domingo, 29 de maio de 2011

COMUNIDADE JESSÊNIA

Por Cardoso Lira

Deixa estar e aí está, a Comunidade Jessênia é o principal elo moderno da Corrente de Escolas de Mistérios Ocidental, corrente esta que, iniciada a mais de 2000 anos atrás com a Fraternidade Essênia, manifesta hoje por meio de muitos recursos modernos, o ensinamento cabalístico e gnóstico cristão cuja finalidade é a de iniciar discípulos no processo de Transfiguração e Libertação.

Muito bem, a principal marca desta excelente e importante escola de mistério, é portanto, o dualismo filosófico moderado, praticado por aqueles essênios que, após os anos 60 e 70 d.C., aderiram ao cristianismo palestino e sírio, ou tornaram-se, no Egito, cristãos da Corrente de Mistérios Naassênia.

Entre os séculos II e IV d.C. estas correntes cristãs vindas dos essênios cristãos formaram duas grandes Escolas de Mistérios: a Escola Gnóstico-Basilidiana e a Escola Gnóstico-Valentiniana.

No século IV, quando tem começo a romanização do cristianismo geral, o cristianismo gnóstico valentiniano, então organizado segundo uma doutrina que assimila os ensinamentos de Paulo Apóstolo, dos Naassênios, dos Basilidianos e dos Ofitas, presenteia o mundo com o Evangelho da PISTIS SOPHIA.

Nesse Evangelho a Gnosis valentiniana irá colocar a coluna doutrinária básica do cristianismo gnóstico ao afirmar que Deus desceu com seu Espírito na forma de Pomba, no início da Criação (Gênesis 1: 2 e 3), e no início do Mistério de Jesus (João 1: 32 e Mateus 3:16 e 17), ao seio das águas ali se tornando uma força luminosa e acústica com poder regenerador da vida humana e da vida cósmica e macrocósmica da Criação.
Também surge no século III d.C., de dentro do grupo essênio-cristão dos Elkessaítas, Mani-Apóstolo e a Corrente Gnóstica Maniquéia.
Entre os séculos IV e VIII, as Correntes de Cristianismo Gnóstico ofertam ao mundo Escolas de Mistérios tais como a dos Paulicianos, dos Priscilianistas, dos Anabatistas, etc..
No século IX Bogomil oferta à humanidade uma versão de Paulicianismo como forte reformulação da Gnosis Valentiniana e da Gnosis Maniquéia e instala na Bulgária o ensinamento dualista moderado, essencialmente baseado no Mistério Batismal, no Mistério da Refeição Sagrada e no Mistério da Unção.
Assim Bogomil coloca a sua Escola de Mistérios próxima das antigas Escolas de Mistérios como a de Eleuses, da Samotrácia ou as Escolas de Osíris e de Hermes Trismegistos, e também perto das correntes egípcias de Gnosis derivadas do ensinamento de Paulo Apóstolo.

Sendo assim, o principal fundamento filosófico e cristã, da Comunidade Jessênia, é o mesmo do cristianismo gnóstico, já que Jesus, o grande paradigma e o maior dos hierofantes da humanidade, foi um mestre essênio.

O EVANGELHO DA PISTIS SOPHIA.

Atribuído à escola do mestre gnóstico egípcio Valentim ou Valentino, do século II d.c. em Alexandria. Contém ensinamentos esotérico de Jesus, conservados pelas comunidades cristãs gnósticas ligadas diretamente aos apóstolos do Avatar divino.
(GNOSIS) Palavra grega que significa alento de compreensão emanado de Deus como: inteligência divina, conforme epístola gnóstica de Pedro a Filipe.
Obs: os documentos denominados gnósticos foram destruídos e considerados pelos chamados pais da igreja cristã ortodoxa como obras falsas.

JESUS, o grande mestre essênio nos ensina a idéia gnóstica do logos ou sol central semelhança entre a cabala, a gnosis cristã e os mistérios de suas vestes luminosas, que de acordo com o evangelho cátaro, onde Nicodemos pede a JESUS, o supremo hierofante dos mistérios gnósticos e da construção da Ekklésia, para explicar-lhe como a fonte do conhecimento pode ser abertas no coração do homem?

