sexta-feira, 16 de março de 2012

Governo revanchista, corrupto e truculento

Por Cardoso Lira

Forças Armadas, definhadas, sucateadas, desmanteladas e milicos passando fome, este é o país dos bandidos petralhas.

A PF não quer ir pra fronteira porque a diária é pouca? Chamem os milicos.
A PM não quer subir o morro porque é perigoso? Chamem os milicos.
A PM faz greve porque o salário é baixo? Chamem os milicos.
A Anvisa não quer inspecionar gado no campo? Chamem os milicos.
O Ibama não dá conta de fiscalizar os desmatamentos? Chamem os milicos.
Os corruptos ganham milhões e não constroem as estradas? Chamem os milicos.
As chuvas destroem cidades? Chamem os milicos.
Caiu avião no mar ou na selva? Chamem os milicos.
Em caso de calamidades públicas, a Defesa Civil não resolve? Chamem os milicos.
Desabrigados? Chamem os milicos.
A dengue ataca? Chamem os milicos.
O Carnaval, o Ano Novo ou qualquer festa tem pouca segurança? Chamem os milicos.
Certeza de eleições livres? Chamem os milicos.
Presidentes, primeiros-ministros e visitantes importantes de outros países? Chamem os milicos.

Adicional noturno? Não temos!
Periculosidade? Não temos!
Escalas de 24 por 72 horas? Não temos!
Hora extra, PIS, PASEP? Não temos!
Residência fixa? Não temos!
Certeza de descanso no fim de semana? Não temos!
Salário adequado? Não temos!

Acatar todas as ordens para fazer tudo isso e muito mais, ficando longe de nossas famílias, chama-se respeito à hierarquia.
Aceitar tudo isso porque amamos o que fazemos chama-se disciplina.
Quer conhecer alguém que ama o Brasil acima de tudo? Chame um milico!

É isso aí! Está em curso, apelando a flagrantes ilegalidades, uma campanha que resulta em óbvia tentativa de desmoralizar as Forças Armadas. Em nome da disciplina, os militares da ativa estão proibidos de se manifestar. Os da reserva, que podem falar (porque amparados em lei), encontram-se sob o assédio de um surto de autoritarismo. De fato, as Forças Armadas estão presentes em todos aqueles eventos, alguns nascidos da mais escancarada incúria de governos civis.

Alguns bobalhões, ao fazer a defesa da revanche, ignorando leis e decisão do Supremo, tentam inculcar nos militares da ativa certa aversão aos da reserva — “afinal, os que estão aí hoje não participaram de 64″, argumentam… É preciso desconhecer o básico da história dos militares do Brasil e do mundo para tornar público argumento tão cretino. Ai do país que tivesse Forças Armadas sem o sentido da lealdade!

No inferno os lugares mais quentes estão reservados para àqueles que em tempo de crise moral, escolheram ficar na neutralidade". (Dante Alighieri)

Revanchismo, falsas premissas, iniquidades administrativas, sapiências tulúricas, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha ou bando, apropriação indébita e peculato, este é jeito desta organização criminosa, desta horda de malfazejos, malfeitores, comunistas e bandidos que se encontra no poder da República, governar nosso país. Ou seria o país dos petralhas?

O socialismo/comunismo é uma filosofia do fracasso, o credo da ignorância e o evangelho da inveja. Sua virtude inerente consiste na distribuição equitativa da miséria" (Wiston Churchill)

O PETISMO estúpido, selvagem e corrupto da desindustrialização, da criminalidade, da bandidagem,
da Era dos guerrilheiros, bandidos e boçais! São três décadas de petismo que geraram os “fascistas” cheios de “consciência social”, que trazem em si a ditadura, a corrupção e o revanchismo na alma.

No Estadão

A rebelião na base aliada do governo no Congresso pode ganhar adesões na seara petista. Descontentes com o que chamam de 'descoordenação política' do Palácio do Planalto, deputados e senadores do PT pedem mais 'atenção' da presidente Dilma Rousseff e preveem 'dias difíceis' pela frente, com focos de incêndio por todos os lados, depois da troca repentina de líderes do governo na Câmara e no Senado.

