domingo, 9 de fevereiro de 2014
O Dogma da burrice e da ignorância de uma Organização criminosa no poder.
POR CARDOSO LIRA
Fabrizio Albuja
Muito bem, cansei de ouvir: “ele será bom para o povo porque veio do povo”. Isso é uma das expressões mais preconceituosas, carregada de orgulho da ignorância e de distúrbio de valores morais.
Lamentavelmente vivemos num país em que a variável de acesso à comunicação é gigantesca. Gente que em 2014 nunca viu imagem na televisão, quando assiste só tem uma opção de canal. O acesso à internet é restrito a regiões de movimentação econômica e turística.
Dessa forma, a manipulação de mentes despreparadas conceitualmente, não por falta de intelecto, senão por falta de conteúdo para reflexão é muito simples. É como um adestramento, ao invés de biscoito, um benefício qualquer a fim de satisfazer a baixa autoestima.
Em que momento da história o poder é dado a um ignorante? No império Persa, Alexandre Magno, um dos maiores estrategistas militares e governantes de um império, era discípulo de Aristóteles. Todos os grandes Césares de Roma tiveram educação e preparo para a governança. Reis e rainhas eram doutrinados para ter conhecimento científico, político, econômicos e graças a muitos deles tivemos o desenvolvimento naval, econômico, científico, artístico e cultural.
A igreja católica dominou o mundo por mais de 500 anos justamente porque tinha o conhecimento. E sobrevive até agora, pois esse conhecimento foi disseminado mediante a criação de Grupos escolares e Universidades.
Volto a repetir o questionamento: em que momento da história o poder é dado a um ignorante? Simples, aconteceu em Outubro de 2001. Quando aquela frase infeliz do começo do texto tomou força nas urnas.
Eu lembro muito bem do dia que recebi meu diploma universitário, eu não chorei, apenas fiquei feliz, pois me esforcei muito e estava lá eu com um título conquistado pelo conhecimento.
Em 2002 temos a cena de um ignorante que recebe um diploma de Ensino Superior apenas porque foi eleito por uma maioria mais ignorante ainda. Sem mérito algum, sem esforço algum, sem horas perdidas de sono para a próxima prova, sem nenhum trabalho a entregar, apenas porque ele “veio do povo”.
Muita gente vem do povo e estuda, se esforça, trabalha e consegue o sucesso por mérito e não por coitadismo social. Seja ele no mundo dos negócios, no esporte ou na arte.
Obviamente o que está sendo comentado neste texto não é apenas um golpe de sorte, é a imposição da ignorância em troca de uma empatia social é uma estratégia política muito bem articulada por anos para colocar a esperteza à frente do racional.
Tudo se resolveria se, para ser eleito, qualquer cidadão antes de iniciar uma campanha tenha feito um teste, do tipo concurso público. Ao ser aprovado, ele teria chance de se candidatar pelos próximos cinco anos. Em seguida uma nova prova de competência.
Não tem cabimento dar poder do Brasil a quem não conhece o Brasil. Isso não é exclusividade de um partido ou outro, é uma regra generalizada a todos os partidos. Deputados, senadores, governadores, prefeitos, que provavelmente não conheçam a letra do nosso Hino Nacional.
O Plano é simples:
1 – Desvalorizar a educação e os professores.
2 – Criar meios de impedir que as pessoas trabalhem e sintam a sensação de dignidade.
3 – Valorização da impunidade (há uns 20 anos bandido tinha vergonha de aparecer na TV, hoje eles fazem até pose).
O resto é consequência. A corrupção é só uma ferramenta de uso comum para quem não está a fim de conhecer o Brasil. Conhecer Cuba é mais fácil, até pelas dimensões geográficas. É a lei do menor esforço.
Fabrizio Albuja é Jornalista e Professor Universitário.
POR CARDOSO LIRA
Mensaleiros tiveram até ministro do STF fantasiado de advogado. Mas PT "vende" que os criminosos não tiveram direito de defesa.
O Bandido, corrupto e déspota tucano, o energúmeno Eduardo Azeredo (PSDB-MG), terá o mesmo direito de defesa dos criminosos do PT. Os crimes pelos quais é acusado, de forma isolada, não envolvem o partido. Envolvem o candidato a governador lá pelos anos noventa. O chefe da sua campanha é amigo do Lula. E o processo contra Azeredo só andou depois que o amigo do Lula, Walfrido Mares Guia, ficou inimputável, por completar 70 anos. O crime de Azeredo, se for comprovado, não é um Mensalão. Só é tratado assim porque o PT construiu a mentira para tentar igualar um suposto crime eleitoral ao maior escândalo de corrupção do Brasil.
Ontem os petistas colocaram a cabeça para fora para pedir que Azeredo tenha direito à ampla defesa, que os seus criminosos condenados não tiveram. Tiveram sim. Nenhum petista safado ouvirá um tucano atacar o STF e tentar transformar criminosos comuns em presos políticos. Não são. Vejam o caso do Henrique Pizzolato, homem de confiança do PT, sendo fritado pelos companheiros, porque agiu como um mafioso fugindo do Brasil. Provando que os petistas condenados são criminosos comuns. Aliás, num único circuíto de vôlei do Banco do Brasil, o Pizzolato desviava a mesma quantia que o Azeredo teria aplicado em eventos esportivos que nunca ocorreram. Isso até as tatuíras sabiam.
Petista histórico, Pizzolato com Lula, em 1990.
A prisão de Henrique Pizzolato na Itália na semana passada com documentos falsos e a descoberta de um plano de fuga que remonta a 2007, cinco anos antes de o Supremo Tribunal Federal dar suas sentenças sobre o mensalão, deixaram parte dos petistas constrangida e já levam os integrantes do partido da presidente Dilma Rousseff a tentar "isolar" o caso do ex-presidente de Marketing do Banco do Brasil.
O relato da tentativa de Pizzolato de se passar por Celso, seu irmão morto num acidente de carro em 1978, inclusive na hora em que foi descoberto pela política italiana, contrasta com as imagens da prisão, em novembro do ano passado, de petistas com os braços levantados, como o ex-ministro José Dirceu e o ex-presidente do partido José Genoino.
O gesto que buscou dar uma conotação de "julgamento político" ao mensalão também foi repetido pelo ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha, dias antes de sua prisão, e virou provocação quando feito pelo vice-presidente da Câmara, deputado André Vargas (PT-PR), ao lado do presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, na cerimônia de abertura do ano legislativo.
A reação de constrangimento com Pizzolato veio do líder do PT na Câmara, Vicentinho (SP). "Quando foge parece que está assumindo a culpa. É um sentimento de vergonha que fica para a militância do PT", disse na quinta. "Estamos defendendo a tese da inocência, combatendo o que foi feito no julgamento, então ele não tinha que ter fugido." No dia seguinte, Vicentinho disse ter feito só um "desabafo".
A tentativa de "isolar" o caso Pizzolato começou a ser verbalizada logo depois. "A fuga do Pizzolato não diz respeito a nada do PT. O governo brasileiro está tomando as medidas para providenciar a extradição. É um problema que está a cargo da Justiça e da polícia internacional. Esta questão não envolve o PT nem tangencialmente nem lateralmente", disse o presidente do diretório estadual do PT em São Paulo, Emidio de Souza.
Pizzolato construiu sua história no movimento sindical, como funcionário de carreira do Banco do Brasil. Chegou a ser candidato ao governo do Paraná pelo partido em 1990 atacando justamente um dos crimes pelos quais foi condenado, a corrupção.
Assim como presidente do PT paulista, o líder do partido no Senado, Wellington Dias (PI), também tenta apartar o caso de Pizzolato dos outros condenados. "O caminho dos demais presos de se apresentar voluntariamente foi o mais adequado", disse Dias, que é ex-governador do Piauí. Para ele, a atitude do ex-diretor do Banco do Brasil foi "de foro íntimo". O senador ressaltou que o PT, apesar de respeitar as instituições, "se dá ao direito de discordar das decisões" do Judiciário brasileiro.
Autor do gesto de provocação a Barbosa na abertura dos trabalhos legislativos do ano – foi até flagrado enviando uma mensagem de celular em que fala em dar uma "cotovelada" no presidente do Supremo –, Vargas foi seco ao ser questionado sobre Pizzolato na sexta-feira: "Cada um responde pelos seus atos".
A direção do PT já divulgou várias notas oficiais que questionam o mensalão, sempre sugerindo se tratar de um julgamento de exceção. Sobre Pizzolato, ainda não houve manifestação oficial.(Estadão)
A médica cubana Ramona Matoz Rodriguez pediu asilo para fugir da exploração.
Cubanos do programa federal Mais Médicos, responsáveis pelo atendimento em unidades básicas de saúde nas periferias de grandes cidades e no interior do País, têm trabalhado sem receber o dinheiro da ajuda de custo prometido pelas prefeituras. Para driblar o atraso, eles improvisam repúblicas, vivem de cestas básicas, recebem "vale-coxinha" e pagam, do próprio bolso, a passagem de ônibus para fazer visitas do Programa Saúde da Família (PSF).
Embora o Ministério da Saúde pague as bolsas, cabe às prefeituras arcar com os custos de moradia, alimentação e transporte. A cláusula é uma exigência do governo federal para a participação no programa. "Em Cuba, disseram que teríamos facilidades que não estamos encontrando aqui. Prometeram, por exemplo, que haveria um carro nas unidades para levar para as visitas domiciliares, mas isso não existe. Temos de pegar ônibus e pagamos a passagem", diz uma médica cubana que atende em uma UBS da capital paulista.
Os médicos têm despesa extra de pelo menos R$ 24 com as tarifas. "Parece pouco, mas faz diferença porque recebemos só US$ 400, e o custo de vida aqui é alto", afirma. A bolsa em torno de R$ 900, ante a de R$ 10 mil paga a profissionais de outras nacionalidades, foi um dos motivos apresentados por Ramona Matos Rodríguez, de 51 anos, para abandonar o programa, no Pará, na semana passada.
Os médicos reclamam também do vale-refeição. "São R$ 180 por mês, dá R$ 8 por dia de trabalho. Onde você almoça em São Paulo com esse dinheiro?", pergunta um médico trazido por meio do convênio entre a Organização Pan-americana de Saúde (Opas), o governo federal e o governo cubano, que fica com a maior parte da bolsa.
Nenhum cubano ouvido na capital quis ter seu nome divulgado com medo de represálias. Eles receberam um comunicado oficial da Secretaria Municipal da Saúde que os proíbe de conceder entrevista sem autorização.
Em Osasco, o maior problema é o atraso no pagamento dos auxílios para moradia e alimentação referentes ao mês de janeiro. "Eles não têm dinheiro para nada", conta um médico sobre a condição dos profissionais trazidos em dezembro. Os cubanos não comentam abertamente os contratos, mas, diante dos atrasos, admitem dificuldades.
Gestores da saúde da cidade da Grande São Paulo relatam que médicos que não recebem a ajuda de custo são transportados em carro do serviço público para as UBSs, de "casa" para o trabalho e do trabalho para "casa". Eles moram ainda em hotéis. "Essa é uma surpresa desagradável do trabalho", disse um médico do programa.
Cubatão também tem situação difícil. No município da Baixada Santista, quatro médicas cubanas foram alojadas em uma casa, em uma espécie de república, na qual vivem com cestas básicas da prefeitura em substituição ao dinheiro da alimentação, que ainda não veio. São Paulo, Osasco e Cubatão são governados pelo PT. (Estadão)
POSTADO PELO LOBO DO MAR.
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