sábado, 1 de março de 2014

Dr. Hélio Bicudo, Desmistificando o PT

Dúvidas sobre a candidatura presidencial do general Augusto Heleno — ex-comandante das tropas da ONU no Haiti e crítico do governo lulopetista — têm data certa para terminar
O general Augusto Heleno (Foto: Agência Brasil)
O general Augusto Heleno, aquele que trombou com Lula sobre a política indigenista do governo: pressões para que se candidate à Presidência (Foto: Agência Brasil)
Ele foi o primeiro comandante dos mais de 6 mil militares de diferentes países que integraram o contingente inicial da Minustah (Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti), esteve à frente de 25 mil homens do Exército como Comandante Militar da Amazônia — quando entrou em polêmica com o próprio então presidente da República, Lula, a respeito da política indigenista brasileira — e tem currículo profissional que os colegas consideram “impecável”.
Ainda no Comando Militar da Amazônia, o general reclamou diante de emissoras de TV, sem colocar panos quentes, da precariedade dos armamentos e equipamentos do Exército, lembrando que, em sua área, a maioria dos soldados ainda utiliza “fuzis fabricados em 1941″.
Como ninguém é perfeito, o general Augusto Heleno Ribeiro Pereira já defendeu, em público, de forma enviezada mas clara, o golpe militar de 1964.
Com discurso fácil — sua experiência como comentarista de assuntos de segurança da Rede Bandeirantes de TV certamente ajudou –, opiniões fortes e um discurso que, desde que foi para a reserva, em 2011, se contrapõe a muitos aspectos do lulopetismo, esse curitibano de 66 anos vem sendo pressionado por colegas e também admiradores civis para candidatar-se à Presidência.
Não se sabe qual será sua decisão — que, em qualquer caso, acabará resultando em uma candidatura por um partido nanico, com pouco tempo de propaganda eleitoral na TV, pouca estrutura, poucos apoios de políticos e, em consequência, pouco dinheiro.
De todo modo, faltam poucos dias para saber-se o rumo que o general Augusto Heleno tomará na política, se tomar: militares (e integrantes do Judiciário) interessados em candidatar-se às eleições de outubro precisam filiar-se a algum partido político até, no máximo, o dia 5 de abril próximo.



Porto Seguríssimo: Igual ao Mensalão, chefão Lula fica de fora da ação criminal contra amiga Rose e mais 17 bandidos do PT

POR CARDOSO LIRA

















Por Jorge Serrão - 

O presidentro Luiz Inácio Lula da Silva continua no Porto Seguro da mais impressionante blindagem na Justiça. Repetindo o milagre do escândalo do Mensalão (no qual foi poupado politicamente), Lula não aparece no processo agora oficialmente aberto pela Justiça Federal para investigar Rosemary Novoa Noronha - publicamente apontada como sua melhor amiga e ex-poderosa secretária do escritório da Presidência da República em São Paulo.

Embora ligadíssimo a Rose, e agora sem direito a foro privilegiado, Lula não aparece entre os acusados de corrupção ativa, tráfico de influência, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Tudo por causa da venda de pareceres em órgãos públicos federais. O próprio Ministério Público Federal eliminou qualquer envolvimento de Lula no caso. A tese do MPF: não houve indícios da participação de Lula no esquema. "Ela (Rosemary) usava mais o seu cargo. Ela não se apresentava por ele [o presidente]."

Não por mera coincidência, um dia após a maioria do Supremo Tribunal Federal aliviar os mensaleiros da condenação por formação de quadrilha, o juiz substituto da 5ª Vara Federal em São Paulo, Fernando Américo de Figueiredo Porto, acatou denúncia do Ministério Público Federal contra a “doutora” Rosemary e mais 17 enrolados na Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, no final do ano de 2012. Tudo indica que caminhamos para mais um caso de impunidade seletiva – que vai pegar alguns para bodes expiatórios, enquanto se protege a presumível cúpula do esquema criminoso.

A acusada Rosemary deverá se salvar das acusações ou pegar alguma pena bem menor. Embora seja a pessoa com hierarquia mais alta envolvida no escândalo – e assessora tão próxima de Lula que viajava com ele pra cima e para baixo, mundo afora -, Rose não foi denunciada como a “chefe da quadrilha” (aliás, será a primeira coisa que os defensores provarão que não existiu). Deve ser por isso que o advogado de Rosemary, Celso Vilardi, garante que ela provará sua inocência. Mesmo que seus dois ex-maridos (José Cláudio Noronha e João Batista de Oliveira, também denunciados) tenham sido acusados de receber da “quadrilha” um diploma falso e um atestado frio de capacidade econômica.

