reuniões nesta segunda-feira, 10, no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Vanda Rousseff ofereceu um pacote de apoios do PT ao PMDB em seis Estados nas eleições de outubro, associou a ampliação do espaço dos aliados no primeiro escalão do governo aos acertos regionais da pré-campanha e cobrou de seu vice, o peemedebista Michel Temer, uma solução para o impasse com a ala rebelde do partido na Câmara dos Deputados.

"Você tem que resolver esse problema da Câmara, Temer!", disse ela ao vice, segundo relatos de participantes de uma das reuniões. "Isso não é problema do governo", completou a petista. Para Dilma, o líder da bancada do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha (RJ), pôs a "faca no pescoço" do governo ao sugerir o rompimento da aliança. A presidente, porém, minimizou as ameaças de Cunha: "Isso é blefe".

Segundo os relatos de quem esteve a portas fechadas com a presidente, ela sinalizou apoio petista a candidatos peemedebistas no Maranhão, no Pará, em Sergipe, em Alagoas, no Tocantins e na Paraíba. A proposta foi vista com certo ceticismo pelos aliados da presidente.Ao falar de reforma ministerial, Dilma comentou, segundo os presentes, que o PMDB só ganhará o sexto ministério, como reivindica, se abandonar a disputa no Ceará contra o governador Cid Gomes (PROS), seu aliado.

Dilma ofereceu pela segunda vez o Ministério da Integração Nacional para o líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), desde que ele desistisse de concorrer ao governo do Ceará. Eunício recusou. O plano do governo era tirar do páreo Eunício - líder nas pesquisas - para favorecer o candidato de Cid Gomes, em dobradinha com o PT.

Ainda pela proposta do Planalto, o Ministério do Turismo iria para o senador Vital do Rêgo (PMDB-PB). Atualmente, o PMDB controla cinco ministérios (Minas e Energia, Previdência, Turismo, Agricultura e Aviação Civil), mas acha que está "sub representado" e quer aumentar seu espaço no primeiro escalão. Dilma disse aos presentes nas reuniões que fazia ali a última oferta para a reforma ministerial e que, se o partido aliado não aceitasse, ficaria sem os cargos.

"Vital me telefonou e disse que não aceitará o cargo, em respeito à Câmara", afirmou Eduardo Cunha. Os ministérios do Turismo e da Agricultura são da "cota" do PMDB na Câmara, mas Dilma quer isolar Cunha. Ele não foi chamado para as reuniões de ontem, que contaram com a participação dos presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN); do Senado, Renan Calheiros (AL); do PMDB, Valdir Raupp (RO), além de Temer, Eunício e do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (AM).

‘Fígado’. A bancada do PMDB na Câmara vai se reunir hoje à tarde e deve aprovar uma moção de apoio a Cunha, num sinal de que pretende mesmo comprar briga contra o governo. "Esse é um processo que todos sabem como começa e ninguém sabe como termina", afirmou o líder do PMDB na Câmara. "Politicamente, não é bom agir com o fígado", completou.

Embora a bancada não tenha poder para decidir pela antecipação da convenção do PMDB que avaliará o apoio ou não à reeleição de Dilma, o gesto prometido para hoje tem o significado político da demonstração de força. Enquete realizada na semana passada pelo Estado mostra que um terço dos 75 deputados do PMDB está disposto a romper com o governo.

"Eu fui agredido pelo presidente do PT, Rui Falcão, reagi e agora querem me demonizar. Como o governo vai me isolar se minha posição não é pessoal?", questionou Cunha. A troca de acusações entre dirigentes dos dois principais partidos da aliança governista começou no carnaval, quando o presidente do PT disse que o líder do PMDB estava insatisfeito porque tinha muito interesse por cargos. Em resposta, Cunha afirmou em sua página no Twitter que o PMDB precisava "repensar a aliança" com Dilma, frase que foi entendida como pregação de rompimento.

"Não podemos dinamitar as pontes. Se tiver alguma dinamitada, vamos reconstruir para permitir a travessia", disse Valdir Raupp, presidente do PMDB. Perguntado se o partido havia saído satisfeito do encontro com Dilma, ele ficou calado. Depois, foi enfático: "A aliança nacional está salva, a princípio". (Estadão)

Postado pelo Lôbo do Mar

Nenhum comentário: