terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Perda de valor da Petrobras descapitaliza Previ do Banco do Brasil. Aposentados perdem benefício especial e voltam pagar contribuição previdenciária.
POR cARDOSO LIRA
Não são apenas os acionistas que estão sendo "roubados" pela má gestão da Petrobras. Os fundos de pensão que participam do capital da empresa estão vendo seus investimentos minguarem. Os primeiros prejudicados são os aposentados pelo Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, que, tendo em vista o mau desempenho da Petrobras, começam a pagar o preço da incompetência petista. Leiam, abaixo, nota oficial informativa:
Após sete anos de utilização dos superávits do Plano 1 contabilizados em fundos específicos – conforme determinam as normas que regem os fundos de previdência fechados – será encerrado o pagamento do Benefício Especial Temporário (BET), bem como será retomada a cobrança das contribuições. Essa medida se dá em cumprimento às normas que determinam que a distribuição de superávit só pode ocorrer se a Reserva de Contingência for equivalente a 25% das Reservas Matemáticas.
O encerramento do pagamento do BET e a retomada da cobrança das contribuições ocorrem a partir deste mês para todos os participantes do Plano 1 e também para o Patrocinador.
Cabe lembrar que ao longo desses sete anos de distribuição de superávits, foram repassados aos associados mais de R$ 10 bilhões em benefícios, fato inédito na história dos fundos de pensão brasileiros.Alguns deles foram definitivamente incorporados ao Plano, como foi o caso da redução das contribuições em 40%, ocorrida em 2006, e a incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade.
Com a suspensão das contribuições, a partir de 2007, os associados da ativa e aposentados foram beneficiados com mais de R$ 4,3 bilhões. Já o pagamento do BET proporcionou entre 2011 e 2012 um repasse de R$ 4,6 bilhões, beneficiando inclusive pensionistas.
Ciente de sua responsabilidade estatutária, a Diretoria da PREVI reconhece a importância desses benefícios para a vida de todos os participantes. No entanto, em consequência do resultado do exercício encerrado em 31/12/2013, existe a necessidade de recompor a Reserva de Contingência com os recursos existentes nos Fundos de Destinação e de Contribuições do Superávit dos Participantes e do Patrocinador, conforme determina o artigo 18 da Resolução CGPC nº 26/2008.
O Plano 1 permanece superavitário e sem riscos para o seu equilíbrio e solidez, proporcionando tranquilidade a seus participantes. Contudo, o excedente contabilizado em Reserva de Contingência ao final de 2013 ficará inferior a 25% das Reservas Matemáticas, exigindo a sua recomposição. Com isso, será necessário utilizar a totalidade dos recursos, hoje contabilizados nos Fundos de Destinação e de Contribuições dos Participantes e do Patrocinador, para cumprir a regulamentação, não sendo mais possível continuar com o pagamento do BET e com a suspensão das contribuições.
Para os funcionários da ativa, vale esclarecer que os valores repassados para o Saldo Individual do BET não serão utilizados na recomposição da Reserva de Contingência. O saldo é de titularidade do participante e continuará a ser corrigido até o momento da aposentadoria do funcionário pela PREVI, conforme estabelecido no artigo 91 do Regulamento do Plano 1.
A diminuição do superávit acumulado do Plano 1 da PREVI é fruto das dificuldades conjunturais enfrentadas pelo mercado de capitais (a Bolsa de Valores iniciou 2013 com 60.952 pontos e fechou o ano em 51.507, queda de 15,50%). Além disso, houve aumento expressivo das Reservas Matemáticas do Plano (R$ 9,4 bilhões, aumento de 8,97%), reflexo do aumento da expectativa de vida dos participantes, dos reajustes salariais dos colegas da ativa e da correção atuarial dessas reservas (INPC + 5%).
Convém lembrar que, entre 2003 e 2012, enquanto a meta atuarial do Plano 1 variou em 207%, as aplicações em renda variável obtiveram uma rentabilidade de 601%, o que permitiu a utilização dos recursos excedentes para a melhoria de benefícios aos participantes a partir de 2006, inclusive o pagamento do BET.
