domingo, 31 de março de 2013

Era essa democracia que eles queriam implantar no Brasil.


POR CARDOSO LIRA



CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS!

Que foi que aconteceu?

A primeira nação da América espanhola,incluindo a Espanha e Portugal,que utilizou máquinas e barcos a vapor foi Cuba foi em1829.

A primeira nação da América Latina e a terceira no mundo (atrás da Inglaterra e dos EUA), a ter uma ferrovia foi Cuba, em 1837.

Foi um cubano que primeiro aplicou anestesia com éter na América Latina em 1847.

A primeira demonstração, a nível mundial, de uma indústria movida a eletricidade foi em Havana, em 1877.

Em 1881, foi um médico cubano, Carlos J. Finlay, que descobriu o agente transmissor da febre amarela e definiu sua prevenção e tratamento.

O primeiro sistema elétrico de iluminação em toda a América Latina (incluindo Espanha) foi instalado em Cuba, em 1889.

Entre 1825 e 1897, entre 60 e 75% de toda a renda bruta que a Espanha recebeu do exterior vieram de Cuba.

Antes do final do Século XVIII Cuba aboliu as touradas por considerá-las "impopulares, sanguinárias e abusivas com os animais".

O primeiro bonde que circulou na América Latina foi em Havana em 1900.

Também em 1900, antes de qualquer outro país na América Latina foi em Havana que chegou o primeiro automóvel.

A primeira cidade do mundo a ter telefonia com ligação direta (sem necessidade de telefonista) foi em Havana, em 1906.

Em 1907, estreou em Havana o primeiro aparelho de Raios-X em toda a América Latina.

Em 19 maio de 1913 quem primeiro realizou um vôo em toda a América Latina foram os cubanos Agustin Parla e Rosillo Domingo, entre Cuba e Key West, que durou uma hora e quarenta minutos.

O primeiro país da América Latina a conceder o divórcio a casais em conflito foi Cuba, em 1918.

O primeiro latino-americano a ganhar um campeonato mundial de xadrez foi o cubano José Raúl Capablanca, que, por sua vez, foi o primeiro campeão mundial de xadrez nascido em um país subdesenvolvido. Ele venceu todos os campeonatos mundiais de 1921-1927.

Em 1922, Cuba foi o segundo país no mundo a abrir uma estação de rádio e o primeiro país do mundo a transmitir um concerto de música e apresentar uma notícia pelo rádio.

A primeira locutora de rádio do mundo foi uma cubana: Esther Perea de la Torre. Em 1928, Cuba tinha 61 estações de rádio, 43 deles em Havana, ocupando o quarto lugar no mundo, perdendo apenas para os EUA, Canadá e União Soviética. Cuba foi o primeiro no mundo em número de estações por população e área territorial.

Em 1937, Cuba decretou pela primeira vez na América Latina, a jornada de trabalho de 8 horas, osalário mínimo e a autonomia universitária.

Em 1940, Cuba foi o primeiro país da América Latina a ter um presidente da raça negra, ex-sargento Fulgêncio Batista, eleito por sufrágio universal, por maioria absoluta, quando a maioria da população era branca. Ela se adiantou em 68 anos aos Estados Unidos.


Em 1940, Cuba adotou a mais avançada Constituição de todas as Constituições do mundo. Na América Latina foi o primeiro país a conceder o direito de voto às mulheres, igualdade de direitos entre os sexos e raças, bem como o direito das mulheres trabalharem.

O movimento feminista na América Latina apareceu pela primeira vez no final dos anos trinta em Cuba. Ela se antecipou à Espanha em 36 anos, que só vai conceder às mulheres espanholas o direito de voto, o posse de seus filhos, bem como poder tirar passaporte ou ter o direito de abrir uma conta bancária sem autorização do marido, o que só ocorreu em 1976.



Em 1942, um cubano se torna o primeiro diretor musical latino-americana de uma produção cinematográfica mundial e também o primeiro a receber indicação para o Oscar norte-americano. Seu nome: Ernesto Lecuona.

O segundo país do mundo a emitir uma transmissão pela TV foi Cuba em1950. As maiores estrelas de toda a América, que não tinham chance em seus países, foram para Havana para atuarem nos seus canais de televisão.

O primeiro hotel a ter ar condicionado em todo o mundo foi construído em Havana: o Hotel Riviera em 1951.

O primeiro prédio construído em concreto armado em todo o mundo ficava em Havana: O Focsa, em 1952.

Em 1954, Cuba tem uma cabeça de gado por pessoa. O país ocupava a terceira posição na América Latina (depois de Argentina e Uruguai) no consumo de carne per capita.

Em 1955, Cuba é o segundo país na América Latina com a menor taxa de mortalidade infantil (33,4 por mil nascimentos).

Em 1956, a ONU reconheceu Cuba como o segundo país na América Latina com as menores taxas de analfabetismo (apenas 23,6%). As taxas do Haiti era de 90%; e Espanha, El Salvador, Bolívia, Venezuela, Brasil, Peru, Guatemala e República Dominicana 50%.

Em 1957, a ONU reconheceu Cuba como o melhor país da América Latina em número de médicos per capita (1 por 957 habitantes);, com o maior percentual de casas com energia elétrica, depois Uruguai; e com o maior número de calorias (2870) ingeridas per capita.

Em 1958, Cuba é o segundo país do mundo a emitir uma transmissão de televisão a cores.

