quinta-feira, 14 de março de 2013

Gritos, arranhões e puxões de cabelos na primeira reunião da CDH. A tumultuada sessão da Comissão de Direitos Humanos, além de briga, troca de insultos e protestos, também foi marcada pela mão forte com que o pastor Marco Feliciano (PSC-SP) presidiu sua primeira reunião. Ele recusou até mesmo pedido de seus aliados para suspender a sessão.

Por Cardoso Lira

Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino)

Alguns parlamentares, de oposição à sua indicação para o cargo, pediam a palavra, argumentando 'questão de ordem', e o presidente não os atendia. Em suas palavras, Feliciano "cassou" a palavra da deputado Erika Kokay (PT-DF). Por outro lado, o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) provocou os manifestantes contrários a Feliciano dizendo que “acabou a festa gay”.
Durante a sessão, que durou menos de duas horas, Marco Feliciano e deputados do PSC tentaram ignorar os gritos e palavras de ordem dos manifestantes, lendo trechos dos requerimentos que estavam sendo votados ou manifestando suas posições sobre eles. Foram votados seis requerimentos de audiências públicas, dos oito que estavam na pauta, que não continha nenhum projeto.
Houve tumulto antes mesmo de começar a sessão. Manifestantes evangélicos ocuparam todos os assentos destinados a visitantes. Grupos de defesa dos direitos dos gays chegaram e permaneceram no corredor lateral, dentro da sala. Após serem provocados por Bolsonaro, representantes do movimento LGBT responderam
- É esse tipo de representante que vocês querem defendendo vocês? É esse tipo de cara que vocês querem representando a igreja de vocês? Os manifestantes evangélicos aplaudiram e disseram que sim. - Enquanto existir essa comissão, os veados vão estar aqui. A gente saiu do armário, quebramos o armário e não voltamos mais pra ele – disse um manifestante para Bolsonaro. (O Globo) 



Mensalão: investigação de Lula será em Brasília.

Sem tomar depoimentos, a Procuradoria da República em Minas Gerais descartou investigar as acusações do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza sobre a suposta participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no mensalão.
O procurador Leonardo Melo decidiu remeter os papéis para apuração da Procuradoria no Distrito Federal. Conforme a Folhaapurou, ele avaliou que as declarações de Valério sobre Lula em nada acrescentavam às apurações existentes em Minas e às ações que correm na Justiça Federal do Estado.Ele havia sido encarregado em fevereiro de analisar um depoimento prestado pelo empresário à Procuradoria Geral da República em 24 de setembro de 2012, em meio ao julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal.
Na época, Valério disse que Lula sabia do esquema e que recursos do mensalão teriam custeado despesas pessoais do petista em 2003, quando ele já ocupava a Presidência. No final do ano, Valério, considerado operador do mensalão, foi condenado a 40 anos de prisão. O cumprimento dessa pena ainda depende da publicação do acórdão e de eventuais recursos.
O depoimento de Valério foi enviado pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para a primeira instância porque Lula não tem direito a foro privilegiado na condição de ex-presidente.Antes de se decidir pelo envio da papelada para Minas, Gurgel manifestou dúvidas sobre para qual primeira instância do Ministério Público Federal enviar os documentos: Minas Gerais, São Paulo ou Distrito Federal.
O procurador-geral disse na ocasião que existem braços do processo do mensalão nesses três lugares e que Valério "se refere a coisas que começam em um determinado Estado, mas o pagamento é efetuado em outro". Gurgel declarou, no começo de fevereiro, que isso gerava "perplexidade quanto ao local [dos supostos crimes]" e que seu trabalho era evitar que o procurador que recebesse o material viesse a rejeitá-lo, sob o argumento de não ser sua competência. Foi o que acabou ocorrendo agora.
A Procuradoria de Minas remeteu o depoimento para a regional do Distrito Federal, também de primeira instância, por entender que é onde poderiam ter ocorrido os fatos narrados por Valério.Essa é também a justificativa para que nenhum depoimento tenha sido tomado. Paralelamente a essa apuração, a Procuradoria mineira já vinha investigando, a pedido do STF, pagamentos de Valério que ficaram fora da ação principal do mensalão. (Da Folha de São Paulo)



IDH do Brasil escancara mentira petista.

Entre 1990 e 2012, que engloba o período tucano, o crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil chegou a 23,7%, o melhor desempenho entre os grandes países da América do Sul, perdendo apenas para a Guiana (26,6%). Quando considerado o período desde 2000, quando o PT ascendeu ao poder no país, o IDH brasileiro cresceu em menor ritmo (9,1%). E eles dizem que acabaram com a miséria, mas nem sabe onde estão os miseráveis. Os índices internacionais não mentem como o IPEA, IBGE e outras manipulados.  É uma vergonha: Brasil cresceu 12 décimos, enquanto países que eles dizem em crise, como os Estados Unidos, cresceram 27 décimos. Isso que a nota dos americanos já está lá em cima (0,937) e a do Brasil lá na rabeira (0,730).
 
O IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Brasil continuou a subir durante a primeira metade do governo Dilma Rousseff, mas em ritmo mais lento do que quase todos os países dos Brics e da América do Sul, mostra relatório divulgado hoje pelo Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com dados sobre o ano passado.
 
O Brasil aparece no 85º lugar num ranking de 187 países, dentro de um grupo considerado de "elevado índice de desenvolvimento humano". Seu índice é de 0,73 --sendo 1 o máximo possível. É um número parecido com o da Jamaica, Armênia, Omã e São Vicente e Granadinas.
 
O primeiro lugar de 2012 continua sendo da Noruega (0,955), seguida da Austrália (0,938) e dos Estados Unidos (0,937). A última posição é ocupada pelo Níger, na África. O IDH é um dos índices mais aceitos para se medir o grau socioeconômico de um país.
 
O dado divulgado hoje representa um crescimento de aproximadamente 0,5% em relação ao IDH brasileiro desde 2010, último ano do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (0,726). No entanto, no mesmo período, China (1,4%), Índia (1,2%), Rússia (0,7%) e África do Sul (1,2%), os países do grupo de nações em desenvolvimento chamado de Brics, evoluíram de maneira mais rápida. Essa melhora mais acelerada, no entanto, não impediu que apenas a Rússia tenha hoje um IDH maior do que o brasileiro --está na 55ª posição.
 
No ranking absoluto, o país continua atrás de Peru (77º), Venezuela (71º), Uruguai (51º), Argentina (45º) e Chile (40º). O IDH é composto por três elementos: renda, saúde (expectativa de vida) e educação --o terceiro é dividido entre os anos de estudo dos adultos e os anos de estudo esperados para as crianças. (Com informações da Folha Poder)

Postado pelo Lobo do Mar