domingo, 2 de setembro de 2012

Reflexão

Por Cardoso Lira
Meus nobres e queridos amigos, dentro de poucos dias, em dezembro uma boa parte das nações e dos homens celebrará, o nascimento do Cristo (O natal), e á passagem do ano, e uma vez mais nos perguntamos, e o faremos pela eternidade afora: Qual é o lugar de Deus, num mundo de iniqüidades? Até quando há de permitir tamanha luta entre o Bem e o Mal? O certo e o errado? Até Deus, fechou os olhos diante das vítimas do lulismo e do Dilmismo no Brasil, do nazismo em Auschwitz, dos soviéticos que pereceram no Gulag da fome, dizimando milhões de pessoas depois da revolução chinesa? E hoje, "Senhor Deus dos Desgraçados" (como O chamou o poeta Castro Alves)? Darfur, a África Subsaariana, o Oriente Médio... Então não vê o triunfo do horror, da morte e da fúria? Por que um Deus inerme, diante das "espectrais procissões de braços estendidos", como escreveu Carlos Drummond de Andrade? Por que o Deus do, olímpico é também dos indivíduos malígnos e "molusquianos"? Olhemos a tristeza dos becos escuros, imundos e sujos do mundo de horror, onde um homem acaba de fechar os olhos pela última vez, levando estampada na retina a imagem dos seus sonhos pequeninos e ainda na sua pequenês humana, mesmo assim, frustrado...Por que governos como: Molusco, Dilma e FHC que cometem tantas atrocidades com o povo brasileiro, principalmente com as FFAA e com os militares, continuam fazendo tanto mal e tanto revanchismo?


Deus, até quando haveremos de honrá-lo com nossa dor, com nossas chagas, com nosso sofrimento? Até quando pessoas miseráveis, anônimas, rejeitadas até pela morte, murcharão aos poucos na sua mísera humana e indelével insignificância, fazendo o inventário de suas grandes solidões, colecionando todas as chagas e tudo o que não têm e o que é pior: nem se revoltam? Se Ele realmente nos criou, por que nos fez essa coisa tão lastimável e abominável como espécie e como espécimes? Se ao menos tirasse de nosso coração os anseios, os desejos, para que aprendêssemos a ser pedra, a ser árvore, a ser bicho entre bichos... Mas nem isso. Somos uns primatas pelados, plenos de fúrias e delicadezas (e estas nos doem mais do que aquelas), a vagar com a cruz nos ombros e a memória em carne viva. Se a nossa alma é imortal, por que lamentamos tanto a morte? Como observou o latino Lucrécio (séc. I a.C.)? Se há um Deus, por que Ele não nos dá tudo aquilo que um mundo sem Deus nos sonega? Indubitávelmente são indagações como essas que tiram nossa fé e nos remete ao primitivismo mais abominável e selvagem.
Meus amigos, não vou tratar aqui do mistério da fé, que poderia, sim, responder a algumas perplexidades da materia. O que quero expressar neste texto é a mensagem do Cristo como uma ética entre pessoas, povos e até religiões. Não quero, com isso, solapar a dimensão mística do Salvador, mas sim dar relevo a sua dimensão com a criatura humana.

O Cristianismo é o inequívoco fundador do humanismo moderno porque é o criador do homem universal, de quem nada se exigia de prévio para reivindicar a condição de filho de Deus e irmão dos demais homens. É o fundamento religioso do que, no mundo laico, é o princípio da democracia contemporânea. Não por acaso, a chamada "civilização ocidental" é entendida, nos seus valores essenciais, como "democrática" e "cristã". Isso tudo é história e não crença religiosa ou qualquer outra seita.

Falo aqui das iniqüidades porque é com elas que se costuma contrastar a eventual existência de uma ordem divina. O ser supremo que, segundo essa perspectiva, se o Mal subsiste, então não pode haver um Deus vingativo e carrasco, como no velho testamento, que só seria compatível com o Bem perpétuo. Ocorre que isso tiraria dos nossos ombros o peso das escolhas, das responsabilidades e do discernimento, há no entanto a necessidade de uma ética moral. E nesse caso, o homem só seria viável se isolado no Paraíso, imerso numa natureza pura e necessariamente benfazeja e generosa.

O Cristianismo assim bem como as demais religiões (e também a ciência) existe é no mundo das imperfeições humanas e das materializações, neste planeta de expiação o mundo dos homens pós- queda. Contestar a existência do supremo criador, Deus segundo esses termos corresponde a acenar para uma felicidade perpétua somente possível num tempo místico ou próximo da luz divina.(Fiat Lux).

E as religiões são histórias encarnadas nas fragilidades das equivocadas almas, humanas. Sócrates já dizia que, "na iminência em que me vejo para provar a existência de Deus, revela-me a sua existência".

Em Auschwitz, no Gulag ou em Darfur, vê-se, sem dúvida, a dimensão trágica da liberdade: a escolha do Mal. E isso quer dizer, sim, a renúncia a Deus. Mas também se assiste à dramática renúncia ao homem. Esperavam talvez que se dissesse aqui que o Mal Absoluto decorre da deposição da Cruz em favor de alguma outra crença ou convicção.
A piedade cristã certamente se ausentou de todos esses palcos da barbárie cometida por tiranos. Mas, com ela, entrou em falência a Razão, salvadora e redentora da humanidade. Todavia a misericordia de Deus um dia vai nos tirar da roda das reencarnações, passaremos para à luz e todo sofrimento será extinto e a tão sonhada felicidade nos acompanhará pela eternidade afora.

Pois fé e Razão são categorias totalmente opostas, mas nasceram ao mesmo tempo e de um mesmo esforço: entender o mundo e os mistérios de Deus, que não são explicados nem pelas escolas de mistérios, que surgem a cada 700 anos com um "Hierofante" e assim estabelecendo uma hierarquia de valores que possa ser por todos interiorizada.

As cenas bárbaras das mulheres de Darfur fugindo com suas crianças, empurradas pela barbárie, remetem, é inevitável, à fuga de Maria e do Menino Jesus para o Egito, retratada por Caravaggio (1571-1610) o carpinteiro José segura a partitura para o anjo. As representações dessa passagem, pouco importam o pintor ou a escola, nunca são tristes (estas vem até com músicas), ainda que se conheça o desfecho da história. É o cuidado materno, símbolo praticamente universal do amor de salvação, sobrepondo-se à violência irracional dos homens maus que o persegue, tornando-se assim seres selvagens, monstruosos e primitivos.

LULISMO, DILMISMO, NAZISMO, COMUNISMO E ETC SÃO: Tribalismos aborigenes e ao mesmo tempo contemporâneos tornados ideologias...idiotas.... São movimentos abomináveis, cada um praticando o horror a seu próprio modo, que destruíram e que destroem, sem dúvida, a autoridade divina. Mas nenhum deles triunfou sem a destruição, também, da autoridade humana, subvertendo os valores da Razão (afinal, acreditamos que ela busca o Bem) e, para os cristãos, a santidade da vida. Todas as errupções revolucionárias destruíram os valores que as animaram, como Saturno engolindo os próprios filhos. O progresso está com os que conservam o mundo, reformando-o a seu modo e ao seu bel prazer, como os petralhas.
DITADORES SANGUINÁRIOS SÃO: Mentes doentias, conflitivas é almas totalmente equivocadas, O LULISMO e o DILMISMO foi ainda muito pior do que o NAZISMO, no seu patamar mais abominável, selvagem e destruidor.
Seu idealizador o molusco um monstro de barbas com nove tentáculos, é sim a besta do apocalipse de João, não é uma criatura humana. É o Lúcifer encarnadado, que veio a terra para MATAR, ROUBAR E DESTRUIR TUDO E TODOS.


