terça-feira, 30 de julho de 2013

Deputada petista acusada em fraude de R$ 300 milhões.


Lucia Helena de Carvalho

O Ministério do Planejamento decidiu afastar a chefe e um funcionário do órgão que cuida do patrimônio da União no Distrito Federal. Os dois são acusados pela Polícia Federal de participarem de uma fraude que pode chegar aos R$ 300 milhões. Foram exonerados a superintendente da SPU (Secretaria do Patrimônio da União) do DF, Lúcia Helena de Carvalho, e João Macedo Prado, atualmente na Divisão de Identificação e Fiscalização do órgão que é vinculado ao Ministério do Planejamento. As exonerações foram publicadas no Diário Oficial desta terça-feira (30).
 
Como a Folha revelou no último sábado (27), Lúcia Helena, ex-deputada do PT e com fortes laços políticos, é acusada pela polícia de "patrocinar interesses privados" e de assinar "documentos que balizaram a demarcação comprovadamente fraudulenta" de um terreno no DF, causando "prejuízo milionário à União".
 
O Planejamento informou que recebeu na segunda-feira (29) o relatório da PF que não só pedia o afastamento como indiciou Lúcia Helena por cinco crimes, entre eles fraude processual, falsidade ideológica e formação de quadrilha pelo repasse de uma área de valor milionário do governo federal para mãos privadas, após fraude em documentação. "O Ministério do Planejamento recebeu hoje [ontem], às 16h42, o relatório do Inquérito Policial (nº 0699/2012-4) relativo à Operação Perímetro e decidiu exonerar os servidores da Superintendência do Patrimônio da União do Distrito Federal (SPU-DF) Lúcia Helena de Carvalho e João Macedo Prado", diz nota do Planejamento.
 
Na semana passada, os dois foram indiciados por terem participado do repasse de um terreno público a privados, por meio de documentos falsos, segundo o inquérito policial. Outras cinco pessoas, entre elas dois funcionários da SPU, também foram indiciados por participar do esquema investigado pela PF. A história da venda do terreno, que a PF afirma ter sido feita com documentos fraudados, remonta à construção de Brasília. Naquela época, foram medidos 1.807 hectares, e o governo pagou uma indenização pela terra.
 
Depois de novas medições feitas em 2008, na gestão de Lúcia Helena, a SPU concluiu que uma área extra de 344 hectares deveria ser repassada a posseiros e ao espólio dos donos da área. O valor total da área é avaliado em R$ 300 milhões e parte dela já foi comercializada com uma construtora.
Os peritos da PF dizem que os laudos técnicos elaborados pela SPU para justificar a venda eram irregulares com erros grosseiros na medição.
 
A polícia descobriu ainda que a medição foi feita por técnicos privados, contratados por interessados em vender o terreno, que usaram fraudulentamente documentos com timbres oficiais do governo e que, posteriormente, foram assinados pela SPU. Também identificaram que um laudo do Exército, feito antes da gestão de Lúcia Helena, contradizia o documento elaborado posteriormente pela SPU.
 
Segundo a investigação, Lúcia Helena se empenhou pessoalmente para concretizar o repasse do terreno. Os erros técnicos foram tão gritantes que o tabelião responsável pelo registro da terra se recusou três vezes a fazer a operação. Lucia Helena foi até o cartório pressionar o tabelião. Também viajou até São Paulo para conversar com um juiz que atuava no caso. O registro só foi feito depois que a Justiça deu uma ordem para que o cartório fizesse. (Folha Poder)

Postado pelo Lobo do Mar

Organização criminosa do PT abandona os corruptos mensaleiros à própria sorte.


Muito bem, deixa estar e aí está na certeza de que os recursos impetrados contra o resultado do julgamento do Mensalão não serão aceitos, o PT já prevê que os mensaleiros estarão na cadeia antes do final de setembro. Por isso, estrategicamente, nenhuma célula petista fala mais neles.O Chefe da quadrilha é o bandido mais perigoso do Brasil José Dirceu, a célula mais radical do PT José Genoíno e outras foram abandonados à própria sorte. O abominável e super corrupto Zé Dirceu ainda consegue alguma defesa na sua rede montada na esgotosfera da organização criminosa, mas Genoíno, por exemplo, não resistiu e teve complicações cardíacas. João Paulo Cunha, uma célula com pouca importância e  alguns dos bandidos e companheiros estão sendo abandonados à beira da estrada pela própria organização criminosa (partido) dos trambiqueiros, dos déspotas e dos corruptos abomonáveis.


Refinaria "Lula & Chávez" subiu de R$ 6 bilhões para R$ 36 bilhões. Consórcio quer aditivo de mais R$ 1 bilhão ou não conclui a obra.

LULA RECIFE
No início da obra, em 2008, Chávez e Lula combinaram o quê? Como um deles já morreu, jamais saberemos as bases de tão próspero negócio para as maiores doadoras do PT. Nenhuma obra no mundo moderno teve um orçamento inicial tão superfaturado.
As quatro gigantes nacionais da construção pediram novos aditivos contratuais à Petrobras para executar as obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que tem inauguração prevista para o fim de 2014. Os pedidos somam aproximadamente R$ 1 bilhão, conforme detectou o Tribunal de Contas da União (TCU) em auditoria recente nas obras.
Eles foram encaminhados por Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Queiroz Galvão. A Petrobras informou que já fez, neste ano, novos acréscimos aos valores pactuados nos contratos. Sem entrar em detalhes, a estatal argumentou que os aditivos "são resultado de análises técnicas de engenharia em busca de melhorias na eficiência da execução da obra e são encaminhados para o TCU para conhecimento, com total transparência".
Quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o projeto da refinaria, em 2005, ela tinha orçamento estimado em cerca de US$ 2,5 bilhões. A previsão de investimentos subiu quase sete vezes e chega a R$ 35,8 bilhões, segundo o último relatório quadrimestral do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
O encarecimento do projeto, entretanto, parece não ter mais fim. Em auditoria no primeiro semestre, com conclusões recém-divulgadas, o TCU investigou quatro contratos que totalizam R$ 12 bilhões. Eles se referem a grandes obras da refinaria e poderão se tornar "ainda mais onerosos" à Petrobras, segundo o tribunal de contas. O nível de execução física desses contratos está adiantado - entre 56% e 83%.
Um dos pontos considerados "graves" pelo TCU é a situação da unidade de coqueamento retardado, objeto de um contrato com a Camargo Corrêa, no valor original de R$ 3,4 bilhões. Os auditores identificaram um pedido de aumentá-lo em R$ 600 milhões. Apesar dos problemas encontrados, não houve recomendação de bloqueio dos pagamentos à construtora pela estatal, sob a alegação de que isso poderia comprometer o cronograma de entrada em funcionamento da refinaria.
O órgão de fiscalização apontou uma sequência de trapalhadas no empreendimento. A começar por uma avalanche de deficiências no projeto básico da refinaria. A resistência do terreno onde está sendo construída a refinaria foi menor do que a indicada no projeto básico, com grande ocorrência de solos moles e excesso de umidade, segundo os auditores. Com isso, a quantidade de estacas de fundação e de estruturas metálicas foi aumentada.
A análise do TCU contemplou um contrato de R$ 4,6 bilhões com a Odebrecht, o maior deles, para a construção da unidade de destilação atmosférica e da unidade de hidrotratamento de diesel. Abrangeu ainda um contrato para a instalação de tubovias (interligações dentro da refinaria), com a Queiroz Galvão, no valor de R$ 2,7 bilhões; e outro com a Andrade Gutierrez, para as dutovias, no valor de R$ 659 milhões.
De acordo com o ministro Benjamin Zymler, relator do processo no tribunal, erros na caracterização do solo elevaram em 568% a quantidade de estacas usadas nas tubovias, por exemplo. Até agora, a soma dos erros de projeto nos quatro contratos gerou aditivos de R$ 943 nos valores originalmente pactuados.
Questionada pelo Valor sobre as razões da explosão nos custos da refinaria, a Petrobras argumentou que as projeções feitas em 2005 "referiam-se a um projeto em fase inicial de avaliação, cujo grau de definição permitia apenas estimativas preliminares em relação a custos de infraestrutura, demandas ambientais, integração entre unidades e extramuros". "O maior grau de definição e detalhamento, incorporado a fatores como otimização de escopo, ajustes cambiais e aquecimento de mercado, entre outros, fez com que o valor do investimento tivesse um incremento com a evolução do projeto."
A Refinaria Abreu e Lima, com capacidade para processar até 230 mil barris por dia de petróleo quando estiver totalmente pronta, terá quatro produtos principais: óleo diesel, nafta, coque e GLP (gás de cozinha). A inauguração da primeira fase será em novembro de 2014; a segunda está prevista para maio de 2015


