Por Cardoso Lira
Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
"Os petistas são os BALUARTES, da bandidagem, da corrupção, do crime organizado e da safadeza generalizada".
Vão de muitos petistas para a delinquência, o que levou
José Dirceu, José Genoino e Delúbio SoareSe
o MP levar à frente a investigação contra o ex-metalúrgico, ficará
provada a vocaçs à condenação por corrupção
ativa e formação de quadrilha. Se o Ministério Público não abrir o
devido processo de investigação, o procurador-geral poderá ser acusado
de prevaricação.
Visão Militar,um olhar Direto uma forma moderna de ver a Corrupção na
Política, o Brasil, as Forças Armadas e os Militares.
"A
CORRUPÇÃO é a suprema PERVERSÃO da vida de uma SOCIEDADE, uma
estupidez, é a SUBVERSÃO dos valores legítimos, ela é o agente da
DESORDEM SOCIAL, a negação da ética e a destruição das INSTITUIÇÕES
DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)
(Luzes, Câmeras, ação e Corrupção, com o PT no poder, o Brasil não terá salvação).
"O solo petista, é propício à geração espontânea da bandidagem, da safadeza e do crime organizado". (Cardoso Lira)
"A natureza suja e criminosa da máquina de corrupção do PT, levará o país, ao fundo do poço". (Cardoso Lira)
Por Reinaldo Azevedo
Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)
"Os petistas são os BALUARTES, da bandidagem, da corrupção, do crime organizado e da safadeza generalizada".
Alça
de mira – Em busca de proteção, já que estaria ameaçado, o publicitário
mineiro Marcos Valério Fernandes de Souza prestou novo depoimento ao
Ministério Público Federal acerca do Mensalão do PT e acusou o
ex-presidente Lula como
o chefe maior do esquema criminoso de desvio de dinheiro público e
compra de parlamentares por meio de mesadas. Valério também acusou o
ex-ministro Antonio Pallocci Filho de participação no imbróglio petista.
O
publicitário, que foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal por
vários crimes e cujas penas somadas ultrapassam quarenta anos de prisão,
disse ao procurador-geral da República. Roberto Gurgel, que se for
incluído no programa de proteção a testemunhas, o que o livraria da
cadeia, disse que poderá dar mais detalhes das acusações.
Que
Lula sempre soube do Mensalão do PT e que foi o maior beneficiário do
esquema todos sabem, mas agora cabe ao Ministério Público investigar o
ex-presidente, que continua abusando da sua soberba para minimizar o
maior escândalo de corrupção da história nacional.
Visão Militar,um olhar Direto uma forma moderna de ver a Corrupção na
Política, o Brasil, as Forças Armadas e os Militares.
"O Futuro cobrará justiça, de todos os políticos que tentaram falsificar a própria história"
(Luzes, Câmeras, ação e Corrupção, com o PT no poder, o Brasil não terá salvação).
"O solo petista, é propício à geração espontânea da bandidagem, da safadeza e do crime organizado". (Cardoso Lira)
"A natureza suja e criminosa da máquina de corrupção do PT, levará o país, ao fundo do poço". (Cardoso Lira)
Por Reinaldo Azevedo
Sempre
que está acuado, não importa o assunto – uma disputa eleitoral ou uma
investigação policial –, o PT parte para o ataque. Infelizmente – para o
país e para a ordem dos fatos –, costuma ser bem-sucedido. Vimos isso
recentemente, na disputa eleitoral em São Paulo. Desde que Lula decidiu
que o candidato seria mesmo Fernando Haddad, o partido iniciou uma
intensa campanha acusando forças supostamente obscurantistas e a
oposição de explorar a questão do kit gay. Quem quer que faça uma
pesquisa vai constatar que os adversários do partido mal tocavam no
assunto. Era só uma reação preventiva para conquistar, como conquistou, a
imprensa. Tocar no tema passou a ser visto como coisa reacionária,
conservadora, religiosa. Mais ainda: inverteu-se o ônus do tema. O
tucano José Serra é que passou a ser literalmente perseguido por
jornalistas para se posicionar a respeito, sendo acusado de explorar um
tema que não diria respeito à cidade – o que, de resto, é falso porque
há milhares de alunos da rede municipal de ensino.