Em 1958, Cuba é o país da América Latina com maior número de automóveis (160.000, um para cada 38 habitantes). Era quem mais possuía eletrodomésticos. O país com o maior número de quilômetros de ferrovias por km2 e o segundo no número total de aparelhos de rádio.

Ao longo dos anos cinqüenta, Cuba detinha o segundo e terceiro lugar em internações per capita na América Latina, à frente da Itália e mais que o dobro da Espanha.

Em 1958, apesar da sua pequena extensão e possuindo apenas 6,5 milhões de habitantes, Cuba era 29ª economia do mundo.

Em 1959, Havana era a cidade do mundo com o maior número de salas de cinema: (358) batendo Nova York e Paris, que ficaram em segundo lugar e terceiro, respectivamente.

E depois o que aconteceu?

Veio a Revolução... comunista... e hoje... resta o desespero de uma população faminta, sem liberdade nem mesmo de abandonar o país, sem dignidade, onde a atividade que mais emprega é a prostituição.

Esse mesmo regime que destruiu CUBA é o projeto petista para o Brasil.

O pior é que por ignorância e estupidez, muitos ainda apoiam esse CORRUPTO PARTIDO partido, que na verdade trata-se da maior organização criminosa do planeta terra,.

ACORDA BRASIL.

POSTADO PELO LOBO DO MAR


marcha da Família com Deus pela Liberdade

Comissão da Verdade envereda para a criminalização de inocentes, aparelhada por ONG ambientalista financiada com dinheiro americano.


Por Cardoso Lira


O trecho abaixo é estarrecedor, parte de uma entrevista de Maria Rita Kehl, psicanalista que faz parte da Comissão da Verdade, publicada hoje em O Globo. Ela afirma que, a respeito de índios, não está ouvindo a FUNAI ou qualquer outro órgão que atue com os índios. Está ouvindo o ISA, Instituto Sócio Ambiental, ONG financiada por dinheiro "gringo" para pesquisar riquezas da Amazônia, por detrás de seu interesse por índios.
O Globo: Houve índios torturados?
Maria Rita Kehl: Teve pouca tortura com índio, pelo que eu saiba até hoje. Há fotos horríveis de índio pendurado em pau de arara, de uma índia cortada ao meio. Mas são poucos casos.Estou começando a olhar a parte indígena agora, em colaboração com o Instituto Sócio Ambiental, que está há quarenta anos pesquisando indígena, então seria antecipar algo que ainda não sabemos. A violação contra os indígenas foi o modo como a terra deles foi ocupada. À força, às vezes à bala, queimando tudo. Expulsando e aí, sim, torturando os casos de resistência. Tem dois tipos de violação. O primeiro é a disputa por terra, o fazendeiro vai, expulsa à bala. E o outro, importantíssimo, principalmente a partir dos anos 70, foram as políticas de ocupação da Amazônia pelos governos Médici e Geisel, o “integrar para não entregar”. Foi aí que se entregou para grandes empresas e fazendeiros, para fazer hidrelétricas, estradas. Os índios foram tratados não como brasileiros que tinham que ser eventualmente remanejados, mas como lixo na beira do caminho: tira eles dali.
É bom que a Frente Parlamentar da Agropecuária e que o próprio Governo fiquem atentos para onde está indo a Comissão da Verdade. Sem ter o que provar contra os militares, pode estar abrindo caminho para criminalizar os "ruralistas" e ser um elemento decisivo para impedir as construção de grandes obras na Amazônia. Dilma queria chocar o país com o relatório? O tiro vai sair pela culatra.
Comentário: Marina Silva é a maior adversária da agropecuária brasileira. Foi desmascarada durante o debate do Código Florestal, pois encontrou, finalmente, oposição estruturada contra as suas teses sonháticas. É bom o PSDB olhar o mapa vermelho e azul do país, o mapa dos votos, para ver em que regiões o azul preponderou. Em vez de defender as ongs internacionais e a sua representante, o tucanato deveria estar preocupado com o avanço da Dilma sobre os seus principais redutos eleitorais, localizados nas ilhas de excelência rurais deste país. Marina Silva, na hora H, não dará um voto ao PSDB. Vai para a neutralidade e não duvidem que pregue voto branco ou nulo. Já a sua simples presença ao lados dos tucanos, representa a perda de votos que, estes sim, podem ser cruciais para o segundo turno. Entre o risco Marina Silva e o risco Dilma Rousseff, 99% do Campo votará na petista. E que os tucanos não se queixem de pragmatismo, quando estão usando de gentileza demais da conta com a maior inimiga da produção agropecuária. Ser gentil com Marina Silva, não atacando desde já o seu fanatismo, representa a perda de muitos votos no Brasil Rural, que não serão compensados por votos urbanos dos adoradores da "santa". O PSDB não está precisando tomar um banho de povo, apenas. Está precisando tomar um banho de roça. Abaixo, coluna de Dora Kramer, intitulada "Gentil patrocínio", publicada hoje no Estadão.




Líder do PSC pergunta: “O PT, que indicou dois condenados para a CCJ, pode criticar a indicação de Feliciano?” Boa pergunta!