'Quem é da base aliada tem de votar sob orientação do governo. Se não for assim, que saia da base e entregue os cargos. Isso serve para o PT também', disse o líder do partido na Câmara, Jilmar Tatto. Apesar de admitir divergências entre o PT e o governo, porém, Tatto avalia que as maiores dificuldades estão no relacionamento com o PMDB e cobrou fidelidade. 'O PMDB tem de tratar o PT com mais carinho, se quiser o nosso apoio na eleição para a presidência da Câmara, em 2013. Nós temos acordo para apoiar o deputado Henrique Eduardo Alves, mas o PMDB não pode ficar batendo assim, lançando manifesto contra a gente', insistiu Tatto, numa referência ao texto assinado por 53 dos 79 deputados do PMDB, com críticas à hegemonia petista no governo.

O motim do PMDB, a crise que levou a bancada do PR no Senado a romper com o Planalto e a destituição do líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, preocupam a cúpula do PT. No intervalo da reunião da Executiva Nacional do partido, ontem, petistas se queixaram da forma como Vaccarezza foi substituído pelo deputado Arlindo Chinaglia - que também é do PT, mas integra uma corrente menor no mosaico ideológico da legenda - e escancararam a insatisfação com a articulação política do Planalto. 'Nós vamos trabalhar para manter o equilíbrio na base aliada e evitar desgaste para o governo, mas política é também aritmética', afirmou o deputado André Vargas, secretário de Comunicação do PT. 'Se o governo orientar que temos de votar o Código Florestal, vamos votar, mas a pergunta é: tem voto para isso?'

Adiada pelo governo por falta de acordo, a reforma do Código Florestal é outro tema que divide o PT. O Planalto avalia que corre o risco de ser derrotado pelos ruralistas e decidiu segurar a votação até que seja construído um acordo em torno do projeto de lei. Na prática, o governo teme o impacto da desfiguração do código na Rio+20, a conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável. O vaivém sobre a venda de bebidas nos estádios durante os jogos da Copa de 2014 também é citado pelos petistas como exemplo da 'descoordenação' política do governo. Nos bastidores, deputados e senadores do partido criticam a titular das Relações Institucionais Ideli Salvatti (PT) e o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, que é do PC do B.

'A presidente acertou nas mudanças no Congresso, mas precisa ficar mais próxima dos parlamentares', observou o senador Lindbergh Farias (PT). Com receio de que o rompimento do PR com o Planalto interfira em votações no Senado, a cúpula petista prega a reaproximação com o partido do senador Blairo Maggi. 'O PR sempre apoia o PT nas eleições e, nesse ponto, é até mais generoso do que nós', disse Tatto. 'Então, mesmo se o PR não ficar com o ministério (dos Transportes), acho que deve levar diretorias de estatais.' Foi justamente essa oferta feita por Ideli ao PR e rejeitada por Maggi. 'Cansei dessa novela. PT saudações', devolveu ele.

Comento

"Nenhum homem morrerá por afirmação de suas atitudes". (Nietzche)

"Os políticos e as fraldas devem ser mudados frequentemente e pela mesma razão." (Eça de Queiroz)

Por Reinaldo Azevedo

O PT piorou o que já era ruim. Ou: Um país com este modelo está pedindo para ser assaltado. E é!
Comecemos do começo: quem ganha a eleição quer governar. É a regra do jogo! No mundo inteiro, presidentes e primeiros-ministros nomeiam pessoas de sua base política para cargos de confiança. Então o que há de errado com o Brasil? Um monte de coisa. Em primeiro lugar, o número de cargos que são da livre escolha de quem governa: mais de 24 mil só no governo federal — fora as autarquias, estatais, fundos de pensão de empresas públicas etc. Vamos comparar? Nos EUA, há 9 mil — já é um escândalo! No Reino Unido, são 300; na Alemanha, 170. É evidente que esses países têm, portanto, uma primeira barreira — estabelecida pela própria legislação — que dificulta o assalto aos cofres públicos, além, claro!, da rigidez da lei com quem é pego com a boca na botija.

Os petistas, é verdade, herdaram essa legislação de governos passados. Tentaram corrigi-la? Ao contrário: aumentaram o número de cargos de confiança! E ainda lamentaram as privatizações feitas pelo governo FHC. Afinal, imaginem quantos companheiros deixaram de ser empregados nas telefônicas, na Vale, na Embraer, nas empresas elétricas etc.

