segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Communism Rising in South America

Com Dilma, a Petrobrás só andou para trás.

Graça Foster, o espelho de Dilma na Petrobras
 
Desde que Lula declarou a autossuficiência do Brasil em petróleo, que o PT não parou mais de mentir sobre a Petrobras. Foi durante um programa de rádio "Café com o Presidente", em 2006, que Lula plantou a mentira, dizendo que "a autossuficiência significa agora que somos donos do nosso nariz". O resultado da péssima gestão petista e do seu aparelhamento é que, nos últimos 10 anos, a empresa perdeu U$ 50 bilhões do valor, mesmo com as promessas fantasiosas do pré-sal.
 
Os números de 2013 ainda não fecharam, mas a estatal trabalha com a meta de registrar produção estável, variando de queda de 2% a ligeira alta de 2%. A presidente da Petrobrás, Graça Foster, já sinalizou que a meta deverá ficar mais para a queda. Para o ano de 2014, a expectativa é de alta na produção. A Petrobrás recebeu nove unidades de produção, que estão entrando em operação.
 
Segundo Adriano Pires, diretor do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), as projeções mais otimistas do mercado indicam uma alta na produção da Petrobrás de 7% em 2014. O especialista destaca, porém, que isso significará apenas retomar o nível de produção de 2010. "No fim do dia, a gente conclui que a Petrobrás perdeu três anos", diz Pires, citando a falta de investimentos, atrasos na entrega de equipamentos (inclusive por causa de exigências de conteúdo local) e o declínio na produção da Bacia de Campos (natural, ao longo do tempo) como fatores para a estagnação da produção.
 
No fechamento do pregão de ontem da BMF8cBovespa, as ações ordinárias da Petrobrás encerraram em queda de 3,03%. As ações preferencias caíram 1,97%. (com informações do Estadão)

POSTADO PELO LOBO DO MAR

Copa da Dilma: a mais desorganizada dos últimos 40 anos.

POR CARDOSO LIRA

http://www.gazetaesportiva.net/blogs/joaoricardocozac/files/2012/10/bola_murcha.jpg
Em mais um capítulo da tensa relação com os organizadores da Copa do Mundo no Brasil, o presidente da Fifa, Joseph Blatter, 77, criticou os atrasos para o evento. Em entrevista ao jornal suíço "24 Heures", ele disse que em quase 40 anos na entidade nunca viu tanta lentidão para se preparar uma Copa. "[O Brasil] é o país mais atrasado desde que estou na Fifa, mesmo sendo o único que teve tanto tempo --7 anos-- para se preparar."
Blatter, que está na Fifa desde 1975, preside a federação há quase 16 anos.Antes de se tornar mandatário, foi diretor técnico e secretário-geral. Neste período, nove Copas foram realizadas. "O Brasil acaba de tomar consciência do que se trata [o desafio de organizar uma Copa], mas ele começou muito tarde", declarou. Ele se referiu aos estádios. Das 12 sedes da Copa, apenas seis já têm arenas inauguradas. O prazo final exigido pela Fifa para a entrega dos restantes expirou no último dia 31. Os estádios de Natal, Manaus e Porto Alegre deverão ser entregues neste mês.
A Arena Pantanal, em Cuiabá, está prevista para ser aberta em fevereiro. A Arena da Baixada, em Curitiba, deverá ser entregue em março. O Itaquerão teve atraso no cronograma devido ao acidente com uma estrutura metálica que matou dois operários no final de novembro. Palco do jogo de abertura do Mundial, entre Brasil e Croácia, no dia 12 de junho, ele só ficará pronto em abril. O COL (Comitê Organizador Local) não quis comentar as declarações de Blatter.
Em março passado, o chefão da Fifa já dissera que o Brasil estava atrasado em relação à África do Sul, na comparação no mesmo período. O episódio mais polêmico, porém ocorreu um ano antes. Em março de 2012, o secretário-geral da entidade, Jérôme Valcke, afirmou que o Brasil merecia um "chute no traseiro", devido aos atrasos. (Folha de São Paulo)


Graça Foster será compelida a falar na Justiça dos EUA sobre sociedade Petrobrás-White Martins na Gemini


Por Jorge Serrão -

O Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa, sediado na Bahia, confirma a intenção de mover ações contra diretores e conselheiros da Petrobras, na Justiça do Brasil e dos Estados Unidos, ainda no primeiro trimestre deste ano que começa. O objetivo é pedir ressarcimento de prejuízos aos investidores por atos lesivos, por gestão incompetente ou por procedimentos societários danosos. O medo no governo é que tais ações contem com o apoio de grandes investidores externos da companhia, como os fundos BlackRock e Aberdeen.

