sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Hora da grande mudança.

por cardoso lira


Todos os analistas nacionais ou internacionais com alguma credibilidade apontam que 2014 será um ano muito difícil, mas que 2015 tende a ser caótico para o Brasil. O país pagará a conta das maquiagens econômicas do PT, de Lula e Dilma produzidas com um único objetivo: a continuidade do projeto de poder da esquerda. O Brasil conseguiu sobreviver à manipulação dos projetos sociais, que renderam o segundo mandato de Lula e o primeiro de Dilma,  mas agora está ameaçado por outro tipo de mentira: a mentira na economia. Os pilares da estabilidade estão ruindo e tudo indica que, se reeleita, Dilma completará o estrago, pois aí mesmo que não ouvirá ninguém. PIB de menos de 2%, congelamento de preços públicos, subsídios que desgraçam os municípios, descumprimento do superávit primário, enfraquecimento do real, inflação e juros subindo. O Brasil já viveu este drama. A continuidade de Lula, Dilma e o PT no poder condena o país a passar por tudo isso. De novo, pois quem criou o problema não irá resolvê-lo. É hora de mudança. O que nos resta é o voto.

Entre uma viagem e outra, Dilma descobre que há uma crise lá fora e que petistas se engalfinham em volta do cofre.





Oligarquia Financeira Transnacional já decidiu que PT deve ser tirado do Palácio do Planalto em 2014



Estado Policial 2 – Tentem achar onde está a ação criminosa no que vai abaixo. Ou: A declaração de guerra de Cardozo

