domingo, 25 de março de 2012

"Não há crise nenhuma", diz Dilma em entrevista à revista Veja



  • Agência Brasil
    "Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado", disse a presidente Dilma Rousseff em entrevista à revista semanal
    "Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado", disse a presidente Dilma Rousseff em entrevista à revista semanal


Por Cardoso Lira
A presidente Dilma Rousseff comentou os recentes conflitos com a base aliada em uma entrevista publicada na edição desta semana da revista Veja. “Não há crise nenhuma. Perder ou ganhar votações faz parte do processo democrático e deve ser respeitado”, afirmou em sua primeira declaração sobre o assunto.
A presidente tem enfrentado retaliações dos partidos aliados no Congresso, com parlamentares insatisfeitos com a demora na nomeação de cargos do segundo escalão e na liberação de emendas, alegando falta de interlocução com o governo.
“Crise existe quando se perde a legitimidade. Você não tem de ganhar todas. O Parlamento não pode ser visto assim. Em alguma circunstância sempre vai emergir uma posição de consenso do Congresso que não necessariamente será a do Executivo”, completou Dilma. A presidente disse que o "momento tenso" é "natural em um ano de eleições municipais".
No dia 7 de março, o plenário do Senado rejeitou a recondução de Bernardo Figueiredo à direção-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Figueiredo era indicação pessoal da presidente e homem considerado importante para o projeto do trem-bala. A rejeição aconteceu dia depois de parlamentares do PMDB assinarem um manifesto pedindo mais espaço no governo.
O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, chegou a afirmar que o governo vivia um "momento tenso" com a base aliada no Congresso Nacional.
A crise resultou na troca dos líderes do governo na Câmara e no Senado. Dilma substituiu Cândido Vaccarezza (PT-SP) e Romero Jucá (PMDB-RR) pelo deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) e pelo senador Eduardo Braga (PMDB-AM), respectivamente.
No último dia 14, mesmo ofuscados pela crise do governo com o PMDB e pela substituição dos líderes no Congresso, os sete senadores do PR anunciaram que migrariam para a oposição depois do fracasso das negociações para emplacar um novo ministro dos Transportes. O atual ocupante do cargo, Paulo Sérgio Passos (BA), é filiado ao PR, mas não é próximo do principal dirigente da legenda, o ex-ministro e senador Alfredo Nascimento (AM), afastado por suspeitas de corrupção.
Durante esta semana, a votação da Lei Geral da Copa, agendada para a quarta-feira e prioritária para o governo, foi adiada depois da manobra dos deputados que queriam votar antes o Código Florestal –o que é o contrário ao desejo do Planalto.
Dilma afirmou ainda não gostar do termo "faxina" para referir-se às mudanças, principalmente nos ministérios, após suspeitas de corrupção. "Parece preconceituoso. Se o presidente fosse um homem, vocês falariam de faxina? Isso é bobagem."

Economia

Na entrevista, a presidente também comentou a reunião que teve com os 28 grandes empresários do país na última quinta-feira. “Tivemos uma conversa séria. Coisa de país que sabe onde está no mundo e aonde quer chegar”, disse. “Ficamos todos de acordo que os impostos têm de cair, os investimentos privados e estatais têm de aumentar e o que precisar ser feito para elevar a produtividade da economia brasileira e sua competitividade externa será feito.” 
Sobre a visita à Alemanha, quando responsabilizou a crise nos países desenvolvidos pela desaceleração econômica nos países emergentes, a presidente disse que o Brasil já pode se impor aos países ricos. “O Brasil está em uma situação agora em que podemos dizer aos países ricos que não queremos o dinheiro deles. Eu disse isso com toda a clareza à chanceler Angela Merkel durante minha visita à Alemanha. Aqui se noticiou que eu estava querendo dar lições à Alemanha. Não foi nada disso. Eu quis deixar claro que o Brasil não quer mais ser visto como destinação de capital especulativo ou apenas como mercado consumidor dos produtos que eles exportam”, alegou.
Comento

Hum!!!! Sei não!!!! Aí tem alguma coisa de muito estranha, no reino da petralhada. Entrevista a Veja?
"O futuro cobrará justiça de  todos os políticos, que tentaram falsificar a própria história".


"NENHUM HOMEM MORRERÁ POR AFIRMAÇÃO DE SUAS ATITUDES". (NIETZCHE)  


"Uma nação capitaneada por, guerrilheiros, bandidos, revanchistas e corruptos, que no passado cometeram tantas atrocidades, não pode atracar num porto seguro" (Cardoso Lira). 


Revanchismo, falsas   premissas,         iniquidades   administrativas,    sapiências tulúricas, corrupção ativa   e   passiva, formação de   quadrilha       ou       bando,  apropriação indébita e  peculato,     este é  jeito desta    organização    criminosa, desta horda        de   malfazejos,       malfeitores,          ignóbeis,      repugnantes,  pragmáticos,       amaldiçoados,     comunistas e bandidos   que se      encontram     no poder da República, governar  nosso pobre    país.  Ou seria     o   país    dos bandidos petralhas?

Postado pelo Lobo do Mar