O Instituto baiano também pretende insistir em recursos à Comissão de Valores Mobiliários e também recorrer à Security and Exchange Comission - que fiscaliza o mercado de capitais nos EUA. O foco é denunciar conflitos de interesse entre o maior acionista (a União ou o governo federal) e sua mais importante estatal de economia mista. Diretores e Conselheiros da Petrobras serão denunciados por descumprimento de regras elementares de governança corporativa.

Um caso concreto é politicamente explosivo. No último dia 18 de dezembro, o Alerta Total publicou a matéria “Investidores questionam oficialmente a Petrobras sobre o caso Gemini – investigado pelo CADE”, informando que o Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa solicitou esclarecimentos à presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, sobre denúncia recebida pelo Instituto contra a Gemini – sociedade formada pela Petrobras (com 40% das quotas) e White Martins (com 60% das quotas) para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito (GNL). A Gemini tem o nome de fantasia GasLocal.

Antes de receber qualquer resposta, em 27 de dezembro de 2013, o Instituto encaminhou à presidente da Petrobras uma carta reiterando sua solicitação de uma maneira mais incisiva. Nela foi anexado o artigo publicado em dezembro de 2010 pelo Alerta Total com o título “Diretora da Petrobras confirma que Dilma sabia da denúncia de corrupção na Gemini”. O Instituto informou que o conteúdo do artigo fará parte dos documentos que subsidiarão as ações a serem movidas pelo Instituto no Brasil e nos EUA contra os administradores responsáveis por diversas ilicitudes que prejudicaram a Petrobras e lesaram o próprio Brasil.

Além de um problema jurídico no exterior, Graça Foster terá de gerenciar um problema político no Brasil. Tudo porque a associação entre estatal de economia mista e White Martins foi sacramentada por Dilma Rousseff, quando ainda nem era “Presidenta da República”, mas presidia o “Conselhão” da Petrobras. 