O ministro Gilberto Carvalho tem suas preferências jornalísticas. Ok. Todos temos. A diferença é que ele é ministro de estado e não pode ter a ambição de dizer o que a imprensa deve ou não deve publicar. Mas ele tem. Há umareportagem no Estadão intitulada “Lobista aconselhou tucano a conseguir recurso no exterior para obra do metrô”. Está sendo reproduzia na rede petista de comunicação, financiada com dinheiro público, como se ali estivesse a prova de um crime, de uma grande safadeza. Vou fazer o que não faço quase nunca: reproduzir o texto na íntegra (em vermelho). Comento em azul.
Atenção! A reportagem é escrita a partir de um e-mail que integra o inquérito aberto pela Polícia Federal. Vem a público dois dias depois de José Eduardo Cardozo ter prestado um depoimento no Senado e um dia depois do depoimento à Câmara. Nos dois casos, ele foi questionado sobre a condução política da apuração feita pelo Cade e pela PF. Ele, claro!, negou que esteja havendo direcionamento e, acreditem vocês!, lamentou os vazamentos. É provável que, ao mesmo tempo, o tal e-mail, que integra um inquérito sigiloso, estivesse sendo… vazado!
“Até aí, se o e-mail revela um crime…” Bem, peço que vocês leiam a reportagem. Acionem aí um marcador de texto na tela e tentem colorir a passagem que indica uma ação criminosa. Vamos ver.
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Por Ricardo Chapola, Fausto Macedo e Fernando Gallo:
Cópia de e-mail em posse da Polícia Federal mostra que Jorge Fagali Neto, apontado como lobista da multinacional francesa Alstom e intermediador de propinas, fez sugestões, no fim de 2006, sobre como o governo estadual deveria agir no setor metroferroviário ao tucano Aloysio Nunes Ferreira, então coordenador da campanha de José Serra (PSDB) ao comando do Estado. Uma dessas sugestões — a busca de dinheiro externo para obras de uma linha do Metrô — acabou concretizada depois de Serra ser eleito e Aloysio assumir a Casa Civil do Estado. A obra foi tocada por um consórcio que tinha a Alstom como sócia.
O verbo “dever” é sempre complicado: pode indicar uma relação de subordinação ou simplesmente uma sugestão: “Acho que você deve parar de fumar…”. O tal Fegali estaria dando uma “ordem” a Aloysio ou fazendo uma sugestão, no contexto, óbvia: “Acho que vocês devem procurar financiamento externo…”. Afirmar que, em obras do metrô, deve-se buscar dinheiro no exterior sugere ação criminosa? E daí que a Alstom fosse sócia do consórcio? A questão é saber se houve irregularidade. É isso o que existe de mais grave no e-mail? “E se houver outra coisa?” Ah, bom, aí vamos ver.
Anexada nos autos da investigação sobre o cartel de trens suspeitos de atuar nas gestões do PSDB entre 1998 e 2008, a correspondência é de 26 de setembro daquele ano eleitoral. Faltavam cinco dias para a votação e as pesquisas demonstravam que Serra venceria no 1º primeiro turno, o que de fato ocorreu. Na ocasião, além de coordenar a campanha de Serra, o hoje senador Aloysio era secretário de Governo de Gilberto Kassab (PSD) na prefeitura paulistana.
Sim, tudo isso é fato. E daí? Há a sugestão de um esquema eleitoral ou algo assim, ou, nesse caso, dados referenciais aparecem apenas para tentar adensar o clima de denúncia do texto?
Fagali é um dos 11 indiciados pela Polícia Federal por suspeita de ilegalidades envolvendo contratos de energia da Alstom com o governo estadual. Os investigadores afirmam que ele cometeu os crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Fagali nega. Antes de se transformar em consultor do setor metroferroviário, no qual a Alstom também atua e é suspeita de formar cartel, ele havia sido secretário de Transportes do governo Luiz Antonio Fleury Filho por um ano: em 1994. Fagali sucedeu no cargo justamente Aloysio, que foi secretário de Transportes de Fleury entre 1991 e 1993. Ou seja, Fagali e Aloysio se conhecem “há muitos anos”, nas palavras do próprio senador tucano, segundo quem o e-mail de 2006 foi apenas um “alerta de um amigo” sobre a situação do setor metroferroviário naquele momento.
Se Fegali é isso tudo, que se leve a apuração adiante e que a Justiça atue. O ponto é outro: o que, até agora, caracteriza crime? Alguém que é ligado à área de transportes, que conhece o setor, seja lobista ou consultor, pouco importa, sugerir que se busque financiamento externo para o metrô constitui indício de crime?
O irmão do consultor, José Jorge Fagali, foi escolhido por Serra para presidir o Metrô, estatal do governo, cargo que ocuparia entre os anos de 2007 e 2010. Fagali, o consultor que mandou o e-mail com as sugestões para Aloysio, está hoje com os ativos bloqueados na Suíça. São US$ 6,5 milhões travados pela Justiça do país europeu por suspeita de lavagem de dinheiro.
Tudo isso éfato, que vem endossar o… O quê? Cadê a evidência do crime, a sugestão que seja. Reitero a pergunta: no resto do e-mail estaria a prova do crime? Ou o crime está no próprio e-mail?
No e-mail, Fagali sugeriu, entre outras coisas, que Aloysio acionasse o Banco Mundial para angariar recursos para a Linha 4-Amarela do Metrô. “Para a linha 4, acredito ser possível um aditamento ao contrato do Banco Mundial”, escreveu o consultor no e-mail. Em abril de 2008, no segundo ano da gestão Serra, o governo assinaria com o Banco Mundial, conforme sugerido pelo consultor, um aditamento de US$ 95 milhões ao contrato de US$ 209 milhões de 2002 para a construção da linha 4-Amarela do Metrô.
E daí? Esse aditamento contém alguma irregularidade? O que há de exótico em que alguém faça essa sugestão?
O dinheiro extra foi usado para obras de ampliação da linha e aquisição de equipamentos, como trens e trilhos. Responsável pela construção da Linha 4, o consórcio Via Amarela tinha entre seus sócios a Alstom. A multinacional francesa forneceu toda a infraestrutura dessa linha do Metrô, como sistema de alimentação de energia e sistemas de controle e de comunicação.
Era e é uma das gigantes do setor. A questão, de novo, é saber se, nesse processo, houve fraude.
O e-mail de Fagali ao tucano chegou às mãos da Polícia Federal por meio de uma ex-funcionária do consultor chamada Edna da Silva Flores. Ela foi secretária pessoal de Fagali entre 2006 e 2009 e prestou depoimento aos federais no dia 9 de outubro passado. Edna disse que “Fagali trocava e-mails com Aloysio Nunes acerca de licitações de metrô em SP”. Ainda em seu depoimento, a ex-funcionária de Fagali fala da amizade do consultor com outros políticos, como Serra. Segundo relatou Edna, Fagali era “muito amigo” do tucano. “Jorge Fagali Neto (…) viajou com Serra para o Japão com a finalidade de tratar de assuntos financeiros do metrô de São Paulo”, disse no depoimento anexado aos autos da polícia. O ex-governador diz que nunca esteve no Japão com Fagali.
Vocês acham mesmo que quem pretende fazer, para usar a palavra óbvia, sacanagem fica combinando essas coisas por e-mail? Tudo o que vai no texto é fato. Todos os fatos estão encadeados para sugerir que houve um grande conluio. Mas conluio em torno de quê?
Edna também relatou ao delegado a relação de Fagali com os irmãos Arthur e Sérgio Teixeira, também consultores apontados como intermediadores de propinas do cartel de trens. Sérgio já morreu e Arthur está indiciado sob suspeita de atuar ilegalmente para as multinacionais do setor metroferroviário. “Fagali tinha contato quase diário com Sergio Teixeira e Arthur Teixeira.”
Não entendi o “também consultores”. Então os Teixeira são consultores, mas Fegali é lobista, é isso? Para usar o “também”, ou Fegali também é consultor, ou os Teixeira também são lobistas.
Em outra parte do inquérito, há um relatório não assinado, mas escrito em abril deste ano pelo ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, em que Aloysio é citado como sendo próximo de Teixeira. No mesmo relatório, o ex-diretor da empresa alemã sugere que o chefe da Casa Civil do governo Geraldo Alckmin, Edson Aparecido, foi destinatário de propina. Aparecido chama a acusação de “absurda”.
E pronto! Estamos de volta às cartas de Everton, aquele que confessa ter combinado a denúncia com o chefe do Cade, que pediu a proteção “do partido” e até um emprego.
Vocês acharam o crime? Reitero: esse e-mail é parte do inquérito conduzido pela Polícia Federal. O chefe da Polícia Federal é José Eduardo Cardozo. José Eduardo Cardozo é aquele que depôs na Câmara e no Senado e que lamentou os vazamentos. É claro que se trata de uma declaração de guerra.
E a campanha eleitoral, oficialmente, ainda nem começou. Tem tudo para ser uma das mais sujas da história. Aguardem pra ver.


