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Blog inserido em 02 de Jan. de 2009.
Diogo Mainardi:
Qual é o peso do molusco? É para realizar um teste. O mesmo teste que Galileu realizou com uma bola de bronze do tamanho de uma castanha. O teste de Galileu é de 1608. Quatrocentos anos depois, nos últimos momentos de 2008, sugiro reproduzi-lo em sua homenagem. Com Lula no lugar da bola de bronze.
O teste de Galileu permitiu-lhe estudar a trajetória dos projéteis. Uma bola de bronze corria por uma prancha inclinada, dotada de uma canaleta, posicionada na borda de uma mesa. Dependendo do ângulo de inclinação da prancha, a bola de bronze atingia uma determinada velocidade e era projetada mais perto ou mais longe, até se chocar contra o solo. Dessa maneira, Galileu demonstrou que a trajetória dos projéteis, ao contrário do que se dizia desde os tempos de Aristóteles, fazia uma parábola no ar, como ele ilustrou no seguinte desenho:
É assim que eu resumiria 2008: o ano parabólico. Ou mais simplesmente: o ano de Galileu. Na primeira metade, a gente subiu, subiu, subiu. Na segunda metade, desceu, desceu, desceu. Há 400 anos, no laboratório de Pádua, Galileu analisou o arco percorrido pela bola de bronze, que ascendia até tocar seu vértice e, a partir daí, empreendia uma trajetória descendente, estatelando-se no solo. Foi o que aconteceu em 2008, no Brasil e lá fora.
COMENTO COM ESSA POSTAGEM BELÍSSIMA. "ESQUIMÓS E LARÁPIOS"!UMA DAS MELHORES DE 2008.
Amigos, dizem que os esquimós têm 32 diferentes palavras para descrever a neve, elemento onipresente em suas vidas. Não sei quantas temos, no Brasil, para falar de desonestidade, mas – para início de conversa – além de ladrão e corrupto, me ocorrem meliante, gandaia, bandalheira, larápio, picareta, usurpador, maracutaia, batedor de carteira, gatuno, trambicagem, safadeza, bandido, malandro, canalha e petralha.
Curiosidades etimológicas à parte, isso certamente confirma que a questão vem de longe, e que não por acaso permeia a vida e a língua que hoje une mais de 180 milhões de brasileiros.
É evidente que a desonestidade não é um fenômeno nativo nem recente. Existe desde que os homens desenvolveram o conceito da honestidade e seu oposto e se encontra em todas as culturas e línguas desde o início da civilização – inclusive nas leis e religiões que há tantos milênios visam a reprimi-la e puni-la.
É aí que fico fascinado com o que me parece ser uma das principais e mais urgentes questões da nossa vida pública: a impunidade. Pois, se é verdade que na vida real somos todos permanentemente tentados a cometer uma ou outra desonestidade, é também verdade que a grande maioria consegue resistir às tentações correspondentes por uma mistura de ensinamentos, princípios éticos ou religiosos e – certamente – receio de alguma punição.
Como múltiplas reportagens de VEJA e tantos outros veículos vêm mostrando ao longo do tempo, o que diferencia o Brasil dos países mais avançados e desenvolvidos do planeta não é o número de casos em que nossos governantes desviam recursos públicos ou se aproveitam de seu cargo para usurpar e obter vantagens ilícitas. Isso, infelizmente, parece ser uma constante planetária. O que varia muito de um país para outro é o que acontece aos transgressores quando descobertos. É o que lhes acontece em seguida. Com os abomináveis, corruptos e nocivos petralhas acho que eles não vão ficar impunes por muito tempo. Acho que, com o inicio da era de aquários isso terá um fim e os monstros petralhas deverão voltar para seus habitat natural o INFERNO. Lugar de onde eles nunca deveriam ter saído. Principalmente o monstro batráqüio molusco, que atualmente é pior encarnado na face da terra.
A progressiva – e muito bem-vinda – institucionalização do país vem resultando em crescente número de investigações e denúncias nessa frente por parte da Polícia Federal molusquiana, do Ministério Público e da grande imprensa. Mas o que vem acontecendo em seguida? As ações entre amigos no âmbito legislativo, o corporativismo, o nosso tortuoso e desmantelado sistema jurídico e os intermináveis recursos de muitos competentes e bem remunerados advogados pilantras que vêm se juntando para frustrar praticamente todas as tentativas de punir os governantes ladrões e mal carateres que – em todos os níveis da vida pública nacional – abusam da sua autoridade, traindo a confiança dos seus eleitores, desviando recursos públicos e se locupletando impunemente. (OS PETRALHAS SÃO MESTRES NESSA ARTE).
Sei que é virtualmente impossível esperar que todos os nossos prefeitos, vereadores, deputados, senadores, governadores e outros dirigentes políticos sejam íntegros e dedicados apenas à boa gestão da coisa pública e ao bem comum. E é exatamente por isso que urge acelerar as mudanças indispensáveis para garantir que todos os que violarem a lei sejam não apenas julgados e condenados, mas – quando assim for determinado – que também passem a cumprir sua pena na prisão. Pois um bom sinônimo de desonesto é indigno. E servidor do povo indigno não pode e não deve escapar incólume. Meu sonho é ver todos esses monstros petralhas atrás das grades.
Somente quando virmos cada vez mais esses monstros corruptos atrás das grades é que poderemos finalmente festejar o fim da impunidade que tantos males tem trazido ao nosso país, ao povo brasileiro e principalmente os militares.
Monstros sociopatas como Lula e sua corja de ladrões sem escrúpulos vão pagar muito caro pelo que estão fazendo com o Brasil, com os militares e com as FFAA. Certo?
Nosso povo está começando a tirar essa venda terrível dos olhos e percebendo o tamanho da ganância dos larápios petralhas, seres e monstros abomináveis e decaídos do inferno, elementos do mal, que só pensam em corrupções, maracutaias, safadezas e enrriquecimento ilícito.
Se não houver jutiça dos homens haverá justiça de Deus, para fazer esses malignos e malfasejos petralhas pagarem por todas as atrocidades cometidas, durante toda à eternidade e a misericordia de Deus fazer-se-á, sentir-se em ordem crecente, no coração daqueles que foram prejudicados por essa monstruosa facção criminosa, abominável e nociva. A maior do mundo.