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:

Após mais um dia de tumulto na Comissão de Direitos Humanos, o líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), reafirmou nesta quarta-feira na tribuna da Casa que o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) será mantido no comando do colegiado. Moura, que até agora havia evitado o confronto com os críticos do colega de bancada, aproveitou para atacar diretamente o PT.
“A posição do PSC é em caráter irrevogável. O Marco Feliciano vai cumprir o seu mandato”, disse o líder, que ironizou a postura dos petistas: “Será que julgar a indicação do PSC do deputado pastor Marco Feliciano é correto para um partido como o PT, que indicou dois mensaleiros condenados pela mais alta corte do país para a Comissão de Constituição de Justiça?”. Ele fazia menção a José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP).
Com o apoio incondicional do PSC, a situação não deve mudar. Feliciano não cogita renunciar ao posto e os partidos contrários à permanência do deputado à frente da comissão não têm alternativa regimental para destitui-lo.
Postado pelo Lobo do Mar

sábado, 30 de março de 2013

marcha da Família com Deus pela Liberdade

PT TRATA PARTIDOS ALIADOS COMO TRAIDORES.


Por Cardoso Lira


 Não é só Eduardo Campos(PSB-PE) que virou " aquele ingrato que me abandonou". A tática da organização criminosa petista é vitimizar o PT, que sugou o que podia dos outros partidos nos últimos dez anos. Parece que o sentimento de todas as outras legendas é que chegou a hora de dar o troco no PT. Inclusive as nocivas e abomináveis facções criminosas PSDB E PMDB A notícia abaixo é do Estadão.
A preocupação política do Planalto, agora, reside na montagem dos palanques para Dilma. Por enquanto, a meta do PMDB é lançar candidatos próprios em pelo menos 20 dos 26 Estados, além do Distrito Federal. Em muitos deles, como o Rio, o PT e o PMDB estão em pé de guerra e há outras praças onde as desavenças prosperam - caso do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul."Seria muita traição, depois de tudo o que Lula e Dilma fizeram por Sérgio Cabral e Eduardo Paes (governador e prefeito do Rio, respectivamente), o PMDB do Rio condicionar o apoio à presidente à retirada da minha candidatura", reagiu o senador Lindbergh Farias (PT-RJ).
Pré-candidato do PT ao governo fluminense, Lindbergh foi acusado, em reportagem da revista Época, de envolvimento em corrupção quando era prefeito de Nova Iguaçu. O material foi obtido com o PMDB. Cabral tenta emplacar a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e quer a desistência de Lindbergh, que nega com veemência a veracidade das denúncias. "O PMDB me jogou na oposição. Por que Geddel (Vieira Lima) pode ser candidato do PMDB na Bahia e eu não posso concorrer pelo PT no Rio?"
Para o senador Valdir Raupp (RO), presidente do PMDB, a pergunta deve ser feita no sentido inverso. "Por que o PMDB tem de apoiar o governo em todos os Estados e o PT não pode abrir mão de nada?", devolveu Raupp. No Planalto, o comentário é que, resolvidas essas pendências do PT com os aliados, "o resto vem por gravidade".



MP do Rio é acusado de avisar deputado Eduardo Cunha sobre inquérito que apurava sua ligação com quadrilha de sonegadores

Por Leslie Leitão e Thiago Prado, na VEJA.com:

Está para chegar às mãos do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, um documento de 35 páginas que traz à luz uma história estarrecedora. Trata-se de um relatório secreto da Polícia Civil do Rio de Janeiro escrito dias depois da súbita interrupção das investigações que apuravam o tráfico de influência do deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do filho do ministro de Minas e Energia, senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA), em prol de um esquema milionário de sonegação fiscal. Ele era operado, segundo a polícia, pelo empresário Ricardo Magro, dono da refinaria de Manguinhos, na Zona Norte carioca. O relatório, ao qual VEJA teve acesso, mostra que, por oito meses, a polícia seguiu, filmou e grampeou essas e outras dez pessoas na órbita de Magro. Os investigadores flagraram conversas comprometedoras e até encontros em viagens e shows, que não deixam dúvida sobre o estreito elo entre os dois políticos e o empresário. O material subsidiou um inquérito contra o grupo que está agora sob análise do Supremo Tribunal Federal. Tal investigação seguiu de vento em popa até 2009, quando de repente paralisou. Não havia mais como avançar. De uma hora para outra, os suspeitos não se falaram mais ao telefone. A polícia já sabe o motivo: o grupo foi alertado sobre o grampo pelo então procurador-geral do Ministério Público (MP) do Rio, Cláudio Lopes.

Postado pelo Lobo do Mar

sexta-feira, 29 de março de 2013

Defesa do pre sal para todos por RACHEL_26-11.mp4

22ENE 2124 TV36 CECILIA VALENZUELA COMENTA SOBRE EL CASO ROSEGATE, PROTA...

Mensagem da Comissão Interclubes Militares à Nação



Por Ricardo Cabral, Renato Tibau e Ivan Frota

A História do Brasil registra a participação decisiva das Forças Armadas Nacionais em todas as ocasiões em que, por clamor popular ou respeito à legislação vigente, se fizeram necessárias as suas intervenções, para assegurar a integridade da Nação ou restabelecer a ordem, colocada em risco por propostas contrárias à índole ou ao modo de vida do Brasileiro.

As Forças Armadas não chegaram agora ao cenário nacional. Estiveram presentes desde o alvorecer da Pátria! Lutaram nas guerras para a consolidação da Independência e garantiram a integridade territorial por ocasião das tentativas separatistas nos primórdios da emancipação! Quando o mundo livre se viu ameaçado pelo totalitarismo nazi-fascista, seus marinheiros, soldados e aviadores souberam combater com dignidade, até o sacrifício, quer na campanha naval do Atlântico Sul, quer nos campos da Itália ou nos céus do Vale do Pó!

Certamente esta é uma das principais razões pela qual a população brasileira atribui às Forças o maior índice de credibilidade, entre todos os segmentos nacionais que lhe são apresentados.

