segunda-feira, 14 de junho de 2010

A Marcha da Estupidez dos Petralhas



















Por Maria Lucia Barbosa

O PT aprendeu depois de muitas derrotas como chegar ao poder mais alto da República e nele se manter. Trocou o discurso revolucionário pelo discurso pragmático, utilizou em grande escala a propaganda que engana incautos e aquece emoções, fez acordos com forças políticas e econômicas inimagináveis nos tempos dos petistas éticos, mas não esqueceu o aprendizado anterior de fazer oposição de forma violenta, ameaçadora, implacável, diante da qual nenhum partido ousou o enfretamento adequado, nem mesmo quando estouraram os escândalos que teriam derrubado qualquer presidente da República fosse ele de outro partido.

Uma vez enquistado no poder foi trabalhado o projeto de permanência do PT, estipulado por José Dirceu em pelo menos 20 anos, enquanto Lula da Silva sempre se referia a quatro anos e depois a oito anos como períodos muito curtos para realizações pretendidas.

Sem dúvida, a meta de se manter no mais alto domínio do país foi planejada com esmero. A figura presidencial foi trabalhada com requintes de culto da personalidade - próprio de governantes ególatras. Estimularam as performances circenses de um Lula, que por vezes lembram as de um animador de auditório. E ele cultivou o palavreado chulo, o comportamento inadequado, os atropelos da linguagem na busca de identificação com as massas.

Mas isso não bastava. Além de circo o povo quer pão. O governo petista seguiu à risca a “herança maldita” e até agora tem se dado bem com o importante respaldo do Banco Central sob o comando de Henrique Meirelles, ex- tucano, ex-liberal, hoje PMDB.

Ao mesmo tempo, deu certo a fórmula: bolsas esmola no melhor estilo do voto de cabresto para pobres agradecidos; lucros astronômicos para os ricos, principalmente banqueiros, empreiteiros, grandes empresários. Quanto aos intelectuais, artistas, clérigos, mantiveram o encantamento pelo “proletário de esquerda”.

O Congresso foi anexado ao Executivo através de “mensalões”. O Judiciário sempre pronto para exercer o direito alternativo sujeitou-se ao deboche de Lula da Silva que se crê acima da lei.

Se a herança maldita do PT que inclui loteamento do Estado pelos companheiros, dívidas perdoadas a outros países, esdrúxulas criações de embaixadas como a da Coréia do Norte, mimos aos companheiros e compadres da América Latina que usam e abusam do Brasil, fulminar o próximo presidente, melhor. O caminho está preparado para a volta de Lula da Silva que, alias já se lançou ao terceiro mandato em 2014.

Contudo, se para uso interno o plano de José Dirceu funcionou, a política externa sob o comando de Marco Aurélio Garcia auxiliado, por Celso Amorim, tem sido um retumbante fracasso. O Brasil tem perdido todos os cargos importantes a nível internacional. Faz questão de proteger terroristas e assassinos como Cesare Battisti e outros mais. Dá apoio aos piores ditadores que desrespeitam direitos humanos.

Contudo, a patacoada em Honduras, quando a mando de Hugo Chávez o Brasil abrigou em sua embaixada Manoel Zelaya, o pretensioso e ridículo papel de Lula da Silva junto a israelenses e palestinos prometendo-lhes a resolução de seus complexos problemas, não foram nada diante da peça de teatro mambembe dedicada ao astuto companheiro Mahmoud Ahmadinejad.

O resultado da aventura, que teve como única aliada a Turquia, foi a paulada mais monumental já recebida por nossa política externa. O Brasil ficou praticamente falando sozinho no Conselho de Segurança da ONU quando sanções foram votadas contra o Irã. Todos os membros votaram a favor, o Líbano se absteve e a Turquia por pouco não deixou o Brasil na mão.

Mesmo assim, de forma totalmente arrogante e estulta, Lula da Silva e Amorim cantaram vitória. Para uso interno, vá lá, para uso externo não funcionou, pois além de tudo isso ser desmoralizante para o Brasil já começam a entender lá fora quem é de fato o “cara’”.

Mas, por que as sanções são necessárias. Por que o Irã não pode ter a bomba atômica que está prestes a fabricar? Porque o Irã se localiza em zona de tensão, porque o país está sob a égide do perigoso fundamentalismo mulçumano, porque Ahmadinejad já declarou com todas as letras que sua gana de destruição começará por Israel, porque qualquer ataque nuclear não terá vencedores nem perdedores, porque não sobrará nada.

Note-se que Ahmadinejad, que riu das sanções e já ameaça bloquear petróleo para outros países personifica a marcha da estupidez que deixa o planeta numa de suas fases das mais perigosas. Certamente o persa tem adeptos além de Lula, como Fidel Castro que emergiu de seu sarcófago para dar apoio a Ahmadinejad e perverter os fatos ao dizer que Israel é que quer atacar o Irã.