Muito bem!
Qual foi a consequência? O kit gay ficou longe da campanha. O tema não
foi levado ao horário eleitoral gratuito ou aos debates na TV. A questão
ficou circunscrita aos jornais, que atingem uma fatia mínima do
eleitorado, e mal chegou às rádios. O PT conseguiu, assim, com o barulho
que fez junto aos chamados “setores formadores de opinião”, blindar
Fernando Haddad, preservando-o de sua própria obra. O ministro que
autorizou a produção de um material – destinado a alunos a partir de 11
anos – que sustentava a superioridade da bissexualidade no cotejo com a
heterossexualidade e que estimulava o debate sobre pessoas insatisfeitas
com seu órgão genital não teve de responder por suas escolhas. O mais
impressionante: Serra, que não tocou no assunto, foi acusado de
estimular o preconceito. Um sedizente “cientista social” afirmou que sua
campanha estaria contaminada pelo “ódio”. O PT, em suma, fez um
movimento preventivo e se deu bem. Até alguns tucanos de alta plumagem,
para não variar, falaram besteira a respeito, apontando o erro de uma
suposta campanha contaminada pela religião.
O caso da CPI do Cachoeira
Enquanto o ministro Ricardo Lewandowski permanecia sentado sobre a revisão do processo do mensalão – Lula havia prometido aos seus e a Marcos Valério que o julgamento jamais ocorreria; talvez “em 2050”, ele profetizou –, o próprio Apedeuta e José Dirceu urdiram pelas costas até da presidente Dilma a CPI do Cachoeira. Alguém buzinou informações erradas ao ouvido dos dois patriotas, sustentando que a Operação Monte Carlo tinha potencial para liquidar com a oposição, com a imprensa independente, com o procurador-geral da República e até com ministros do Supremo. No dizer de Rui Falcão, presidente do PT e pensador refinado, a bancada do PT na Câmara e no Senado defendia uma CPI “para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão”. Tudo parecia caminhar bem até que surgiram na mesa os nomes de Fernando Cavendish e Sérgio Cabral. Aí os petistas precisaram correr com o rabo enfiado entre as pernas. Afinal, ficou claro, Carlinhos Cachoeira era só um peixe pequeno de um escândalo gigantesco, que iria estourar no Palácio do Planalto. Mas, como resta evidente, houve, sim, a tentativa de usar a CPI para melar o julgamento. Parte da imprensa aderiu inicialmente à farsa.
Enquanto o ministro Ricardo Lewandowski permanecia sentado sobre a revisão do processo do mensalão – Lula havia prometido aos seus e a Marcos Valério que o julgamento jamais ocorreria; talvez “em 2050”, ele profetizou –, o próprio Apedeuta e José Dirceu urdiram pelas costas até da presidente Dilma a CPI do Cachoeira. Alguém buzinou informações erradas ao ouvido dos dois patriotas, sustentando que a Operação Monte Carlo tinha potencial para liquidar com a oposição, com a imprensa independente, com o procurador-geral da República e até com ministros do Supremo. No dizer de Rui Falcão, presidente do PT e pensador refinado, a bancada do PT na Câmara e no Senado defendia uma CPI “para apurar esse escândalo dos autores da farsa do mensalão”. Tudo parecia caminhar bem até que surgiram na mesa os nomes de Fernando Cavendish e Sérgio Cabral. Aí os petistas precisaram correr com o rabo enfiado entre as pernas. Afinal, ficou claro, Carlinhos Cachoeira era só um peixe pequeno de um escândalo gigantesco, que iria estourar no Palácio do Planalto. Mas, como resta evidente, houve, sim, a tentativa de usar a CPI para melar o julgamento. Parte da imprensa aderiu inicialmente à farsa.