Pedem-me que prove que um mundo com Deus é melhor do que um mundo sem Deus? Se nos pedissem, observou Chesterton (1874-1936), pensador católico inglês, para provar que a civilização é melhor do que a selvageria, olharíamos ao redor um tanto desesperados e conseguiríamos, no máximo, ser estupidamente parciais e reducionistas: "Ah, na civilização, há livros, estantes, computador..." Querem ver? "Prove, articulista, que o estado de direito, que segue os ritos processuais, é mais justo do que os tribunais MOLUSQUIANOS." E haveria uma grande chance de a civilização do estado de direito parecer mais ineficiente, mais fraca, do que a barbárie do tribunal "LULISTA" por não deixar votar a MP 2215-10. Há casos em que é mais fácil exibir cabeças do que provas. A convicção plena, às vezes, é um tanto desamparada. Pois o petismo mais selvagem consegue entre muitas coisas ruins, até cegar uma boa parte dos brasileiros, pessoas de bem principalmente aqueles com pouca cultura e menos oportunidades.

Amigos, este artigo não trata do mistério da fé, mas da força da esperança, que é o cerne da mensagem cristã, como queria o apóstolo Paulo: "É na esperança que somos salvos". O que ganha quem se esforça para roubá-la do homem, fale em nome da Razão, da Natureza ou de algum outro Ente maiúsculo qualquer? E trato da esperança nos dois sentidos possíveis da palavra: o que tenta despertar os homens para a fraternidade universal, com todas as suas implicações morais, e o que acena para a vida eterna. O ladrão de esperanças não leva nada que lhe seja útil e ainda nos torna mais pobres de anseios e de esperanças no cristianismo menos ortodóxo e paradoxal.

O cristianismo primitivo, já foi acusado de morbidamente triste, avesso à felicidade e ao prazer de viver, e também de ópio das massas, cobrindo a realidade com o véu de uma fantasia conformista, que as impedia de ver a verdade. Ao pregar o perdão, dizem, é filosofia da tibieza; ao reafirmar a autoridade divina, acusam, é autoritário. Pouco afeito à subversão da autoridade humana, apontam seu servilismo; ao acenar com o reino de Deus, sua ambição desmedida. Em meio a tantos paradoxo, subsiste como uma promessa, mas também como disciplina vivida, que não foge à verdadeira luta nunca.

Precisamos do Cristo não porque os homens se esqueceram de ter fé, mas porque, com freqüência, eles abandonam a Razão e cedem ao horror até dos petralhas. Sem essa certeza, Darfur – a guerra do forte contra o indefeso, da criança contra o fuzil, do bruto contra a mulher –, do MOLUSCO contra à nação brasileira são tragédias, são escárnios abomináveis que o mundo simplesmente ignora. 
 
Covoco todos os brasileiros de bem do nosso país, para luta, para salvar nossa nação com à ajuda de Deus, vamos acabar com 666. (O TERRIVEL BATRÁQÜIO MOLUSCO SANGUINÁRIO E SUA TERRÍVEL CRIATURA). O 666 A BESTA DO APOCALIPSE DE JOÃO.

Meus irmãos de farda, em meio a essa bela, profunda e forte reflexão, desejo para todos os companheiros de luta, que me deram a honra de prestigiar esse textos, um BOM DOMINGO E UMA EXCELENTE SEMANA.

Se em meu ofício, ou arte severa,/ Vou labutando, na quietude/ Da noite, enquanto, à luz cantante/ De encapelada lua jazem/ Tantos amantes que entre os braços/ As próprias dores vão estreitando —/ Não é por pão, nem por ambição,/ Nem para em palcos de marfim/ Pavonear-me, trocando encantos,/ Mas pelo simples salário pago/ Pelo secreto coração deles. (Dylan Thomas — Tradução de Mário Faustino) 

Postado pelo Lobo do Mar

Remuneração dos Militares Federais

Deus cuida de mim

Reajuste dos soldos das Forças Armadas: Sete em cada dez acharam pouco



POR Marco Aurelio Reis

Rio - O reajuste dos soldos das Forças Armadas de 30% parcelados em três anos dividiu as opiniões nos quartéis. Na proporção de três comentários elogiosos para sete desfavoráveis, a Coluna ouviu ontem praças e oficiais. Como esperado, sargentos e cabos foram os que mais se queixaram do aumento. Do grupo, a maioria concorda com a movimento das esposas e de militares da reserva que promete impedir o desfile do 7 de Setembro no Rio e em Brasília pedindo o aumento de 30% em parcela única a contar já do ano que vem.

