sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

O ESCÁRNIO CONTINUA, CERTO FFAA?

Inclusão inserida em 16 de Jan. de 2009 com 18.000 P M e V M Visualizações.

Amigos o abominável e digamos ministro, Tarso Genro contrariou recomendação expressa do procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, que defendera a extradição do mega criminoso condenado Cesare Battisti. Desprezou o parecer do Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) - órgão consultivo do Ministério da Justiça - que negara o pedido de refúgio de Battisti. Opôs-se ao Itamaraty, que tivera a acuidade de detectar o quanto era importante essa extradição para a diplomacia italiana. O ministro da Justiça fez prevalecer sua estúpida e meldiócre opinião pessoal, como se sua expertise (jurídico-internacional? diplomática?) fosse suficiente para solucionar quaisquer problemas "externos".

O mais grave, porém, é que, ao tentar justificar sua estúpida decisão, Tarso Genro arvorou-se em juiz da Justiça italiana, criticando a forma como Cesare Battisti fora julgado e condenado em seu país. Disse ele que o italiano "pode não ter tido direito à própria defesa, já que foi condenado à revelia". Disse também que "há indícios de que o advogado, que defendeu Battisti na Itália, tenha se utilizado de uma procuração falsificada". Como não poderia deixar de ser, o Ministério de Assuntos Estrangeiros da Itália demonstrou profunda contrariedade em relação à atitude do ministro brasileiro. Em nota oficial, além de revelar "surpresa" e "pesar" pela situação, informou que apelará diretamente ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e deixou insinuada uma ameaça à presença do Brasil na próxima reunião de cúpula do G-8, em julho, na Sardenha - já que atualmente pertence à Itália o comando do Grupo.

Além de manifestar-se através da nota, na qual também revela a "unânime indignação" de todas as forças políticas parlamentares do país, assim como da opinião pública italiana e dos familiares das vítimas dos crimes praticados por Cesare Battisti, o governo italiano convocou o embaixador brasileiro em Roma, o que é a tradução diplomática da crise entre os dois países. Anuncia-se, porém, que o Palácio do Planalto não vai desautorizar o ministro da Justiça, já que Tarso Genro revelara sua posição ao digamos "presidente" Lula na segunda-feira e dele recebera sinal verde.

Indague-se agora: quem é o homicida ao qual o ministro da Justiça deu refúgio, contra a opinião geral? Nos anos 70 Battisti atuou no grupo Proletários Armados pelo Comunismo. Se fosse o caso de um "guerrilheiro" que lutava contra uma ditadura, seria compreensível falar-se em refugiado político. Mas a Itália então vivia - como vive desde o fim da 2ª Guerra Mundial - uma plena democracia, com liberdade de atuação e manifestação política até exagerada para os padrões europeus.

Na Itália, o subsecretário de Estado do Interior, Alfredo Mantovano, declarou que a decisão brasileira é "grave e ofensiva", aduzindo: "O governo italiano não pode aceitá-la. Em particular, por respeito às vítimas e a seus familiares." O Itamaraty, por sua vez, reconheceu que a concessão do refúgio gerou sério e indesejável mal-estar nas relações Brasil-Itália, além de ter contrariado compromissos internacionais de cooperação no combate ao terror. Recorde-se, a propósito, que em novembro, durante a visita do presidente Lula a Roma, o governo italiano havia insistido para que o Brasil concedesse a extradição do foragido. Por aí já se percebe o tamanho do estrago causado pelo ministro Genro aos interesses do governo brasileiro: o presidente Lula tinha a pretensão de aprofundar sua presença nos debates dos principais foros de governança mundial. Mas a Itália, que este ano preside o G-8, já avisou que os países desse grupo e seus colaboradores - caso do Brasil - "serão chamados a confirmar seu compromisso formal e a promover ações cada vez mais eficazes no combate ao terrorismo internacional". Como o Brasil, agora, se sairá dessa? FFAA já está passando da hora, certo meus amigos. Senhores oficiais generais e comandantes das clubes militares, atenção.

TARSO AGORA É CORTE REVISORA DA JUSTIÇA ITALIANA
Ao fazer especulações sobre os defeitos do processo que condenou Cesare Battisti à prisão perpétua — e usar supostas inconsistências para embasar sua decisão —, o ministro Tarso Genro atribuiu-se o papel de Corte Revisora da Justiça Italiana. Que os bandidos do mundo saibam: o negócio é fugir para o Brasil. Se algum governo pedir a extradição, fiquem certos: Tarso Genro se encarregará pessoalmente de ler o processo e se comportar como juiz e júri. ELE SÓ NÃO TEM COMO ASSUMIR O PAPEL DAS VÍTIMAS DE CESARE BATTISTI, NÉ? PORQUE ESTÃO MORTAS. Para elas, a história acabou.

E por que a desculpa esfarrapada, vazada num despacho acintoso? Ora, como ele iria justificar a concessão do refúgio?

A Justiça do mundo que se cuide. O Brasil deu à luz o mais genial pensador da área. Isso é um escárnio abominável e estúpido, certo?


