sexta-feira, 2 de março de 2012

Este é o jeito dos petistas resolver os problemas das Forças Armadas

Por Cardoso Lira

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes; práxis, em seu sentido mais amplo é a atividade humana em sociedade e na natureza, podemos mudar o rumo do nosso país, pela práxis do conhecimento e do saber". (Cardoso Lira)


"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nestas premissas nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história".

"Sujos e nocivos marketeiros petistas, pagos com dinheiro público, a peso de ouro, temem desgaste de imagem da digamos presidente Dilma, pintada como revanchista e organizadora de ações de terror contra as Forças Armadas e os militares".

Deixa estar e aí está, petralhas e estrategistas de imagem da Presidente da República Federativa dos petistas, estão preocupados com uma quase certa “transmissão viral”, via internet, de um recente programa da Globo News que pinta a verdadeira imagem de Dilma Vana Estela Rousseff como organizadora direta e indireta de ações terroristas que mataram inocentes nos tempos do governo dos presidentes militares (que a corrupta esquerda batizou de “ditadura”- termo que vira uma grande piada diante da democradura que vivemos há muito tempo no Brasil o país dos petralhas).

No programa Espaço Aberto, apresentado pela jornalista Miriam Leitão, o General de Divisão na Reserva Luiz Eduardo da Rocha Paiva praticamente desafiou a chefona-em-comando Dilma Rousseff a comparecer à Comissão da Verdade para falar de sua relação em um dos mais hediondos crimes de terror cometidos por militantes radicais da luta armada, no dia 26 de junho de 1968, no Quartel-General do II Exército, em São Paulo. Dilma era da facção VAR-Palmares que lançou o carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. As ações criminosas de Dilma foram perdoadas pela Lei de Anistia, de 1979, que a petralhada revanchista e corrupta insiste em revogar.

No programa, o ex-comandante da Escola de Comando do Estado-Maior do Exército e secretário-geral da Força teve a chance de expor algumas duras verdades aos revanchistas hoje no poder. Rocha Paiva cobrou que os crimes cometidos pelos terroristas de esquerda também sejam avaliados pela opinião pública: “A Comissão da Verdade não é imparcial. É maniqueísta. O objetivo é promover o esclarecimento de torturas, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres. Por que não promover também o esclarecimento de atentados terroristas e sequestros de pessoas e aviões, e de execução e justiçamento até de companheiros da luta armada?”.

Luiz Eduardo da Rocha Paiva ressalta que nem todos os assassinos, terroristas, seqüestradores de esquerda são conhecidos: “Os que planejaram ou estiveram no apoio logístico e no financiamento, não são conhecidos. O ministro Ayres Britto, do STF, reconheceu, em parecer, à revelia da Lei da Anistia, o direito dos que se sentiram vítimas do regime militar de mover ações civis indenizatórias contra ex-agentes do Estado. No momento em que se abre esse precedente, quem for ouvido na Comissão da Verdade poderá estar produzindo provas contra si próprio. Os que sofreram com a luta armada também deveriam ter o mesmo direito”.

Muito bem, o argumento que preocupou os marketeiros petralhas do Palácio do Planalto, o General chegou a indagar, na entrevista, se então guerrilheira Dilma Vana Rousseff não teve uma participação decisiva no atentado a bomba que matou, covardemente, o soldado Kozel: “Vamos chamar a presidente Dilma? Ela era da VAR-Palmares. E a VAR-Palmares foi a que lançou o carro-bomba que matou o soldado Mario Kozel Filho. Ela era da parte de apoio. Será que ela participou do apoio a essa operação? A Comissão da Verdade não vai chamá-la, por quê? Entende? Minha posição é essa”.

A excelente entrevista de Rocha Paiva é mais um ingrediente a alimentar a mais grave crise militar criada, inutilmente, pela petralhada covarde, suja e nociva. Agindo de forma discricionária e anti-constitucional, o governo Dilma ameaça punir centenas de militares na reserva que escreveram e aderiram ao “Manifesto à Nação” (também veiculado em vídeo no YouTube – acima – e que ganha cada vez mais adesões). Dilma passa por cima e rasga a Constituição Federal: Art. 220: “A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição. § 1º - Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV. § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística”.

Na verdade o desgoverno da anti-democrata de Vana Rousseff também passa por cima da Lei 7.524, de 17 de Julho de 1986, que dispõe sobre a manifestação, por militar inativo, de pensamento e opinião políticos ou filosóficos. Logo em seu artigo 1º deixa claro que: "Respeitados os limites estabelecidos na lei civil, é facultado ao militar inativo, independentemente das disposições constantes dos Regulamentos Disciplinares das Forças Armadas, opinar livremente sobre assunto político, e externar pensamento e conceito ideológico, filosófico ou relativo à matéria pertinente ao interesse público. Parágrafo único. A faculdade assegurada neste artigo não se aplica aos assuntos de natureza militar de caráter sigiloso e independe de filiação político-partidária”.

Leia entrevista de Rocha Paiva no link: http://oglobo.globo.com/pais/general-duvida-que-dilma-tenha-sido-torturada-na-ditadura-4120865

"O futuro cobrará justiça de todos os bandidos e políticos que tentaram falsificar a própria história"

Um entulho autoritário, a volta de personagens corruptos e já bem conhecidos no cenário político, envolvidos em escândalos de corrupção, crimes, lavagem de dinheiro, peculato, estão aí novamente, aos holofotes da cena política é um atentado à ideia de República, tanto para, a ética, para moral, como para a política brasileira. O fato ao “anacronismo absolutista” da sociedade brasileira, em que há exacerbadas diferenças de direitos entre o cidadão comum e os ocupantes de cargos públicos, do governo e dos três poderes da República dos petralhas.

"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)

Postado pelo Lobo do Mar