A bola está com Graça
O artigo anexado trata da comprometedora resposta dada pela então diretora de Gás e Energia da Petrobras Graça Foster às denúncias do engenheiro João Vinhosa sobre diversos fatos lesivos ao interesse público relacionados à Gemini – sociedade arquitetada no período em que Dilma Rousseff acumulava as funções de Ministra de Minas e Energia e Presidenta do Conselho de Administração da Petrobras.
No documento DG&E nº 75/2010, de 02 de dezembro de 2010, enviado como resposta ao engenheiro Vinhosa, a então diretora Graça, referindo-se a uma carta encaminhada por Vinhosa a diversos integrantes do Conselho de Administração da Petrobras, afirmou que “os fatos ora noticiados não são novos, bem como todos os esclarecimentos sobre o assunto lhe foram exaustivamente prestados, não restando mais nada a ser acrescentado”.
Em sua tréplica, Vinhosa afirmou que a resposta de Graça era impressionantemente tendenciosa e em muito se afastava da realidade. Agora, o Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa cobra esclarecimentos de Graça sobre três novos incidentes potencialmente explosivos.
O primeiro incidente é o processo recentemente aberto pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) contra a Petrobras, por infração contra a ordem econômica cometida pela GasLocal. Além de pesadas multas, as denúncias contidas na fase inicial das investigações se enquadram perfeitamente entre aquelas que nosso país se comprometeu a notificar às autoridades norte-americanas, em cumprimento do Acordo Brasil-EUA que tem como objetivo a cooperação entre as autoridades de defesa econômica das duas partes no combate à formação de cartéis e infrações contra a ordem econômica. A GasLocal foi denunciada ao Cade pela Comgas.
O segundo problema é a decisão do Cade de rever a autorização que o Órgão havia dado (condicionalmente) para a constituição da sociedade Gemini. O fato gera um questionamento no mercado de gás: a Petrobras impedirá a Gemini de contratar novos clientes enquanto não ficar decidido se a empresa continuará a existir, ou deixará que incautos corram o risco de optarem por uma alternativa energética cujo suprimento ela não pode – enquanto o Cade não se definir – garantir o fornecimento?
O terceiro incidente é onde fica mais evidente a responsabilidade de executivos da Petrobras: o fraudulento Acordo de Quotistas que deixou a Gemini refém de sua sócia majoritária. Firmado em janeiro de 2004, mais de seis meses antes de o Conselho Diretor da Petrobras autorizar sua participação na sociedade, tal espúrio Acordo permite que a sócia majoritária superfature, ao seu livre arbítrio, contra a sociedade.
Diante dos fatos questionados, é de se esperar que Graça, destinatária da carta do Instituto, leve as denúncias por ela recebidas ao conhecimento da “poderosa chefona” e amiga Dilma. Também terá de levar ao conhecimento de seus pares no Conselho de Administração da Petrobras, já que ela foi formalmente informada de dois fatos de extrema gravidade que os envolvem.
O fato politicamente relevante dessa história é que, por meio das palavras escritas por Graça Foster, as autoridades norte-americanas tomarão conhecimento que  “Dilma sabia da denúncia de corrupção na Gemini”. Além disso, integrantes da alta administração da Petrobras poderão ser inquiridos judicialmente em processos envolvendo a Gemini, tanto no Brasil quanto nos EUA (onde a Justiça pega mais pesado, vide à recente punição à Diebold – fornecedora das urnas eletrônicas brasileiras).
Carta do Instituto a Graça
A seguir, a íntegra da carta encaminhada à presidente da Petrobras por Romano Guido Allegro, presidente do Instituto Brasileiro de Ativismo Societário e Governança Corporativa:
Devido à gravidade dos fatos relatados em carta-denúncia encaminhada ao nosso Instituto pelo engenheiro João Batista Pereira Vinhosa, em 17 de dezembro último, solicitamos esclarecimentos da Petrobras com relação à empresa Gemini – sociedade formada pela Petrobras com a White Martins para produzir e comercializar Gás Natural Liquefeito.
Assim procedemos, pois pretendemos utilizar tais fatos para subsidiar ações que moveremos junto à Justiça do Brasil e à Justiça dos Estados Unidos em defesa dos interesses dos sócios minoritários da empresa, e contra os administradores responsáveis por diversas ilicitudes que prejudicaram a Petrobras e o Brasil.
Por motivo de força maior, o documento por meio do qual nosso Instituto solicitou à Petrobras referidos esclarecimentos foi manuscrito. E, por ser manuscrito, o protocolo da Petrobras não deu o carimbo de recebimento em tal documento; apenas recebeu-o, e colocou em um envelope lacrado dirigido a essa presidência.
Diante dos aspectos formais que envolverão nossas ações, vimos protocolar o presente documento, encaminhando novamente a solicitação de esclarecimentos, à qual juntamos citada carta-denúncia, bem como os anexos que a integram.
Senhora Presidente, por oportuno, vimos juntar a esta o artigo “Diretora da Petrobras confirma que Dilma sabia da denúncia de corrupção na Gemini”, do jornalista Jorge Serrão, publicado no www.alertatotal.net de 20 de dezembro de 2010.
Tal artigo, cujo endereço eletrônico se encontra a seguir, trata da resposta dada pela Senhora ao engenheiro Vinhosa em 2 de dezembro de 2010, e também fará parte dos documentos que subsidiarão nossas ações:http://www.alertatotal.net/search?q=FOSTER+%2B+VINHOSA

Vai sobrar até para Lula

O caso Gemini fará parte de uma série de ações de investidores que vão questionar recentes ações da diretoria da Petrobras – homologadas pelos Conselhos de Administração e Fiscal. Os acionistas minoritários questionam o rolo compressor do governo capimunista do PT que aprovou, dia 16 de dezembro com facilidade, na Assembleia Geral Extraordinária da Petrobrás, a incorporação de três empresas à estatal de economia mista, sem aumento de capital: a Refinaria Abreu Lima, a Companhia de Recuperação Secundária e a Petrobras International Finance Company (PFICO).

Os problemas na Petrobrás têm tudo para sobrar para o Presidentro. Luiz Inácio Lula da Silva será um dos principais alvos de processos judiciais, aqui e lá fora, movidos por investidores internacionais de peso da Petrobrás. Investidores querem responsabilizar Lula pela propaganda enganosa sobre “a Arábia Saudita em que o Brasil se transformaria, em breve, com a exploração de petróleo e gás de alta qualidade na camada pré-sal”. Cansados de perdas com desvalorização de ações, investidores se sentem lesados e enganados pelas promessas feitas por Lula sobre investimentos imediatos no pré-sal – que agora se tornam inviáveis por problemas de caixa e gestão da Petrobrás.