Estilo Cabralzinho paz & amor, com suposta humildade e autocrítica, prova que pressão popular funciona

 
Por Jorge Serrão – 

O “Efeito Francisco” começa produzir “milagres” na velhaca politicagem tupiniquim. O mais impopular governador do Brasil, Sérgio Cabral Filho (PMDB-RJ), foi obrigado ontem a encenar um espetáculo midiático de inacreditável “humildade e autocrítica”, para ver se consegue se livrar dos protestos na porta de seu apartamento-mansão. O plano de Cabral voltar ao Senado em 2014 nunca esteve tão ameaçado.

Cabral merece um Oscar de melhor ator, combinado com o de Efeitos Especiais, já que se aproveitou até das palavras e atitudes do Papa Francisco, na Jornada Mundial da Juventude cujo sucesso a incompetência do Governo do RJ quase comprometeu: "Estava me faltando humildade e autocrítica. Aprendi com a vinda do papa, a ouvir os outros lados, estou aberto a ouvir. Eu estava precisando mesmo de uma dose de humildade, eu errei por não ouvir".

O “Cabralzinho Paz & Amor” é apenas uma tática para tentar conter um desgaste de imagem impossível de reverter, com alto risco de comprometer seu plano de eleger seu vice Luiz Fernando Pezão como sucessor. O pior é que suposta “alternativa” ao Pezão é Lindberg Farias Filho - um jovem senador petista repleto de acusações de corrupção quando aparelhou a Prefeitura de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Foi patético ver o Cabralzinho, teatralizando uma voz embargada, ameaçando um chorinho de moleque travesso, para pedir aos jovens que parem com as manifestações que ampliam seu desgaste: "Tenho crianças pequenas, queria fazer um apelo para os manifestantes, estou totalmente aberto ao diálogo, não sou um ditador".

Os efeitos práticos da pressão popular contra Cabral foram três decisões de voltar atrás em medidas burras e impopulares tomadas por seu desgoverno focado em obras com graves denúncias de superfaturamento e desperdício do dinheiro público. A primeira foi tirar a cerca de proteção ao Palácio Guanabara – até porque denotava certo medo ou covardia da autoridade contra o povo rebelde.

Cabralzinho também prometeu que não vai mais cometer a besteira de demolir o Parque Aquático Julio Delamare, no entorno do Estádio Mário Filho (o Maracanã privatizado). E, na demagogia de sempre, se comprometeu transformar o Museu do índio em algo que o espaço não era há muito tempo: um local para atividades realmente indígenas, e não mera moradia para falsos silvícolas urbanizados.

A jogada defensiva de Cabral não vai conseguir impedir a ampliação de seu desgaste. Continua circulando, freneticamente, por e-mails, o dossiê “O Mundo Mágico de Mangaratiba” – revelando detalhes da evolução do patrimônio de Cabral ao longo de seus 22 anos de “trabalho” como político profissional.

O patrimônio do Cabralzinho, entre mansões, apartamentos, iates, salas comerciais, chega a US$ 45 milhões – na avaliação de políticos inimigos dele. O curioso é descobrir por que o Ministério Público e a Justiça não tomam qualquer providência para investigar denúncias concretas feitas contra Cabral e sua milagrosa evolução patrimonial. A blindagem dele é estranha...

O recuo estratégico de Cabral, que foi obrigado a voltar atrás em decisões mal tomadas e rever a postura como homem público (mesmo que com jeitinho de pura encenação político-midiática), é uma prova do quanto funciona o exercício da pressão popular – ainda mais se tiver foco em cobranças pontuais e bem objetivas.

Criador e Criatura







Presidentro $talinácio

Já que a Dilma avisou que Lula não vai voltar porque nunca saiu do governo, a sabedoria popular, criadora de palavras novas (neologismos), lhe outorga um novo título distintivo:

Lula é o Presidentro do Brasil – e quem está fora que se dane e proteste...


Postado pelo Lobo do Mar