Em um dos seus ensinamentos o mestre diz: deixai que os mortos enterrem seus mortos, e no livro dos mortos egípcios vemos todas as doutrinas que o cristianismo primitivo e gnóstico defendeu, e onde a cruz é a chave dos portais siderais de DEUS, e árvore
Das dez sephiroth, e o conhecimento espiritual do homem que fez a magia gnóstica e magia ímpia.

PISTIS SOFIA, confessando seu erro; profetizou a seu respeito pela boca de David: Jeová!! Escuta minha prece e que meus clamores cheguem até ti!!!!!!!!!!.
A imaginatio Dei ou protenóia trimórphica é o pensamento primordial do DEUS insondável (ÓH, luz para minha súplica!!) A rosa do amor universal e seu tríplice ou sétuplo coração, sua magia e despertar de suas forças.

José do Egito figura de cristo como décimo terceiro eão e os mantras das súplicas de Sophia, onde José casa-se com uma sacerdotisa cantora, cuja o pai era o sacerdote de OM, e que por meio das rodas dos chacras do corpo astral, realizam prodígios mágicos com sangue (jóia do lótus) sal, fósforo e a magia do ekklésia é a távora do Rei Arthur e a távora do Graal que é uma manisfestação da magia druídica cristianizada.

Um comentário:

Cardoso Lira disse...

Você costuma afirmar que a felicidade foge de você? Que sempre que você está para conquistá-la, ela se vai, como fumaça ao vento?

Você não será porventura daqueles, como muitos de nós, que coloca a sua felicidade no futuro? Algo que é projetado e que um dia, quem sabe, poderá ser alcançado?

Talvez justamente aí resida a grande dificuldade de ser feliz. Não sabemos apreciar o momento que passa, o que temos, o que somos, onde estamos.

Vejamos. Quando andamos a pé, nossa felicidade está em comprar um carrinho. Não importa o tamanho, a cor, o ano. Importante que rode, que nos leve de um lado a outro, sem longas esperas em terminais de ônibus.

Quando, afinal, conseguimos adquirir o carro e começamos a utilizar, passamos a desejar ter um maior, mais confortável, mais econômico, melhor, enfim. E nisso passa a residir a nossa felicidade.

Sequer nos damos tempo de ficar felizes por termos o primeiro carro. Termos alcançado uma meta.

Quando não temos casa própria, sonhamos com ela. Ficar livres do fantasma do aluguel, podermos, em nossa propriedade, fazer o que desejamos, sem precisar pedir autorização ao proprietário.

Um dia, então, alcançamos o nosso desejo. Eis-nos na casa própria. Em vez de ficarmos felizes, plantarmos um jardim, e ir colocando os pequenos mimos cá e lá, enfeitando nosso cantinho particular, começamos a sonhar com uma casa maior.

Ou, então, em um bairro melhor, com mais comodidades. Afinal, seria interessante que cada membro da família tivesse seu próprio quarto e seu banheiro.

E sonhamos, e sonhamos.

Ora, desejar progredir é próprio do ser humano. Desejar melhorar as condições de vida é natural. Contudo, o que não nos permite sermos felizes, em momento algum, é não valorizarmos a conquista realizada.

E aprendermos que a felicidade não está especialmente em ter coisas, mas em saber dar a elas o seu devido valor.

Mais precioso que o carro, é a possibilidade de andar com as próprias pernas. É ter braços para estreitar, apertar contra o peito quem se ama.

Melhor que a casa onde se reside é gozar da felicidade de um lar, que quer dizer família, lugar de morar, de se expandir, de crescer, de amar e ser feliz.

Eis o segredo da felicidade. Eis porque encontramos seres que nada ou quase nada possuem e sabem sorrir.

Eis porque as crianças, que ainda não entraram no esquema do consumismo, ficam felizes por poder brincar, correr com os amigos.

Elas esquecem se está frio ou calor, se é hora de comer ou de dormir. O importante é gozar até o último momento da brincadeira com os amigos. Por isso, todos os dias, elas nos dizem com seus sorrisos: É possível ser feliz na Terra.

Saúde o seu dia com a oração da gratidão a Deus.

Você está vivo.

Enquanto a vida se expressa, se multiplicam as oportunidades de crescer e ser feliz.

Cada dia é uma bênção nova que Deus lhe concede, dando-lhe prova de amor.

Acompanhe a sucessão das horas, cultivando otimismo e bem-estar.

Redação do Momento Espírita, com pensamentos finais do cap. 1, do livro Vida feliz, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco.