quinta-feira, 25 de julho de 2013

O ESTADO E A REVOLUÇÃO

Por Cardoso Lira

O Estado e a Revolução (em russo é um livro de Vladimir Lênin publicado em setembro de 1917, às vésperas da Revolução de Outubro liderada pelo partido Bolchevique.
No livro Lênin discute a teoria marxista em diálogo com os anaquistas e especialmente aqueles a que chama de oportunistas, os pensadores e partidos socialistas que tendiam a uma interpretação de evolução gradual do capitalismo ao socialismo defendendo os meios parlamentares como legítimos quando não únicos para a luta do proletariado frente aos capitalistas.
Entre os pensadores mais discutidos se encontram Karl KautskyPlekhânov e Bernstein. Entre os partidos estão os socialistas-revolucionários e mencheviques da Rússia, então, em crise, assim como a ala reformista da social-democracia alemã.
A todos Lênin atribuiu o erro de distorcer as palavras de Marx sobre a revolução da sociedade capitalista para a comunista e de se lançarem em defesa de teorias nacionalistas que vão contra as teses esseciais da luta dos trabalhadores, e. o internacionalismo, além de moderarem seus discursos com vistas a cadeiras nos parlamentos burgueses.
Contra os anarquistas, Lênin, apesar de concordar com os fins últimos destes, dizia que não compreendiam as fases reais da transformação social. Os anarquistas, ao advogarem a abolição pura e simples do Estado e de seu aparato militar e burocrático, não teriam entendido as lições da Comuna de Paris em que se fazia necessário a manutenção de funções administrativas de um estado, que enquanto tal, não seria um estado propriamente dito, ou seja, a organização sistemática da violência de uma minoria dominante sobre uma maioria dominada.
No caso do Estado constituído pela ditadura do proletariado, aí sim existiria uma verdadeira democracia: toda a sociedade, ou sua maior parte, teria acesso a governança. Além do que o povo em armas, constituído em milícias, seria responsável pela repressão da contra-revolução perpetrada inevitavelmente pelos seguimentos da burguesia reacionária que tentariam acabar com o desenvolvimento da revolução socialista no caso de uma sua vitória incial. Além do que, o "Estado" proletário não poderia ser perpetuado com a tomada de algumas medidas essenciais para seu futuro definhamento: a destruição do seu aparato burocrático e militar permanente; todas as funções públicas deveriam ser de mandato imperativo e revogável a qualquer momento; nenhum cargo público deveria ser gratificado com um salário maior que o de um operário; e a substituição do parlamento burguês, este dado ao "falatório", por um proletário que concentraria as funções legislativas e executivas.
ESTA É A BÍBLIA DOS CORRUPTOS E MALDITOS PETRALHAS.

POSTADO PELO DO MAR

Zé Ramalho - Avôhai

Alceu Valença - Morena Tropicana (Som Brasil)

Inflação de volta depois de 10 anos de gastança, mensalão e aparelhamento do estado deixa o PT sem discurso.


A presidente Dilma Rousseff reuniu-se reservadamente em Salvador, por mais de três horas, nesta quarta-feira, 24, com seu antecessor e padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva. Em seguida, em evento que marcou os 10 anos de poder do PT, ela abordou o que é hoje o tema mais sensível de sua administração – a estabilidade econômica – afirmando que no governo do rival tucano Fernando Henrique Cardoso a meta de inflação foi estourada.

"Nos últimos quatro anos antes do Lula, em três a inflação ficou acima da meta", disparou a presidente. Lula adotou, no evento, a mesma estratégia, "A oposição não tem condição de discutir inflação conosco", provocou o ex-presidente. Em sua fala, ele ainda aconselhou Dilma a se preparar para os desafios de 2014. "Você, Dilminha, pode começar a fazer oposição a você mesma. Porque a gente pode fazer muito mais", avisou o petista.
Diante da plateia, Dilma foi insistente: "Quando alguém disser que a inflação está fora de controle, temos de responder que não é verdade. (Temos de responder) Que a inflação vai fechar 2013 dentro da meta. Que este será o décimo ano seguido em que a inflação está sob rigoroso controle. E lembremos que nos últimos quatro anos anteriores ao governo Lula, em três a inflação ficou acima da meta"."Nós temos de enfrentar as mentiras com dados verdadeiros", prosseguiu. "Não permitam que a manipulação se imponha, não deixem que o pessimismo conquiste corações e mentes que não recebem toda a informação disponível".
Mais tarde, questionado pelo Estado sobre o uso da inflação para atacar os tucanos, Lula disse que a "oposição não tem condição de discutir inflação conosco". "Nós estamos há 10 anos consecutivos mantendo a meta da inflação, a inflação pra nós é uma coisa sagrada. E se alguém ganha dinheiro com inflação, vai ganhar em outro lugar, porque no Brasil ela não volta". (Estadão)


Esquizofrenia de Lula ao definir relação Dilma-PT como “maravilhosa” só agrava instabilidade com “aliados”



Não há perspectivas políticas otimistas de que Dilma Rousseff da Silva deixe de ser uma passageira da agonia de um Titanic que tem a pretensão de presidir. O fato de o ex-Presidente Lula da Silva cometer mais uma de suas pragmáticas mentiras, alegando que Dilma tem 150% de apoio do PT (e, se precisar, terá 200%), é mais um sinal da flagrante instabilidade política da falsa gerentona que ocupa o trono do Palácio do Planalto.

Também virou uma obsessão de Lula negar que tenha intenções de disputar a Presidência em 2014. No entanto, usando sempre de suas metáforas futebolísticas, como craque da mistificação, Lula brincou ontem que quer voltar a jogar futebol: “Mas que Felipão não o quer”. Indiretamente, Lula admitiu que tem alguém acima dele que não concorda com seu retorno. Assim, o presidente virtual do Brasil terá de se conformar com a candidatura ao Senado por São Paulo, a fim de resguardar a imunidade parlamentar e o foro privilegiado para eventuais encrencas judiciais.

Classificar de “maravilhosa” a relação entre a brizolista histórica Dilma Rousseff e o Partido dos Trabalhadores vai além da costumeira esquizofrenia política de Lula – que sempre interpretou a realidade conforme suas conveniências pessoais e pragmatismo de eterno sindicalista de resultados. Pior que a relação com o PT (que nunca engoliu Dilma) é o relacionamento dela com o PMDB – partido eternamente governista que faz todos os governos reféns, desde que o General João Batista de Figueiredo deixou o poder, em 1985, saindo pela garagem do Palácio do Planalto.



Postado pelo Lobo do Mar