Depois da condenação…
Condenado Marcos Valério, o PT passou a viver o pânico da concessão do benefício da delação premiada ao empresário. Sabe que os 40 anos de cadeia não são coisa trivial e que seu antigo aliado está injuriado. Alguém na sua situação pode, sim, decidir se safar contando o que sabe. Então o PT resolveu correr de novo para a galera. Passou a acusar nada menos do que o próprio STF de se comportar como tribunal de exceção. De quebra, promete levar adiante a luta pela “regulamentação da mídia golpista” e discutir o financiamento público de campanha. O partido havia prometido um manifesto para quinta-feira, mas parece ter adiado em face das notícias que começaram a circular sobre o depoimento de Valério.
Condenado Marcos Valério, o PT passou a viver o pânico da concessão do benefício da delação premiada ao empresário. Sabe que os 40 anos de cadeia não são coisa trivial e que seu antigo aliado está injuriado. Alguém na sua situação pode, sim, decidir se safar contando o que sabe. Então o PT resolveu correr de novo para a galera. Passou a acusar nada menos do que o próprio STF de se comportar como tribunal de exceção. De quebra, promete levar adiante a luta pela “regulamentação da mídia golpista” e discutir o financiamento público de campanha. O partido havia prometido um manifesto para quinta-feira, mas parece ter adiado em face das notícias que começaram a circular sobre o depoimento de Valério.
Agora ao ponto
Recuperem o noticiário de janeiro de 2002, por ocasião do assassinato do prefeito Celso Daniel. Antes que qualquer pessoa aventasse publicamente a possibilidade de que o PT pudesse ter algum envolvimento com a morte, os petistas botaram a boca no trombone e saíram acusando a suposta tentativa de incriminar o partido, exigindo, em tom enérgico, que a polícia fizesse alguma coisa. Montou-se uma verdadeira operação de guerra para controlar o noticiário. No arquivo do blog, vocês encontram alguns textos a respeito. Celso foi o primeiro de uma impressionante fila de oito cadáveres relacionados ao caso. O prefeito morto era já o coordenador do programa de governo do então pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O partido seria o primeiro a ter motivos para desconfiar de alguma motivação política para o sequestro e imediato assassinato. Deu-se, no entanto, o contrário: o partido praticamente exigia que a polícia declarasse que tudo não havia passado de crime comum.
Recuperem o noticiário de janeiro de 2002, por ocasião do assassinato do prefeito Celso Daniel. Antes que qualquer pessoa aventasse publicamente a possibilidade de que o PT pudesse ter algum envolvimento com a morte, os petistas botaram a boca no trombone e saíram acusando a suposta tentativa de incriminar o partido, exigindo, em tom enérgico, que a polícia fizesse alguma coisa. Montou-se uma verdadeira operação de guerra para controlar o noticiário. No arquivo do blog, vocês encontram alguns textos a respeito. Celso foi o primeiro de uma impressionante fila de oito cadáveres relacionados ao caso. O prefeito morto era já o coordenador do programa de governo do então pré-candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva. O partido seria o primeiro a ter motivos para desconfiar de alguma motivação política para o sequestro e imediato assassinato. Deu-se, no entanto, o contrário: o partido praticamente exigia que a polícia declarasse que tudo não havia passado de crime comum.
O último
morto, por causa desconhecida (!), foi o legista Carlos Delmonte
Printes, que assegurou que Celso fora barbaramente torturado antes de
ser assassinado. Luiz Eduardo Greenhalgh, advogado do PT que acompanhou o
caso em nome do partido e teve acesso ao cadáver, assegurou à família
de Celso, no entanto, que não havia sinais de tortura. O fato é
conhecido porque foi denunciado pela família do prefeito.
