Por Cardoso Lira
Este espaço é desaconselhável a menores de 21 anos,
porque a história de nossos políticos
pode causar deficiência moral irreversível.
É a vida de quengas disfarçadas de homens públicos; oportunistas que se
aproveitam de tudo e roubam sem punição. Uma gente miúda com pose de
autoridade respeitável, que engana o povo e dele debocha; vende a
consciência e o respeito por si próprios em troca de dinheiro sujo. A
maioria só não vende o corpo porque este, além de apodrecido, tem mais
de trinta anos... não de idade, mas de vida pública.Este espaço é
desaconselhável a menores de 21 anos,
(O Globo)
A crítica é natural. Mas, diferentemente
de outros partidos, não estamos no divã para saber se somos governo ou
oposição. Somos oposição e vamos disputar o governo em 2014. Sabemos o
nosso caminho e somos alternativa ao que está aí. Para bom entendedor…
Mas o Eduardo Campos é meu amigo, e o PSB é o partido que tem mais
proximidade com nossa posição política. Vejo com muita alegria o
crescimento do PSB. Talvez ninguém tenha ajudado tanto esse crescimento
como nós em Belo Horizonte. Quem vê o crescimento do PSB com muita
preocupação não somos nós. Estamos no nosso papel, e o Eduardo Campos é
muito bem-vindo. Quanto mais candidatos alternativos (em 2014) melhor
para o Brasil.
Sob influência dos alimentos, IPCA sobe 0,86% em janeiro, maior taxa
desde abril de 2005; Tombini diz que alta preocupa. Queda na tarifa de
luz e adiamento de reajuste de ônibus evitam que índice passe de 1%; 75%
dos itens sobe.
O IPCA, índice de preços que mede a inflação oficial, subiu 0,86% no mês
passado -a maior alta desde abril de 2005-, o que resultou no pior
janeiro desde 2003. Naquele ano, o país sofria os efeitos de uma
escalada do dólar, que afetou os preços no país. O resultado de janeiro
levou a inflação acumulada em 12 meses a alcançar 6,15%, perto do limite
fixado pelo governo (6,5%). Após a divulgação, o presidente do Banco
Central, Alexandre Tombini,
afirmou, em entrevista ao site do jornal "O Globo", que a inflação está
resistente e preocupa. Ele disse que "a situação não é confortável e,
por ora, o BC está avaliando tudo". As declarações levaram investidores a
acreditar na alta dos juros ainda neste ano.
Segundo analistas, se não fossem a antecipação do corte da tarifa de
energia para o fim de janeiro e o adiamento, a pedido do Ministério da
Fazenda, dos reajustes de ônibus no Rio e em São Paulo, a inflação
superaria 1%. Para Juan Jensen, sócio da Tendências Consultoria, tais ações mostram
que o Brasil não faz uma maquiagem dos índices de preço, como a
Argentina, mas "administra" reajustes importantes "para mascarar um
processo inflacionário em curso".
Outro exemplo, diz, é o represamento da alta da gasolina, que só vai
pesar na inflação de fevereiro. O produto está abaixo dos preços
internacionais, comprometendo o caixa da Petrobras e sua capacidade de
investimento.
Jensen diz que as medidas reduzem a credibilidade do BC, que adotou uma
política monetária frouxa nos últimos três anos. Ou seja, manteve juros
baixos e aceitou uma inflação maior.
Agora, diz, o BC colhe os efeitos de empresários indexarem seus preços,
repassando mais rapidamente e de modo mais intenso aumentos de custos e
aproveitando para recompor suas margens.
DISSEMINAÇÃO
Apesar de concentrada em alimentos, que subiram 1,99% em janeiro -a
maior alta para o mês desde 2003, sob efeito de problemas climáticos-, a
inflação sobe "de modo disseminado" e o crescimento mais acelerado do
PIB neste ano (estimado em 3%) eleva ainda mais o risco de inflação no
teto da meta, diz Luiz Roberto Cunha, professor da PUC-Rio.
Consultorias estimam que 75% dos itens tenham sofrido aumentos em janeiro.
Segundo o IBGE, o IPCA de janeiro já mostrou influência da redução das
tarifas de energia, mas a maior parte do impacto virá em fevereiro.
Diante disso, analistas estimam que o índice recue a quase metade da taxa de janeiro, perto de 0,45%. (Folha de São Paulo)
Postado pelo Lobo do mar