domingo, 1 de setembro de 2013
Por Dilma, PT proíbe diretórios estaduais de enfrentar José Sarney, Jader Barbalho e Sérgio Cabral.
Com a prioridade de reeleger a presidente Dilma Rousseff, a direção nacional do PT tem interferido nos planos eleitorais de seus diretórios estaduais com o objetivo de agradar aliados ou minimizar estragos. A mais de um ano da eleição já há pelo menos dois casos de possível intervenção da direção nacional, ainda que informal. No Pará, setores do partido resistem em apoiar a candidatura de Helder Barbalho, filho do senador Jader Barbalho (PMDB), para o governo do estado. No Maranhão, o comando nacional acompanha com atenção o racha petista quanto à manutenção do apoio ao PMDB da família Sarney.
No Rio de Janeiro, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, já entrou em campo para conter o pré-candidato petista ao governo do estado, senador Lindbergh Farias, que queria que o partido desembarcasse do governo Sérgio Cabral (PMDB) antes de outubro. O diretório regional do PMDB do Rio é o que tem mais votos na convenção nacional do partido, que decidirá o rumo na eleição para presidente da República em 2014.— Convencionamos com Lindbergh que não vamos tomar essa decisão (de sair do governo) antes de outubro. O mais provável é lá para dezembro — disse Falcão.
O presidente nacional do PT também já determinou ao diretório estadual do Pará o apoio à candidatura de Helder Barbalho. Além disso, Falcão se comprometeu pessoalmente com Jader, em jantar há 13 dias em Brasília. Além de reeleger Dilma, a prioridade da direção nacional do PT é aumentar as bancadas na Câmara e no Senado. Assim, o comando nacional está exigindo sacrifícios de sua base nas disputas para governador.
Desafiando a orientação nacional, o deputado federal Claudio Puty, pré-candidato petista a governador do Pará, disse, em artigo veiculado na internet esta semana, concordar que o ponto central para 2014 é reeleger a presidente Dilma, mas que esse objetivo “não pode destruir simbólica e materialmente o PT, ao transformá-lo em sublegenda de projetos contraditórios com o nosso programa histórico”.
Integrante da segunda maior corrente interna do PT, a Mensagem ao Partido, Puty foi o coordenador da campanha derrotada à reeleição da então governadora Ana Júlia Carepa (PT), em 2010. O deputado disse que há uma rejeição “gigantesca” da militância petista em apoiar a candidatura de Helder Barbalho.— Não definimos nada oficialmente. No Pará, o diretório (regional) não decidiu ainda. O Puty quer ser candidato, mas isso não quer dizer que ele vá ser — disse Falcão.
Em 2006, Jader apoiou, no segundo turno, a campanha vitoriosa de Ana Júlia Carepa ao governo do estado. No decorrer do mandato, porém, petistas e peemedebistas se desentenderam e, na eleição seguinte, o PMDB não só lançou candidato contra Ana Júlia como, no segundo turno, apoiou informalmente a candidatura de Simão Jatene (PSDB), que saiu vitorioso. Agora, às vésperas do lançamento da candidatura de Helder, os peemedebistas desembarcaram mais uma vez do governo.
No Maranhão, o PT está rachado entre o apoio ao candidato da família Sarney e a candidatura de Flávio Dino (PCdoB). Embora já tenha enquadrado o PT local em 2010, impondo o apoio à governadora Roseana Sarney (PMDB) contra o próprio Dino, essa é uma saia justa para a direção nacional petista. Isso porque, de um lado, o senador José Sarney (PMDB-AP) foi um apoiador de primeira hora dos governos Lula e Dilma; de outro, o PCdoB é um aliado histórico, que esteve junto com o ex-presidente Lula desde 1989.— Se tivermos que reeditar a aliança com o PMDB será um apoio mais cartorial, porque a militância do PT já está com o Flávio Dino — afirmou Marcio Jardim, integrante da executiva estadual petista no Maranhão.
No fim de abril, a direção nacional do PT determinou a retirada do ar de inserção de televisão no Maranhão, na qual eram feitos ataques ao governo Roseana. — O Maranhão continua ostentando os piores indicadores sociais do país. Somos os piores na saúde e na educação. Vivemos num estado de profunda insegurança, medo e violência. Com o PT, haveremos de inaugurar um tempo de mudança, renovação e esperança no Maranhão — dizia o programa. Presidente do PT no estado, Raimundo Monteiro divulgou, na época, uma nota afirmando que foi surpreendido pelo conteúdo crítico à administração Roseana: “Não fosse pela contradição de o PT criticar o governo do qual faz parte, também não faz sentido investir contra uma liderança que tem apoiado desde o início o nosso projeto nacional”. ( O Globo)
Em busca da Individualidade Perdida
O ataque ao Individualismo produz monstros iguais ou piores que um parlamentar-presidiário
Por Jorge Serrão –
Não adianta perder tempo indagando sobre qual seria a mais grave crise por que estamos passando neste mundo Globalitário. Política? Econômica? Moral? Conceitual? Existencial? Familiar? Educacional? Ou qualquer outra? Pouco importa a resposta escolhida.