Gilberto
Carvalho, braço direito de Celso na Prefeitura, movimentou-se
freneticamente logo após a morte do “amigo” para que prevalecesse a
versão do partido: crime comum. O esforço deixou um rastro de conversas
gravadas que vieram a público. Tudo muito impressionante. Leiam, por
exemplo, este diálogo em que Sérgio Sombra, acusado de ser ao assassino
de Celso, entra em pânico e pede para falar com Carvalho. Alguém garante
que está sendo montado “um esquema”. Sombra, no diálogo abaixo, é o
“personagem A”.
A – Ô Dias!
B – Oi chefe!
A – Onde é que você está cara?
B – Tô na avenida (…). Eu tô saindo, to indo praí.
A – (…) Fala prá ligá nesse instante (…) Pará de fazer o que está fazendo.
B – Peraí, Peraí, Perai. Ei! Oi! Escuta o (…) Já está aí onde está todo mundo (…) Alô!
A – Ô meu irmão!
B – Cara cê está no sétimo?
A – Ô meu! O cara da Rede TV está me escrachando, meu chapa! Tá falando que… Tá falando que é tudo mentira, que o carro tá pegando, que não destrava a porta, que sou o principal suspeito.
B – Ô cara! Deixa eu te falar. O que hoje tá pegando contra você é esse negócio do carro. Nós temos que fazer é armar um esquema aí: “porque as empresas de (…) junto com a Mitsubishi, por razões óbvias de mercado, se juntaram para dizer que você está mentindo, que o câmbio está funcionando”…Entendeu? Então é o seguinte…
A – Peraí. Perai, péra um pouquinho.
B – (…) Pô! Pegá o que Porra?
A – Chama o Gilberto aí! Chama o Gilberto! Tem que armar alguma coisa!
B – Calma!
A- Eu tô calmo. Quero é que as coisas sejam resolvidas.
B – Oi chefe!
A – Onde é que você está cara?
B – Tô na avenida (…). Eu tô saindo, to indo praí.
A – (…) Fala prá ligá nesse instante (…) Pará de fazer o que está fazendo.
B – Peraí, Peraí, Perai. Ei! Oi! Escuta o (…) Já está aí onde está todo mundo (…) Alô!
A – Ô meu irmão!
B – Cara cê está no sétimo?
A – Ô meu! O cara da Rede TV está me escrachando, meu chapa! Tá falando que… Tá falando que é tudo mentira, que o carro tá pegando, que não destrava a porta, que sou o principal suspeito.
B – Ô cara! Deixa eu te falar. O que hoje tá pegando contra você é esse negócio do carro. Nós temos que fazer é armar um esquema aí: “porque as empresas de (…) junto com a Mitsubishi, por razões óbvias de mercado, se juntaram para dizer que você está mentindo, que o câmbio está funcionando”…Entendeu? Então é o seguinte…
A – Peraí. Perai, péra um pouquinho.
B – (…) Pô! Pegá o que Porra?
A – Chama o Gilberto aí! Chama o Gilberto! Tem que armar alguma coisa!
B – Calma!
A- Eu tô calmo. Quero é que as coisas sejam resolvidas.
Outro diálogo: “Puta! Tá dez!”
Há outro diálogo bastante interessante. Alguém liga para Ivone, tornada pelo partido a “viúva oficial” de Celso — consta que era sua “namorada” à época… E lhe dá nota dez por sua performance como “viúva” numa entrevista. Vocês entenderam direito. Leiam. Ivone é a personagem B.
Há outro diálogo bastante interessante. Alguém liga para Ivone, tornada pelo partido a “viúva oficial” de Celso — consta que era sua “namorada” à época… E lhe dá nota dez por sua performance como “viúva” numa entrevista. Vocês entenderam direito. Leiam. Ivone é a personagem B.
A – Oi!
B – Oi meu amor. O Xande quer falar com você. Tá bom?
A – Ok.
B – Tchau.
C – Como vai minha querida?
