quarta-feira, 14 de março de 2012

Estranhos, malvados e corruptos poderes: a Stasi petralha!

Por Cardoso Lira

"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiroz)

Revanchismo, falsas premissas, iniquidades administrativas, sapiências tulúricas, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha ou bando, apropriação indébita e peculato, este é jeito desta organização criminosa, desta horda de malfazejos, malfeitores, comunistas e bandidos que se encontra no poder da República, governar nosso país. Ou seria o país dos petralhas?

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes; práxis, em seu sentido mais amplo é a atividade humana em sociedade e na natureza, podemos mudar o rumo do nosso país, pela práxis do conhecimento e do saber".

"O Aviltamento do Marxismo pelos oportunistas e corruptos que estão no poder da República. Nestas premissas nenhum político farsante escapará da vala comum reservada aos bandidos e falsificadores da história". (Cardoso Lira)

Por Alberto Mendes Júnior

Durante o Estado Novo, a partir de 1937, tivemos a experiência com o Departamento de Imprensa e Propaganda que causou todas as distorções no processo político em curso na época e trouxe as bases que complicaram as décadas que vieram.

Na Europa o Ministério de Segurança do Estado, Stasi, foi a agência de informações e segurança da República Democrática Alemã (DDR(, a Alemanha Oriental, durante todo o período da guerra fria. Ficou mais conhecida como uma organização que durante 39 anos manteve uma rede de informantes e polícia secreta que vitimou cerca de um terço da população com prisões, detenções e tortura.

Foi estabelecida com o apoio da KGB Soviética em fevereiro de 1950 com a finalidade de preservar o regime comunista na Alemanha Oriental através de ações clandestinas. A agência tornou-se um órgão de servidão dos desejos políticos do regime comunista.

Sua base era a rede de informantes civis que cooperavam em troca de dinheiro, bens e favores. Estes informantes não oficiais usavam seu local de trabalho,influência social, contatos familiares e círculos de amizade para informar comportamentos não apropriados, suspeitos e anti-governistas aos oficias da polícia secreta. Esta mantinha campos de detenção sendo o mais notório o de Bauden II.

Em 1989, quando caiu o Muro de Berlim, eram 91.000 oficiais e cerca de 200.000 informantes.

Na ilha caribenha dos Castro, na Banana Republic do Ortega e nos estados pretensos transnacionais da Venezuela, Equador e Bolívia estas aberrações continuam em aplicação através dos seus fiscais de quarteirão. A finalidade sempre é a mesma: proteger um estado totalitário e perverso que vai se perpetuando com esta forma de ação, que se realimenta do medo da população que não raramente já toma suas ações nas rotinas diárias com vistas a uma possível repreensão do sistema coercitivo, que para o deleite de seus oficiais exige menor empenho nas frentes e o trabalho passa para um monitoramento e verificações por amostragem.

Dentro de nossas fábricas, já existe uma estrutura de informação semelhante, habilmente explorada pela nossa elite sindical. Aquele que não corrobora uma decisão ou comportamento coletivo estará seria e permanentemente classificado e sua “ficha” identificada como elemento prejudicial ao sistema.É a rádio pião em operação. Não há informação ou tema que desconheça. Embora tenha sérias lacunas para preencher no trabalho da manipulação da contra informação a que está exposta a sua semente do mal está frutificando incontestavelmente.

Por nossa vez estamos constantemente tirando para dançar estas bizarrices que tendem a retomar seu espectro nas hostes do Poder Nacional. Comissões e revisões são arquitetadas sempre olhando o passado, e ainda por cima a visão é apenas para um lado ou faceta. Agora surgem os sistemas de controle como o tal Sistema Nacional de Identificação Automática de Veículos – via chips – idênticos ao que teremos nas novas Carteiras de Identidade. O Controle do Estado sobre nós se intensifica. Tempos de capimunismo...

Raros são os meios de comunicação que mantém suas linhas de contato com a realidade e vão tocando o barco com as decorrentes punições e malvadezas a que estão expostos.

Os movimentos para restabelecimento do controle dos meios de comunicação são fortes e surgem em todas as pontas, às vezes mais sutis outras nem tanto. Por que tal comportamento se perpetua? Já não é tempo de encontrarmos um caminho que mais nos interessaria ao invés de repetir mais uma vez os erros do passado?

Comento

Muito bem, todas as experiências que tivemos depois do Estado Novo, a partir de 1937, não foram nada importante para o Brasil, na verdade trouxeram mais problemas do que solução para o nosso país, grandes sequelas; principalmente esta lástima, desta organização corrupta e criminosa que hoje se encontra no poder da República.

Em 'o Capital' Max afirma que o Estado é um produto do antagonismo inconciliável das Classes, aqui na República dos corruptos, a classe social que manda em todas as outras é a classe dos bandidos petralhas.