Apesar do quadro conjuntural que prejudicou a geração de superávits superiores a 25% das Reservas Matemáticas, a Diretoria da PREVI mantém a convicção de que sua Política de Investimentos está no rumo certo e de que o resultado de 2013 será revertido no futuro com a melhoria no valor dos ativos, o que pode gerar novos superávits para o Plano.
A Diretoria da PREVI gostaria, mais uma vez, de se solidarizar com todos os participantes nesse momento. Reconhecemos nosso dever fiduciário ao tomar essa decisão, com o intuito de cumprir as normas vigentes, proteger a PREVI e garantir sua solidez ao longo do tempo. Em um contexto econômico desafiador, a gestão deve ser cada vez mais prudente com os recursos dos participantes que receberão seus benefícios ao longo de muitos anos.
Diretoria Executiva
Fracasso na copa, agravamento de crise econômica e tsunami de corrupção ameaçam reeleição petralha
Por Jorge Serrão -
A cúpula da campanha reeleitoral de Dilma Rousseff identifica algumas graves fragilidades que podem atrapalhar ou comprometer a vitória nas urnas eletrônicas: a tensão pré e pós Copa do Mundo, o estouro de um tsunami de denúncias de corrupção e os sinais de agravamento da crise econômica. Tudo pode fazer brotar, novamente, o clima de “revolta nas ruas”, com efeitos eleitorais negativos para o grande esquema PT.
No curtíssimo prazo, a petralhada teme que seja politicamente fatal o repique do Mensalão. A previsão é de que vazem novas denúncias sobre velhos casos impunes de corrupção. O mais apavorante seria o Rosegate – arrasando com Luiz Inácio Lula da Silva (que deve tentar o Senado por São Paulo). A evidente união estável do PT com a decadente família Sarney, na aliança sempre pouco confiável com o PMDB, aumenta a tensão da petralhada.
Na propaganda petralha, a vitória de Dilma está assegurada. Mas, na avaliação real dos estrategistas do PT, o risco de perder é alto. Dilma não conta com o apoio seguro da Oligarquia Financeira Transnacional – que controla os negócios com o Brasil. A fuga dos investidores é apenas um sinal da insatisfação. O investimento deles em espionagem, fabricação de dossiês que vazam na hora certa e na mobilização para manifestações públicas (como ocorreram em 2013) são evidências concretas da oposição do poder real globalitário ao PT que foi posto por eles no poder e agora tende a ser descartado facilmente.
Marketeiros da Dilma sabem que a única chance é seguir com a tática de divulgar pesquisas claramente manipuladas para sinalizar uma vitória quase impossível. A esperança deles consiste em que, na base da fraude eleitoral, com um sistema de votação totalmente eletrônico que não permite recontagem impressa de votos, tudo é possível. Além disso, para facilitar a falcatrua, os presidenciáveis Aécio Neves e Eduardo Campos não decolaram ainda. O medo é: se tiverem apoio externo, e principalmente do sistema financeiro e do agronegócio interno, podem surgir do nada para a vitória contra o PT. Nem a aventura de um Joaquim Barbosa da vida é descartada pelos aloprados petistas.
Ainda no curtíssimo prazo, um dos maiores temores do PT, na trajetória reeleitoral, é a oposição ostensiva do Itaú-Unibanco e do Bradesco. A guerra intestina com os maiores bancos do País pode amplificar os efeitos da fuga de investimentos gerada pela perda de credibilidade do governo e pelos conhecidos problemas estruturais da economia tupiniquim: absurda carga tributária, falta de infraestrutura logística, alto custo trabalhista e insegurança jurídica.
No curto prazo, Dilma e aliados temem pelo agravamento de problemas de governança na Petrobras, Eletrobras, Caixa e Banco do Brasil – sustentáculos do capimunismo sindical que mobiliza recursos do BNDES e dos fundos de pensão para os principais negócios que os petralhas e comparsas dirigem nas sombras. A petralhada sabe que seu esquema mafioso já foi mapeado pela espionagem norte-americana que irritou – e desesperou – a Presidenta, o Presidentro Lula e os aliados.