O fundamental é saber que todas as crises são geradas pela mesma Oligarquia Financeira Transnacional que detém a tecnologia para o exercício do Poder há uns mil anos. Os controladores do mundo descobriram o quão lucrativo é produzir problemas para vender, cada vez mais, as supostas soluções.
O conceito de Verdade torna-se vítima fácil da malandragem – política ou não. Verdade é a realidade universal permanente. “A Verdade é concreta” – no conceito do filósofo alemão Johann Wolfgang Goethe. Mais fácil é definir a Mentira: opinião, ação ou omissão contrárias à verdade.
No mundo, a maioria das mentiras resulta das ideologias (conjunto coletivo de ideias, pensamentos, doutrinas e visões de mundo). Ainda mais quando se manifestam as ideocracias – os modelos ideológicos aplicados na prática política para a conquista e manutenção do poder. É o império das ideias mentirosas ou fora do lugar.
A ideocracia cria uma “falsa consciência” sobre a realidade que visa a reforçar e perpetuar o controle, a dominação e manipulação. As “idéias fora do lugar” servem como mecanismos políticos de controle, dominação e manipulação das massas, através da padronização e simplificação do discurso retórico. Os políticos usam e abusam desta conversa fiada – matéria-prima da Engenharia Social.
Ciência originária de grandes centros de inteligência, como o famoso Instituto Tavistoc de Londres e seus congêneres, a Engenharia Social é o processo artificial e político-ideológico de construção psicossocial de regras padronizadas de conduta humana para a influência, manipulação e controle da sociedade.
A engenhosidade dos poderosos de plantão descobriu, cientificamente, qual o uso ideocrático da mercadoria informação (que tem valores de uso, troca e estima). A informação ideológica, “formadora de opinião”, circula, globalmente, obedecendo a programas neurolinguísticos focados em enganar, manipular e influenciar as pessoas - principalmente com conceitos errados ou mentirosos.
Assim, a Engenharia Social prepara “a maioria”, psicologicamente, para adoção de comportamentos programados e padronizados, induzindo opiniões isentas de informação verdadeira e propensas a pouco ou nenhuma reflexão correta. O cenário fica perfeito para os mitomaníacos de plantão. Desde aqueles que se autoenganam até os que se tornam profissionais, militantes, da arte de mentir.
A Engenharia Social cumpre três objetivos fundamentais. Primeiro, acirra os confrontos e diferenças que não existem para impedir a livre unidade social. Segundo, gera temas polêmicos para desviar a atenção da opinião pública de questões políticas mais fundamentais. Terceiro, força ainda mais a modificação do senso comum, disseminando conceitos errados ou fora da tradição. O coletivismo sobrepondo-se ao individualismo é um deles.
O Indivíduo deveria ser o centro gravitacional da sociedade. No entanto, o discurso ideocrático o anula. Vende-nos a receita utópica do Coletivismo. Assim, desde a mais tenra idade, na escola emburrecedora, somos programados a aceitar a propaganda de que o “pluralismo”, o “consenso” e alguma forma de “coletivismo” são a solução mágica para todos os males e crises da humanidade.
Tudo errado! O indivíduo é a base da Criação. Foi feito à base e semelhança de Deus – para quem acredita Nele. E até para quem não acredita, é a partir da célula individual que tudo se desdobra. Portanto, é tal organismo fundamental, o indivíduo, que precisa ser valorizado e focado na sociedade. O coletivismo (e seu pluralismo artificial) são uma farsa, uma ilusão, para se transferir ao coletivo, ao Estado ou a um suposto poder teológico aquilo que deveria ser a obrigação de cada um.
Se não compreendermos que o Indivíduo precisa ser o foco, tudo continuará dando errado para a humanidade. E os inimigos do individualismo continuarão reinando, absolutos, por milhares e milhares de anos, sem sofrer qualquer neutralização.
A tal da Nova Ordem Mundial nos corrompe e nos desvia da rota humana. Por isso, precisamos, urgentemente, buscar e encontrar a individualidade perdida. Ou continuaremos sendo as vaquinhas que só sabem que têm dono quando chega a hora de irem para o abate...
O resto é conversinha para o boi dormir para sempre...
Postado pelo lobo do Mar
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