VERGONHA NOCIVA: EM DESPACHO, TARSO MANIPULA SENTIDO DE CARTA DE EX-PRESIDENTE ITALIANO, PARA QUEM MINISTRO DISSE “CRETINICES”
A decisão de Tarso Genro se torna ainda mais vergonhosa depois da entrevista que o senador e ex-presidente da Itália Franceso Cossiga concedeu a Felipe Seligman, na Folha, conforme vocês constatarão abaixo.

Por quê? Em seu despacho, o ministro usou uma carta de Cossiga como se ela fosse um documento em defesa de Battisti. E o velho senador deixa claro que é RIGOROSAMENTE O CONTRÁRIO.

"O ministro da Justiça disse muitas cretinices", afirmou ontem o senador e ex-presidente da Itália Francesco Cossiga, 80, em entrevista por telefone à Folha sobre os argumentos de Tarso Genro para conceder o asilo político a Cesare Battisti. "AH, ESSA TAL SOBERANIA. COM OS DESPREPARADOS DESSA FACÇÃO PETISTAS É UM PERIGO IMINENTE. CERTO MEUS AMIGOS"?

O digamos "Presidente" Lula também deu apoio à decisão de (Tarso Genro). "O DESPREPARADO E DESQUALIFICADO, ministro da Justiça, cumprindo obrigações que são pertinentes ao seu Ministério, entendeu que esse cidadão deveria ficar e tomou decisão. E é uma decisão do estado brasileiro. Alguma autoridade italiana pode não gostar, mas terá de respeitar."

Para o "presidente", as condições em que Battisti foi condenado podem ser questionadas. "Esse cidadão em pauta [Battisti], ele é acusado de muitos crime cometido no ano de 1978. Portanto, já faz mais de 30 anos. O acusador [Pedro Mutti], na verdade, fez um processo de delação premiada. Depois esse cidadão [Mutti] tirou logo os documentos, ou seja, é um cidadão que hoje nem existe para provar aquilo que ele falou. Esse cidadão [Battisti] veio para o Brasil, trabalhou, hoje é um escritor no Brasil."

Tudo isso seria tudo culpa de Carla Bruni?
O advogado de Cesare Battisti na França, Eric Turcon, e o senador brasileiro Eduardo Suplicy (PT-SP) disseram que o presidente francês, Nicolas Sarkozy, interveio pela concessão do refúgio político ao ex-militante italiano. O Palácio Eliseu nega.
Battisti foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos entre 1978 e 1979. "O presidente [Sarkozy] aceitou organizar um encontro com o secretário Nacional de Justiça brasileiro, Romeu Tuma Jr. É graças a este encontro que o asilo político foi obtido no Brasil", disse o advogado.
Já Suplicy, em entrevista ao jornal italiano "Corriere della Sera", disse que Sarkozy e sua mulher, Carla Bruni, conversaram em particular com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pedindo sua intervenção no caso. O casal esteve no Rio de Janeiro em dezembro.
O senador disse ainda que a amizade de Bruni com a escritora francesa Fred Vargas influenciou na decisão, já que Vargas é amiga pessoal de Battisti e responsável por ajudá-lo a recolher materiais que provem sua inocência.

Na entrevista, Suplicy afirmou que a escritora teria lhe contado que "após o caso de [Marina] Petrella, convenceu Sarkozy que Battisti também deveria ser ajudado". A italiana Petrella era membro das Brigadas Vermelhas, e sua extradição da França para a Itália foi suspensa por motivos de saúde.
"O presidente francês, mesmo sendo muito amigo do [primeiro-ministro da Itália] Silvio Berlusconi, estava convencido de que não iria criar nenhum embaraço", disse Suplicy, destacando acreditar que "Battisti na Itália é um problema maior para Berlusconi do que Battisti no Brasil".

Refúgio
A decisão de dar asilo político a Battisti foi do digamos "ministro"da Justiça, Tarso Genro. Ontem, o Ministério de Relações Exteriores da Itália divulgou nota informando ter sido surpreendido com a decisão brasileira e pede que o digamos "presidente petista" Luiz Inácio Lula da Silva "reconsidere" a deliberação do companheiro da facção de 60, Tarso.

A chancelaria italiana afirma que a medida do governo brasileiro contraria o que já foi decidido pelo Comitê Nacional dos Refugiados, "que acatou o recurso de Cesare Battisti, um terrorista acusado de delitos gravíssimos que nada dizem respeito ao status de refugiado político", e pede que o presidente Lula reveja a decisão para que "possam promover, no quadro da cooperação judiciária internacional, a luta contra o terrorismo".
Na nota, o governo italiano afirma que o Brasil, assim como os países integrantes do G-8 (grupos dos países mais desenvolvidos), já se empenha em ações para combater o terrorismo internacional e será mais uma vez chamado a confirmar essas estúpidas medidas idiotas e imbecís.

E no meio de tanto escárnio dessa facção criminosa petralha estão nossas FFAA cada dia mais definhadas e desmanteladas, militares humilhados por dois revanchista sem escrúpulos e sem careter, FHC e LULA. Deputado Bolsonaro vamos trabalhar mais sériedade.