quarta-feira, 9 de maio de 2012

Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais na Escócia. Apresentação com...

OS MILITARES E O CONGRESSO

Discurso da presidente Dilma para novos oficiais generais 08 maio 2012




Por Cardoso Lira
Ministério da Defesa
Ministério da Defesa


Dilma Rousseff destaca importância de o país ter capacidade dissuasória e defende modernização das Forças Armadas



Brasília, 08/05/2012 – A presidenta Dilma Rousseff destacou a importância de o país dispor de “capacidade dissuasória” durante discurso em solenidade de apresentação de novos oficiais generais recém-promovidos, nesta terça-feira, no Palácio do Planalto.



“Somos e continuaremos a ser um país pacífico, que respeita a soberania das outras nações, que vive em paz com elas e que preza suas boas e frutíferas relações com os nossos vizinhos há mais de 140 anos. Mas sabemos que a capacidade dissuasória do Brasil é fundamental para a continuidade desse cenário de paz e de respeito mútuo”, afirmou.



Acompanhada do ministro da Defesa, Celso Amorim, a presidenta enfatizou que as Forças Armadas “têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica”. Dilma Rousseff retomou o tema no discurso quando mencionou os grandes eventos que ocorrerão no país nos próximos anos e o relacionamento do Brasil com os países vizinhos.



“A cooperação com as forças civis de segurança no âmbito federal, estadual e municipal para recuperar o controle sobre áreas conflagradas, para garantir a segurança de grandes eventos internacionais, como os que o Brasil irá sediar, e, ao mesmo tempo, a necessidade de uma presença das Forças Armadas brasileiras no sentido dissuasório, impõem novos espaços de atuação, grandes desafios em todos os níveis”, disse.



Dilma Rousseff enfatizou que “capacidade adequada de dissuasão requer, como eu já disse, Forças Armadas bem equipadas e bem treinadas, e exige também uma indústria nacional de defesa forte”.



“É isso que nos cabe, cada vez mais, construir nos próximos anos. Por isso estamos trabalhando para que a recomposição da capacidade operativa das Forças Armadas esteja associada à busca de autonomia tecnológica e acompanhada do fortalecimento da indústria de defesa nacional, pois é assim que nossas Forças Armadas continuarão a exercer, com excelência, suas tarefas constitucionais”, explicou.



Cerimônia no Planalto



A cerimônia de hoje teve início com a chegada da presidenta Dilma e do vice-presidente Michel Temer ao Salão Nobre do Palácio do Planalto. Na oportunidade, houve apresentação dos oficiais generais promovidos em março deste ano (veja aqui a lista).



“Esta promoção ocorre em um momento em que novas tarefas se apresentam às nossas Forças Armadas. Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido, com elevado Índice de Desenvolvimento Humano”, disse a presidenta.



Dilma Rousseff iniciou o discurso recordando que “os senhores oficiais das Forças Armadas foram promovidos aos mais altos postos da hierarquia militar pela sua competência e destacadas trajetórias profissionais”. E prosseguiu: “Ascendem a novas funções por terem atuado, com profissionalismo e disciplina, para o avanço de uma causa nobre: a defesa de nossa pátria.”



No discurso, a presidenta destacou a missão de paz no Haiti, “liderada com tanta sensatez e competência por nossas Forças Armadas”. Segundo ela, a missão é “exemplo emblemático também das novas responsabilidades brasileiras no cenário internacional”.



Dilma Rousseff contou também que os resultados alcançados na Operação Ágata – que atualmente acontece na região Norte, na divisa com Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa – “demonstram a capacidade de nossas Forças Armadas de reprimir o ilícito, ampliar a proteção de nossas fronteiras e, em simultâneo, a prestação de serviços médicos e sociais à população dessas regiões”.



Após a cerimônia, a presidenta Dilma deixou o Salão Nobre do Palácio do Planalto na companhia das autoridades. No deslocamento, ela ainda trocou algumas palavras com os jornalistas que cobrem o dia-a-dia da Presidência da República e seguiu para o gabinete de trabalho.



Participaram da cerimônia o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), general-de-exército José Carlos De Nardi, os comandantes da Marinha, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto; do Exército, general-de-exército Enzo Martins Peri; e da FAB, tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito.



Postado pelo Lobo do Mar

Navios de Guerra da Marinha do Brasil - Brazil's Navy Battleships !

Forças Armadas têm de estar à altura do país', diz Dilma

Por Cardoso Lira


"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche) 

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiroz)

O QUE ME INCOMODA NÃO É O GRITO DOS MAUS, E SIM O SILÊNCIO DOS BONS”( Martin Luther King).

