quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Estratégia Nacional de Defesa

Por Cardoso Lira

"Uma nação capitaneada, vilipendiada e aviltada por (piratas, ratos vermelhos e bandidos), que no passado cometeram tantos delitos, não pode atracar num Porto Seguro". (Cardoso Lira)

A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira).

"Em um país, quando a criminalidade é muito alta, as escolas são muito fracas e as estradas são muito ruins”.(Cardoso Lira)

“A audácia dos maus se alimenta da covardia e da omissão dos bons”.

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas, corruptos e bandidos que estão no poder da República. Nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)

Por Paulo Chagas

Até mesmo ao analista mais simplório fica evidente a existência das vulnerabilidades estratégicas que ameaçam a Segurança do Estado brasileiro, as quais, em sua essência, são devidas ao comprometimento fingido e hipócrita da classe dirigente do País com os assuntos relacionados à defesa, deixando aos militares a ilusão de que a sua missão constitucional é, por eles, levada a sério!

A dissociação entre a Política Externa e o respaldo militar agravam a situação.

A falsa sensação criada pelo fim da Guerra-Fria e a queda do muro de Berlim, induziu à ilusão de que os conflitos armados haviam chegado ao fim. Chegou-se a dizer que as Forças Armadas haviam perdido sua finalidade. Muitos países, imprudentemente, reduziram efetivos e recursos orçamentários destinados à defesa.

As elites brasileiras, levadas pela índole pacífica da Nação, estribadas na ausência de contenciosos fronteiriços e no respaldo às soberanias nacionais emprestado pelo prestígio dos organismos multilaterais de cooperação, interpretaram de forma errônea o clima de aparente segurança que envolveu, por algum tempo, a humanidade, descurando-se do fato de que nas relações internacionais a moral e a ética estão subordinadas aos interesses exclusivamente nacionais.

Se em outros tempos houve uma efetiva cooperação e respeito entre nações ricas e pobres, esta se deveu basicamente à importância da manutenção das áreas de influência e dos meios de contenção expansionistas das potências mundiais que dividiam o mundo em pólos antagônicos.

Estes fatos, associados à percepção equivocada e iludida de que o desenvolvimento nacional poderia privilegiar alguma Expressão do Poder, independentemente do crescimento coordenado e harmônico de todas as expressões, foram as causas mais evidentes da criação das desigualdades e vulnerabilidades que hoje ameaçam a soberania e a ordem interna do Brasil.

A Guerra do Golfo, a Guerra do Kosovo, o atentado terrorista às Torres Gêmeas, as Guerras do Afeganistão, do Iraque e, agora, da Líbia, os crescentes conflitos político-ideológicos pela posse da terra e a ampliação das ações do crime organizado são algumas evidências irrefutáveis da necessidade de mudança de orientação e de mentalidade na condução das Políticas de Estado no Brasil, sob pena de perda da capacidade de agir e de decidir o futuro que convém e que interessa à Nação.

É essencial, portanto, que se deixe de lado a retórica e os subterfúgios, e que a sociedade, a imprensa e as instituições, em particular as Forças Armadas, não aceitem, manifestem-se e combatam com garra, eloqüência, patriotismo e seriedade, os desvios de conduta e de recursos que se tornaram a “pedra de toque” deste Governo e de seus antecessores da mesma sigla partidária, e que exijam, entre outras sérias e urgentes providências, que a tão propalada, estudada, planejada e já estruturada “Estratégia Nacional de Defesa” deixe o papel e se transforme em realidade, antes que a evidência dos fatos e a exploração das nossas vulnerabilidades façam dela, não mais uma necessidade, mas parte de mais uma omissão a ser lamentada, esta, porém, definitiva, pois envolve a soberania e a liberdade da Nação!

Ainda há tempo e espaço para mudanças, no entanto, há que se forçar o abandono das “boas intenções”, que não são poucas, e que se adotem as “boas iniciativas”, que não são muitas. Há que se deixar de lado o “é preciso” para ficar apenas com o determinismo do “que se faça”!

Paulo Chagas é General de Brigada na Reserva.

Comento

Muito bem, as nações mais desenvolvidas e com mentalidade de defesa são aquelas que, em tempo de paz, se preparam contra ameaças existentes, contra ameaças previsíveis e, criteriosamente, contra ameaças possíveis.

Chegou a hora de consertar o telhado é quando está chovendo. O pacífico e acomodado povo brasileiro certamente não aprova mais vultosos dispêndios, em detrimento de sua qualidade de vida, para tornar o país uma potência militar é lógico e até certo ponto sensato. Entretanto, se instruída sobre o que anda a acontecer mundo afora, a opinião pública, possivelmente, há de querer uma estrutura de defesa capaz de dissuadir coações de potências militares que, embora mais fortes, passem a considerar inaceitável o emprego de força contra o Brasil, em face das prováveis perdas que sofreriam na empreitada. Poderíamos citar diversos exemplos semelhantes da História. No entanto esse governo de bandidos, guerrilheros e criminosos, que no passado cometeram tantos delitos, não vê a necessidade de uma Força Armada forte para defender os intereses do nosso país. São uns idiotas no poder, só pensam em corrupção, crimes e em se beneficiar do erário público.

De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustuças, de tanto ver agigantar-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto (Rui Barbosa)""