Por Alfredo Junqueira, da Agência Estado:
A senadora e pré-candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva (AC), e o vice-presidente nacional de seu partido, o vereador Alfredo Sirkis, acusaram hoje o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de ter antecipado em um ano a campanha eleitoral, ao lançar, em janeiro, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, como nome do PT a sua sucessão. Segundo eles, a manobra provocou desorganização e paralisia na gestão da administração pública.
Marina e Sirkis preferiram criticar a iniciativa do presidente Lula a falar sobre conversas do PV com outros partidos na tentativa de estabelecer alianças para o ano que vem. Eles evitaram polemizar sobre as dificuldades que o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), pré-candidato do partido ao governo do Rio de Janeiro, passou a enfrentar depois que Marina se filiou à legenda. Desde então, o PSDB do Rio, que apoiava Gabeira, passou a considerar a possibilidade de lançar o prefeito de Duque de Caxias, José Camilo Zito (PSDB), para disputar a sucessão do governador Sérgio Cabral (PMDB) e, com isso, oferecer no Rio palanque único para o candidato tucano à Presidência.
“Infelizmente, no Brasil, nós terminamos a eleição de presidente e governador, começa a se discutir a de prefeito e vereador, e depois volta para presidente e governador novamente. Isso é um prejuízo para a gestão pública, como se fosse uma paralisia que acontece a cada dois anos no País”, afirmou Marina, após participar de solenidade na Câmara Municipal do Rio de Janeiro, na qual ganhou o título de cidadã honorária da cidade. “Acho que não é correto que a gente antecipe a disputa eleitoral, a eleição, de uma forma assim tão precoce”, disse a senadora.
Marina ainda concordou “inteiramente” com Sirkis, que criticou e responsabilizou diretamente o presidente Lula pela antecipação da campanha. “Acho que deve haver uma percepção que essa campanha foi desencadeada de forma totalmente artificial e, penso, perniciosa quando o presidente Lula decidiu começar a mexer com campanha presidencial em janeiro deste ano”, disse Sirkis.
Câncer como metáfora é incurável: ”Estou pronta para o que der e vier”, diz a comandante Dilma sobre 2010
Por Simone Iglesias, na Folha.
A ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) anunciou ontem que finalizou o tratamento contra o câncer linfático que descobriu há cinco meses e que está pronta “para o que der e vier”, em referência à campanha presidencial de 2010.
Em nota divulgada ontem, os médicos do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, que cuidam da ministra, afirmaram que, “após exaustivos testes, foi constatado que o tratamento atingiu o resultado esperado e que Dilma Rousseff encontra-se livre de qualquer evidência de linfoma, com estado geral de saúde excelente, podendo retornar à sua rotina normal”.
“Me sinto muito feliz porque a sensação que tenho, depois de acabar o tratamento e de ele ter sido feito com grande sucesso, é de muita energia. O que eu fiquei muito feliz é que eles [médicos] disseram para mim: “Você tem condições totais de agora, sem nenhum cuidado diferente do que qualquer pessoa tem que ter consigo mesmo, exercer qualquer atividade”. Eu não tenho de tomar remédio, eu não tenho estado mais fragilizada. Acho que está na minha cara que recuperei minha energia”, afirmou a ministra.
Questionada se está pronta para a campanha, pela primeira vez não desconversou: “Estou pronta para o que der e vier. O que aparecer na minha vida eu acho que vou encarar”.
Dilma afirmou que o momento mais difícil que enfrentou foi quando recebeu a notícia de que tinha câncer. “Cada um de nós lá no fundo acha que nunca vai ter nada. Então, quando você recebe a notícia, ainda está muito despreparado para ela. Ela é inesperada.”
EUA JÁ COMEÇAM A DESEMBARCAR DE LOUCURA LULO-BOLIVARIANA
A ficha dos EUA começa a cair. Lewis Amselem, representante dos EUA na OEA, classificou de “irresponsável” a volta de Manuel Zelaya a Honduras. “O retorno clandestino de Zelaya, sem um entendimento prévio, é irresponsável e não serve aos interesses do povo hondurenho nem aos que trabalham para o restabelecimento pacífico da ordem democrática em Honduras”, afirmou ele, num claro desembarque da posição que tem sido adotada até agora pelos países latino-americanos, o Brasil em especial que se meteu onde não deveria.
Amselem também advertiu que “que aqueles que facilitaram o regresso de Zelaya têm particular responsabilidade em impedir a violência e assegurar o bem-estar do povo hondurenho”.
Em outras palavras, o representante americano está dizendo que o desnorteado Molusco será um dos responsáveis por qualquer tragédia que ocorra em Honduras.
COMENTO
"Prezados amigos e leitores deste humilde blog, estamos numa situação muito delicada e caótica, para não dizer trágica. Temos no nosso país um governo que, além de não respeitar a Carta Magna, ainda vem cometendo muitos erros inclusive alguns muito graves como: ingerências, corrupções, essas em todos os niveis e em todos os poderes da República, maracutaias e loucuras 'LULO-BOLIVARIANA', bandidagens como ex. pagar para a desqualificada e despreparada, PM do DF três vezes mais do que para as Forças Armadas, isso além de desrespeitar a constituição brasileira é um crime ediondo, no futuro teremos conseqüências muito graves deste crime tão abominável, para a nação brasileira, para as Forças Armadas e para os militares em geral.
Cabe ao Congresso Nacional dar um basta nisto tudo, mas como: se o Congresso Nacional é parte integrante das maracutais e bandidagens deste corrupto governo? Um exemplo bem próprio disto é a MP 2-215-10, que desde de 2001, está lá e até hoje não foi votada por ordem deste abominável, mediocre, desqualificado e nocivo governo dos PETRALHAS. ESTÁ TUDO DOMINADO, SÓ NÃO VER QUEM NÃO QUER. Certo meus amigos"?