quinta-feira, 23 de julho de 2009

CANDIDATOS COMPROMETIDO COM AS FFAA E OS MILITARES

Caros amigos, precisamos focar nossos trabalhos, em cadidatos comprometidos, com a nossa classe. Deveremos mostrar nossa força nas próximas eleições, com o objetivo de apoiarmos bons candidatos, vamos encarar essa luta de frente.

É muito importante que tenhamos nomes de consenso, tanto para presidente da República, como para o legislativo, pois os núcleos de militares em vários Estados, já estão prestando um excelente trabalho, para nossa classe.

Agora vamos para as bandidagens molusquianas de hoje.
No Globo:
Mesmo com a proibição explícita, desde 2007, do pagamento de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) pelo governo nos contratos com o setor privado, essa irregularidade vinha ocorrendo até recentemente em obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Auditoria ainda não finalizada da Controladoria Geral da União (CGU) sobre obras de saneamento em Cuiabá (MT), por exemplo, detectou que os dois tributos estariam “embutidos” nos pagamentos. É o que mostra reportagem de Leila Suwwan e Regina Alvarez na edição desta quinta em O GLOBO.
O mesmo problema já havia sido constatado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) na corrupta Petrobras. Em um dos casos, de 2006, a beneficiada foi a GDK, empresa que ganhou fama no escândalo do mensalão por presentear um dirigente do PT com uma Land Rover.

Nas obras do PAC-Cuiabá, o governo federal participa com cerca de R$ 150 milhões para a construção de sistemas de esgoto e abastecimento. Durante a fiscalização, auditores da CGU constataram que o CSLL e IRPJ estariam embutidos como BDI (Bonificação e Despesas Indiretas) de algumas das empresas contratadas.
De acordo com nota técnica da CGU de abril deste ano sobre a fiscalização, ainda inconclusa, a prefeitura ainda está verificando quais tributos estavam sendo cobrados pelas empresas. E o Ministério das Cidades informou que, diante da falta de esclarecimentos do município, irá determinar que o contrato seja repactuado e que as diferenças pagas a mais sejam descontadas nos próximos pagamentos.
A Petrobras informou que, como determina o Tribunal de Contas, não permite a inclusão do IRPJ e CSLL em seus contratos. Segundo a assessoria de imprensa, o caso citado é de 2006 e possíveis falhas neste sentido são pontuais e são corrigidas. E lembrou que a empresa celebra cerca de 240 mil corruptos contratos por ano.

Mais bandidagens
Por Rodrigo Rangel, no Estadão:
Num dos diálogos gravados pela Polícia Federal durante a Operação Boi Barrica, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), telefona para avisar o filho Fernando Sarney sobre o andamento de um dos recursos apresentados pelos advogados da família ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), para ter acesso aos autos da investigação. Sarney orienta o filho a procurar um “amigo”, que poderia ajudar. Em várias conversas interceptadas pela PF com autorização judicial, os Sarney demonstram intimidade com integrantes do Poder Judiciário.
“O processo foi distribuído, o novo, para o Gallotti (ministro Paulo Gallotti, então relator do processo)”, diz Sarney a Fernando. Em seguida, o pai manda que o filho procure o tal “amigo” para tratar do assunto: “Se pudesse falar com o teu amigo pra dar uma palavrinha, tá?” Precavido, o filho sugere um encontro pessoal. “É, mas isso eu tenho que fazer pessoalmente. Pegar um avião e ir aí (a Brasília) segunda, né?” Sarney manda Fernando resolver por telefone mesmo.
A conversa ocorreu em 28 de março de 2008. Na data, um dos advogados da família, Eduardo Ferrão, dera entrada, no STJ, com o segundo recurso para tentar ter acesso ao inquérito que deu origem à Operação Boi Barrica. Obteve êxito. Em 9 de abril, o ministro Paulo Gallotti, hoje aposentado, concedeu liminar que deu ao advogado direito de vista de um dos inquéritos da operação.
Em dezembro de 2007, em substituição a Gallotti, o ministro Napoleão Nunes Maia Filho já havia autorizado a consulta a outro procedimento. Cada pedido dos investigadores à Justiça Federal do Maranhão era autuado com um número diferente. Como em toda investigação sigilosa, os números eram mantidos em segredo. Não adiantava. Os advogados de Fernando logo descobriam e impetravam recursos para ter acesso à apuração.
Não foi só uma vez que Sarney apareceu nos telefonemas tratando da investigação. Em pelo menos três diálogos, ele demonstra preocupação com o inquérito. Em agosto, quando a Polícia Federal e o Ministério Público levaram à Justiça Federal do Maranhão o pedido de prisão de Fernando, o monitoramento revelou movimentos dos Sarney que, para investigadores, demonstram que foram alertados. Num dos diálogos, o próprio Sarney pediu a Fernando que viajasse, com urgência, a Brasília.

