domingo, 15 de julho de 2012

O Estado e a Revolução; O Estado é um Produto do Antagonismo Inconciliável das Classes

Por Cardoso Lira


As Classes Sociais e o Estado
Meus prezados amigos, mais uma vez fica muito claro,  o que estamos passando neste atual momento na República do PT, é o que Marx definiu como: o definhamento das Forças Armadas e do Estado de Direito.
 Dá-se com a doutrina de Marx,  aquilo que, muitas vezes, através da História, tem acontecido com as doutrinas dos pensadores revolucionários e dos dirigentes do movimento libertador das classes oprimidas. Os grandes revolucionários foram sempre perseguidos durante a vida; a sua doutrina foi sempre alvo do ódio mais feroz, das mais furiosas campanhas de mentiras e difamação por parte das classes dominantes.
 Mas, depois da sua morte, tenta-se convertê-los em ídolos inofensivos, canonizá-los por assim dizer, cercar o seu nome de uma auréola de glória, para "consolo" das classes oprimidas e para o seu ludíbrio, enquanto se castra a substância do seu ensinamento revolucionário, embotando-lhe o gume, aviltando-o. A burguesia e os oportunistas do movimento operário se unem presentemente para infligir ao marxismo um tal "tratamento". Esquece-se, esbate-se, desvirtua-se o lado revolucionário, a essência revolucionária da doutrina, a sua alma revolucionária. Exalta-se e coloca-se em primeiro plano o que é ou parece aceitável para a burguesia. Todos os sociais-patriotas (não riam!) são, agora, marxistas. Os sábios burgueses, que ainda ontem, na Alemanha, se especializavam em refutar o marxismo, falam cada vez mais num Marx "nacional-alemão", que, a dar-lhes ouvidos, teria educado os sindicatos operários e principalmente os metalúrgicos tão magnificamente organizados, para uma grande e suja guerra de rapina.
É lógico que: em tais circunstâncias, e uma vez que se logrou difundir tão amplamente o marxismo/petismo deformado, a nossa missão  é, antes de mais nada, restabelecer a verdadeira doutrina de Marx sobre o Estado. Para isso, teremos de fazer longas citações das obras de Marx e de Engels. Essas longas citações tornarão pesada e exposição e não contribuirão para torná-la popular; mas, é absolutamente impossível dispensá-las. Todas as passagens de Marx e Engels, pelo menos as passagens essenciais que tratam do Estado, devem ser reproduzidas sob a forma mais completa possível, para que o leitor possa fazer uma idéia pessoal do conjunto e do desenvolvimento das concepções dos fundadores do socialismo científico. Assim, apoiados em provas, demonstraremos, à evidência, que o atual "kautskysmo" as deturpou.

Comecemos pela mais vulgarizada das obras de Engels, A Origem da Família, da Propriedade Privada, e do Estado, cuja sexta edição apareceu em Stuttgart, em 1894. Traduziremos os nossos extratos do original alemão, porque as traduções russas, embora numerosas, são, em sua maior parte, incompletas ou muito defeituosas.

Muito bem, resumindo a sua análise histórica, diz Engels:

"O Estado não é, de forma alguma, uma força imposta, do exterior, à sociedade. Não é, tão pouco, "a realidade da Idéia moral", "a imagem e a realidade da Razão como pretende Hegel. É um produto da sociedade numa certa fase do seu desenvolvimento. É a confissão de que essa sociedade se embaraçou numa insolúvel contradição interna, se dividiu em antagonismos inconciliáveis de que não pode desvencilhar-se. Mas, para que essas classes antagônicas, com interesses econômicos contrários, não se entre devorassem e não devorassem a sociedade numa luta estéril, sentiu-se a necessidade de uma força que se colocasse aparentemente acima da sociedade, com o fim de atenuar o conflito nos limites da "ordem". Essa força, que sai da sociedade, ficando, porém, por cima dela e dela se afastando cada vez mais, é o Estado".

Eis aí, expressa com toda a clareza, a idéia fundamental do marxismo/petralismo no que concerne ao papel histórico e à significação do Estado. O Estado é o produto e a manifestação do antagonismo inconciliável das classes. O Estado aparece onde e na medida em que os antagonismos de classes não podem objetivamente ser conciliados. E, reciprocamente, a existência do Estado prova que as contradições de classes são inconciliável das classes. O Estado aparece onde e na medida em que os antagonismos de classes não podem objetivamente ser conciliados. E, reciprocamente, a existência do Estado prova que as contradições de classe são inconciliáveis.