A amiga Rose foi poupada – conforme desejava Lula – que só deve ser arrolado no processo para falar bem da queridíssima assessora e reafirmar que nada sabia sobre o que aconteceu. Com Rose poupada – para que o nome de Lula não entre no meio -, aparecem como os chefes do esquema os irmãos Paulo Rodrigues e Rubens Carlos Vieira. Tudo indica que ambos recebam a carga da culpa, na quase certa condenação. Rose ficaria milagrosamente de fora, para que nada atinja seu superior direto: Luiz Inácio Lula da Silva...

Quando a PF estourou a Operação Porto Seguro, Paulo era diretor de Hidrologia da Agência Nacional de Águas (ANA) e titular de cargo efetivo de Analista de Finanças e Controle do Ministério da Fazenda. Rubens era diretor de Infraestrutura Aeroportuária da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e procurador da Fazenda Nacional. O juiz Fernando Porto chegou a escrever em sua decisão de aceitar a denúncia do MPF sobre as “relações espúrias entre Rosemary e os irmãos Vieira”. O motivo: Rosemary “agendava reuniões para Paulo, fazia indicações de nomeações para cargos em comissão e, em troca, recebia favores de Paulo”.

Nas 53 páginas do relatório do inquérito, o delegado da PF Ricardo Hiroshi Ishida aponta que "a quadrilha" agia para obter "facilidades junto a órgãos públicos por meios ilícitos", cometendo "crimes de corrupção" para "atender interesses de empresários". Por isso, o Juiz Fernando Porto dividiu o caso em cinco núcleos processuais. Seus motivos para a partilha: “analisando a denúncia, é possível perceber uma clara separação entre os fatos supostamente criminosos. Embora a investigação tenha origem comum, percebe-se que os supostos ilícitos não possuem relação umbilical entre si”.

O primeiro núcleo se refere ao caso Tecondi-Codesp-TCU. Nesse caso, o auditor do TCU (Tribunal de Contas da União) Cyonil da Cunha Borges é acusado de receber propina de Paulo Vieira para alterar pareceres em favor da empresa Tecondi. O caso mexe com R$ 38 milhões desviados – que teriam de ser devolvidos aos cofres públicos, caso haja condenação

O segundo núcleo é sobre as acusações de irregularidades em empreendimentos da Codesp (Companhia Docas do Estado de São Paulo) na Ilha dos Bagres e na Ilha das Cabras. Segundo o MPF, Paulo Vieira pagou propina a funcionários da Secretaria do Patrimônio da União para beneficiar empresas ligadas ao ex-senador Gilberto Miranda.

Na terceira parte do processo, que deve ser enviada para Brasília, constam as acusações de tentativa de fraude em licitações da ECT (Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos). O desaforamento foi pedido pelo juiz porque, apesar de que as vantagens ilícitas deveriam ser recebidas em São Paulo, as reuniões para combinar o esquema foram feitas na capital federal.

Paulo Vieira é acusado ainda, no quarto núcleo, de ter oferecido favores e dinheiro a um servidor do Ministério da Educação, para conseguir aprovação de cursos da Faculdade de Ciências Humanas de Cruzeiro (Facic). De acordo com a investigação, a instituição pertence ao réu.

Por fim, o quinto núcleo trata das acusações de formação de quadrilha e troca de favores entre Rosemary Noronha e os irmãos Vieira (Paulo, Rubens e Marcelo). A ex-chefe de gabinete de Lula em Sampa é apontada, inclusive, como responsável por conseguir a nomeação de Paulo e Rubens para os cargos que ocupavam. Uma vez nomeados, eles são acusados de favorecer ilicitamente Rosemary. "Doutora" Rose também é acusada de usar seu cargo para obter benefícios pessoais.

