sábado, 19 de setembro de 2009

INDICADO DE LULA AO STF CONDENADO PELA JUSTIÇA NO AMAPÁ

Por Felipe Recondo, no Estadão:

Indicado para o Supremo Tribunal Federal (STF), José Antonio Dias Toffoli e seus sócios no escritório de advocacia Firma Toffoli & Telesca Advogados Associados SC foram condenados, na semana passada, pelo juiz da 2ª Vara Cível do Amapá a devolver R$ 420 mil aos cofres públicos do Estado. O escritório de Toffoli é acusado de “conluio” com o então governador do Amapá, João Capiberibe (PSB), para firmar o contrato ilegal e receber, mensalmente, R$ 35 mil para representar o Estado nos tribunais superiores em Brasília. De acordo com o juiz da 2ª Vara Cível da Justiça do Estado Mario Cezar Kaskelis, houve afronta à Lei de Licitações e ao princípio da moralidade administrativa.

Toffoli e seus sócios foram contratados e deveriam exercer a função dos procuradores do Estado, a quem cabe prestar assistência jurídica ao governo do Amapá. O contrato, feito por meio de licitação pública e prorrogado por um aditivo, exigia apenas que o escritório vencedor dispusesse de dois advogados, com pelo menos dois anos de experiência. Isso poderia ser feito, argumentou o juiz, por “quase todos os escritórios de advocacia do País”.

Toffoli já recorreu da sentença e alegou ter tido o direito de defesa cerceado. Isso porque a sentença foi dada três dias antes de uma audiência, que já estava marcada pelo juiz titular da 2ª Vara Cível, Mário Euzébio Mazuerk, para ouvir as testemunhas arroladas por Toffoli. “Quando o apelante (Toffoli) aguardava pela audiência de instrução e julgamento, foi surpreendido com a prolação da sentença ora apelada três dias antes da audiência designada”, alegam os advogados no recurso. “Uma vez designada a audiência de instrução e julgamento e arroladas as testemunhas pelas partes, é dever do juízo colher os seus respectivos depoimentos, sob pena do direito de defesa”, acrescentam.

Leia mais detalhes da condenação do ex-advogado-geral da União amanhã na edição do Estadão. A indicação formal de Toffoli para o STF foi feita ontem pelo presidente Lula. Será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), onde ele será sabatinado, e depois também submetida a votação de todos os senadores, no plenário da Casa.

A condenação é um problema que Toffoli terá de explicar no Senado para conseguir a vaga de ministro do STF, no lugar do ministro Carlos Alberto Menezes Direito. Antes mesmo de o nome ser oficializado, Toffoli era criticado por ter sido advogado do PT, ser ligado ao ex-deputado José Dirceu e ter defendido no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o presidente Lula em três campanhas eleitorais - 1998, 2002 e 2006. Depois que foi confirmada sua indicação, ele decidiu sair de férias da Advocacia-Geral da União e evitar qualquer entrevista ou evento público.

COMENTO
Meus caros amigos e leitores, isso não chega a ser nenhuma novidade, uma vez que, todas as pessoas indicadas, seja qual for o cargo, por Lula ou por sua facção exacerbadamente criminosa, tem algum tipo de restrição judicial. Tendo em vista que o PT é uma "fábrica de produção em série de bandidos", não poderia ser diferente, haja visto os últimos acontecimentos na República com principío da verossimilhança.

O abominável, terrivel e desqualificado para o cargo que ocupa, Molusco, passou toda sua vida em cima de um carro de som, vociferando no ABCD paulista, hoje quando fala de improviso é uma lástima, um vexame é simplesmente vergonhoso.

Esse comunista e revanchista que ajudou a definhar e desmantelar as Forças Armadas, hoje paga para a PM do Distrito Federal e para a PF, três vezes mais do que para os militares das Forças Armadas, onde está a isonomia? Isso além de ser inconstitucional é uma forma de humilhação e revanchismo barato que esse desnorteado faz com os militares.

As autoridades que poderiam fazer alguma coisa, não fazem por que? É lógico que tem motivos escusos por trás disso, são muitas bandidagens neste governo dos Petralhas, só não ver quem realmente não quer, Certo senhores?

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Guerra Econômica - III
Por Pedro Chaves

Um soldado é considerado valente quando enfrenta o inimigo com eficiência e eficácia. Coragem é a capacidade de compreender as ameaças reais, mesmo as de difícil identificação, e de agir conforme as circunstâncias, para assegurar o objetivo – a aniquilação do inimigo. Assim sendo o soldado valente pode atacar, retirar-se ou optar por lutar até a morte na defesa de um ponto estratégico vital.

O santo Nuno Alvares Pereira, recentemente canonizado pelo Papa Bento XVI, na batalha de Aljubarrota, decidiu atacar os castelhanos, ainda que mais numerosos. Mais tarde já velho e viúvo resolveu tomar o hábito carmelita e, para surpresa do consagrante, vestiu-o por cima de sua armadura, dizendo “Acaso a Pátria ainda venha precisar de mim...”

Episódio de bravura também foi a Retirada de Laguna. Leônidas e seus trezentos espartanos decidiram morrer na defesa do desfiladeiro das Termópilas. Todos estes foram gestos de “valor” ou seja, de grande utilidade para os seus respectivos propósitos.

Este conceito de valor foi apropriado pelos comerciantes, banqueiros e economistas.
Para eles os “valores” são as utilidades. Entendem que o valor pode ser intrínseco (como o do ouro de uma moeda cunhada por um Estado que deixou de existir) ou extrínseco (como uma condecoração de mérito a combatente, muito embora confeccionada em metal ordinário). Desta forma vemos que o valor intrínseco também é chamado VALOR DE USO, ao passo que o valor extrínseco é chamado VALOR DE ESTIMA.

Toda a economia moderna e as finanças internacionais estão baseadas na tentativa de minimizar a importância do Valor de Uso e maximizar artificialmente o Valor de Estima. É por este motivo que uma caneta esferográfica de plástico tem o mesmo Valor de Uso que uma caneta de ouro e brilhantes, embora com preços diferentes. A maximização do valor de estima faz a caneta de luxo custar várias vezes mais que os insumos necessários para sua fabricação. A diferença é atribuída a uma percepção de elegância criada pela imagem da grife. A construção de uma imagem de marca requer vultuosos investimentos.

A Guerra Econômica é e será travada na mente das pessoas. O teatro de operações será o cérebro o, consciente e o subconsciente, e as armas a informação e a desinformação.