Por Jorge Serrão - 

Embora as pesquisas amestradas e a propaganda chapa-branca vendam o “fato consumado” de que Dilma Rousseff se reelege (inclusive no primeiro turno), a conjuntura política e econômica real demonstra o exatamente o contrário. A Oligarquia Financeira Transnacional, que controla de fato o Brasil, já decidiu que o ciclo de poder presidencial do PT no Brasil precisa ser encerrado em 2014 – contrariando as previsões ufanistas de Lula da Silvade uma hegemonia petista até 2022.

A Petrobras é o calcanhar de Aquiles do governo. Na Assembleia Geral Extraordinária marcada para o próximo dia 16, às 15 horas, no Rio de Janeiro, o PT sofrerá um dos ataques diretos mais contundentes aos seus esquemas. Outro fator que tende a ser decisivo para a derrota do PT ano que vem é a oposição econômica que lhe será promovida pelos maiores bancos. Itaú e Bradesco vão apostar na oposição: Aécio Neves ou Eduardo Campos. Postura idêntica a da Rede Globo (que já começou a pancadaria tirando o emprego de José Dirceu no hotel que seria o QG da campanha de 2014).  

A sabotagem dos controladores globalitários, promovida nos bastidores econômicos, contra Dilma Rousseff já começou e tende se ampliar no decorrer de 2014. Acusada midiática e justamente de ter derrubado o crescimento brasileiro e aumentado a inflação e a dívida interna, bagunçando as contas públicas, Dilma vai ser alvo de ataques diretos ao seu modelo nada eficiente de gestão em suas empresas símbolos do capimunismo no Brasil: a Petrobras e o BNDES.