Ainda no curto prazo, as obras de infraestrutura para a Copa da Fifa dificilmente ficarão prontas a tempo ou a contento. O previsível caos aéreo, a especulação de preços com a competição e a péssima prestação de serviços aos turistas vão provocar desgaste de imagem internacional para o governo Dilma. O torneio tende a ser um fracasso de público se os patrocinadores não subsidiarem a compra e distribuição dos caríssimos ingressos para os jogos. Tudo pode virar uma dor de cabeça gigante se a seleção brasileira não for a campeã. Todos se lembrarão do quanto se torrou de dinheiro fora com o torneio particular da turma de Josef Blater.
No médio prazo, outro grande medo petista: os efeitos internos previsíveis e imprevisíveis da crise econômica que prenuncia o estouro da bolha brasileira. Elaboradores de cenários macroeconômicos apostam que a bomba explode em 2015, combinando inflação, instabilidade cambial, fuga de investidores, desemprego, descontrole dos gastos públicos, juros ainda mais altos e inadimplência generalizada pelo endividamento descontrolado de empresas e das famílias.
No longo prazo, o cenário para o Brasil já é de derrota – vença ou perca o PT. O País parece caminhar na contramão do mundo que produz e se desenvolve. Até o sempre próspero agronegócio – vocação natural brasileira – se vê prejudicado, na competitividade internacional, pela falta de infraestrutura. O custo Brasil é inviável.
O mais grave é que não há indícios concretos de que o Brasil vai mudar para melhor. Fica pior com o PT no poder. Mas não há garantias de que melhore com a petralhada de fora, se algo de muito profundo não acontecer por obra e graça dos segmentos esclarecidos do povo brasileiro.
Lembrai-vos do Desastre ambiental
Pescadores, ecologistas e movimentos sociais promoverão uma lembrança pública dos 14 anos do vazamento de 1 milhão e 800 mil litros de óleo da Petrobrás na Baía de Guanabara, sem indenização financeira a milhares de pescadores artesanais impactados.
O ato público será na próxima sexta-feira, 17 de janeiro, às 10 horas, em frente à sede da empresa, na Avenida Chile, no centro do Rio de Janeiro.
Manifestantes prometem levar redes de pesca sujas de óleo, cartazes e faixas, além de peixes que serão distribuídos no local, para chamar a atenção para a impunidade em torno do que foi considerado o maior acidente ecológico do Brasil.
Pescadores alertam sobre a existência (ainda) de grande volume de óleo nas áreas de manguezais e no fundo da baía, o que tem prejudicado a reprodução do pescado e a vida marinha.
Estranho segredo
No dia 18 de janeiro de 2000, 1,8 milhão litros de óleo vazaram do duto de ligação entre a Reduc (Refinaria Duque de Caxias) e a Ilha D´Água, na Ilha do Governador.
A Petrobras foi condenada a pagar mais de R$ 1 bilhão em indenizações pelo dano ambiental.
A empresa conseguiu que o caso continue correndo em "segredo de justiça" - sob o argumento que precisa proteger a cotação de suas ações no mercado internacional.
Manifestantes pretendem perguntar onde está a tão divulgada "Política de Responsabilidade Social e Ambiental" da empresa, diante da mortandade de peixes, aves cobertas de óleo e prejuízos provocados à pesca e ao turismo na Baía.
Harley do Francisco à venda
Será dia 6 de fevereiro o leilão de uma Harley Davidson de 1.585 cilindradas, que o Papa Francisco ganhou de presente da lendária marca de motocicletas, em junho do ano passado.
Com a assinatura “Francesco” no tanque, não se sabe se chegou a ser pilotada pelo Papa.
O dinheiro do leilão vai para a Caritas Roma, entidade beneficente católica.
Tão de Brincanagem
Novas sobras de campanha
Só guardando...
Postado pelo Lobo do Mar
Assinar:
Postagens (Atom)