É precisamente sobre esse ponto de importância capital e fundamental que começa a deformação do marxismo, seguindo duas linhas principais.

De um lado, os ideólogos burgueses petralhas e, sobretudo, os da pequena burguesia do poder, obrigados, sob a pressão de fatos históricos incontestáveis, a reconhecer que o estado não existe senão onde existem as contradições e a luta de classes, "corrigem" Marx de maneira a fazê-lo dizer que o Estado é o órgão da conciliação das classes. Para Marx, o Estado não poderia surgir nem subsistir se a conciliação das classes fosse possível. Para os professores e publicistas burgueses e para os filisteus despidos de escrúpulos, resulta, ao contrário, de citações complacentes de Marx, semeadas em profusão, que o Estado é um instrumento de conciliação das classes. Para Marx, o Estado é um órgão de dominação de classe, um órgão de submisso de uma classe por outra; é a criação de uma "ordem" que legalize e consolide essa submissão, amortecendo a colisão das classes. Para os corruptos e nocivos políticos da pequena burguesia, ao contrário, a ordem é precisamente a conciliação das classes e não a submissão de uma classe por outra; atenuar a colisão significa conciliar, e não arrancar às classes oprimidas os meios e processos de luta contra os opressores a cuja derrocada elas aspiram.

Assim, na revolução de 1917, quando a questão da significação do papel do Estado foi posta em toda a sua amplitude, posta praticamente, como que reclamando uma ação imediata das massas, todos os socialistas-revolucionários e todos os mencheviques, sem exceção, caíram, imediata e completamente, na teoria burguesa da "conciliação" das classes pelo "Estado". Inúmeras resoluções e artigos desses políticos estão profundamente impregnados dessa teoria burguesa e oportunista da "conciliação". Essa democracia pequeno-burguesa é incapaz de compreender que o Estado seja o órgão de dominação de uma determinada classe que não pode conciliar-se com a sua antípoda (a classe adversa). A sua noção do Estado é uma das provas mais manifestas de que os nossos socialistas-revolucionários e os nossos mencheviques não são socialistas, como nós, os bolcheviques, sempre o demonstramos, mas democratas pequeno-burgueses de fraseologia aproximadamente socialista.

Em Kautsky, a deformação do marxismo é muito mais sutil. "Teoricamente", não nega que o Estado seja o órgão de dominação de uma classe, nem que as contradições de classe sejam inconciliáveis; mas, omite ou obscurece o seguinte: se o Estado é o produto da inconciliabilidade das contradições de classe, se é uma força superior à sociedade, "afastando-se cada vez mais da sociedade ", é claro que a libertação da classe oprimida só é possível por meio de uma revolução violenta e da supressão do aparelho governamental criado pela classe dominante e que, pela sua própria existência, "se afasta" da sociedade. Esta conclusão teoricamente clara por si mesma, tirou-a Marx, com inteira precisão, como adiante veremos, da análise histórica concreta dos problemas da revolução. E foi precisamente essa conclusão que Kautsky "esqueceu" e desvirtuou, como demonstraremos detalhadamente no decurso da nossa exposição.

 Forças Armadas

Contrariamente à antiga organização patriarcal (da tribo ou do clã) - continua Engels - o Estado se caracteriza, em primeiro lugar, pela divisão dos súditos segundo o território.

Essa divisão nos parece "natural", mas representa uma longa luta com a antiga organização patriarcal por clãs ou famílias, sob a supervisão da força policial.

"O segundo traço característico do Estado é a instituição de um poder público que já não corresponde diretamente à população e se organiza também como força armada. Esse poder público separado é indispensável, porque a organização espontânea da população em armas se tornou impossível desde que a sociedade se dividiu em classes ... Esse poder público existe em todos os Estados. Compreende não só homens armados, como também elementos materiais, prisões e instituições coercivas de toda espécie, que a sociedade patriarcal (clã) não conheceu".

Engels desenvolve a noção dessa "força" que se chama Estado, força proveniente da sociedade, mas superior a ela e que dela se afasta cada vez mais. Em que consiste, principalmente, essa força? Em destacamentos de homens armados (PF) que dispõem das prisões, etc.

