terça-feira, 17 de setembro de 2013
Revelação sobre negócio com apartamento de luxo é motivo da raiva de Dilma com espionagem dos EUA
POR CARDOSO LIRA
Por Jorge Serrão –
POSTADO PELO LOBO DO MAR
O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) afirmou ontem que o que houve no caso do mensalão foi um esquema de caixa dois de campanha eleitoral, e não corrupção com desvio de dinheiro público.Essa é a tese que vem sendo defendida pelo PT e foi usada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para o partido, o escândalo do mensalão se resumiu ao caixa dois eleitoral, com movimentação de recursos não declarados à Justiça.
Ao condenar 25 réus, entre os quais ex-integrantes da cúpula do PT, o STF (Supremo Tribunal Federal) entendeu que eles participaram de um esquema de desvio de recursos públicos para a compra de apoio legislativo no maior escândalo do governo Lula.
O ministro disse ainda que o Palácio do Planalto aguarda "numa posição de expectativa" o desfecho do julgamento dos recursos no processo do mensalão pelo STF.Amanhã, o ministro do STF Celso de Mello irá dar o voto de desempate que definirá se a corte aceita analisar os recursos chamados de embargos infringentes. Se eles forem aceitos e deferidos, os recursos podem resultar em penas mais brandas para 12 dos 25 réus já condenados, entre eles os ex-dirigentes do partido envolvidos no caso.
"A gente tem acompanhado esse processo, mas a gente prefere não fazer nenhuma opinião, não cabe neste momento. Vamos esperar os resultados e seguir a vida. Nossa concentração é muito no nosso trabalho aqui", afirmou Carvalho.(Folha de São Paulo)
Por Jorge Serrão –
Exclusivo - Um e-mail criptografado, interceptado via espionagem e traduzido, relatando uma proposta de aquisição de um apartamento, no valor de R$ 4,5 milhões, em Porto Alegre, operação que seria feita entre seu ex-marido e um corretor com sobrenome turco. Eis a causa maior da ira da Presidenta Dilma Rousseff com a Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos da América. Assim, uma venda fracassada de imóvel produz uma crise diplomática inútil que pode ter consequências péssimas para o Brasil.
Mesmo cheia de bronca pessoal, Dilma foi aconselhada a dar um basta ao episódio da espionagem norte-americana contra ela e seu governo. Dilma recebeu ontem até um telefonema de 20 minutos de duração do Presidente Barack Obama, para evitar que cancele a viagem a Washington, marcada para o dia 23 de outubro, ainda mais depois da nova tragédia de terrorismo pessoal cometida por Aaron Alexis, de 34 anos, que matou 12 pessoas em uma base da Marinha.
Caso insista no clima diplomaticamente belicoso contra os EUA, Dilma será tão ou mais louca que o atirador-assassino norte-americano. Só não se sabe ainda se Obama conseguiu convencer a Presidenta do Brasil a desistir de abordar o tema espionagem, na abertura da Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Na versão de propaganda petista, a corajosa Dilma teria insistido com Obama que falará do delicado tema.
Dois medos dos petralhas foram dissipados ontem pelos serviços de inteligência brasileiros. A primeira lenda desfeita foi sobre a espionagem na Petrobras. A versão de que tal fato ocorreu foi classificada como fantasiosa e inútil. O motivo é bem simples. As empresas transnacionais que prestam serviços estratégicos à estatal de economia mista, sem necessidade de qualquer espionismo empresarial, sabem absolutamente tudo sobre a empresa, seus negócios e seus dirigentes...
A segunda revelação deve ter deixado o Presidentro Luiz Inácio Lula da Silva muito magoado e gravemente ferido em sua vaidade de “grande líder”. A análise de inteligência sobre os efeitos da espionagem norte-americana confirmou que os EUA sabem absolutamente tudo sobre Lula, seus negócios e parceiros. O pequeno grande detalhe é que Lula é hoje classificado pelos norte-americanos como “uma figura sem importância no cenário tático de poder”, ao contrário de Dilma, que tem a caneta do Diário Oficial até dezembro de 2014.