Dilma corre até o risco de ser responsabilizada, judicialmente, por várias decisões que causaram, vem causando e devem causar ainda mais prejuízos aos investidores da Petrobras. Antes de ser alçada pelo Presidentro Lula para o trono do Palácio do Planalto, Dilma foi a “presidenta” do Conselho de Administração da Petrobras – cargo que é ocupado pelo desgastado Guido Mantega – que já pode ser pintado como o gestor do fracasso econômico da própria presidenta que tenta a reeleição.

Investidores da Petrobras – principalmente os internacionais – apostam que o governo não resiste a uma auditoria judicial, séria e independente, em vários negócios: nas refinarias Abreu Lima e Passadena, no Comperj, na Companhia de Recuperação Secundária (CRSec), na Petrobras InternationalFinance Company S.A (PFICO) e na Gemini (caso que agora, surpreendentemente, aparece no noticiário que sempre o abafou. As fragilidades na Petrobrás atingem mortalmente Dilma, Mantega e Lula – padrinho do ex-presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, e de seu diretor financeiro Almir Barbassa (no cargo há três governos).

Só a petralhada canalha e os petistas fanáticos fingem não perceber que o PTitanic já bateu no iceberg que irá afundá-lo a partir de outubro de 2014. A próxima traição programada contra o PT é o rompimento do pacto com PMDB (partido que funciona igualzinho à Rede Globo: sempre apoia quem está no governo). O movimento de rompimento com o PT será comandado pelo vice-Presidente Michel Temer (maçom que obedece ao que seus mestres britânicos da oligarquia transnacional ordenam) e pelo desesperado Sérgio Cabral Filho (que dará o troco ao “amigo” Lula por investir na candidatura ao governo do Rio do petista Lindberg Farias).

O PT não resistirá a 2014. Esta é a aposta dos agentes econômicos internacionais. E se o Brasil não vencer a Copa da Fifa, a derrota programada será socialmente ainda mais desgastante para petistas e petralhas que, a partir de agora, devem investir na procura do bote salva-vidas no PTitanic. Na língua dos controladores globalitários, “the game is over”.

Demitido  


Haja peito

Argumento do vereador Jorge Babu (PT) para propor um projeto de lei municipal que autoriza o famoso topless nas praias do Rio de Janeiro, entre o calçadão e o mar:

“Se a mulher expõe os seios para amamentar, por que não fazer o mesmo para tomar sol”.

Enquanto a lei não sai, pelo Facebook, duas cariocas já agendaram um “Toplessaço” para a abertura oficial do verão, no próximo dia 21 de dezembro, a partir das 10 horas da manhã, na praia de Ipanema – o que deve dar visibilidade mundial aos peitos de milhares de cariocas que prometem comparecer ao ato.

Gesto esperado


Dupla Dinâmica


Transposição é eleitoreira e nunca será concluída, afirma bispo.

Oito anos após sua primeira greve de fome contra a transposição do rio São Francisco, o bispo de Barra (BA), dom Luiz Cappio, 67, aponta uso eleitoral da obra pelo governo Dilma Rousseff. "O que está caminhando é uma propaganda política usando a transposição em vista das eleições do ano que vem, porque obras mesmo não estão acontecendo."
 
Em 2005, Cappio passou 11 dias sem comer em protesto contra o projeto. Pelo mesmo motivo, ficou 23 dias em jejum em 2007. Ele diz que seu protesto foi um "grito" que motivou uma "compreensão diferente" da realidade do rio. "Ele [protesto] aconteceu no momento certo e atingiu os objetivos." Frade franciscano formado em economia, Cappio diz acreditar que a obra iniciada em 2007 nunca será concluída. A mais recente previsão do governo federal é terminá-la em 2015, após o fim do governo Dilma.
 
"Ela é economicamente errada, ecologicamente errada, juridicamente anticonstitucional, socialmente é um absurdo prejudicial. Não é aprovada em nenhum quesito", afirmou o bispo. Apesar de o governo federal já ter gastado mais de R$ 3,5 bilhões e prever consumir outros R$ 4,2 bilhões até o fim de 2014, dom Cappio sugere que a obra seja refeita de maneira diferente. (Folha Poder)

Postado pelo Lobo do Mar