quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Super Barbosa será Presidente da República?



Por Jorge Serrão - 

Se a eleição presidencial fosse hoje, com os competidores previsíveis e tradicionais, Dilma Rousseff ganharia facilmente. Seria reeleita não pela competência ou sucesso estrondoso de seu governo. Venceria, simplesmente, por falta de um adversário político. A falta de oposição – e de um concorrente que reflita tal postura claramente ao cidadão-eleitor-contribuinte – deve conceder ao PT mais uns anos no trono imperial do Palácio do Planalto.

Quem poderia derrotar Dilma Rousseff? Resposta facinha: seu maior inimigo é interno. Chama-se Luiz Inácio Lula da Silva. Se a vaidade e a sede de poder permanente falarem mais alto, como de costume, o ex-Presidente vai atropelar a Presidenta e tirá-la do caminho reeleitoral. Nas condições atuais de tempo e temperatura política, com previsão válida até 2014, Dilma se reelege facilmente. Já o companheiro $talinácio, não, apesar de seu endeusado poder mítico. (Releia o artigo: A implosão do Mito Lula terá resultado imediato?)

Lula já deu o que tinha de dar. Quem passa pela Presidência da República, se tivesse um mínimo de bom senso e honradez política deveria se aposentar, mantendo uma postura de estadista. Lula não consegue – a exemplo de José Sarney e Fernando Collor. Itamar Franco, que já morreu, não conta. Fernando Henrique Cardoso só não tenta um retorno trinfal porque não tem a menor condição. Lula ainda se acha e continua sobrevivendo como um eterno sindicalista militante. Banca o cabo eleitoral para o poste Haddad ou para o Claudinho da Geladeira – que sonha ser o alcaide dos 41 mil habitantes da pequena Rio Grande da Serra, na Grande São Paulo.

O escândalo do Mensalão não afeta tanto a eleição municipal – como se chegou a pensar. Pesquisas de opinião feitas por partidos e institutos de pesquisa indicam isto. Mas o julgamento do mensalão prejudica muito a imagem de Lula. Pior ainda, a desconstrói. Com os votos dos ministros do Supremo Tribunal Federal até agora, fica claro que o esquema mensaleiro tinha um chefão bem acima do operador Marcos Valério e um pouco mais arriba do suposto-chefe José Dirceu.

Por fora do rolo do mensalão – mas correndo secretamente em parelelo, o STF terá de julgar, algum dia, o procedimento investigatório número 2.474. O caso, com 77 volumes, corre em segredo de Justiça. Como ainda se encontra na fase de investigação policial, não resultou em denúncia feita pelo Procurador-geral da República. O alvo secreto deste escândalo é Lula. O inquérito é um desdobramento da ação penal 470, e foi aberto para apurar novos sacadores de dinheiro das empresas de Marcos Valério – com grandes chances de puxar uma cadeia pela condenação, por goleada, no STF.

Sem direito à imunidade parlamentar, e sem o foro privilegiado que o mandato presidencial lhe assegurava, Lula agora pode se transformar em um réu como outro qualquer. Em outra ação movida contra ele, o Ministério Público Federal já até solicitou o bloqueio de seus bens. Lula foi acionado na Justiça Federal, por improbidade administrativa. O MPF denunciou, em 2011, que Lula buscou a “autopromoção” e favoreceu o banco BMG (envolvido no processo do Mensalão), quando enviou cartas (assinadinhas por ele) a aposentados e pensionistas oferecendo crédito consignado. 

Os empréstimos com desconto na folha de pagamento do INSS, que hoje infernizam o bolso dos idosos, podem ser a maldição política para Lula. Tudo vai depender se a Justiça terá mesmo coragem de investigar o mítico personagem. O bloqueio dos bens dele foi pedido porque alguém no MPF soube que, segundo avaliação de uma empresa de inteligência franco-suíça, Lula e seus familiares teriam um impressionante patrimônio milionário em bens imóveis.

Lula é um personagem com imagem em desgaste, com risco de decadência política no curto prazo e com problemas nunca antes historiados na Justiça. Além disso, ainda tem de tomar cuidado com o imponderável envolvido no pós-tratamento de um câncer de laringe - que a marketagem médica afirma estar “curado”. Também precisa tratar com muito carinho a companheira Dilma Rousseff, porque se ela se sentir traída por ele, vai se esquecer de tudo que a fez se sentir atraída anteriormente e vai justiçar Lula nos moldes em que a turma dela fazia nos tempos da guerrilha armada contra o regime militar.

