Por Reinaldo Azevedo
A revista inglesa The Economist, antiga admiradora de Lula e de seu governo, volta à carga esta semana com mais um texto sobre o presidente do Brasil e o PT. Na edição passada, num editorial, esculhambou a política externa de Celso Amorim e perguntou: “De que lado está o Brasil?” Nesta edição, sustenta que o partido se transformou numa força empenhada apenas em manter Lula no poder. Escreve: “Quando o Partido dos Trabalhadores (PT) foi criado, em 1980, foi visto como uma organização política especial: socialista, ética, jovem, até romântica. Aos poucos, seu papel se reduziu a fazer com que Lula, ex-torneiro mecânico e líder sindical, fundador do partido e seu líder inconteste, chegasse ao poder e lá se mantivesse”.
Aí estaria a origem dos recentes problemas do partido, que culminam com a saída dos senadores Marina Silva e Flávio Arns, que acusa seus colegas de terem “jogado a moralidade no lixo”. A revista lembra, em seguida, que os problemas mais recentes do partido se devem ao fato de Lula ter usado a sua força para apoiar José Sarney, do PMDB, num esforço para manter a atual coalizão de poder e dar suporte à candidatura presidencial de Dilma Rousseff em 2010.
A comandante Dilma é caracterizada como uma “recruta relativamente nova” do PT, com uma capacidade “impressionante” (a Economist continua a se enganar em muita coisa…) de trabalho, mas, diz a revista, falta-lhe o carisma de Lula. A publicação lembra o episódio do falso doutorado de Dilma e a acusação que lhe faz Lina Vieira, isso sem falar das organizações Val Paraíso e Palmares, que nas décadas de 60 e 70 aterrorizaram a nossa frágil e pobre República.
E continua: “Talvez, o pior para a candidatura de Dilma seja o fato de que Marina Silva — que tem muitas das qualidades que lhe faltam — está pronta para concorrer à Presidência da República pelo Partido Verdade. Marina também não é muito carismática, mas é uma das poucas pessoas do meio político cuja biografia pode rivalizar com a de Lula”. Em seguida, são exaltadas as características notáveis desta “filha da floresta”: aprendeu a ler quando já era uma adolescente, trabalhou como qualquer outra pessoa antes de se tornar uma estrela do ambientalismo mundial e é recebida com respeito em vários lugares.
É improvável que Marina seja a próxima presidente do Brasil, avalia a Economsit, mas ela pode tirar votos de Dilma. Antes, no entanto, terá de resolver problemas do próprio Partido Verde. Afinal, um de seus líderes é Zequinha Sarney, filho de Sarney. Imagino um estrangeiro ao ler tanta lambança: “Mas que gente estranha, não?” Pois é.
COMENTO
Amigos, aquele partido idealista, que falava em ética e moral, não existe mais. O que restou do PT, se transformou na maior facção criminosa do planeta, pois todos os dias surgem novas "bandidagens molusquianas".
Mentiras, abuso do poder econômico, corrupções, bandidagens e crimes, viraram a marca registrada da facção criminosa dos petralhas. E o Molusco é o mestre gigante , quem comanda diretamente todas essas bandidagens, maracutaias e afadezas na nossa República.
Até a constituição brasileira não está sendo respeitada, uma vez que está sendo pago a desqualificada e despreparada PM do DF três vezes mais do que os militares das Forças Armadas. Isso é um absurdo monstruoso e sem precedente no nosso país. Senhores oficiais GENERAIS, precisamos saír da inércia.
"Agora, o corrupto bandido (Palhocci) trabalha para ser candidato do PT em São Paulo e com apoio dos Palhaços do Planalto".
A absolvição do digamos "deputado e ex-ministro da Fazenda" Antonio Palocci (PT-SP) pelo Supremo Tribunal Federal altera o sujo e nocivo jogo político em São Paulo. Com o apoio do chefe dos palhaços do Planalto Molusco da Silva, que claro, comemorou ontem a decisão do STF, Palocci trabalha para ser candidato à sucessão do governador José Serra (PSDB), em 2010. Molusco avalia que a alternativa resolve, de uma só tacada, o problema do PT e do governo. Motivo: o partido não tem nome de expressão para lançar no maior colégio eleitoral e o Planalto se preocupa com a montagem de um palanque forte para a suja campanha presidencial da digamos "ministra da Casa Civil", Dilma Rousseff.
Apesar do otimismo do chefe Molusco, pesquisas qualitativas em poder do PT paulista revelam que a situação de Palocci não é tão simples assim.
A lembrança do poderoso bandido e ministro que quebrou o sigilo bancário de um caseiro grudou no petista e seu índice de rejeição aumentou. Levantamentos sob encomenda do PSDB também vão nessa direção.
Nos bastidores da facção dos Petralhas e do governo, até os amigos de Palocci dizem que, se ele for mesmo concorrer ao governo de São Paulo, terá de reconstruir sua suja e corrupta imagem de gerente da economia, na tentativa de remover as cicatrizes deixadas pelo escândalo que o derrubou da Fazenda, em março de 2006, isso sem falar dos rombos na prefeitura de Santo André .
“O Supremo não fez justiça a vida dele está liberada, mas vamos observar a reação do eleitorado”, afirmou outro petralha da mesma laia Gilberto Carvalho, chefe de gabinete de Molusco.
Considerado um "bandido curinga", Palocci também é cotado para substituir o ministro de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro - que assumirá uma vaga no Tribunal de Contas da União (TCU) -, se o governo perceber que sua entrada na disputa paulista pode não ser interessante. Mas a volta de Palocci à Esplanada, ao menos por enquanto, não é o principal plano.
Os Petralhas estão perdidos e entraram numa espécie de vale tudo para continuar no poder. Onde até assassinatos e bandidagens são permitidos, para continuar no corrupto poder, locupletando-se as custas do erário público e beneficiando todas as suas famílias, amigos e parentes dessa facção exacerbadamente criminosa que hoje está no poder da República.