Não foi com outro entendimento que o povo brasileiro, no início da década de 1960, em movimento crescente, apelou e levou as Forças Armadas Brasileiras à intervenção, em Março de 1964, num governo que, minado por teorias marxistas-leninistas, instalava e incentivava a desordem administrativa, a quebra da hierarquia e disciplina no meio militar e a cizânia entre os Poderes da República.

Das consequências dessa intervenção, em benefício da Nação Brasileira, que é eterna, há evidências em todos os setores: econômico, comunicações, transportes, social, político, além de outros que a História registra e que somente o passar do tempo poderá refinar ou ampliar, como sempre acontece.

Não obstante, em desespero de causa, as minorias envolvidas na liderança da baderna que pretendiam instalar no Brasil tentaram se reorganizar e, com capital estrangeiro, treinamento no exterior e apoio de grupos nacionais que almejavam empalmar o poder para fins escusos, iniciaram ações de terrorismo, com atentados à. vida de inocentes que, por acaso ou por simples dever de ofício, estivessem no caminho dos atos delituosos que levaram a cabo.

E que não venham, agora, os democratas arrivistas, arautos da mentira, pretender dar lições de democracia. Disfarçados de democratas, continuam a ser os totalitários de sempre. Ao arrepio do que consta da Lei que criou a chamada “Comissão da Verdade”, os titulares designados para compô-la, por meio de uma resolução administrativa interna, alteraram a Lei em questão limitando sua atividade à investigação apenas de atos praticados pelos Agentes do Estado, varrendo “para debaixo do tapete” os crimes hediondos praticados pelos militantes da sua própria ideologia.

É PARA AQUELES CUJA MEMÓRIA ORA SE TENTA APAGAR DA NOSSA HISTÓRIA E QUE, NO CUMPRIMENTO DO DEVER OU EM SITUAÇÃO DE TOTAL INOCÊNCIA, MILITARES OU CIVIS, FORAM, CRIMINOSAMENTE ATINGIDOS PELOS INIMIGOS DA NAÇÃO, QUE OS CLUBES NAVAL, MILITAR E DE AERONÁUTICA, REPRESENTANDO SEUS MILHARES DE SÓCIOS, OFICIAIS DA ATIVA E DA RESERVA E SEUS FAMILIARES, RENDEM, NESTA DATA, SUA HOMENAGEM E RESPEITO!

Rio de Janeiro, 31 de Março de 2013!

Ricardo Antônio da Veiga Cabral, Vice-Almirante, é Presidente do Clube Naval; Renato Cesar Tibau da Costa, General de Exército, é Presidente do Clube Militar; e Ivan Moacyr da Frota, Tenente-Brigadeiro-do-Ar, é Presidente do Clube de Aeronáutica.




Por Cardoso Lira

Vítima de tortura durante a ditadura militar, a presidente Dilma Rousseff não está satisfeita com os resultados alcançados até agora pela Comissão Nacional da Verdade, e cobrou uma mudança de rumos nos trabalhos do colegiado. Em conversas recentes com integrantes do grupo, Dilma exigiu mais resultados concretos e que sensibilizem a opinião pública, já que pouco do que está sendo feito vem sendo divulgado.
 
A principal intervenção da presidente foi no sentido de pedir que a comissão investisse mais nos depoimentos públicos de familiares, como forma de promover uma “catarse nacional”, como mostrou na quinta-feira a coluna Panorama Político. Alguns focos de resistência na comissão a esse tipo de atuação desagradaram ao Palácio do Planalto, que acompanha de perto os trabalhos. Só este ano, Dilma já teve reuniões reservadas com Cláudio Fonteles e com Paulo Sérgio Pinheiro.
 
O próximo passo da comissão, que deverá causar comoção nacional, será atuar junto à Justiça brasileira para que autorize a exumação do corpo do ex-presidente João Goulart, deposto e exilado pelo golpe militar. A exumação já foi autorizada pelos familiares de Jango, que acusam os governos militares na América do Sul, no âmbito da Operação Condor, de terem assassinado o ex-presidente em 1976. Um juiz uruguaio requisitou a exumação, e o governo brasileiro concordou com o pedido.
 
Em conversas com integrantes do colegiado, a presidente obteve a resposta de que a comissão já reuniu uma grande quantidade de informações inéditas, e que terá um material consistente para apresentar ao fim do período de funcionamento, em maio de 2014. Em relação ao ponto fundamental para Dilma — o de provocar maior comoção nacional —, ainda há resistências de alguns integrantes. A crítica da presidente é que, diferentemente das comissões mais exitosas pelo mundo, como as da Argentina e da África do Sul, no Brasil não se está promovendo uma catarse das feridas abertas pela ditadura. De acordo com pessoas próximas à presidente, ela acredita que somente a partir desse processo será possível promover uma verdadeira “cura”.
 
Dilma alertou que, nesses países, o sucesso das comissões deveu-se em grande parte às sessões em que eram ouvidos mães, esposas, filhos e demais familiares das vítimas, em depoimentos que eram tornados públicos, dando-lhes espaço para “exorcizar” seus fantasmas, chorar suas dores e espantar a tristeza. Dilma solicitou que, nos próximos meses, a comissão adote esse mecanismo.
 
O alerta do Planalto foi reforçado devido a desavenças internas que a comissão está enfrentando por conta da condução dos trabalhos. Enquanto uma parte do grupo defende que haja mais envolvimento público, para comover a sociedade em relação aos fatos ocorridos durante a ditadura, outra parcela dos integrantes acredita que o melhor é esperar até o fim dos trabalhos para somente então tornar os resultados conhecidos. De acordo com interlocutores do Planalto, os integrantes chamados pela presidente Dilma sinalizaram que poderiam adotar as mudanças.
 
