terça-feira, 3 de novembro de 2009

"BANDIDAGEM NO PROJETO "MINHA CASA, MINHA VIDA"

Por Fernando Barros de Mello, na Folha:

Uma corretora dirigida por sindicalistas da Caixa Econômica Federal, que são filiados ao PT e também doadores de candidatos a deputado e prefeito pelo partido, é a maior negociadora de seguros de entrega de obras do Minha Casa, Minha Vida, programa do governo federal lançado há sete meses.
A Fenae Corretora é a única a ter acordo com a Caixa para a venda do seguro-garantia do programa habitacional -um negócio de milhões de reais. Empreiteiras e corretores ouvidos pela Folha afirmam haver um monopólio informal.
Construtoras que participam do programa são obrigadas a contratar um seguro para garantir a entrega das moradias, caso as próprias empreiteiras não cumpram o prometido.
Duas seguradoras, Caixa Seguros e J Malucelli, dominam o mercado até o momento. A Fenae Corretora é quem faz a intermediação entre construtoras e seguradoras.
Em julho, Caixa Seguros, J Malucelli e Fenae divulgaram comunicado ao setor financeiro anunciando um acordo “para explorarem juntas esse mercado”. À Folha, o setor de relações com investidores da J Malucelli confirmou que quase a totalidade dos seguros é negociada, até agora, pela parceria das três empresas.
A Caixa diz que quaisquer seguradoras e corretoras podem participar e o mercado é livre. A Fenae afirma ser uma das mais experientes da área.
O Minha Casa, Minha Vida -que é uma das principais bandeiras da pré-campanha da ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) ao Planalto- promete investir R$ 34 bilhões na construção de um milhão de casas populares. O valor a ser segurado é de 10% de cada obra.
Isso representaria um prêmio de cerca de R$ 40 milhões para as seguradoras que atuarem nesse nicho -considerando uma taxa conservadora de gratificação de menos de 1,5% sobre o valor total segurado.
A comissão a ser recebida pelos corretores de seguro, segundo documento da própria J Malucelli, chega a 10% do prêmio recebido pelas seguradoras (o que representaria um total de R$ 4 milhões para a Fenae, caso seja a única a explorar o mercado).
Em pouco mais de três meses, mais de R$ 4 bilhões em financiamentos da Caixa para o Minha Casa foram garantidos pela J Malucelli, segundo a própria empresa. Alexandre Malucelli, vice-presidente da J Malucelli Seguros, diz que a Fenae “é a corretora cativa da Caixa Seguros” e que por isso foi escolhida para a parceria.
“O seguro-garantia é complexo e a Caixa tem o direito de indicar a seguradora de sua confiança. O que combatemos é o abuso, a imposição de representantes”, diz André Dabus, coordenador de Crédito e Garantia do Sincor-SP (sindicato dos corretores). “Os corretores entendem que banco é banco, corretora é corretora. Monopólio não é sadio. Esperamos que a Caixa não fique na contramão da história.” Aqui

MAIS BANDIDAGENS LULO-PETRALHA-MOLUSQUIANA
MST, o braço armado dos PETRALHAS, corta madeira, vende e dinheiro some, ISTO É BANDIDO ROUBANDO BANDIDO.

Por José Maria Tomazela, no Estadão:

Uma cooperativa do Movimento dos Sem-Terra (MST) cortou e vendeu cerca de 400 mil metros cúbicos de pinus no Assentamento Zumbi dos Palmares, em Iaras, no sudoeste paulista. Parte do dinheiro foi desviada.

A quantidade de madeira cortada equivale à carga de 10 mil caminhões. Os recursos deveriam ter sido aplicados nos lotes. O rombo, que pode chegar a R$ 3 milhões, é investigado pelo Ministério Público Federal.

Impedido de derrubar outros 1,4 mil hectares de árvores, o MST abandonou os assentados. A região, no centro-oeste do Estado, é a mesma que os sem-terra querem transformar num grande polo de assentamentos da reforma agrária.

