segunda-feira, 30 de abril de 2012

James Last - La Playa

Vídeos mostram ligação de Cachoeira com policiais federais. Assista a vídeo


Por Cardoso Lira

O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM, O SILÊNCIO DOS BONS” (Martin Luther King).


Por Fernando Mello e Leandro Colon, na Folha:

Vídeos inéditos feitos pela Polícia Federal durante a Operação Monte Carlo mostram as ligações do grupo de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, com policiais acusados de corrupção e acompanham até mesmo um suposto pagamento de propina em uma igreja. As imagens são as primeiras que surgem na operação Monte Carlo e foram reveladas ontem com exclusividade pela “TV Folha”.
Os vídeos se complementam com os áudios obtidos pela PF na operação que levou o Ministério Público Federal a denunciar 81 pessoas e revelou as relações de políticos, servidores públicos e policiais civis e federais com o empresário acusado de comandar jogos ilegais. Detentor de prestígio na PF até a deflagração da operação, em 29 de fevereiro, o delegado federal Fernando Byron é apontado como um dos principais informantes de Cachoeira dentro do aparato policial de Goiás. Ele foi preso e afastado de suas funções na PF.
No dia 3 de maio de 2011, Byron prometeu a Cachoeira assumir o controle de uma ação a ser realizada pela PF de Anápolis em combate ao jogo ilegal. O objetivo do delegado, segundo a PF, era proteger os negócio de Cachoeira. De acordo com o relatório, Byron direcionaria as batidas apenas para pontos pré-definidos pelo empresário. No dia seguinte, Byron e Cachoeira voltam a se falar e marcam um encontro.
“E ai, guerreiro!”, diz o delegado. “Vamos agora? Eu tô indo pra lá”, responde Cachoeira. A PF filmou os passos de Byron. Ele saiu do seu carro e entrou no de Cachoeira. Os dois deram uma volta e, 12 minutos depois, retornaram. A polícia registrou o delegado deixando o carro de Cachoeira e entrando no seu.
 


A essência dos fatos

Por Arlindo Montenegro

Tudo quanto nos alegra ou aflige fundamenta-se nas idéias que povoam o cérebro e que se originam das experiências físicas ou abstratas. Se a coisa é física, “está na cara” em sua simplicidade direta e objetiva. No campo abstrato interferem os elementos universais, tudo quanto a ciência persegue na eternidade infinita. Como disse Einstein: “conhecer o pensamento de Deus”.

Os fatos que afligem e ainda envergonham os brasileiros, decorrem de idéias e ação política dos governantes que colocam o carro do modelo econômico e institucional, adiante das reais necessidades da boiada humana, encangada aos cabrestos-impostos, presa à atividade produtiva que gera a riqueza mal distribuída. 

O governo desmancha toda possibilidade de ordem e progresso quando permite que idéias externas ocupem o espaço do ideário brasileiro, afirmando a divisão de classes, preconceitos e “pressão social”, em nome de idéias falsas, propaladas como verdadeiras. Estamos permitindo que se semeiem as idéias revolucionárias que têm como primado: “quanto pior, melhor”.

Quanto mais educação e conhecimento, melhor para o indivíduo tomar decisões sensatas. O pior é quando a educação pública segue os ditames da nova ordem mundial, imprimindo na mente das pessoas que o melhor é obedecer às leis que propõem a submissão aos tratados internacionais, antes de reconhecer os objetivos prioritários da nação.

Se um indivíduo, uma família, uma nação, renuncia às idéias e crenças culturais, geradas em seu ambiente está renunciando à liberdade. Submeter-se às leis de controle do ambiente internacionalista é resignar-se diante do caos proposto, como declarou Embaixadora da Noruega na ONU: - O desenvolvimento é: “abandonar algumas convicções tradicionais, inclusive as que se baseiam em crenças religiosas ou na cultura”.

As leis da ordem cósmica perpassam a mente humana. Deus, imaginado em formas diversas, tem marcado sua presença em todas as culturas humanas documentadas, orientando os homens para as escolhas e comportamentos éticos. O abstrato e o físico são complementares. Abandonar um ou outro é o mesmo que amputar-se.

Os “índios” que invadem fazenda, os sem terra que destroem laboratórios de pesquisa e prédios públicos, os que ocupam rodovias, os que aterrorizam e torturam e trucidam pessoas em suas própria casas, seja nas periferias ou nos bairros prósperos, estão obedecendo à educação e informação oficial que espalha ordens subliminares para criar o caos. Quanto pior, melhor para os que perseguem superar as Leis Cósmicas. 

O pior ambiente revela a família conduzida a ficar de boca calada, engolindo o sapo do Estado legislando sobre a vontade de uma minoria, para extinguir a autoridade sobre os filhos, a responsabilidade e a possibilidade de escolhas livres sobre a educação e sexualidade impingida como direito que antecede a maturidade mental.

O pior ambiente escancara as escolhas dos dirigentes para buscar alianças econômicas e políticas fundadas em ranço ideológico, com a China, por exemplo, cujo interesse é a aliança com empresas ocidentais, para a produção e contrabando de quinquilharias e alta tecnologia produzidas por mão de obra semi escrava, acesso à matéria prima e concorrência sufocante.

As indústrias que podem mudam para outros países em busca de mão de obra barata, ambiente tributário menos agressivo e juros menos concentradores praticados pelo sistema financeiro sob imposição da rede bancária internacional. Com isto e por escolha dos governantes a produção local regride ou anda a passo de tartaruga.

As políticas externas parecem empenhadas em buscar e adotar leis internacionais que em nada contribuem para a educação ou para a defesa de interesses nacionais. Ao contrário: a cultura nacional é espezinhada pela importação de kuduro, funk, $1.99, produtos pirateados e outros aspectos que alimentam a alienação de uma juventude presa das drogas, dos insólitos axés, batidões e violência gratuita.

São muitos os aspectos que agridem e dificultam as excelentes iniciativas dos nacionais, enquanto os legisladores estão engalfinhados esperando as ordens de um poder executivo que deita e rola, servindo-se das tecnologias mais avançadas para controlar cada cidadão, impondo sua vontade internacionalista, sem rumo definido.

Resta abrigar-se na certeza de que há uma verdade eterna, guiando os homens para adotar ações éticas que afirmem a superioridade do espírito sobre as coisas materiais. Uma verdade que perpassa as cogitações humanas, presente em toda a historiografia documentada. Uma verdade reconhecida com faces imaginárias de deuses na Ilíada e Odisséia, Mahabarata, Egito Antigo e na Bíblia... A face imaginária e percepção da presença do Deus desconhecido.

Postado  pelo  Lobo do Mar