sexta-feira, 25 de abril de 2014

Acusado de indicar diretor da Labogen do doleiro Youssef, Padilha abandona pré-campanha eleitoral.

POR CARDOSO LIRA


O ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha, pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, cancelou um encontro com empresários e lideranças políticas marcado para a manhã desta sexta-feira em Marília, no interior paulista. Outros cinco encontros marcados também estão cancelados. O evento fazia parte da Caravana Horizonte Paulista, criada para alavancar o nome do ex-ministro no estado. Na única agenda mantida, em Vera Cruz, o ex-ministro evitou a imprensa.

É o primeiro compromisso público cancelado por Padilha depois da divulgação de parte do relatório da Polícia Federal que aponta indícios de que o ex-ministro indicou o executivo, Marcos Cezar Ferreira de Moura, para a diretoria do Labogen, laboratório que tem entre seus sócios o doleiro Alberto Youssef, o principal alvo da investigação da PF. Ontem, pelo Twitter, o petista repudiou as suspeitas da PF.

Em Marília, o ex-ministro também se reuniria com o bispo Dom Luiz Antônio Cipolini. Os encontros fazem parte da Caravana Horizonte Paulista. Criado pelo PT e coordenado por Padilha, o evento percorre o estado para ouvir lideranças locais e tornar o petista mais conhecido de olhos nas próximas eleições.

A assessoria do ex-ministro Alexandre Padilha afirmou que a primeira agenda do dia, um café da manhã com o prefeito de Vera Cruz e lideranças locais, aconteceu. Contudo, o atendimento a imprensa que estava previsto na programação foi cancelado. As agendas da tarde em Paraguaçu, Assis, Ourinhos e Santa Cruz do Rio Pardo também foram canceladas. O ex-ministro está voltando para São Paulo onde dará uma coletiva de imprensa para falar das suspeitas às 16h. O local do encontro com a imprensa ainda não foi confirmado. ( O Globo) 


Espionagem, fogo amigo e delações de aliados presos neutralizam petistas no descaminho da reeleição




Informações preciosas obtidas por alta espionagem privada, inconfidências no invejoso “fogo amigo” petista e delações seletivas, premiadas ou não, feitas à Polícia e á Justiça Federal por presos ou condenados em vários escândalos. Estas são as armas letalmente usadas, de agora até a campanha reeleitoral, para destronar o PT do poder. Esta é a explicação encontrada por membros da cúpula petista para o estouro de escândalos em profusão contra personagens estratégicos que rodeiam Luiz Inácio Lula da Silva e demais companheiros que loteiam o grande condomínio da República Sindicalista do Brasil.

POSTADO PELO LOBO DO MAR

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

sábado, 26 de abril de 2014

Petralhada teme consequências de delação premiada para Vargas, Paulo Costa e doleiro Youssef



Por Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net

Eis a questão que atormenta 13 em cada 10 petralhas: A desfiliação forçada do PT, muito a contragosto, do ainda deputado federal André Vargas representa um risco de que ele, pt da vida, venha a se vingar dos antigos companheiros, caso caia em desgraça judicial? Ou Vargas permanecerá em silêncio, segurando a bronca sozinho, contando com uma milagrosa salvação promovida pelos poderosos relacionamentos do seu amigo, o doleiro Alberto Youssef, cuja família opera para os grande capital da comunidade judaica e libanesa no Brasil?

A mesma dúvida paira sobre o “companheiro” Paulo Roberto Costa. O ex-diretor de abastecimento da Petrobras e ex-conselheiro de empresas do grupo Odebrecht também é outro arquivo vivo sobre os negócios petralhas. Será que Paulo Roberto vai aguentar sozinho o tranco, mais ou menos repetindo o que o publicitário Marcos Valério fez no processo do Mensalão? Ou Paulo Roberto vai detonar todo mundo, em troca de alguma delação premiada, agora que foi formalmente transformado em réu pela 13ª (que ironia) Vara Federal?

Paulo Roberto responderá pelos crimes corrupção e lavagem de dinheiro em operações de superfaturamento de contratos nas obras da refinaria Abreu e Lima, da Petrobras, em Pernambuco. O parceiro de Paulo Roberto era o mesmo doleiro Youssef, amigão do Vargas... Paulo será alvo de outra denúncia do MPF, por peculato e corrupção. Basta que cheguem as provas de que ele permaneceu no Conselho de Administração da refinaria Abreu e Lima, mesmo depois de ter deixado de trabalhar na Petrobras.