Para o movimento, as perdas acumuladas dos soldos somam 145% e o aumento parcelado de nada adiantará (confira ao lado a comparação entre os dois índices de reajuste, o concedido e o pedido pela tropa).



Arte: O Dia“A profissão de militar, depois desse reajuste de 30%, ficará comprometida e insustentável”, disse praça à Coluna. “Para mim já chega. Vou sair da Marinha. Vou fazer concurso para o TCU e Receita Federal”, acrescentou outro. “Daqui a três anos nossos salários estarão muito piores do que agora. Armaram esta arapuca para só podermos reclamar a partir de 2015”, acrescentou outro.

Entre os militares que não reclamaram ou elogiaram o aumento, a maior parte considerou que a correção parcelada é um avanço ante a expectativa de congelamento da renda. “É melhor pingar do que secar”, disse um militar. Oficial, por sua vez, ponderou que os 30% representam ganho real de pelo menos 15%. “Para isso basta considerar uma inflação anual de 4,5%. O aumento proposto é uma sinalização positiva do governo de que é necessária uma política de recuperação do poder de compra dos soldos”, disse.

STF em sintonia com a opinião pública.

 

Por Cardoso Lira 

O encontro do Supremo com a opinião pública veio para ficar. Não se sabe ainda como vai se desdobrar e se institucionalizar. Sabe-se, no entanto, que é preciso superar a aversão de ministros de serem avaliados e a opinião pública impulsiva, às vezes opressiva. A opinião pública inevitavelmente informa, mas necessariamente não forma ou deforma uma decisão do Supremo. O fato é que, na democracia, a legitimidade do Supremo e a eficácia de suas decisões muito dependem desse encontro.

Convergência, aliás, que começou quando a pauta do Supremo foi sintonizada com a pauta da opinião pública e privilegiou menos as teses jurídicas e mais a resolução dos conflitos que atingem o cotidiano de todos. E se fortaleceu quando os ministros, argumentando com força legal e sentimento de justiça, se entendem e são entendidos. Quando se tratam sem preconceitos, com solidário mútuo respeito e profissional generosidade.

A clareza tem sido fundamental para, além de encontro, haver entendimento. Dispensar a cansativa erudição fora do lugar, que muita vez esconde e confunde, em favor da objetividade, é caminho que muitos ministros já adotam. O que vale não é a retórica da erudição, mas a qualidade da argumentação.
 
A opinião pública está saturada com as eventuais dúvidas sobre regimento, que devem ser pacificadas antes das sessões. De modo que o regimento seja rumo eficiente e não arena de imprevisibilidades, e os advogados saibam como se conduzir.

A opinião pública busca um Supremo não protelatório, que se recusa a ser manipulado por qualquer das partes. Hoje, cerca de 80% das decisões são sobre agravos de instrumentos que, em nome do necessário direito de defesa e do devido processo legal, prejudicam a ambos. E está cada vez mais atenta quando ministros pedem vistas paralisantes -e desaparecem com os processos, por motivo político ou por receio de seu ponto de vista perder.

Mas o que a opinião pública espera do Supremo? Que faça seu serviço como está fazendo. O STF tem a honra de ser o supremo servidor público. Que produza decisões finais e não infindáveis decisões. Decisões que contribuam para a paz social. De resto, não custa lembrar o ministro Cezar Peluso: que os ministros sejam graves. Pois grave é sua responsabilidade perante a opinião pública, a nação e a história.(Artigo de Joaquim Falcão, na Folha de São Paulo)

Postado Pelo Lobo do Mar