Além da bandida safada e pilantra, Rosemery, os outros denunciados são: Paulo Rodrigues Vieira, Rubens Carlos Vieira, Gilberto Miranda (ex-senador, ligadíssimo a José Sarney), Cyronil da Cunha Borges de Faria Júnior (ex-auditor do Tribunal de Contas da União, que denunciou o esquema à PF), José Weber Holanda Alves (ex-advogado-geral-adjunto da União), José Claudio Noronha (ex-marido de Rose), João Batista de Oliveira (ex-marido de Rose), Kleber Ednald Silva, Mauro H Costa Souza, Esmeraldino Malheiros Santos, José Gonzaga da Silva Neto, Evangelina de Almeida Ponho, Carlos Cesar Floriano, Marcelo Rodrigues Vieira, Patrícia Santos de Oliveira e Marco A. Negrão Martorelli.

Pelo tamanho da confusão, daqui a uns 10 anos, tudo deve se resolver... Até lá, todo o crime deverá ter compensado, política e economicamente......


POR CARDOSO LIRA


Porto de Mariel recebe apenas sete navios no primeiro mês. Lula comemora os R$ 2,5 bilhões doados pelo BNDES para Cuba.

Segundo o Granma, órgão de imprensa oficial de Cuba, o ditador cubano Raúl Castro apresentou para Lula os "fantásticos"números já obtidos pelo Porto de Mariel, pago pelo dinheiro do BNDES. O empreendimento operou 7 navios e realizou 1.158 movimentações de carga de 24 de janeiro até ontem. Isto significa 1 navio a cada seis dias.

Lula declarou que está " orgulhoso e feliz  por termos (Brasil) participado desde novo momento que vive Cuba. O presidente Raúl está tomando decisões corajosas para modernizar o país. Agora somente necessitamos derrubar o bloqueio norte-americano para que Cuba possa desenvolver-se na sua plenitude".

Gastança padrão FIFA DE Dilma VANDA. Despesas do governo aumentam quase 20% em janeiro.

Uma semana depois de prometer maior austeridade neste ano eleitoral, o governo Dilma Rousseff divulgou ontem uma disparada de gastos em janeiro. Impulsionadas por pagamentos atrasados de 2013, as despesas federais com pessoal, programas sociais, custeio administrativo e investimentos tiveram alta de 19,5% e chegaram a R$ 90,1 bilhões.

Em consequência, o saldo das contas do Tesouro Nacional --a diferença entre as receitas e os gastos --caiu pela metade, de R$ 26,3 bilhões em janeiro de 2013 para R$ 13 bilhões no mês retrasado. Considerados os resultados de Estados, municípios e estatais, a poupança do setor público caiu, na mesma base de comparação, de R$ 30,3 bilhões para R$ 19,9 bilhões.

Os dados desagradaram aos investidores e contribuíram para a queda da Bolsa de Valores e a alta do dólar. O mercado financeiro acompanha mais de perto o impacto dos gastos do governo na inflação e no crescimento da dívida pública. Conforme as metas anunciadas na semana passada, o Tesouro Nacional deverá fazer uma poupança de R$ 80,8 bilhões até o final do ano, acima dos R$ 75,3 bilhões do ano passado --só obtidos, aliás, com o adiamento de gastos de dezembro para janeiro.

O objetivo é manter o saldo das contas do governo --que influencia a expansão da dívida pública e a inflação-- estável como proporção do Produto Interno Bruto, ou seja, proporcional às dimensões da economia nacional. O resultado de janeiro mostra como será difícil atingir os resultados prometidos. Normalmente, trata-se do mês de maior superavit no ano, em razão do calendário da arrecadação de tributos.

Em 2013, o saldo de janeiro representou um terço do total obtido no ano; já o do mês retrasado equivale a um quinto da meta a ser cumprida até dezembro. O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, minimizou a importância da piora dos números de janeiro, que atribuiu a fatores atípicos, sem caracterizar uma tendência. Segundo ele, o saldo de fevereiro será positivo, enquanto o do mesmo período de 2013 foi negativo.

CETICISMO

Mesmo com ressalvas semelhantes, analistas consideraram os resultados ruins e mostraram ceticismo quanto ao cumprimento da meta fiscal para o setor público, equivalente a 1,9% do PIB (Produto Interno Bruto), mesmo percentual obtido em 2013. Para a consultoria Rosenberg Associados, a "esbórnia" nas contas públicas de 2013 ainda causa significativo impacto em 2014. A empresa manteve sua projeção de superavit em 1,5% do PIB. O Itaú Unibanco trabalha com uma projeção ainda mais modesta, de 1,3% do produto(Folha de São Paulo)

POSTADO PELO LOBO DO MAR