A floresta de pinus pertencia ao Instituto Florestal, órgão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, e foi comprada pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) num processo de arrecadação de terras para fazer assentamentos. O plano era executar o manejo da floresta de acordo com as normas ambientais e investir o dinheiro na infraestrutura do lugar.

“Assim que tivemos a imissão de posse na área, em 2007, houve uma série de incêndios intencionais que estão sendo investigados pela Polícia Federal”, contou o superintendente do Incra em São Paulo, Raimundo Pires da Silva. As chamas atingiram quase mil hectares do pinheiral. Há suspeita de que os próprios interessados teriam ateado fogo para apressar o corte raso do pinus.

Por meio de convênio assinado em 2008, o Incra contratou a Cooperativa de Comercialização e Prestação de Serviços dos Assentados da Reforma Agrária de Iaras e Região (Cocafi), criada pelo MST, para extrair e vender a madeira. O dinheiro seria aplicado na infraestrutura do assentamento. Em poucos meses, máquinas e motosserras a serviço da cooperativa botaram abaixo mais de 300 mil árvores. À medida que as toras eram retiradas, os sem-terra cadastrados pelo Incra iam sendo assentados sobre os restos da floresta. A infraestrutura nos lotes não foi feita e eles procuraram o Ministério Público de Ourinhos. O corte e a venda da madeira foram embargados.

O assentado Antonio da Silva, de 64 anos, reclama que tiraram os pinus de metade de seu lote, de 15 hectares, mas nada deram em troca. “A terra é um areião e precisa de calcário e adubo.” Ele é um dos que acusam a cooperativa de desviar o dinheiro que seria aplicado em água, estradas e recursos para os assentados. O agricultor Roberto Ramos aponta as toras amontoadas no lote e lamenta os desvios. “Essa madeira poderia valer muito adubo.” Ele e a família deixaram a região de Campinas há seis meses, a convite do MST, mas nada plantaram até agora. “Fomos colocados aqui e abandonados.” Aqui

MAIS BANDIDAGENS LULO-PETRALHA-BOLIVARIANA

Caixa Econômica Federal paga festa de Toffoli, e STF paga o pato
Por Christiane Samarco e Carol Pires, no Estadão:

Mal tomou posse no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro José Antonio Dias Toffoli já causa desgaste à imagem da instituição, por conta do patrocínio de R$ 40 mil da Caixa Econômica Federal à sua festa de posse. “É claro que é um desgaste para ele e para a instituição também, mas só posso presumir que ele não estava a par disso”, observa o ministro Marco Aurélio Mello.

“Isso desvaloriza o Supremo, que deveria ser preservado como uma instituição acima de qualquer suspeita”, completa o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), um dos maiores críticos da indicação de Toffoli.

Em sua defesa, o ministro afirma que não tinha conhecimento do patrocínio da Caixa à recepção organizada por associações ligadas à magistratura, caso que foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo. “A festa não foi iniciativa minha nem do Supremo. Eu fui apenas um convidado”, argumenta o ministro.

“Não pedi festa nenhuma e não sei onde obtiveram o dinheiro. Supus que os recursos vieram dos associados, mas de onde veio o dinheiro não é problema meu”, reagiu o ministro. “É problema de quem ofertou, e não meu.”

O líder do PT na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), lembra que a Caixa está disputando mercado com todos os bancos e patrocina eventos em vários ramos. Ele até reconhece que a oposição está no seu papel legítimo de criticar. “O errado é dizer que aí tem problema legal e ético, porque não tem”, contesta, enfatizando que não há nada na lei que impeça a Caixa de “financiar” a posse de um ministro. Mas as críticas persistem.

“É um absurdo desnecessário a Caixa, um banco público, financiar festa de ministro. Para que festa de posse?”, argumenta o senador Pedro Simon (PMDB-RS).