No último encontro com integrantes do colegiado, Dilma afirmou que avaliaria o apelo do grupo para fazer mudanças na comissão. Alguns dos membros manifestaram preocupação com as constantes ausências de José Paulo Cavalcanti Filho, consideradas “injustificadas”, e também com a participação do ministro Gilson Dipp que, desde o ano passado, por questões de saúde, deixou de comparecer às reuniões. Há receio de que o desfalque prejudique o andamento dos trabalhos.
 
— O José Paulo Cavalcanti não está envolvido fortemente com a comissão, e em relação ao Gilson Dipp, ele não se apresentou ainda, não sabemos como está seu estado de saúde. A situação está difícil e precisamos de uma deliberação sobre isso. Há tempo hábil para se promover uma substituição. A um ano e um mês do fim dos trabalhos, ainda é possível que uma pessoa se integre perfeitamente ao grupo. Estamos no limite para dar uma definição — afirmou um integrante do colegiado, que prefere não se identificar.
 
A presidente teria demonstrado pouca disposição em realizar esse tipo de intervenção, mas prometeu analisar o caso. Dilma teria tentado convencer o grupo de que seria melhor trabalhar com cinco pessoas do que perder tempo e polemizar com eventuais mudanças, e pediu que os integrantes tocassem os trabalhos independentemente do problema, enquanto avalia a substituição. (O Globo)
Postado pelo Lobo do Mar

quinta-feira, 28 de março de 2013

Reinaldo Azevedo imitando Lula

O Grande Apedeuta Mentecapto - Se a terra fosse quadrada






Polícia fecha abatedouro clandestino que tinha empresa de ministro como cliente

Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
A Polícia Ambiental de Minas Gerais interditou o matadouro clandestino que tem como cliente o ministro da Agricultura, Antônio Andrade. A medida atende a um pedido do Ministério Público de Minas Gerais e foi tomada nesta terça-feira. A última edição de VEJA mostrou as condições insalubres e ilegais em que os animais eram abatidos no local. O ministro, que é dono de 3.000 cabeças de gado na região de Vazante, utilizava o local para abater animais de seu rebanho. 
O dono do local, Rogério Martins da Fonseca, admitiu que os animais eram abatidos com a utilização de uma marreta. Ele também não apresentou a documentação necessária para o funcionamento do abatedouro, que permanecerá fechado até que a situação seja regularizada.
Em 2006, Rogério chegou a assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que se comprometeu a regularizar a situação do estabelecimento. Mas não cumpriu o acordo negociado com o promotor José Geraldo Rocha.
O dono do abatedouro é amigo do ministro há mais de duas décadas, e confirmou a VEJA que Andrade é seu parceiro. “O último gado que comprei do ministro foi em dezembro. Foram 22 reses”, disse o empresário. Em nota, Antônio Andrade negou que seja parceiro comercial do abatedouro clandestino; disse que negocia seus animais apenas com grandes frigoríficos.


POSTADO PELO LOBO DO MAR

ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA DO PT x PMDB: Rio entre a máfia do guardanapo e a turma da propina.

Após a divulgação de inquérito no qual é investigado por suposta cobrança de propina quando esteve à frente da Prefeitura de Nova Iguaçu, o senador Lindbergh Farias (PT) afirmou que se tornou opositor do governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O desembarque da gestão peemedebista, porém, tem resistência dentro do PT.
De acordo com a revista "Época", que revelou detalhes da investigação, o material faz parte de dossiê produzido pelo PMDB do Rio contra o petista, pré-candidato ao governo do Estado. A sigla, que defende a candidatura do vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB), nega ter reunido os documentos. Cabral também afirmou não estar envolvido na divulgação do caso.
De acordo com a revista, os papéis mostram depoimentos de Elza Araújo, ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu, segundo os quais Lindbergh exigiria propina de empresas contratadas pelo município para pagar despesas pessoais dele e de parentes. Procurada pela Folha, Elza Araújo não foi localizada. Os documentos integram inquéritos abertos em 2007 pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal do Rio enviados ao STF (Supremo Tribunal Federal) após a eleição do petista ao Senado -quando passou a ter foro privilegiado.
A investigação está sob segredo de Justiça por conter a quebra de sigilo bancário do senador e de familiares. Lindbergh nega as acusações e afirma que o Ministério Público Federal no Rio pediu que a investigação não fosse enviada ao STF por não haver indícios suficientes.
A divulgação do suposto dossiê fez com que o senador atacasse Cabral. "Eles querem jogar todo mundo na lama", disse o senador no último fim de semana. "Eles [o PMDB] me jogaram no terreno da oposição." Lindbergh, porém, encontra dificuldades no PT para emplacar o desembarque da gestão Cabral. No início do mês, o senador anunciou que o partido discutiria a entrega das duas secretarias que comanda no Estado (Ambiente e Assistência Social).
O debate, no entanto, sequer foi feito na Executiva Estadual. "Essa discussão nunca foi do partido", disse o presidente regional do PT, Jorge Florêncio, que defende a candidatura do senador. O presidente regional do PMDB, Jorge Picciani, criticou a reação do senador. "Em vez de ficar gastando energia tentando inverter a situação, o senador poderia responder à Justiça."
O PMDB do Rio ameaça não apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff caso o PT não apoie Pezão e lance Lindbergh como candidato. O recado foi repassado ao ex-presidente Lula em reunião com Cabral e Pezão. Em entrevista ao "Valor Econômico", Lula disse que não vai pedir para que o senador desista de concorrer em 2014, como fez em 2010. Mas, ao mesmo tempo, afirmou que a prioridade é o "projeto nacional", de reeleição da presidente Dilma. "Lindbergh pode ser candidato sem causar problema", disse o ex-presidente. (Folha de São Paulo)



AÇÃO ORDINÁRIA DE APLICAÇÃO DO ARTIGO 24 DO DECRETO 667/69 SOBRE A DIFERENÇA ENTRE AS FORÇAS ARMADAS E PM/DF.



