domingo, 12 de junho de 2011

Iluminismo ou erosão e subtração da nossa liberdade

Por Cardoso Lira

"Para o triunfo do mal, basta que os bons nada façam" (Edmund Burke)

(12 de janeiro de 1729 a 09 de julho de 1797), um estadista, escritor, autor, orador filósofo e político, que serviu por muitos anos em terras comuns britânicas como um membro do partido Whig.

É recordado principalmente por sua afirmação e sustentação nas colônias americanas, no esforço de encontrar o rei George III, durante a revolução francesa.


"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes".(Nietzche)

Friedrich Wilhelm Nietzche, 15 de Outubro de 1844/ 25 de Agosto de 1900) foi um importante e influente filósofo alemão do século XIX.

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas, corruptos e bandidos que estão no poder da República. Nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)


Muito bem, deixa estar e aqui está, alguns filósofos e humanistas no passado, acreditavam que a razão humana é onipotente e ilimitada. Francis Bacon chegou a afirmar que: “a ciência e a lógica podem resolver todos os problemas e ilustrar a infinita perfectibilidade do homem”.

O iluminismo que relativizou os alicerces culturais da nossa civilização, privando-a dos referenciais de comportamento que regiam a própria sobrevivência social.

E o que foi o iluminismo?
O iluminismo ou Esclarecimento foi um movimento cultural e intelectual que designou toda uma época da história ocidental.

O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo bem melhor mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e engajamento.
Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade da época.

Quanto as origens do Iluminismo no século XVII, mesmo que tardio, não há consenso abrangente quanto à datação do início da era do Iluminismo.

Pelo menos, uma boa parte dos acadêmicos simplesmente utilizam o início do século XVIII como marco de referência, aproveitando a já consolidada denominação o Século das Luzes.

O término do período é, por sua vez, habitualmente assinalado em coincidência com o início das Guerras Napoleônicas (1804-1815).

Iluminismo é um simples conceito que sintetiza diversas tradições filosóficas, sociais, políticas, correntes intelectuais e atitudes religiosas. Pode-se falar mesmo em diversos micro-iluminismos, diferenciando especificidades temporais, regionais e de matiz religioso, como nos casos de Iluminismo tardio, Iluminismo escocês e Iluminismo católico.


Segundo Immanuel Kant. O Iluminismo é, para sintetizar, uma atitude geral de pensamento e de ação. Os iluministas admitiam que os seres humanos estão em condição de tornar este mundo um mundo melhor - mediante introspecção, livre exercício das capacidades humanas e do engajamento político-social. Immanuel Kant, um dos mais conhecidos expoentes do pensamento iluminista, num texto escrito precisamente como resposta à questão O que é o Iluminismo?, descreveu de maneira lapidar a mencionada atitude:

"O Iluminismo representa a saída dos seres humanos de uma tutelagem que estes mesmos se impuseram a si. Tutelados são aqueles que se encontram incapazes de fazer uso da própria razão independentemente da direção de outrem. É-se culpado da própria tutelagem quando esta resulta não de uma deficiência do entendimento mas da falta de resolução e coragem para se fazer uso do entendimento independentemente da direção de outrem. Sapere aude! Tem coragem para fazer uso da tua própria razão! E esse é o lema do Iluminismo".