Outros grandes alvos dos investidores são o ministro da Fazenda, Guido Mantega, que atualmente preside o Conselho de Administração de Petrobras, e o diretor financeiro da empresa, Almir Barbassa, um dos que mais têm poder de decisão na empresa e que comanda a PFICO – braço de finanças da petrolífera. Outro afetado diretamente será o ex-presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, que é um dos homens de confiança de Lula, e em cuja gestão foram gerados as grandes dores de cabeça da companhia, como a compra da refinaria de Pasadena, nos EUA, o Complexo Petroquímico de Itaboraí, além da fracassada refinaria em Pernambuco.

O ano de 2013 terminou tenso, e o de 2014 começa nervoso na Petrobras. O ano reeleitoral tende a tornar o cenário ainda mais problemático. Investidores prometem cumprir, em breve, a ameaça de pedir que a estatal de economia mista brasileira tenha seus negócios investigados pela Security and Exchange Comission - SEC) – que pega pesado na fiscalização do mercado de capitais dos EUA.

Os empregados da Petrobras também ameaçam entrar com ações judiciais para cobrar transparência e avaliação real dos altos riscos envolvidos em recentes negócios do fundo de pensão patrocinado pela petroleira.Investidores também exigem da Petrobras explicações até agora não fornecidas sobre uma transferência de US$ 4,9 bilhões da empresa para o Petros – fundo de pensão dos empregados – que entra de sócio em vários empreendimentos que interessam ao governo federal. O valor foi dado como baixa contábil no balanço de 31/12/2012, sem mais explicações da petroleira.

O temor concreto do governo é que investidores peçam, na Justiça brasileira e norte-americana, ressarcimentos financeiros por prejuízos concretos, estimados em US$ 120 bilhões, com a política de preços dos combustíveis. O governo jogará pesado, nos bastidores, para tentar impedir uma ação desta magnitude – com efeitos negativos no ano reeleitoral. A tática será amansar grandes investidores estrangeiros da companhia. Se eles comprarem a briga, a situação da Petrobras se complica lá fora.

Entreguismo questionado

Fora a bronca dos investidores, um caso recente e concreto pode render um mega ataque da oposição ao governo. Dilma Rousseff praticou um ato entreguista, no final do ano, para tentar reverter a oposição da Oligarquia Financeira Transnacional ao projeto de continuidade do PT no governo. Só isso explica por que a Petrobras vendeu para a Shell o “filé mignon” de sua participação no projeto Parque das Conchas, na Bacia de Campos. Ou, também, a petralhada sinaliza que precisa bem mais do que os R$ 400 milhões que já teria reservados para torrar na campanha reeleitoral.

Investidores da empresa vão pedir explicações adicionais sobre o negócio à Presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, e ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que preside o Conselho de Administração da estatal de economia mista. Dois questionamentos básicos: Quais os parâmetros para venda de participações em blocos que já produzem? Qual o fator de recuperação do campo considerado para a venda?

Investidores cobrarão da empresa informações sobre um histórico do fator de recuperação dos blocos de exploração no Nordeste e na bacia de Campos, considerados hoje maduros. O objetivo é saber se as previsões falharam, igualaram ou se superaram. Investidores – principalmente os brasileiros – reclamam da falta de transparência da Petrobras sobre esses dados. Eles questionam a governança corporativa da empresa e ameaçam com ações judiciais para apurar e impedir conflitos de interesse.

Há outros questionamentos dos investidores. A PFICO, incorporada no final do ano é um caso estranho. Embora seja uma subsidiária integral da Petrobras, a empresa também é cliente dela. Para configurar ainda mais uma suspeita relação de conflito de interesses, o braço financeiro da Petrobras é presidido por Almir Barbassa, diretor financeiro da estatal e responsável pelo fluxo de caixa e pela rolagem diária das dívidas da companhia.

Mais broncas dos investidores. A Petrobras não foi transparente nas explicações sobre a venda de 50% da Braspetro para o BGT-Pactual. Também não justificou a venda de ativos da Petrobras em território argentino (onde o mundo parece estar acabando). O governo pode ser acionado judicialmente por descumprir a Lei 6404/76 - que pressupõe a realização de um Laudo de Avaliação, com a respectiva licitação para a alienação de ativos, principalmente no exterior.