DECRETO 667/69



"Art 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade, das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada Unidade da Federação, não sendo permitidas condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas..."



O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), através de reinteradas decisões já reconheceram essa legalidade, por entenderem não existir impedimento da nova ordem constitucional de 1988 às regras emanadas por esse decreto (667/69).







Já temos 8 decisões favoráveis, sendo 3 decisões de abril de 2009, determinando o respeito ao artigo 24 do decreto 667/69, sendo 5(cinco) do STF, 2(duas) do STJ e1(uma) TJSP. 



O referido decreto, portanto, assume a condição de lei ordinária federal, legislação que disciplina a organização das polícias militares de todos os Estados. Isso significa que, ao detalhar a organização de sua polícia e corpo de bombeiros militares, os Estados não podem conflitar ou deixar de observar o decreto n. 667/69.



A União aumentou o salário dos Policiais Militares (PM do DF) e esqueceu do direito ao aumento dos Militares das Forças Armadas (ativos, inativos, pensionistas e dependentes).



Militares das Forças Armadas PODEM RECEBER mais que Policiais Militares, mas Policiais Militares NÃO PODEM RECEBER mais que Militares das Forças Armadas, com isso que seja aplicado a todos os Militares da Marinha, Exército e Aeronáutica (ativos, inativos, pensionistas e dependentes) o direito de AUMENTO no salário uma vez que a União, ao pagar mais aos Policiais Militares, não está observado o que diz o Art. 24 do Decreto 667/69.



Observe-se, que os valores pagos aos militares das Forças Armadas constituem parâmetros aos Estados, por força da Constituição, por coerência, devem também balizar o numerário pago pela União aos policiais militares do Distrito Federal.



CONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 24 DO DECRETO 667/69 AO ATRELAR A REMUNERAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES AO MILITAR DAS FORÇAS ARMADAS



Ademais disso, muito embora inexista hierarquia administrativa entre a Polícia Militar dos Estados e as Forças Armadas, a Constituição de 1988 manteve relação de subordinação da primeira para com a segunda instituição, ao prever no art. 144, § 6º, que as Polícias Militares e corpos de bombeiros são forças auxiliares e reserva do Exército.



IMPORTÂNCIA CONSTITUCIONAL DAS FORÇAS ARMADAS



De acordo com o art. 142, caput, da CF/88: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Como se observa, o art. 142 infere uma série de funções às Forças Armadas, funções essas basilares à mantença do Estado Democrático de Direito inaugurado pela ordem constitucional de 1988.



Com efeito, no cumprimento desses deveres, as Forças Armadas desempenham importante papel nos mecanismos de solução de crises do Estado, como nas hipóteses de intervenção federal, de estado de defesa e de estado de sítio, além de responderem pela defesa do território brasileiro no plano internacional. Daí se afirmar a constitucionalidade do tratamento diferenciado oferecido pelo decreto 667/69 aos militares das Forças Armadas em relação aos membros das polícias militares.



Em outros termos, tendo em vista que o intuito é, sem dúvida, valorizar o papel fulcral desempenhado pelas Forças Armadas, não é permitido que seus membros ganhem menos que um Policial Militar, dado a importância de suas funções, repita-se, garantidoras dos pilares da República brasileira. Na lição do eminente professor José Afonso da Silva, as Forças Armadas: “Constituem, assim, elemento fundamental da organização coercitiva a serviço do Direito e da paz social (...). São, portanto, os garantes materiais da subsistência do Estado e da perfeita realização de seus fins (...). Dado o relevo de sua missão, nossas constituições sempre reservaram a elas posição especial”.