Mais bandidagens
Por Rodrigo Rangel e Leandro Colon, no Estadão:

As gravações feitas pela Polícia Federal no âmbito da Operação Boi Barrica - com autorização judicial - revelam o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), como operador atuante nos negócios e também na política. Um dos alvos preferidos dele, revelam os diálogos, é o setor elétrico - nos telefonemas, interlocutores como o diretor da Eletrobrás, Astrogildo Quental, e o assessor do ministro Edison Lobão (Minas e Energia) Antonio Carlos Lima, o Pipoca.
Responsável pelo dia a dia das empresas do clã Sarney no Maranhão, Fernando, avesso aos holofotes e único dos três filhos de Marly e José Sarney a não entrar oficialmente para o mundo da política, se mostra um eficiente articulador, sempre preocupado com dinheiro e com os interesses da família no setor público.
Apontado pela Polícia Federal como chefe de uma organização criminosa com tentáculos sobre órgãos do governo federal comandados por apadrinhados do pai, Fernando esbanja poder. Nas interceptações da Boi Barrica, é personagem de muitas conversas cifradas, pontuadas por suspeitas. Num diálogo gravado pela polícia em 26 de março de 2008, por exemplo, Fernando e o irmão deputado Zequinha Sarney (PV-MA) falam sobre uma transação pendente no Maranhão.
“Aquele assunto, Fernando, lá do Maranhão, é 900 mil, não tem nada de 5 milhões, não”, diz Zequinha. “O negócio é quente.”
“Então é tudo procedimento. Procede tudo, né?”, pergunta Fernando. O deputado responde: “Procede, mas não da maneira que tu falaste. Não era assim também não. Era nota fria.”
Com o irmão, a quem chama de Zecão, Fernando também falava frequentemente sobre pesquisas eleitorais e a cobertura política dos veículos da família, no Maranhão.
Os contatos de Fernando, que por dia costumava atender e efetuar uma média de 150 chamadas em seu celular, se concentram entre o Maranhão e Brasília. Há dezenas de ligações, por exemplo, para Astrogildo Quental - até hoje diretor financeiro da Eletrobrás, por indicação de Sarney.

Mais bandidagens
PF vê lobby de ex-ministro na Petrobras em favor dos Sarneys
Por Hudson Corrêa, Fernanda Odilla e Leonardo Souza, na Folha:

Houve tráfico de influência do ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau na Petrobras, segundo a Polícia Federal. A apuração faz parte do inquérito da Operação Boi Barrica, cujo alvo principal é o empresário Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Integrante do Conselho de Administração da Petrobras, Rondeau, segundo a PF, “exerce grande influência” na estatal para “beneficiar os negócios do grupo” de Fernando.
Aliado de Sarney, Rondeau deixou o ministério em maio de 2007, acusado de envolvimento com fraudes da empreiteira Gautama. Desde então, tem se dedicado a prestar consultorias para empresas que atuam na área de energia, entre elas a eólica -setor que a Petrobras deve ampliar os investimentos.
Conforme a PF, Rondeau usa empresas de consultoria para “mascarar” recebimento de dinheiro de empresas da área de energia. O ex-ministro, diz a PF, “figura como sócio oculto” da empresa RV2 Consultoria, sediada em Brasília. Ele dá expediente na empresa.
Dias depois de ser criada, em maio de 2008, a RV2 assinou um contrato de R$ 195 mil com a empresa Multiner, que atua na geração de energia.
Um dos projetos da Multiner é a construção de duas usinas eólicas em Guamaré (RN), município onde a Petrobras tem cinco projetos para o setor. Até março, Multiner e Petrobras negociavam parceria. O negócio ainda não andou.
Além disso, a Multiner garantiu em 2008 a opção de compra de ações para controlar a termelétrica de Cristiano Rocha em Manaus. A usina recebe R$ 27,7 milhões (8,8% do total) em financiamento da Petros, o fundo de pensão da Petrobras.
O inquérito da PF menciona ainda contrato da RV2 com a Abeeólica (Associação Brasileira de Energia Eólica). Rondeau é consultor da associação, que tem a Petrobras entre seus associados. Lauro Fiuza Jr., presidente da Abeeólica, descarta qualquer ingerência do ex-ministro. “Não vejo como qualquer influência do Silas na Petrobras vai beneficiar a Abeeólica, não fazemos negócio.”

Avaliação reservada do grupo de Sarney é de que Tarso deveria ter evitado o vazamento das conversas telefônicas e o direcionamento da investigação da Operação Boi Barrica para Sarney. O presidente do Senado falou com poucos interlocutores políticos. Demonstrou estar magoado com a enorme exposição de seus familiares. Mas tem sido enfático ao afirmar que não pensa em renúncia ou afastamento.

Contando com o apoio incondicional da maioria da bancada peemedebista e mesmo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Senado disse aos seus interlocutores que pretende continuar se defendendo do que classificou de campanha da mídia para derrubá-lo. E minimizou o conteúdo das gravações divulgadas:

A suspeita de Sarney é que setores do PT que estariam descontentes com a sua eleição para o comando da Casa estariam alimentando denúncias contra ele. Na época da Operação Lunus, que encontrou dinheiro num escritório de Roseana, então pré-candidata do DEM à Presidência, em 2002, o grupo de Sarney também tentou pôr a culpa no então adversário do PSDB.

COMENTO
O temor no palácio das corrupções é que a popularidade, mesmo comprada do apedeuta da Silva possa sofrer abalos ao colar a imagem dele aos escândalos do presidente do Senado. Mas a determinação maligna, ainda é de manter a corrupta blindagem por causa do necessário apoio de Sarney e do PMDB ao projeto petista da candidatura da digamos "ministra" da Casa Civil, comandate Dilma Rousseff, em 2010.
O que fica caracterizado é que esses gângsteres dessa facção criminosa dos petralhas não tem limites.
Enquanto esse mar de corrupção acontece na República, nossas Forças Armadas está a cada dia mais definhadas e desmanteladas, militares humilhados por dois dos maiores caudilhos da história da humanidade, FHC e Molusco da Silva.