Temos o direito de falar em destacamentos de homens armados, porque o poder público próprio a cada Estado "já não corresponde diretamente" à população armada, isto é, à sua "organização espontânea em armas".
Trazendo esta obra para os dias de hoje no Brasil, fica claro que o sucateamento, o definhamento e o desmantelamento das Forças Armadas, é por conta de um revanchismo exacerbado desta hidra e desta organização criminosa, que se encontra no poder da República se locupletando do erário público, sem nenhum controle é um grande absurdo, que deve ser contido com medidas radicais. 


"Os petistas são os BALUARTES, da bandidagem, da corrupção e do crime organizado".


Visão Militar,   um olhar  Direto,  uma  forma  moderna de ver  a
  corrupção na Política, o Brasil, as Forças Armadas e os Militares.

"O Futuro cobrará justiça, de todos os políticos que tentaram falsificar a própria história"

"A CORRUPÇÃO é a suprema PERVERSÃO da vida de uma SOCIEDADE, uma estupidez, é a SUBVERSÃO dos valores legítimos, ela é o agente da DESORDEM SOCIAL, a negação da ética e a destruição das INSTITUIÇÕES DEMOCRÁTICAS". (Cardoso Lira)
(Luzes, Câmeras, ação e Corrupção, com o PT no poder, o Brasil não terá salvação).

"O solo petista, é propício à geração espontânea da bandidagem, da safadeza e do crime organizado". (Cardoso Lira)

"A natureza suja e criminosa da máquina de corrupção do PT, levará o país, ao fundo do poço". (Cardoso Lira)
 


"ELES QUE VENHAM. POR AQUI NÃO PASSARÃO”! 

Postado pelo  Lobo do Mar

De que barro é feito Lula?

Por Cardoso Lira

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De que barro é feito Lula? O que o motiva a viver? O que deseja deixar como legado, ao país e aos descendentes?

Assusta-me menos o fato político do que a sociopatia de Lula da Silva.

O PT aliar-se a Maluf (o próximo será Chalita), impor Humberto Costa no Recife, impedir legítimos candidatos no RJ e ser garçon em Belo Horizonte não é mais novidade. A rigor, é mais do mesmo. Um partido que obedece fielmente à voz de comando do dono, como cão amestrado. Que me desculpem os cães…

O PT que nasceu como alternativa à política tradicional, agregando Igrejas, intelectualidade, operariado e estudantes conseguiu o impensável: contaminar TODOS esses segmentos sociais.

As Igrejas (de diversas denominações) descobrem que o caminho das pedras no mar de lama é ter o profeta Lula como guia. E dá-lhe concessões de TV, propagandas oficiais e acordos feitos em templos.

Os intelectuais lutam para defender o indefensável. Torturam argumentos, abusam de uma reputação que já não têm na área acadêmica, se encastelam em Universidades públicas transformadas em púlpitos para discursos sonolentos e embolorados.

O operariado renunciou às lutas – e greves – para disputar cargos com as facas nos dentes. Repartem o butim de impostos sindicais. Criam sindicatos fantasmas como um imenso laranjal.

A UNE (ou UNEA) vive de roubos identificados pelo Ministério Público – com projetos inexistentes na execução e reais no aporte de dinheiro público – e da venda de carteiras de estudantes.

E ainda se multiplicam as ONGS, instrumentos de roubos (não todas, claro) sequer imaginadas pelos aliados de Lula, Sarney e Collor. Se pudessem prever o que arrecadariam essas “organizações”, certamente teriam criado um sem número delas.

O que move LULA?

Não existe outra explicação que não o ódio, inveja e sentimento de menos-valia. Doentio.

Acossado por delírios persecutórios, elege como alvos Arthur Virgílio, Tasso Jeiressati, Marconi Perrillo (mesmo tendo que mandar ao inferno o tatibitate do companheiro Agnelo), FHC e José Serra.

Reduz as eleições de 2012 (que ocorrem em 5.507 municípios!) a uma disputa paroquial na maior metrópole brasileira. Com o objetivo único de derrotar José Serra e “desalojar os tucanos” de São Paulo. Fica claro que não conseguirão.

Insisto: isto é menor frente ao que Lula faz e como se mostra sem disfarces.

Está aliado aos mesmos que definiu – corretamente – como ladrões e corruptos.

Pensávamos, à época, que era por nojo ou desejo de mudanças. Não era. Era somente inveja: ele ainda não dispunha de poderes para controlar cofres, iludir eleitores e ser também um cínico de sucesso.

Já é.

Os fatos é que dizem.