A – Vou assim. Arrastando.
C – Ótima a sua entrevista! Viu?
A – Você gostou Xande?
C – Eu gostei muito mesmo.
A – É importante a sua opinião pra mim porque estou totalmente sem referência. Né?
C – Eu achei muita boa. Entendeu. Tá super. Tem coisas… tá perfeito!
(…)
B – Hoje tem uma coisa. Programa pra ir na Hebe.
A – É. Porque vai a mulher… a viúva do Toninho.
B – Sabe que o Genoino quer. E é uma merda né. Uma merda.
A – Olha. Se você falar o que falou ai está 10. Puta! Tá 10, não parece estrela, a dor de uma viúva. Tá dez!
B – Oi meu amor. O Xande quer falar com você. Tá bom?
A – Ok.
B – Tchau.
C – Como vai minha querida?
A – Vou assim. Arrastando.
C – Ótima a sua entrevista! Viu?
A – Você gostou Xande?
C – Eu gostei muito mesmo.
A – É importante a sua opinião pra mim porque estou totalmente sem referência. Né?
C – Eu achei muita boa. Entendeu. Tá super. Tem coisas… tá perfeito!
(…)
B – Hoje tem uma coisa. Programa pra ir na Hebe.
A – É. Porque vai a mulher… a viúva do Toninho.
B – Sabe que o Genoino quer. E é uma merda né. Uma merda.
A – Olha. Se você falar o que falou ai está 10. Puta! Tá 10, não parece estrela, a dor de uma viúva. Tá dez!
Como se
nota, a morte do “companheiro” havia se transformado apenas numa questão
de marketing e de guerra para ganhar a “mídia”. Com direito a nota pela
performance da, sei lá como chamar, “atriz” talvez.
Retomo
Já lhes contei aqui. Mesmo a ala petista da família Daniel rompeu com o PT. Um dos irmãos, Bruno, teve de se exilar na França com mulher e filhos. Estavam sendo ameaçados de morte no Brasil. Outro irmão relatou que Celso havia lhe contando que Carvalho era o portador de malas de dinheiro de um propinoduto de Santo André para o então presidente do PT, José Dirceu. Os dois negam.
Já lhes contei aqui. Mesmo a ala petista da família Daniel rompeu com o PT. Um dos irmãos, Bruno, teve de se exilar na França com mulher e filhos. Estavam sendo ameaçados de morte no Brasil. Outro irmão relatou que Celso havia lhe contando que Carvalho era o portador de malas de dinheiro de um propinoduto de Santo André para o então presidente do PT, José Dirceu. Os dois negam.
Vale a
pena, reitero, por curiosidade quase científica, voltar ao noticiário
daqueles dias para constatar a frenética movimentação preventiva do
partido, certo de que poderia conduzir para onde quisesse a opinião
pública. Passada uma semana, quem estava na defensiva era a polícia
paulista… Agora, Marcos Valério denuncia ao Ministério Público que o PT
tentou fazê-lo participar de uma esquema para silenciar. com dinheiro,
pessoas que estariam chantageando Lula e Carvalho, podendo implicá-los
no assassinato de Celso. Valério diz que não participou, mas dá a
entender que tem mais detalhes da operação, que teria sido realizada.
Diz que sabe até que banco foi usado na operação.
Vamos ver.
Uma coisa é certa: o cadáver de Celso Daniel volta a se agitar no
armário. E o PT decidiu adiar o seu manifesto contra o STF e a “mídia
golpista”.
*
PS – Reitero: a vida de Marcos Valério vale mais a cada dia. E, por isso mesmo, também vale menos… Se o STF não tomar as devidas precauções, o óbvio acontece. Porque o óbvio sempre acontece.
Por Jorge Serrão
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza terá mesmo coragem de revelar qual foi o banco (não arrolado no processo do Mensalão) utilizado por um amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acertar as contas da chantagem feita pelo empresário Ronam Maria Pinto contra Lula e Gilberto Carvalho, para não envolvê-los no até hoje não resolvido sequestro, tortura e assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, bárbaro crime ocorrido em janeiro de 2002?