Postado pelo Lobo do Mar

quarta-feira, 27 de março de 2013

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS

http://www.senado.gov.br/noticias/tv/videos/cod_midia_232008.flv


Militares pedem nivelamento de salário com outras carreiras
Em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, representantes dos militares ativos e aposentados debateram a defasagem na remuneração do setor. Ao final da audiência, o senador Paulo Paim (PT-RS), que a presidiu, prometeu encaminhar um documento com o pleito da categoria às autoridades competentes.
Segundo relatos dos participantes da audiência, desde a edição da Medida Provisória 2215/2001, a situação dos militares começou a se deteriorar progressivamente. A MP acabou com gratificações como adicional de inatividade e o chamado “posto acima” - promoção que o militar recebia ao passar para a reserva. Outros auxílios também foram retirados pela medida, como o auxílio moradia e a licença-prêmio.
O presidente da Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas, Genivaldo da Silva, citou essas perdas como um dos principais motivos da defasagem de remuneração.
- Por isso que nós estamos hoje com um salário superdefasado. E além dessas questões aqui citadas, nós ficamos dez anos sem um real de aumento – disse.
Genivaldo informou que um segundo-sargento das Forças Armadas ganha R$ 2,7 mil com 30 anos de serviço. Um capitão das Forças Armadas recebe R$ 5,3 mil – salário considerado baixo se comparado a outras categorias.
- Ganha menos do que um soldado da Polícia Militar do DF e dos Bombeiros, que são excelentes profissionais. Nós tiramos o chapéu para eles, mas não podemos ganhar menos do que eles.
Salário-família
Outra reclamação recorrente durante a audiência foi o salário-família que os militares recebem para ajudar no custeio da educação de seus dependentes, no valor de apenas R$ 0,16 por filho. A presidente da Federação da Família Militar, Rita Deinstmann, comparou o benefício ao que recebe a família de um presidiário.
- Por que o dependente de um presidiário recebe R$ 915 e nós recebemos R$ 0,16? É uma vergonha! – reclamou.
O senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) esteve na audiência e deu apoio aos militares. Para ele, a valorização da categoria deve ser uma questão de interesse nacional, devido à importância do trabalho no país. Segundo o senador, a defesa de riquezas como a Amazônia e o pré-sal é um imenso desafio para o Brasil, que conta com as Forças Armadas.
- Hoje vivemos num ambiente de paz, e todos nós torcemos para permanecer assim. Mas a gente sabe que não pode se descuidar para uma eventualidade de o Brasil ter que defender o seu território ou suas riquezas. Portanto, a questão dos militares não é uma questão apenas dos militares – afirmou Rollemberg.
Paim sugeriu a realização de uma reunião com a categoria em seu gabinete para formular um documento com o pleito dos militares e prometeu todo o apoio para sensibilizar as autoridades competentes.
- Farei de tudo para ajudar para que os pleitos cheguem lá e que, oxalá, eles sejam efetivamente atendidos – prometeu.
Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

CDH debate situação de militares reformados e pensionistas
Da Redação
Começou a audiência pública da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) para debater a situação de militares reformados e pensionistas. O senador Paulo Paim (PT-RS), autor do requerimento para realização do debate, afirmou que o tema é urgente, pois os militares são os servidores mais mal remunerados do país.
- Os militares sempre tiveram uma remuneração modesta, mas depois de 2001 a situação começou a piorar gradativamente – lamentou Paim em seu discurso em Plenário na última sexta (22).
Paim lembrou, logo no início da reunião, que a realização dessa audiência é um compromisso assumido quando ainda era presidente da CDH. Em fevereiro deste ano, ele foi substituído na função pela senadora Ana Rita (PT-ES), que também terá dois anos de mandato.
Foram convidados para o debate o representante da Associação de Praças das Forças Armadas (Aprafa), Antonio Vicente da Silva; e os presidentes da Federação da Família Militar do DF, Cantidio Rosa Dantas; da Comissão Qesa Brasil, Eduardo Souza Silva; da Associação dos Militares da Reserva, Reformados e Pensionistas das Forças Armadas, Genivaldo da Silva; da União Nacional de Esposas de Militares das Forças Armadas, Ivone Luzardo; da Federação da Família Militar - Mulher/DF, Rita Deinstmann; e da Confederação Nacional da Família Militar, Waldemar da Mouta.
A audiência está sendo realizada na sala 2 da Ala Senador Nilo Coelho e é presidida por Paulo Paim.
POSTADO PELO LOBO DO MAR

Decisão de Barbosa deixa mensaleiros do PT mais perto da cadeia.



Sob o argumento de que o julgamento do mensalão foi "amplamente divulgado", o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, negou pedidos dos réus que queriam mais tempo para elaborar os recursos e cópia dos votos revisados dos ministros antes da publicação oficial do resultado. Ele analisou dois requerimentos feitos pelas defesas de Ramon Hollerbach, ex-sócio do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, e do petista José Dirceu.
A negativa de Barbosa gerou reação das principais defesas que atuaram no caso. Ontem, horas depois da decisão ter sido divulgada, 15 advogados, entre os quais o ex-ministro Márcio Thomaz Bastos, Arnaldo Malheiros Filho, Alberto Toron e José Luís de Oliveira Lima, entraram com um novo pedido. Sobre essa solicitação Barbosa ainda não se manifestou. Eles afirmaram que a falta de acesso prévio às manifestações por escrito dos ministros e a não ampliação dos prazos "inviabilizaria o direito de defesa".
O novo embate entre Barbosa, relator do mensalão, e a defesa dos réus ocorre porque os advogados terão o prazo regimental de cinco dias para elaborar recursos assim que for publicado o acórdão (resultado do caso). Houve 25 punidos pelo esquema de desvio de dinheiro público e compra de votos de parlamentares nos primeiros anos do governo Lula. O documento com os votos dos ministros terá milhares de páginas e deveria ser publicado em 1º de abril, quando terão passado 60 dias do fim do julgamento, descontados recessos e feriados.
Como alguns ministros ainda não entregaram suas contribuições, a expectativa é que a publicação do acórdão só ocorra após o dia 8. O presidente do STF afirma que as defesas conhecem bem o que foi decidido e não precisam do acesso antecipado ou um maior prazo para eventuais questionamentos. "Todos os interessados no conteúdo das sessões públicas de julgamento, em especial os réus e seus advogados, puderam assisti-las pessoalmente no plenário desta corte", disse, em sua decisão.
Os advogados dizem que, se não tiverem acesso ao conteúdo antecipadamente, vão precisar de ao menos 30 dias para analisar esse material. Thomaz Bastos disse à Folha que o argumento de Barbosa é "falacioso", pois a maioria dos ministros não leu o voto durante as sessões, prometendo juntar manifestação escrita posteriormente. "Quase nenhum ministro apresentou o voto escrito durante o julgamento. Como podemos saber o que questionar? Isso, na minha opinião, é um cerceamento completo de defesa", afirmou.
No documento entregue ontem, ele e seus colegas também disseram ser "humanamente impossível cumprir os exíguos prazos". "Ninguém, por mais conhecedor das minúcias do processo que seja, consegue ler mais de 5.000 folhas em cinco dias e ainda por cima redigir uma peça apta a defender os interesses de seu patrocinado." (Folha de São Paulo)