A mesma análise de inteligência sobre o episódio da espionagem deixou outra figura importante do governo muito chateada. O vice-Presidente Michel Temer, na avaliação dos norte-americanos, é classificado como “um político que não merece a confiança dos EUA, no fechamento e cumprimento de acordos e negócios”. Temer também não é considerado “um substituto confiável para Dilma, em caso de necessidade”. O maçom Temer, que tem ligações estreitas com a Grande Loja Unida da Inglaterra, deve ter ficado muito PT da vida com a análise feita pela espionagem da NSA.
A petralhada pretende continuar com a campanha do rato que ruge contra os EUA. Prova disso foi a declaração belicosa de ontem do melhor amigo de Lula e ligação direta entre o Presidentro e a Presidenta. O ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, reafirmou que o Brasil agirá nesse caso da espionagem “com a maior seriedade, não abrindo mão, de maneira alguma, da nossa soberania, mas sem fazer bravata”.
Pelo que falou o cardeal petista Gilbertinho, fica cada vez mais difícil acreditar na sinceridade dos integrantes do Governo Dilma e do partido que lhes dá sustentação.
E, assim, tudo continua como sempre em Bruzundanga - País das jabuticabas e berço da mentalidade marmota...
Medinho Supremo
O Alerta Total já antecipou que o ministro Celso de Mello tem tudo para rasgar o longo e bem fundamentado voto que já preparou, recusando os embargos infringentes como recurso salvador para 14 dos 25 condenados no Mensalão.
Ontem, correu o boato de que a ministra Rosa Maria Weber, antes de Mello anunciar o voto de minerva, pode torná-lo inútil.
Para terror da petralhada, Rosa pode mudar seu voto e recusar os embargos infringentes.
A pressão popular, em uma estrondosa onda de protestos programada para esta quarta-feira, tem tudo para forçar o julgamento do Mensalão a terminar logo...
Chegando ao fim?
Gilberto Carvalho, que também tem explicações a dar, sai em defesa do ministro do TrabalhoPor Cardoso Lira
Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência e segundo homem mais poderoso no PT (só perde para Lula), é capaz de coisas incríveis. Queridinho de setores influentes do jornalismo — ele adora uma conversa ao pé do ouvido —, costuma falar de maneira calma, suave, pausada… Quem não conhece seria capaz de confundi-lo com um coroinha. Então tá. Estourou um escândalo no Ministério do Trabalho que pode chegar a R$ 400 milhões. A influência de uma rede criminosa na pasta é impressionante. E o que faz Carvalho? A investigação está em curso, as coisas estão sendo ainda apuradas, mas ele já decidiu dar seu veredito. O chato é que ao menos um dos fios da trama ai dar lá na pasta de Carvalho. Leiam trecho de reportagem de Tai Nailon, da Folha.
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O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) minimizou nesta segunda-feira (16) o envolvimento do ministro Manoel Dias (Trabalho) com acusações de fraude em licitação e desvio de recursos públicos centrados em contratos do Ministério do Trabalho com a ONG Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC). As denúncias causaram a demissão do secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto, suspeito de ligação com o esquema. No total, os contratos ativos do ministério somam R$ 836,7 milhões, segundo a pasta. Destes, R$ 658,3 milhões foram firmados com entes da federação e R$ 178,4 milhões diretamente com ONGs e universidades.
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O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) minimizou nesta segunda-feira (16) o envolvimento do ministro Manoel Dias (Trabalho) com acusações de fraude em licitação e desvio de recursos públicos centrados em contratos do Ministério do Trabalho com a ONG Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC). As denúncias causaram a demissão do secretário-executivo da pasta, Paulo Roberto Pinto, suspeito de ligação com o esquema. No total, os contratos ativos do ministério somam R$ 836,7 milhões, segundo a pasta. Destes, R$ 658,3 milhões foram firmados com entes da federação e R$ 178,4 milhões diretamente com ONGs e universidades.
Carvalho disse: “Sinceramente, quem conhece o Manoel Dias sabe da seriedade dele, sabe da história dele”. “Eu sinceramente não posso acreditar que haja qualquer problema com o ministro. Boa parte dos convênios que estão no Ministério do Trabalho inclusive não são da época dele. Ele tem sido uma pessoa que tomou as providências necessárias, que foi a suspensão dos convênios para análise”, completou o ministro. O Palácio do Planalto avalia, por ora, que as ações tomadas pela pasta do Trabalho foram suficientes para minimizar a situação, mas não nega que a situação de Dias é frágil.
POSTADO PELO LOBO DO MAR
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