"O aviltamento do Marxismo pelos oportunistas corruptos, que estão no poder, nestas premissas, nenhum político corrupto e farsante escapará da vala comum reservada aos falsificadores da história". (Cardoso Lira)

"A CORRUPÇÃO É A SUPREMA PERVERSÃO DA VIDA DE UMA SOCIEDADE, É UMA ESTUPIDEZ, A SUBVERSÃO DOS VALORES LEGÍTIMOS, ELA É O AGENTE DA DESORDEM SOCIAL A NEGAÇÃO DA ÉTICA E A DESTRUIÇÃO DAS INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS".

‎"Nobreza de quem concede, lealdade, glória, honra e continência a quem merece receber". (Cardoso Lira)


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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (8) que as Forças Armadas têm que estar à altura do país, que é a sexta economia do mundo, e citou a missão de paz no Haiti como exemplo das novas responsabilidades do Brasil no cenário internacional.
"Somos a sexta economia do mundo e queremos ser um país desenvolvido com elevado índice de desenvolvimento humano. As nossas Forças Armadas também têm de estar à altura do país em meritocracia, profissionalismo e capacidade técnica e, além disto, em capacidade dissuasória", disse a presidente durante a cerimônia de apresentação dos novos oficiais-generais no Palácio do Planalto.
A presidente afirmou que a missão de paz no Haiti foi liderada com "sensatez e competência" e citou também a Operação Ágata, relacionada ao controle das fronteiras. "Os resultados alcançados [...] demonstram a capacidade de nossas Forças Armadas de reprimir o ilícito, ampliar a proteção de nossas fronteiras e, em simultâneo, a prestação de serviços médicos e sociais à população dessas regiões", completou Dilma.
Dilma saudou os oficiais-generais promovidos e disse que tem certeza de que eles honrarão suas novas funções. Dilma lembrou ainda a importância do trabalho das Forças Armadas em conjunto com as autoridades civis de segurança de Estados e municípios para "recuperar o controle sobre áreas conflagradas" e para garantir a segurança de "grandes eventos internacionais como os que o Brasil irá sediar".
Equipar as Forças Armadas
Em seu discurso, Dilma lembrou ainda sobre o trabalho de proteção ao patrimônio do país, como as hidrelétricas e o pré-sal, e disse que é necessário que as Forças Armadas estejam "bem equipadas e bem treinadas". Para a presidente, cabe ao governo construir e fortalecer uma indústria de defesa. "Por isso, estamos trabalhando para que a recomposição da capacidade operativa das Forças Armadas esteja associada à busca de autonomia tecnológica e acompanhada do fortalecimento da indústria de defesa nacional".
Esquema criminoso de Cachoeira tinha “infiltrado” na CGU

Por Alfredo Junqueira e Fábio Fabrini, no Estadão:

A organização criminosa liderada pelo contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, operou dentro da Controladoria-Geral da União (CGU) para prejudicar um concorrente da Delta Construções. Investigações da Polícia Federal mostram que a empreiteira quis usar um funcionário ligado ao araponga Idalberto Matias Araújo, o Dadá, para atingir a Warre Engenharia e Saneamento - empresa envolvida em irregularidades em obras em Goiânia. A CGU já requisitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) cópia do inquérito da Operação Monte Carlo e deve instaurar sindicância interna.
Chamado pelo araponga de “amigo lá da CGU” e “companheiro da CGU”, o suposto servidor do órgão de controle interno do governo federal teria atuado para incluir a Warre em auditoria realizada no ano passado para apurar desvios cometidos em convênios firmados pelo Ministério do Turismo com ONGs.
As fraudes já haviam sido alvo de outra investigação da PF, batizada de Operação Voucher, realizada no dia 9 de agosto do ano passado, mas que não colocou a empreiteira no radar da PF.
Em conversa telefônica gravada horas depois da ação dos agentes federais no Ministério do Turismo, Abreu pediu que Dadá plantasse informações que ligassem a construtora concorrente, sediada em Goiânia, com as irregularidades identificadas na pasta. Entre as 36 pessoas presas na Operação Voucher estava o então secretário executivo do ministério, Frederico Silva da Costa. Segundo Abreu, “o ex-número dois” era ligado à Warre.
“O pessoal da Warre Engenharia é aqui da cidade. O dono dela é o Paulo Daher e o filho dele, o Ricardo Daher. (…) Eles são amigos de infância. E esse cara que foi preso aí (Frederico) arrumou dinheiro pra eles e direcionou as obras”, explicou Abreu a Dadá.
Postado pelo Lobo do Mar