Por Reinaldo Azevedo
O
ministro Dias Toffoli perdeu completamente o senso de limite. Fez há
pouco um discurso, aos berros, contra a aplicação da pena de prisão aos
réus. Rasgou a fantasia. Sobrou tempo até para cantar as glórias de
“Luiz Inácio Lula da Silva”. Ainda voltarei a sua fala.
Registro,
neste primeiro post, a minha estupefação. Toffoli, e nem poderia ser
diferente, começou a sua intervenção citando a fala de ontem de José
Eduardo Cardozo, que criticou a situação das prisões. Serviu de pretexto
para defender a sua tese: cadeia só para crimes de sangue. E citou como
exemplo de pena imprópria a condenação à reclusão da banqueira Kátia
Rabello — “uma bailarina”.
No fim das
contas, Toffoli estava inconformado, isto sim, com as penas de prisão
aplicadas a José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares.
Ah, sim! O ministro citou Michel Foucault. Ou não leu o que citou ou não entendeu o que leu. Fica para depois.
Postado pelo lobo do mar