Por enquanto, Dilma está na dela. Lula é quem está com o dele na reta e já preocupado com a única “novidade política” que poderia impor uma surpreendente derrota ao PT na eleição presidencial de 2014. O nome do “concorrente” (ainda não tratado oficialmente como tal) é Joaquim Barbosa. O futuro presidente (pelo menos do STF) é uma estrela em alta. Tudo graças ao competente e corajoso trabalho como relator da Ação Penal 470 que já condena alguns mensaleiros. Para a opinião pública – e parte da publicada -, Barbosa se transforma em um símbolo de correção e Justiça – justamente no País em que vigoram as coisas erradas e as injustiças de toda espécie.

Barbosa pode virar um mito? Claro que pode. Basta que sua imagem seja trabalhada com pitadas de marketing político. O operário Lula, na verdade um sindicalista que trabalhou muito pouco e que agora tem um patrimônio superior ao de muito dono de fábrica, conseguiu ser transformado em mito. Barbosa, que tem um currículo consistente e uma carreira sólida no Judiciário, com a fama angariada no caso do Mensalão, tem tudo para se credenciar como um grande brasileiro da História.

O imaginário popular já o trata como herói. Para o carnaval de 2013, Barbosa já é tido como sucesso garantido. Uma fábrica lá da minha querida São Gonçalo, metrópole vizinha de Niterói, já programa produzir cerca de 10 máscaras de plástico do Barbosa. A justificativa comercial apresentada pela dona do negócio, a espanhola Olga Gilbert Valles, é bem interessante: “Joaquim Barbosa é como o Batman, um Justiceiro”. Pronto: o negão de capa preta (togada) já é um herói nacional. Daria até um filme épico de anti-gangsterismo: “O Super Barbosa contra o Chefão do Mensalão”. Sucesso de bilheteria... Os gaiatos da internet já fizeram até uma sugestão de cartaz e capa de DVD...

Para terminar, tentemos responder à desafiadora perguntinha da manchete deste post: Super Barbosa poderia se eleger Presidente da República? Depende dele, e de muita articulação política para tamanha surpresa se tornar realidade. Hoje, se perguntarem para ele, com absoluita certeza, dará, publicamente, um “Não Rotundo” (como diria o velho Brizola amado pela Dilma). Mas, o tempo passa, o tempo voa, e depois de dois anos na presidência do STF, será que a mosca do poder não pode convocar o Barbosa para a missão de derrotar Dilma (ou Lula?) em 2014? O “Super Barbosa” talvez seja o único (não-político) em condições de cumprir tal missão. Aécio Neves ou Eduardo Campos não são páreos para Dilma (Lula?).

Se for candidato, Barbosa tem chances de se eleger? Claro que tem! Muito mais que qualquer político profissional. O maior problema é: eleito, Barbosa consegue governar, no atual modelo político capimunista a que o Brasil é submetido? A resposta é o mesmo não rotundo do velho caudilho. Sem a sustentação da base (mensaleira) do Congresso, o super-heroi anti-mensalão duraria pouco tempo no poder. A ladroagem em vigor e no poder quebraria (de vez) a coluna vertebral do Barbosa.

Portanto, uma eventual Operação Super Barbosa só seria bem sucedida se fosse acompanhada de outra bases de sustentação muito mais fortes: além da popular, a militar. Eis o motivo pelo qual a petralhada ficou se borrando de medo com a informação exclusiva que o Alerta Totalveiculou domingo passado, em primeira mão: Inteligência do Exército protege Barbosa

A bandidagem fará o diabo para não largar o osso carnudo do poder... A petralhada morre de medo porque a história é simples. O Brasil elegeu sua primeira mulher "presidenta". Por que não pode eleger, também, seu primeiro negro presidente? Por isso, Super Barbosa que se proteja mesmo... Cuidado com o criptonita e com a mosca azul... Em 2014, a Copa do Mundo já é nossa... Se com o Barbosa, não há quem possa... Vai depender de muita coisa...




Que é Democracia?

 
Por Arlindo Montenegro

Pois me ensinaram que é o governo feito pelo povo, através de seus representantes eleitos que criam as leis, que obrigam igualmente a todos. Assim ninguém pode passar a perna no outro. Principalmente se for eleito prá atuar no congresso, assembleias estaduais, vereadores municipais, eleitos para trabalhar em benefício dos eleitores, nunca para enganá-los ou roubá-los.

É bem diferente de uma ditadura, quando um partido coloca um sujeitinho representando um partido, dita leis que todos devem obedecer, sem tugir nem mugir. Ai de quem manifestar desconfiança! Ai dos que ousem ser contrários. Os dissidentes são impiedosamente exterminados. As liberdades duramente conquistadas são atiradas ao lixo. 