Assim, até que não se reduza drasticamente esse número de cargos de confiança, dificilmente a administração será realmente profissionalizada, e a política, moralizada. Legendas se grudam a este ou àquele candidato não para ver implementadas as suas teses, a sua visão de mundo, as suas propostas. Querem cargos. O senador Blairo Maggi (PR-MT) foi de uma sinceridade quase angelical e pôs a nu o sistema. Em outras palavras, disse o seguinte: “Temos sete senadores e nenhum ministério; se o governo quer os nossos votos, tem de nos dar a compensação; é assim que o modelo funciona”. E ele estava mentindo?

Já perguntei em outro texto e indago de novo: por que um partido faz tanta questão de ter a diretoria financeira de uma estatal? É evidente que esses milhares de agentes partidários que tomam a administração vão se encarregar, no poder — e lidando com dinheiro público — do fortalecimento dos esquemas que representam. O povo que se dane!. Ministérios, estatais, autarquias etc. servem aos partidos como fonte de caixa — além, como se sabe, de atrair notórios ladrões.

Partidos
Essa ocupação do estado por partidos induz, é evidente, a formação de… partidos! Grupos se organizam, então, para criar legendas porque sabem que isso lhes dará poder de negociação. Existem 29 partidos legalizados no país. Há ainda alguns com registro apenas em TREs. Há nada menos de 32 outros em formação. Sei que vem chiadeira, mas é fato: esse número é evidência de atraso político e sinal de que alguma coisa errada está em curso. As grandes democracias do mundo ou são, na prática, bipartidárias ou contam, no máximo, com uma terceira força. Sim, queridos, se vocês forem pesquisar, encontrarão uma lista imensa de legendas de papel nos EUA — passam de 70! Veem-se bizarrices como o Partido Multiculturalista de Illinois e o Partido da Escolha Pessoal. Mas só dois têm condições de chegar ao poder; na Alemanha, três. Nas democracias organizadas, inexistem essas legendas com força para chantagear o governo em razão do tal “presidencialismo de coalizão”. É bem verdade que Republicanos e Democratas têm, cada um segundo seus marcos, as suas respectivas alas direita e esquerda e o centro. Mas os ministérios — ou secretarias — não são loteados segundo essa lógica.

Então cabe uma pergunta: por que o Brasil conta com tantos partidos — uns 10 — com poder de fogo real para criar dificuldades para Executivo e lhe vender facilidades? Por causa, se quiserem saber, do paternalismo da legislação. Poucos se lembram, mas é fato: uma vez legalizado, o partido já passa a ter acesso a um fundo, que é dinheiro público. Vira cartório! Ganha o direito também ao horário político gratuito, e lá vemos a TV ser invadida por aqueles senhores de cabelo acaju e bigodes mais negros do que as asas da graúna a dizer sandices.

E há o mais perverso dos fatores de desestruturação da vida político-partidária: o horário eleitoral gratuito. Trata-se de uma excrescência autoritária e cara. Nada tem de gratuito porque as emissoras são compensadas. Sob o pretexto de dar uso público a uma concessão também pública (os rádios e as TVs), cria-se o riquíssimo mercado da venda do horário de TV. O PMDB não custa tão caro a cada eleição porque os candidatos estão interessados em seu, sei lá como chamar, aporte ético! Sim, o partido está organizado no país inteiro, tem uma enorme rede de influência e tal, mas o que se busca mesmo são os seus preciosos minutos.

Outro viés da crise
Isso tudo torna o ambiente político quase irrespirável. Esses elementos estão na raiz da crise vivida pela presidente Dilma. Neste ponto, alguém poderia perguntar: “Mas não é assim com todo mundo? Por que essa barafunda agora? Já não era assim nos governos Lula e FHC?” Vamos ver.