"A vida é a espera da morte, por isso faça de sua vida, um bom passaporte"

"O FUTURO COBRARÁ JUSTIÇA, DE TODOS OS POLÍTICOS E BANDIDOS QUE TENTARAM FALSIFICAR A PRÓPRIA HISTÓRIA" (Cardoso Lira)

Quando o ser-homem estiver preparado para aceitar o que seus olhos não vê.
Ele estará se preparando para receber novos ensinamentos.
Pois está tão mecanizado em seus pensamentos que não aceita o que seu coração traz para sua evolução. Se fechando para o amor e para sua própria evolução.
Mais quando ele despertar do seu sono mecânico. Estará aberto para receber novos ensinamentos. E irá adentrar em sintonia com o alto, para juntos buscarmos a luz.

Em sua condição de movimento renovador das consciências, a Nova Revelação vem despertar o homem para o lugar determinado que a Providência lhe confere, esclarecendo-o, acima de tudo, de que o egoísmo, filho da ignorância e responsável pelos desvarios da alma, é perigosa ilusão. Trazendo-nos a chave dos princípios religiosos, vem compelir-nos à observância das leis mais simples da vida, revelando-nos o impositivo de colaboração a que não conseguiremos fugir.
A vida, pródiga de sabedoria em toda parte, demonstra o princípio da cooperação, em todos os seus planos.
O verme enriquece a terra e a terra sustenta o verme.
A fonte auxilia as árvores e as árvores conservam a fonte.
O solo ampara a semente e a semente valoriza o solo.
As águas formam as nuvens e a nuvens alimentam as águas.
A abelha ajuda a fecundação das flores e as flores contribuem com as abelhas no fabrico do mel.
Um pão singelo é gloriosa síntese do trabalho de equipe da natureza. Sem as lides da sementeira, sem as dádivas do Sol, sem as bênçãos da chuva, sem a defesa contra os adversários da lavoura, sem a assistência do homem, sem o concurso do moinho e sem o auxílio do forno, o pão amigo deixaria de existir.
Um casaco inexpressivo é fruto do esforço conjugado do fio, do tear, da agulha e do alfaiate, solucionando o problema da vestidura.
Assim como acontece na esfera das realizações materiais, a Nova Revelação convida-nos, naturalmente, a refletir sobre a função que nos cabe na ordem moral da vida.
Cada criatura é peça significativa na engrenagem do progresso.
Todos possuímos destacadas obrigações no aperfeiçoamento do espírito.
Alma sem trabalho digno é sombra de inércia no concerto da harmonia geral.
Cérebros e corações, mãos e pés, em disponibilidade , palavras ocas e pensamentos estanques constituem congelamento deplorável do serviço da evolução.
A vida é a força divina que marcha para diante.
Obstruir-lhe a passagem, desequilibrar-lhe os movimentos, menoscabar-lhe os dons e olvidar-lhe o valor é criar aflição e sofrimento que se voltarão, agora ou mais tarde, contra nós mesmos.
Precatem-se, portanto, aqueles que julgam encontrar na mensagem do Além o elixir do êxtase preguiçoso e improdutivo.

O mundo espiritual não abriria suas portas para consagrar a ociosidade.
As almas que regressam do túmulo indicam a cada companheiro da Terra a importância da existência na carne.




EM NOME DA IGUALDADE E DA JUSTIÇA SOCIAL.

Quando Martin Luther King tombou com um tiro, em 1968, o mundo perdeu umas das mais eloquentes vozes pelos direitos civis dos negros, cuja revolução pacífica levou a profundas mudanças na legislação norte-americana.

Entre 1955 e 1956, com apenas 26 anos, Martin Luther King foi lançado para o centro da atenção pública por liderar o boicote aos

ônibus em Montgomery, no alabama, na época, havia assentos reservados para brancos nos transportes públicos; se estes acabassem, os negros eram obrigados a levantar e ceder seus lugares. Em 1957, ele estava sendo aclamado pela imprensa negra como o líder número um de 16 milhões de negros nos Estados Unidos. Como presidente da Conferência de Liderança Cristã do Sul e atuando em conjunto com outras organizações de direitos civis, Martin Luther King, contribuiu para uma dramática transformação nas práticas raciais dos Estados do Sul dos EUA. Protestos coordenados em diversas regiões levaram à aprovação de legislações marcantes, como o Ato dos Direitos Civis (1964), que bania a segregação em locais públicos e acomodações, e o Ato dos Direitos ao voto (1965), que garantiu a muitos negros do sul o direito de votar, algo que, por muito tempo, lhes fora negado.

M.L.King se tornou o mais celebrado representante líder do movimento de direitos civis dos negros. Em 1964, foi apontado o Homem do Ano pela revista Time e agraciado com o prêmio Nobel da Paz. Durante os últimos anos de sua vida, ampliou seu campo de atuação, adotando uma crescente postura de luta contra a injustiça social como um todo, sua atenção se desviou dos direitos civis para os direitos humanos. Assim, passou a criticar a política externa norte americana no Vietnã, rotulando seu país como o maior fornecedor de violência no mundo atualmente.