Certamente Lula da Silva gostou do humor negro do déspota cubano a quem chama carinhosamente de democrata. Ele e Fidel lembram um filme passado há tempos: “De como aprendi amar a bomba atômica”. Ambos estão engajados na marcha da estupidez, sob o comando de Ahmadinejad.

QUANDO UMA BANDIDAGEM E UMA CANALHICE BUSCA LAVAR A OUTRA
















A Folha noticiou na edição desta sábado que os novos aloprados, a serviço da candidatura de Dilma Rousseff, armaram também um dossiê contra outro tucano, numa evidência de que “os caras” não queriam apenas liquidar com o candidato da oposição. O objetivo era acabar com a oposição inteira.

Quase 10 anos depois, de um outro dosiê, reportagem da Folha demonstra que os petistas estão no poder, mas seus métodos continuam os mesmos. O mais importante agora: A PROVA DA VIOLAÇÃO DESMONTA UMA OUTRA FARSA PETISTA. DIREI POR QUÊ.

Pegos com a boca da botija, fazendo um novo dossiê, os petistas tentaram arranjar uma saída:
A Casa do Espanto do Lago Sul, em Brasília, onde ficava a turma do Lanzetta, tinha— ou tem — um chefe, e seu nome é Fernando Pimentel, cuja situação como “coordenador” de Dilma se torna, a cada dia, mais insustentável, ainda que, no mesmo ritmo, mais compreensível. As identidades entre ambos são mesmo impressionantes: militaram no mesmo grupo terrorista e fazem um esforço danado para simular seu apreço às regras do jogo democrático, mas, como se nota, podem atuar também no mundo das sombras. Quando o Brasil era uma ditadura, escolheram o caminho da luta armada e do terror; na democracia, escolhem o dos dossiês, mundo este em que são protagonistas os arapongas, os espiões e os bandidos PETRALHAS.

Chega! A casa — também a do Espanto — caiu. Como se vê, a operação era bem mais ampla do que parecia. Mas há uma, tudo o mais estivesse empatado, que desempata o jogo para que tem a democracia como norte: trata-se de optar entre o estado democrático e de direito e o estado policial. Os petistas optam pelo estado policial.

O PT vinha tentando usar uma canalhice para lavar outra. Nesta eleição a disputa é
interessantes porque nos impõem escolhas. Pode-se ficar com a democracia, com o estado de direito e com as garantias asseguradas pela Constituição. E se pode ficar com Dilma Rousseff, Fernando Pimentel, Lanzetta, seus métodos, seus crimes e suas bandidagens.

COMENTO

BEM MEUS CAROS AMIGOS: O SOLO PETISTA É PROPÍCIO À GERAÇÃO ESPONTÂNEA DE DOSSIÊS E CRIMES.

“Não pedimos, não fizemos, não divulgamos nenhum dossiê, nenhuma investigação sobre Eduardo Jorge”.
A fala é de um grande bandido petista, Cândido Vacarezza (SP), líder do PT na Câmara. É mesmo um troço impressionante.

No PT, há um solo propício ao que se poderia chamar, então, de “geração espontânea de crimes e dossiês”. Ninguém “pede”, ninguém “faz”, ninguém “encomenda”, ninguém “divulga”, mas o papelório aparece. Que seja sempre um petista ou alguém a serviço da facção criminosa a oferecê-lo a jornalistas, isso é só uma coincidência.
As invencionices, crimes e bandidagens, não vão parar enquanto esta facção criminosa estiver no poder da república.

A NATUREZA CRIMINOSA E CORRUPTA DA "MÁQUINA PETRALHA"

Os petistas têm uma liderança inequivocadamente popular, o apedeuta molusco, faz um governo viciado em ilegalidade e crimes de toda natureza é um governo exacerbadamente corrupto medíocre e sem méritos reconhecidos, a não ser, pelos seus crimes e bandidagens.

Porque é mais uma questão de natureza do que propriamente de escolha. Se você reconhece os valores essenciais da democracia e não aceita jogar fora das regras, admite que, numa disputa, é possível ganhar ou perder. Mais: pode até considerar que a derrota é injusta, mas não pensa em culpar por isso o juiz ou, sei lá, em sabotar o regulamento. Não que um ou outro não façam, de vez em quando, um gol de mão — mas nem por isso se tenta transformar a transgressão em regra.

Ocorre que, em seus delírios mais sujos de onipotência, os bandidos petralhas, passaram a achar que, em política, só uma coisa é feia: perder. E isso implica o vale-tudo. Ao cesarismo do molusco, juntou-se o esquerdismo do PT, tornado ainda mais nefasto nestes tempos de “adesão ao mercado”, quando o dinheiro público muito fácil irriga o tradicional deserto moral, ético e criminoso dos petralhas.