É capaz de abraçar a quem o acusou de tentar matar a própria filha, obrigando a ex-companheira a fazer um aborto. Não só apertar-lhe a mão, mas solicitar apoio em nome da própria popularidade.

Agora aperta a mão ágil do mestre em usá-la para roubar o dinheiro público. Notadamente em território paulistano, onde Lula pretende que o apoio do parceiro faça a diferença em favor do candidato ungido pelo Imperador de São Bernardo.

E o faz sem sequer tapar o nariz. Não se importa com o mau cheiro.

Humilha-se a ponto de puxar uma comitiva em busca de apoio na residência do procurado pela polícia em todo o mundo. Com mandado de prisão ainda válido.

E deixa-se fotografar ao lado do meliante, que ainda encontra espaço para fazer um sinal de positivo, selando a rendição do lulopetismo sem direito a apelações.

Maluf merece o PT. E este merece Maluf. São feitos do mesmo barro.

Daqueles que são encontrados nos fundos das fossas sanitárias em meio a excrementos.

Barro fétido e de nenhuma utilidade. Contaminado. Não reciclável. Poluído. Podre.

Ao perder a vergonha e promover acordos espúrios à luz do dia, no covil do ladrão e aos olhos da imprensa, Lula atingiu o ápice. Da decadência.

Demonstrou o desprezo absoluto que devota aos brasileiros com vergonha na cara e aos valores que defendem.

Drummond dizia que a Itabira em que nasceu era somente uma foto na parede. E doía.

Esta foto sequer serve para prontuário policial. Maluf já tem a própria nos arquivos da Interpol.

Serve, quando muito, para que lulopetistas e milicianos sejam acionados para defender o indefensável.

Estes ao menos não renegam ideias anteriores. Nunca tiveram.

E demonstra que as que Lula dizia representar não passavam de mentiras oportunistas de quem jamais teve apreço real pela ética.

Não é uma foto. É um quadro de horror. E nojo.

 
Postado pelo Lobo do Mar
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PF acusa Perillo cobrar R$ 500 mil da Delta

Por Cardoso Lira

Dinheiro era para liberar pagamento de faturas, diz revista ‘Época’