Um de seus projetos no fim da vida, foi a formação de uma coalizão de pobres e marginalizados, que marcharam até Washington, capital do EUA, a fim de cobrar uma melhor distribuição de renda e riquezas. Como M.L. King, era democrata, bem como os negros que o acompanhavam. E por meio de um pensamento sinérgico, ativista, pacífico, justo e democrático. Ele tornou-se nas décadas de 1950 e 1960 o líder mais evidente e convincente na intensificação do protesto negro focado em ações direta. Mas ele afirmou que conscientemente de que era apenas uma peça de um movimento muito maior, e não o próprio movimento. Ele se considerava um empregado ou uma espécie de mordomo do povo. Apenas dois meses antes do dia do seu assassinato, King deu seu próprio testemunho no púlpito na Igreja Batista Ebenezer, em Atlanta. Geórgia. Ele disse à congregação que não queria ser enaltecido como um grande líder em seu funeral. Tudo que ele queria era ser lembrado como alguém que tentou lutar pela igualdade, que tentou ser correto com relação à questão da guerra no Vietnã, que tentou alimentar os famintos, que tentou vestir os desprotegidos, que tentou servir a humanidade e que deu a sua vida tentando servir aos outros. Que assim seja. Disse...

Qual a relação deste período da sociedade mundial, com o atual momento que passa os militares das Forças Armadas brasileira. É simples, precisamos de um Martin Luther King, ou tentar como ele tentou, e ao final saber que nem mesmo um tiro nas costas e covarde foi capaz de matar os seus sonhos, pelo contrário, o sonho de MLK virou realidade e esta vivo até os dias atuais.

Os militares das Forças Armadas, e demais cidadãos, ao invés de ficarem olhando para a Janela de Overton, deveriam tentar ser um mordomo do povo. Assim como MLK; F.Kennedy, que trabalharam pelos direitos civis e foram assassinados. Fica claro para todos nós que a democracia sofre perseguições de homicidas e comunistas, para não dizer mercenários do povo, pessoas que jamais trabalharam em favor do povo. Algo muito comum no Brasil dos dias atuais. Ao invés de direitos civis, deveríamos ler, direitos dos militares das Forças Armadas, imaginem se fizermos um protestos pacífico de ninguém comparecer as urnas ou votar nulo, ou buscar uma outra forma de protestar pacificamente, boicotando algo que é muito peculiar aos militares, desde que não seja contrário as suas atribuições constitucionais e de ofícios.

O dito pensador italiano Nicolau Maquiavel, 1469-1527, deixou um legado ditatorial e tirânico, quando em sua obra intitulada. O Príncipe, quando ele afirma que um soberano deve fazer tudo o estiver ao seu alcance para se manter no poder, ainda que seja moralmente questionável. Um príncipe não deve temer a má fama de cruel, desde que , através dela, mantenha seus súditos unidos e leais, defende. A história registra um grande número de líderes que seguiram e que ainda seguem essa máxima em estabelecer tiranias opressoras.

A obra de ficção, 1984, do escritor britânico George Orwell, trás até nós, um impressionante retrato do Brasil atual. Um regime autoritário onde descreve a realidade apoiando-se na vigilância contínua, na distorção dos fatos e na personificação do poder na figura de um líder zeloso, algo que remete a qualquer ditadura fascista ou, o que é ainda mais alarmante, muitas políticas empregadas por governos ditos democráticos.

Orwell conhecia bem perto o assunto, pois ele se juntou ás forças republicanas para lutar contra o governo fascista do General Francisco Franco na guerra civil espanhola,1936-1939. A experiência também serviu para abalar suas convicções, simpatizante de esquerda, ele testemunhou a violência da intervenção dos soviéticos no confronto, não muito diferente da empregada pelo regime que tentava derrubar. O impacto dessa convicção pode ser refletido em outra obra intitulada como. A revolução dos bichos, onde ele compara os porcos encabeçando o movimento e depois se tornam tão exploradores, assim como na revolução russa, por Stalin, que é comparado ao porco que manipula as regras e persegue seus opositores. Essa visão de Orwell, enaltece uma revisão de conceitos, pois, em um análise mais acurada, quando se chega a conclusão de que diante do poder corruptor e desencanto com o idealismo político, o que Orwell propõe na verdade, é algo que Maquiavel subestimava. Contra tiranias de direita ou esquerda, a melhor arma da qual o povo dispõe é o espírito crítico, e esse espírito nos faz pensar e protestar com inteligência e senso de justiça, sem aceitar as distorções da realidade e da verdade, ou seja, não aceitamos mais as mentiras como verdades.

"O livro o País dos Petralhas é, um golpe em favor da civilização na longa batalha contra a barbárie".

Postado pelo Lobo do Mar