Presidente da Câmara está chamando isto aqui de democracia

Vejam essa foto de autoria de Wilson Pedrosa, do Estadão. Manifestante sobe sobre a mesa da Comissão de Direitos Humanos e Minoria da Câmara para protestar. Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que resolveu dar uma lavadinha na biografia junto ao jornalismo politicamente correto e engajado, está chamando isso de democracia. Fica o recado para todos os descontentes do Brasil. Quando vocês não gostarem de alguma coisa no Congresso, entrem lá, subam na mesa e botem pra quebrar.


MERVAL PEREIRA
Pesquisando sobre a linguagem dos políticos, tema sobre o qual escreveria a coluna que se segue, encontrei a seguinte definição do escritor inglês George Orwell: “A linguagem política destina-se a fazer com que a mentira soe como verdade e o crime se torne respeitável, bem como a imprimir ao vento uma aparência de solidez”. É uma visão cética da atividade política, que não corresponde exatamente à minha, mas dá bem a medida de como os políticos, não apenas os brasileiros e não de agora, são vistos pela opinião pública.
Os casos que analisarei aconteceram nos últimos dias e não revelam tão graves distorções de caráter dos envolvidos, mas de qualquer maneira são exemplos saídos do forno de como se deve ter cautela com a linguagem dos políticos. A presidente Dilma foi a Serra Talhada para pela primeira vez encontrar-se oficialmente com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, tido e havido como seu provável adversário em 2014 em seu território político.
No entendimento generalizado, a presidente mandou um recado para seu quase ex-aliado, dizendo que é impossível governar sem uma coalizão forte, mas que precisava de parceiros comprometidos com o projeto de governo. Pois ontem Campos garantiu que não entendeu a frase como um recado indireto, e foi peremptório: “A presidente Dilma não é mulher de mandar recados, e nem eu sou homem de receber recados. Ela não é dada a esse tipo de conversa, e nem eu”.
Parece uma resposta altiva, de quem não se deixa emparedar nem mesmo pela presidente. Na verdade, porém, é absolutamente necessário para Eduardo Campos fingir que não entendeu o recado dado, pois o entendimento o obrigaria a tomar uma decisão agora, sair do governo, entregando todos os cargos, ou desistir de sua provável candidatura.
Essa última hipótese, aliás, era motivo de especulação ontem em Brasília. Não foram poucos os que viram na fala de Campos sinais de que ele está começando a recuar de seu projeto de vôo solo. Não eu ele tenha admitido isso, mas usou palavras mais ambíguas do que tem usado, e, sobretudo, adiou para abril do próximo ano a decisão oficial, quando havia dito que em setembro deste ano ele se decidiria, para dar aos companheiros de partido tempo suficiente para se organizarem, seja qual for a decisão.
Um recuo, a essa altura do campeonato, seria ruim para a oposição, pois fortaleceria a base aliada, mas seria pior ainda para o jovem Eduardo Campos. Indicaria que ele avaliou como insuficientes seus apoios para enfrentar o favoritismo de Dilma. Mas, sobretudo, seria uma demonstração de fraqueza diante do PT e do PMDB que colocaria o PSB em situação mais frágil ainda na coalizão.
Também os tucanos andam usando as palavras de maneira a não esclarecer o quadro político. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, achava que o senador Aécio Neves não deveria ser o presidente do PSDB, concordando com o ex-governador José Serra. Na reunião do partido na segunda-feira, ele acabou se convencendo de que seria bom para Aécio presidir a legenda, assim poderia viajar pelo país para organizar o partido, ouvir as famosas bases partidárias.
Tudo isso para que? Para tornar-se um candidato à presidência mais forte, está subentendido. Mas ontem, talvez temendo ter ido além do que deveria, Alckmin fez questão de ressaltar que o fato de apoiar Aécio para presidente do PSDB não significa necessariamente lançá-lo como candidato à presidência da República. É claro que não, embora seja improvável que levem Aécio a realizar um trabalho de reestruturação partidária para que ele desemboque em outra candidatura.
E se Aécio não é o candidato putativo dos tucanos, que força terá ele para fazer as reformas que pretende? O comentário do governador de São Paulo indica que ele ainda tem dificuldades para apoiar integralmente a candidatura de Aécio Neves à presidência. Passos importantes foram dados nessa direção, e nem Aécio quer ser anunciado candidato agora.
Mas certos comentários revelam mais pelo que não dizem, e é essa a marca da linguagem dos políticos. Patrick Charaudeau, professor na Universidade de Paris-Nord (Paris 13), considerado das maiores autoridades mundiais em análise do discurso, compara o discurso político a um jogo de máscaras. “Toda palavra pronunciada deve ser tomada ao mesmo tempo pelo que ela diz e não diz. Jamais deve ser entendida ao pé da letra, numa transparência ingênua, mas como resultado de uma estratégia cujo enunciador nem sempre é soberano”.

Postado pelo Lobo do Mar