A casa em Goiânia que foi do governador de Goiás, Marconi Perillo
Foto: Fernando Gallo/Agência Estado
A casa em Goiânia que foi do governador de Goiás, Marconi Perillo Fernando Gallo/Agência Estado
BRASÍLIA - Relatório da Polícia Federal acusa o governador de Goiás, Marconi Perillo, de cobrar propina de R$ 500 mil para liberar pagamento de faturas da Delta Construções, um dos alvos principais da CPI do Cachoeira. A transação entre o governador e a empreiteira estaria embutida na venda de uma casa de Perillo ao bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, segundo informa a revista “Época” desta semana. O relatório, amparado em gravações da Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, já teria sido enviado à Procuradoria Geral da República e deve ser encaminhado também à CPI.
A partir das novas informações, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Onix Lorenzoni (DEM-RS) acham que Perillo deve ser chamado para depor novamente à CPI. Teixeira entende que são fortes os indícios de envolvimento do governador com a organização de Cachoeira e com supostas irregularidades da Delta.
— Ele mentiu à CPI quando estava comprometido em dizer a verdade. Isso indica que ele já cometeu um crime. É gravíssimo. Ele terá que ser reconvocado — disse Teixeira.
Para Randolfe, os fatos são graves e complicam ainda mais a situação do governador:
— Ficou patente para mim que Perillo faltou com a verdade. Por isso considero que passa a ser quase inevitável reconvocá-lo.
Segundo a revista, gravações da Polícia Federal mostram que Perillo fez um acordo com Cachoeira para liberar sem atrasos pagamentos de um contrato da Delta com o governo. Em contrapartida, receberia R$ 500 mil acima do valor da casa que seria vendida ao bicheiro. A polícia chegou a essa conclusão ao analisar conversas telefônicas entre Cachoeira, o ex-vereador Wladmir Garcez (PSDB), uma espécie de secretário informal de Perillo, e Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta no Centro-Oeste. A polícia descobriu também que as datas de pagamento da casa coincidiam com desembolsos para a Delta.
Boa parte da transação foi captada em 1º de março do ano passado. Cachoeira pede a um sobrinho que emita três cheques, dois de R$ 500 mil e um de R$ 400 mil, para que sejam entregues a Perillo no Palácio das Esmeraldas, sede do governo, a título de pagamento da casa. Antes da despachar os cheques, Cachoeira avisa a Delta sobre o pagamento. Momentos depois, Garcez, que estava no palácio, confirma o recebimento dos cheques. Numa outra conversa, 12 minutos depois, Cachoeira cobra a liberação da fatura.
— O trem da Delta, aqueles nove milhões que o estado tem que pagar. Você levou para mostrar para ele (Perillo)? — pergunta Cachoeira.
— Tá comigo aqui. Oito milhões, quinhentos e noventa e dois, zero, quarenta e três — responde um solícito Garcez.
Num outro diálogo, depois de dizer a Cachoeira que estava entregando os cheques para Perillo, Garcez informa a Cláudio Abreu que os problemas da Delta não existem mais.
— (Perillo) falou que vai resolver — disse o assessor e, em seguida, reproduz uma suposta fala do governador: “não, pode deixar que isso aqui eu resolvo”.
Segundo a “Época”, o problema foi resolvido. No mesmo dia, 1º de março, o governo de Goiás liberou R$ 3,2 milhões para a Delta. Em 25 de março, menos de um mês depois, liberou mais R$ 3,2 milhões. Cachoeira comprou a casa de Perillo e depois decidiu repassar o imóvel para o empresário Walter Paulo por R$ 2,1 milhões por receio da repercussão que o negócio com o governador pudesse ter caso viesse a público.
Em depoimento à CPI, Perillo negou qualquer relação com Cachoeira e com a Delta, e disse que a casa, uma mansão no condomínio Alphaville, foi vendida a Walter Paulo e não ao bicheiro, como já apontavam alguns parlamentares da comissão. Áudios divulgados pelo GLOBO já colocavam em xeque a versão do governador. Agora, o relatório da PF deixa Perillo numa posição mais desconfortável.
— A CPI vai ter que se debruçar sobre essa situação. Confirmado isso que está sendo publicado pela revista, pode se pensar na hipótese de uma nova convocação do governador — disse Lorenzoni.
Em nota divulgada no fim da tarde, Perillo negou que tenha recebido dinheiro da Delta. O governador argumenta que outras empresas também receberam pagamentos do governo e que não seria correto estabelecer um vínculo entre desembolsos para a Delta e o desconto dos cheques da venda da casa. “Procurar estabelecer ligação entre três pagamentos feitos à Delta de uma série continuada de outros pagamentos (conferir em transparencia.goias.gov.br) é uma atitude de má-fé, leviana e irresponsável”, diz Perillo.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/pf-acusa-perillo-cobrar-500-mil-da-delta-5480486#ixzz20h8c6ZVp
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Postado pelo Lobo do Mar

Lentidão da Justiça ameaça Mensalão.

Por Cardoso Lira

Prestes a ir a julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), os réus do mensalão conseguiram se livrar, até agora, de condenações em outras frentes de investigação abertas pelo Ministério Público Federal (MPF). Processos que tramitam na primeira instância da Justiça Federal com base na Lei de Improbidade Administrativa estão emperrados e não há, a médio prazo, perspectiva de julgamento. As ações geraram pilhas de papéis espalhados por diferentes varas e recheados de erros de instrução jurídica, o que vem favorecendo a defesa dos acusados. No caso do STF, os ministros começam a julgar o caso em 2 de agosto, com perspectiva de veredicto no mês seguinte.

Os quatro integrantes do chamado núcleo central do esquema — José Dirceu, ex-ministro da Casa Civil no governo Lula; José Genoino, ex-presidente do PT; Delúbio Soares, ex-tesoureiro; e Sílvio Pereira, ex-secretário-geral do partido — e o operador do mensalão, Marcos Valério de Souza, são acusados de improbidade administrativa em cinco processos na Justiça Federal de Brasília. Nesses processos de origem cível, as sanções por atos de improbidade podem ser a suspensão dos direitos políticos por até dez anos e o ressarcimento dos danos causados ao patrimônio público. No caso do STF, a ação penal prevê pena de prisão.


Por diferentes razões, que vão além da estratégia dos advogados ou das provas colhidas nos autos, os réus estão longe de uma condenação. Uma das ações está parada porque o MPF incluiu erroneamente um homônimo de um dos acusados de improbidade. Em vez de Lúcio Bolonha Funaro, a pessoa incluída, citada e depois excluída do processo foi Lúcio Funaro. A Justiça ainda não localizou o verdadeiro acusado. A busca é feita desde 2009.
Leia aqui. 
 
Postado pelo Lobo do Mar