O ditador e sua corte, os membros e apoiadores do partido podem deitar e rolar. Estão acima das leis que valem para todos, menos para eles. As safadezas dos ditadores e seus asseclas são mantidas em segredo. E atingem perversamente o povo que cria a riqueza da nação. 

E o povo nem conta com os funcionários do poder judiciário que também obedecem e defendem os interesses das políticas de submissão às ordens de organismos externos, controlados pelos interesses de mega empresas e banqueiros controladores do mundo.

Esta nossa democracia mutilada, está submetida a uma rede de altas finanças, política, grupos fechados em crenças, ideologias e atividades secretas, que ditam as regras. Lidando com isto as pessoas desenvolvam um sentimento de impotência, sem saber por que é tão difícil e perigoso sobreviver dignamente. 

Os jovens tendem a abraçar o ambiente do presente sem futuro. Estão descerebrados pelos mecanismos de alta tecnologia que espalham mensagens subliminares a torto e a direito. Os mais velhos compartilham a perplexidade ou buscam meios para desafiar a insanidade coletiva. 

A ausência de uma sólida base moral individual, lastreada em crenças e valores familiares mais próximos da lógica e da razão, resulta em anarquismo, ressaltando as imperfeições humanas é resultado das políticas totalitárias. Este é um dos mecanismos mais destruidores, que atinge a mente, confunde o espírito, bagunça os costumes, enterra a cultura. 

A corrupção internacional exercida pelos controladores e seus bancos é sistêmica. É resultado das estruturas políticas, sociais e da economia de submissão, que concentra em mãos de oligopólios estrangeiros a direção das indústrias, da agronomia, da pecuária, da extração de minérios estratégicos, dos serviços e o que é pior: do próprio governo! Este que controla a informação e as escolas em todos os níveis.

Nestes dias alastra-se pelo Brasil, seguindo as ordens da ONU, dos clubes que nem Bilderberger e similares, o modismo da inversão todos os conceitos e valores, embaralhando a percepção. Impõe-se a obediência cega à hierarquia do poder, cujo princípio basilar impede o livre pensamento e sua expressão, pra seguir que nem carneirinho o que diz o governo, a escola, a ideologia, a crença. Isto é: seguir a ordem que vem de cima. É proibido formar a opinião própria. 

Entre nós são poucos com a sabedoria de A. Benayon, que cita o empobrecimento da população, estatisticamente mascarado quando os governantes propagam uma pretensa “distribuição de riqueza, considerando como “classe média em expansão”, núcleos familiares com disponibilidade mensal de pouco mais que 1 mil Reais. 

Pouco mais que o “salário mínimo”, que mal cobre as despesas de alimentação mensal de uma pessoa desnutrida, “apesar do Brasil ser extremamente rico em terras férteis, matas, biodiversidade, água, mares litorâneos, minérios preciosos e estratégicos” e gente teimosa que nem percebe a corrupção pública e privada, escondida pela seletividade da informação, que jamais cita com clareza as safadezas do crime empresarial e bancário 

T.S. Elliot diz que “não existem causas perdidas, porque não existem causas ganhas -- de geração em geração o homem trava as mesmas batalhas, em trajes diferentes, e assim deverá ser até o fim dos tempos”. Prefiro acreditar nas possibilidades humanas e nos ganhos intrínsecos aportados pelo saber: “Buscai a verdade e a verdade vos libertará”. E noutra regra que indica esquecer o combate ao mal e lutar pelo bem. Com os olhos abertos. Bem informado. Com capacidade crítica.

Postado pelo Lobo do Mar

Barbosa demonstra que empréstimos fraudulentos do Rural eram feitos depois de encontros com Dirceu


Por Cardoso Lira

Deixa estar e aqui está,  o grande ministro do STF,    Joaquim   Barbosa      conclui a segunda parte do Capítulo VI da denúncia. O ministro lembra que José Dirceu era  o chefe inconteste do PT e segundo homem mais importante da República — maior do que ele, só o presidente da República.

Mas não se limita ao diz-que-diz-que, não, ou, ainda à chamada “responsabilidade objetiva”. Ao contrário: demonstra a intimidade entre a cúpula do Banco Rural e José Dirceu, intermediados por Marcos Valério.
Barbosa demonstra que os empréstimos fraudulentos do Banco Rural para as empresas de Valério — e que eram uma das fontes de mensalão — se davam depois de encontros da direção do Rural com… o mega bandido e corrupto Zé Dirceu.
Ah, sim:o corrupto, bandido e abominável petista Delúbio Soares e o próprio energúmeno Marcos Valério participaram de todos os crimes nos muitos encontros que tiveram.
Postado Pelo Lobo do Mar