É claro que FHC distribuiu cargos também — no seu último ano de governo, eram 18.374; a companheirada achou pouco! O PT é tão autoritário, tem tal viés totalitário, que desestabiliza mesmo o sistema de loteamento. Os peemedebistas, do ponto de vista da lógica desse sistema perverso, têm razão de reclamar: os seus “parceiros” estão sempre nos seus calcanhares. Um peemedebista até pode estar no comando de uma pasta, mas o segundo escalão é quase sempre ocupado pela turma da estrela. E há, escrevi ontem a respeito, a incompetência pura e simples. Com Lula, a chance de crispação era menor porque ele tinha o que Dilma não tem: domínio da máquina partidária. Bastava um peemedebista reclamar de alguma inconveniência dos petistas, e o chefão dava um jeito. Dilma manda no PT menos do que eu…

Por isso, é uma bobagem essa história de que a base aliada está rebelada porque Dilma está tentando moralizar o poder. Aliás, em algum lugar, li que Fernando Haddad teria se saído com essa. A ser assim, está dizendo o quê? Lula optava pela imoralidade? O caso é bem outro. O petismo piorou o que já era perverso: um país que tem esse número de cargos de confiança — imaginem se contarmos todos os governos estaduais, todas as prefeituras, estatais e autarquias não-federais… — está pedindo para ser assaltado e estimulando a pistolagem partidária. Na gestão desse modelo, Dilma está perdida porque não conseguiu controlar os “companheiros”, que não aceitam dividir o butim, conforme o combinado.

Comento

"O dinheiro faz homens ricos; o conhecimento faz homens sábios e a humildade faz homens grandes; práxis, em seu sentido mais amplo é a atividade humana em sociedade e na natureza, podemos mudar o rumo do nosso país, pela práxis do conhecimento e do saber".

"O futuro cobrará justiça de todos os políticos e bandidos que tentaram falsificar a própria história"

As Hienas do Kremilin

Artigo do Alerta Total – http://www.alertatotal.net
Por Marco Antonio Felício da Silva

Quando recebi a nota do PCB, “Por que ladram os cães de pijama listrado”, e li algumas de suas linhas, lembrei-me imediatamente do mundo natural que está abarrotado de animais perigosos dos mais variados tipos. Existem os peçonhentos, os que provocam alergias, os que transmitem doenças, os nojentos, os animais violentos e os assassinos natos. Na categoria de assassinos natos, estão as hienas. É um animal sem atrativos. Seu modo furtivo, sujo, o grito áspero e o cheiro desagradável não ajudam muito sua reputação. Dentre elas há uma extremamente traiçoeira, que eu chamo de hienas do Kremlin.

Nada como receber algo proveniente das hienas do Kremlin, ainda mais com a validade de ser uma nota política. Para bom entendedor, um pingo é letra. Isto é, uma nota de cunho ideológico marxista-leninista! E como tal, seguindo o instrumental teórico marxista, plena de acusações descabidas, mentiras, meia-verdades, falsidades, etc...

Isso me traz a mente, de imediato, o livro do ex-capitão da então Artilharia soviética, também, um grande escritor, Alexandre Soljenítsin. É o autor do livro “Arquipélago Gulag”, um campo de concentração criado por Stalin, onde esteve por vários anos, modelo para vários outros, em toda a União Soviética, com o intuito de reeducar políticamente milhões de soviéticos que não aceitavam a tirania comunista.

Foi um livro escondido pelo sanguinária ditadura comunista soviética durante anos, a mesma ditadura que vocês comunistas, capachos da então União soviética, aqui tentaram implantar em 1935, assassinado companheiros na calada da noite, enquanto dormiam e no período de 64 à 74, utilizando o terrorismo, seqüestros, assaltos, assassinatos, a mentira, tudo aquilo que existia nos campos de concentração do Arquipélago Gulag, tudo visto e vivido por Alexandre Soljenítsin e por milhões, repito para melhor enfatizar, milhões de seres humanos que não aceitavam e não tinham a liberdade para não aceitar, a feroz ditadura comunista e que perderam as suas vidas em atroz sofrimento !

Foi contra isso, com muito orgulho, que lutaram os militares brasileiros em 35 e no perído de 64 a 74, permitindo a vocês, hienas do kremilin, hoje, a liberdade que usam para tentar matá-la.

Ora! Isso não é surpresa, pois, as hienas figuram com honras na categoria dos animais nojentos. Isso porque a hiena vive de comer restos, porque, como as hienas do Kremilin, são na maioria das vezes predadores oportunistas. Predadores como vocês, hienas do kremilin, dos direitos humanos e das liberdades que qualquer cidadão tem o direito de usufruir.

Marco Antonio Felício da Silva é General na Reserva.

Postado pelo Lobo do Mar