Por Vera Rosa, no Estadão.
A 13 dias da eleição, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interrompeu ontem as férias do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e cobrou dele providências para estancar a crise na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Lula quer que Bernardo seja uma espécie de interventor para fazer uma operação pente-fino na estatal e apagar o foco de tensão política que pode respingar na campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência.
Foi o ministro que, ao lado da então chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, recomendou ao presidente a troca de comando nos Correios. As mudanças no primeiro escalão ocorreram em 28 de julho, sob a alegação de que era preciso combater o fisiologismo e a ineficiência na empresa.
De lá para cá, porém, a crise aumentou a ponto de derrubar Erenice e o diretor de Operações dos Correios, Eduardo Artur Rodrigues Silva, conhecido como “coronel Quaquá”. Disputas fratricidas entre o PMDB e o PT por cargos, negociatas e conflito de interesses na estatal preocupam o Palácio do Planalto.
Franquias. No diagnóstico de Lula, a briga de poder nos Correios é o pano de fundo de muitas das acusações que têm alvejado a Casa Civil. O presidente quer saber, porém, se há mais problemas à vista para evitar novos escândalos às vésperas da eleição de 3 de outubro.
O presidente dos Correios, David José de Matos, é amigo de Erenice há 30 anos. Ele substituiu Carlos Henrique Custódio, apadrinhado pelo PMDB e demitido por Lula após reclamações de Erenice sobre queda na qualidade de prestação dos serviços e uma polêmica envolvendo a renovação de franquias postais. “O governo quer oxigenar a administração dos Correios”, disse, à época, o ministro das Comunicações, José Artur Filardi.
Marco Antônio de Oliveira também foi defenestrado da diretoria de Operações da ECT. Na sua cadeira sentou-se, até ontem, o coronel Quaquá. A queda de Silva ocorreu 24 horas depois de o Estado revelar que ele era testa de ferro do empresário argentino Alfonso Conrado Rey na empresa Master Top Linhas Aéreas (MTA).
COMENTO
Na estúpida barafunda bagunça dos Correios é um bom exemplo do que pode acontecer num eventual governo da guerrilheira Dilma Guerra. Qual é a natureza da crise? Duas facções criminosass tentam tirar o máximo proveito das posições que mantêm na corrupta empresa. E os recursos, mesmo os das falcatruas, são finitos para apetites infinitos dessas quadrilhas criminosas, que estão na base de apoio deste amaldiçoado e sujo governo dos PTralhas.
Caso a comandante Dilma seja eleita, é bem possível que não encontre grandes dificuldades na economia por um ano pelo menos. Mas já dá para intuir que seria um governo muito movimentado na área, que palavras usarei?, bandidagens, corrupções, tráfico e crimes de toda natureza!
O caráter ou a falta deste, da nossa “Dama de Ferro” não é assim tão forte, certo? A Casa Civil nos diz uma de duas coisas: ou ela era conivente com a lambança ou era incompetente para gerenciar as bandidagen dos corruptos subordinados. Qual das duas hipóteses a torna mais habilitada para ser presidente da República, meus prezados amigos e leitores? Este simples e humilde escriba está fazendo sua parte. ACORDA BRASIL, ACORDA FORÇAS ARMADAS.