O grande negócio fechado com a Shell pode dar uma sobrevida a Maria das Graças Foster na presidência da Petrobrás. Além de amiga pessoal de Dilma, Graça foi apadrinhada no cargo porque o marido Colin Vaugn Foster, membro da cúpula internacional da Grande Loja Unida da Inglaterra, tem estreitas ligações com a oligarquia britânica – que comanda a maçonaria e negócios transnacionais muito maiores que a mera ordem dos chamados “pedreiros livres”.

Graça, que estava demissionária, apesar da negativas para “inglês ver”, ganha fôlego com o “reforço de caixa” da Petrobras. Além disso, a venda de ativos no final do ano tende a melhorar os resultados da empresa – o que pode aplacar o descontentamento de muitos investidores. Esta é a aposta da direção da Petrobras e do governo para evitar que sejam movidas ações judiciais para ressarcimento de prejuízos, principalmente no exterior.

O desafio é a energia política, nos bastidores do mercado, para abafar tais planos de muitos investidores minoritários. O jogo vai ser pesado e, provavelmente, repleto de deslealdades e novos lances de corrupção.

Melhoria prisional


Releia o artigo de domingo: Muito além dedetonar a petralhada

Habilitando para voo


Pelo pra quem precisa...


Paulo Maldos é a escória da  escória da organização criminosa do PT. É a mão oculta de Gilberto Carvalho a agitar os movimentos sociais, causando conflitos por onde passa. Foi assim no Pinheirinho. Foi assim em todos os momentos em que este governo porco defendeu o MST. Está sendo assim nas violentas expulsões de produtores rurais para que cedam terras legitimamente ocupadas a indígenas, mediante laudos fraudulentos, construídos em conjunto com os padres do CIMI, os antropólogos da FUNAI e seus financiadores, as ONGs internacionais.
 
Na última sexta-feira, Maldos foi além dos limites, com a seguinte declaração na Voz do Brasil, que na verdade é a Voz da Dilma Rousseff, pois é a palavra oficial do Governo Federal. Vejam o que o covarde disse sobre a "desintrusão" da terra Awá-Guajá, onde 400 índios receberão 116.000 hectares, o equivalente a 500 campos de futebol por habitante:
 
A maioria dos ocupantes que se encontram ali vivem da extração da madeira, plantação de maconha e outros ilícitos, como já foi identificado há pouco tempo trabalho escravo na região. Então, a gente tem uma crise humanitária, digamos, em que você, por um lado, povos indígenas sem contato algum com a nossa sociedade, ou um contato muito recente, e, por outro lado, representantes, digamos, da nossa sociedade, que são o que temos de mais criminoso. Então, uma situação que o estado tem que se fazer presente, dando suporte a uma decisão judicial, e vamos procurar discriminar aí também, né?
 
É mentira. E a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil publicou nota oficial, com o seguinte teor, anunciando que processará Paulo Maldos:
 
A declaração do secretário de Articulação Social da Secretaria Geral da Presidência da República, Paulo Maldos, de que os agricultores pobres, enxotados de suas terras no Maranhão pela Funai, são “plantadores de maconha”, configura violência ainda maior que a do despejo que lhes foi imposto.
 
Além de despojá-los do seu meio de sobrevivência, atacou-lhes a honra e a integridade. Não é verdade o que afirmou à “Voz do Brasil”.
 
A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) vem a público repudiar as declarações  levianas, irresponsáveis e ideológicas de um servidor público mal intencionado, contra as quais buscará as medidas judiciais cabíveis.
 
Esse despejo repete a violência praticada na antiga Fazenda Suiá-Missu, onde, além de destruir moradias e escolas, os ativistas da Funai, sem meios de justificar aquele gesto hediondo, acusaram os trabalhadores de “gente ligada ao crime organizado”.
 
A tática é repugnante: trocam a justificativa pela ofensa, não provam o que dizem e infligem perdas irreparáveis a centenas de famílias de trabalhadores. Um crime de lesa-Pátria.
 
Brasília, 5 de janeiro de 2014.
 
Senadora Kátia Abreu
Presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil 
POSTADO PELO LOBO DO MAR