Será que Marcos Valério tem elementos comprobatórios para assegurar que não colaborou pessoalmente com a operação de arranjar dinheiro para supostamente financiar o “silêncio” do empresário Ronan Pinto – que era dono de empresas de ônibus e de uma empresa de coleta de lixo suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção, para arrecadação ilegal de dinheiro para campanha eleitoral, que acabaram redundando na morte do prefeito petista de Santo André?
Caso Marcos Valério faça tais revelações, ele realmente terá provas objetivas do que supostamente revelará à Procuradoria Geral da República, em troca de ingressar em no Sistema Nacional de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, podendo mudar de cidade e trocar de nome? Será que Valério tem mesmo detalhes para narrar uma reunião entre Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira, ex-homem forte do partido e que se livrou do processo do Mensalão pela via da delação premiada?
Será que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, atenderá ao pedido da defesa de Marcos Valéreio – um arquivo-vivo que ainda responde a mais responde a pelo menos outras dez ações criminais, além da Ação Penal 470 do STF (que mexe com a cúpula petista) e do chamado “Mensalão Mineiro” (que envolve dirigentes do PSDB, como o ex-governador Eduardo Azeredo)?
Diantes de tantas perguntas com respostas complexas, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, já declarou ontem que está na hora de o operador do mensalão "desembuchar, não falar em doses homeopáticas". Marco Aurélio defendeu que Estado "proporcione aparato de segurança" a quem "se mostrar disposto a colaborar". O ministro detonou: "Depois da porta arrombada, não adianta colocar cadeado. Na área da delinquência, falo de forma geral, o jogo é pesado."
Diante da repercussão midiática de que Valério corre risco de vida – e já teria sofrido ameaças concretas, como a de semana passada, em Belo Horizonte, revelada ontem nesta Alerta Total -, o mais provável é que, de imediato, o Procurador-Geral da República solicite uma proteção especial para Valério. A missão de vigiar e resguardar o “arquivo-vivo” seria da Polícia Federal. Mas pode acabar nas mãos da Agência Brasileirade Inteligência ou, em último caso, de oficiais experientes da área de inteligência do Exército.
Fato objetivo é que, ao meter o caso Celso Daniel no meio, Valério mexeu com o único escândalo que realmente apavora a cúpula petista. Celso Daniel é um cadáver politicamente insepulto. Até hoje, está impune o empresário Sérgio Sombra, “amigo” dele e principal suspeito de comandar o crime. Fora da esfera judicial, o escândalo também envolve outro amigo de Daniel, o atual secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que saberia de todo o esquema de corrupção em Santo André – de acordo com versão do irmão da vítima, Bruno Daniel.
Marcos Valério voltou a desenterrar o cadáver politicamente insepulto do PT. Resta aguardar para ver se ele vai mesmo ter condições de falar, ou se o caso, como de costume, será providencialmente abafado. Os petistas sempre defendem a absurda tese de que a morte de Daniel foi um crime comum. O Ministério Público sustenta que o crime, além de incomum, envolve corrupção. Daniel teria sido morto pelo grupo que beneficiava-se dum esquema irregular de propina na prefeitura.
O problema é sempre chegar ao verdadeiro chefe da máfia...O grande apedeuta Molusco, parece até "gato", acho até que o mega, hiper, super e bandidão barbudo tem 7 vidas.....E outras coisinhas mais.
PS – Reitero: a vida de Marcos Valério vale mais a cada dia. E, por isso mesmo, também vale menos… Se o STF não tomar as devidas precauções, o óbvio acontece. Porque o óbvio sempre acontece.