COMENTO
"Meus prezados amigos, até parece que essa facção exacerbadamente criminosa e danosa dos petralhas é uma poderosa máquina, de cometer crimes e bandidagens de toda natureza.

Em um excelente artigo no domingo, no Estadão, que já está rendendo algumas reações entre cínicas e furiosas dos petistas e das esquerdas. Num texto intitulado Para onde vamos?, foi analisado o governo do presidente Luiz Inácio Molusco da Silva e afirma: Tudo o que o cerca possui um DNA que, mesmo sem conspiração alguma, pode levar o País, devagarzinho, quase sem que se perceba, a moldar-se a um estilo de política e a uma forma de relacionamento entre Estado, economia e sociedade que pouco têm que ver com nossos ideais democráticos'. E o autor lista, então, as muitas vezes em que o presidente e sua base de apoio atravessam os bons procedimentos democráticos.

Bem, o artigo é impecável, sobre a forma como Lula governa: 'Como dizia o famoso príncipe transloucado, nesta loucura há método.” O “príncipe transloucado' é Hamlet, da peça homônima, de Shakespeare. Ocorre que a fala “Though this be madness, yet there is method in ‘t” (É loucura, mas há método nela) não é do príncipe, mas de Polônio, o conselheiro, símbolo da ponderação. Ele a pronuncia justamente ao fim de um dos delírios de Hamlet.

É realmente muito grave, a situação do noso país, e quem é a primeira vítima, ainda que acidental, do príncipe destrambelhado e politicamente idiota, que produz um banho de sangue? Justamente Polônio! Justamente a ponderação! Digamos que esta senhora, a “Ponderação”, não costuma ser muito popular em política.

Os petralhas, na Internet, já reagiram, se me permitem a metáfora, com aquela elegância de pensamento e comportamento típicos daqueles linchadores da Uniban, que ameaçavam uma jovem com o estupro porque acharam a sua roupa inadequada para uma faculdade onde há alunos que se comportam como linchadores e estupradores… Os petralhas estão gritando com aquela inteligência característica: “Inveja! É tudo Inveja! É despeito! Molusco ficou mais famoso do que o outro presidentes!

À estratégia petista, que vai, como de hábito, exibir seus vícios e suas bandidagens como virtudes, o que vai acima precisa ser apontado.
A matéria identifica com precisão a base material de sustentação do corrupto governo, numa leitura que não é estranha aos leitores deste simples e humilde blog.

O diagnóstico é exato. Exemplo acabado do modo como o governo Molusco entende as instituições é a investida contra o Tribunal de Contas da União. Os petistas pretendem criar o que chamam uma “Câmara” para avaliar as obras em que o tribunal encontra irregularidades. E qual é o problema de Lula com este órgão? Ele é formado por uma maioria de pessoas que não foram indicadas pelo Demiurgo. Os petistas só respeitam instituições que eles dominam; logo, não respeitam instituição nenhuma: aceitam apenas o partido como instância legítima e o querem substituindo a sociedade. Eu diria que esse método é um pouco mais 'moderno' (no tempo) e mais “atrasado” (na política) do que o próprio peronismo: criar órgãos paralelos para atropelar os legais é coisa de bolivarianos mesmo.

Que as muitas quadrilhas, que formam essa facção criminosa, grite à vontade. O fato é que estamos no centro da questão. E é a democracia que está em xeque-mate, a República é que está em frangalhos, a nação brasileira vai definhar por muitos anos, e o povo brasileiro irá pagar um preço muito caro dessa administração tão corrupta e nociva, como, nunca vista antes na história deste país.

Enquanto isso, nossas Forças Armadas continuam à cada dia mais desarmadas e militares flagelados por dois dos maiores caudilhos da história da humanidade, FHC e Molusco Silva.

Os lugares mais quentes do inferno, estão reservados para aqueles que em tempo de paz, optam por ficar na NEUTRALIDADE. (Dante Alighieri)".