Gurgel pedirá que Polícia Federal vigie e proteja Marcos Valério para que ele não acabe como Celso Daniel
Por Jorge Serrão
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza terá mesmo coragem de revelar qual foi o banco (não arrolado no processo do Mensalão) utilizado por um amigo pessoal do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para acertar as contas da chantagem feita pelo empresário Ronam Maria Pinto contra Lula e Gilberto Carvalho, para não envolvê-los no até hoje não resolvido sequestro, tortura e assassinato do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, bárbaro crime ocorrido em janeiro de 2002?
Será que Marcos Valério tem elementos comprobatórios para assegurar que não colaborou pessoalmente com a operação de arranjar dinheiro para supostamente financiar o “silêncio” do empresário Ronan Pinto – que era dono de empresas de ônibus e de uma empresa de coleta de lixo suspeitas de envolvimento em esquemas de corrupção, para arrecadação ilegal de dinheiro para campanha eleitoral, que acabaram redundando na morte do prefeito petista de Santo André?
Caso Marcos Valério faça tais revelações, ele realmente terá provas objetivas do que supostamente revelará à Procuradoria Geral da República, em troca de ingressar em no Sistema Nacional de Proteção a Vítimas e Testemunhas Ameaçadas, podendo mudar de cidade e trocar de nome? Será que Valério tem mesmo detalhes para narrar uma reunião entre Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira, ex-homem forte do partido e que se livrou do processo do Mensalão pela via da delação premiada?
Será que o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, atenderá ao pedido da defesa de Marcos Valéreio – um arquivo-vivo que ainda responde a mais responde a pelo menos outras dez ações criminais, além da Ação Penal 470 do STF (que mexe com a cúpula petista) e do chamado “Mensalão Mineiro” (que envolve dirigentes do PSDB, como o ex-governador Eduardo Azeredo)?
Diantes de tantas perguntas com respostas complexas, o ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, já declarou ontem que está na hora de o operador do mensalão "desembuchar, não falar em doses homeopáticas". Marco Aurélio defendeu que Estado "proporcione aparato de segurança" a quem "se mostrar disposto a colaborar". O ministro detonou: "Depois da porta arrombada, não adianta colocar cadeado. Na área da delinquência, falo de forma geral, o jogo é pesado."
Diante da repercussão midiática de que Valério corre risco de vida – e já teria sofrido ameaças concretas, como a de semana passada, em Belo Horizonte, revelada ontem nesta Alerta Total -, o mais provável é que, de imediato, o Procurador-Geral da República solicite uma proteção especial para Valério. A missão de vigiar e resguardar o “arquivo-vivo” seria da Polícia Federal. Mas pode acabar nas mãos da Agência Brasileirade Inteligência ou, em último caso, de oficiais experientes da área de inteligência do Exército.
Fato objetivo é que, ao meter o caso Celso Daniel no meio, Valério mexeu com o único escândalo que realmente apavora a cúpula petista. Celso Daniel é um cadáver politicamente insepulto. Até hoje, está impune o empresário Sérgio Sombra, “amigo” dele e principal suspeito de comandar o crime. Fora da esfera judicial, o escândalo também envolve outro amigo de Daniel, o atual secretário Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que saberia de todo o esquema de corrupção em Santo André – de acordo com versão do irmão da vítima, Bruno Daniel.
Marcos Valério voltou a desenterrar o cadáver politicamente insepulto do PT. Resta aguardar para ver se ele vai mesmo ter condições de falar, ou se o caso, como de costume, será providencialmente abafado. Os petistas sempre defendem a absurda tese de que a morte de Daniel foi um crime comum. O Ministério Público sustenta que o crime, além de incomum, envolve corrupção. Daniel teria sido morto pelo grupo que beneficiava-se dum esquema irregular de propina na prefeitura.
O problema é sempre chegar ao verdadeiro chefe da máfia...O grande apedeuta Molusco, parece até "gato", acho até que o mega, hiper, super e bandidão barbudo tem 7 vidas.....E outras coisinhas mais.
Postado pelo Lobo do Mar